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PROCESSO : 0020119-88.2023.5.04.0664
REQUERIMENTOS PRELIMINARES
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1- PRELIMINARMENTE
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de fundo e, desse modo, não terá competência para analisar questão acessória
envolvendo a previdência, que são os danos materiais, por se tratar de relação
jurídica envolvendo o associado e a respectiva Entidade de Previdência Privada, não
guardando qualquer vínculo com a relação de trabalho dos substituídos. Ausente,
portanto, a “vis atrativa” da Justiça Obreira, prevista no art. 114, da Constituição Federal.
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(...) No caso dos autos, os pleitos i.a, salvo o i.a.3, i.b, ii e iii
decorrem de pretensão relacionada a reserva matemática,
cálculo autuarial da complementação de proventos e de
diferenças entre o benefício previdenciário pago e o que o
reclamante entende devido, sendo portanto, alcançados pela
decisão do STF.
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Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de
direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos
de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
§ 1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a
breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com
indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
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Ora, o autor sabe que deve fazer o cálculo, revela a fórmula, mas
não o apresenta?
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Marinoni, Luiz Guilherme. Precedentes Obrigatórios/ Luiz Guilherme Marinoni – 4ª Edição ver., atual e ampl. –
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016. Pág.161.
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(...)
A prova dos autos é clara no sentido de que os registros de jornada (fls.
74-146), durante todo o período imprescrito, não retratam o labor
efetivamente cumprido pela reclamante.
As anotações realizadas manualmente (janeiro a novembro de 2003- Fls.
74/84), possuem, em sua imensa maioria, registros invariáveis de horário.
Quanto aos registros eletrônicos, estes contêm rasuras (exemplo das fls.
93, 105, 112,145) e anotações manuais, restando imperiosa a
imprestabilidade dos registros de ponto. Ambas as constatações geram
presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho alegada pela autora,
conforme Súmula 338 do TST.
(...)
Assim, ficou demonstrado que os controles de horário não registram
toda a jornada laborada, devendo os mesmos serem considerados
inválidos pela ausência de fidedignidade.
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violação direta ao princípio da isonomia, insculpido no art. 5º, da CF, tendo em vista que
se submeteria ao mesmo entendimento casos com contextos fáticos integralmente
distintos.
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Ibid. pág. 189.
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Disponível em: https://pje.trt9.jus.br/consultaprocessual/detalhe-processo/00009548120195090009
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(...)
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Nesse contexto, não resta dúvida de que, no presente caso concreto (no qual
ficou estabelecido pelas instâncias ordinárias haver previsão, no regulamento
do plano, de que as parcelas de natureza remuneratória componham a base
de cálculo das contribuições), em princípio, os valores correspondentes à
remuneração do trabalho extraordinário habitual, no período de apuração
da renda mensal inicial, deveriam ter refletido nas contribuições do
participante e do patrocinador e, de igual modo, ter sido considerados
para a fixação do valor do benefício.
Nota-se que, embora tenha havido ato ilícito do reclamado ao não integrar o
auxílio-alimentação/auxílio refeição no salário do autor - conforme reconhecido
na 0000429-23.2015.5.09.0015 -, não se verifica o nexo causal, tampouco o
dano patrimonial, visto que, por força do precedente STJ RESP 13122736,
somente integrariam o salário-de-participação, horas extras reconhecidas em
processo trabalhista.
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(destaques nossos)
Para que não se diga que tal entendimento não é adotado quanto à matérias
objeto dos autos 0020416-05.2017.5.04.0471, observe-se a decisão proferida pela
Juíza do Trabalho Substituta da 14ª Vara do Trabalho de Curitiba, Dra. Patrícia Tostes
Poli, nos autos 0001323-60.2019.5.09.0014, em 11/02/2020, envolvendo diferenças de
anuênios:
(...)
Observa-se em diversas passagens dos votos prevalentes, tanto do Ministro
Antonio Carlos Ferreira, quanto do Ministro Villas-Bôas Cuevas, que a
discussão que envolveu os diversos processos, em que eram interessadas
várias entidades de previdência privada, era a inclusão dos reflexos das
horas extras reconhecidas em processos trabalhistas nos cálculos da
renda mensal inicial dos benefícios de complementação de aposentadoria.
Nota-se, conforme frisado no voto do E. Min. Relator, a "tese a ser
firmada no presente julgamento diz respeito às hipóteses em que a verba
em questão (horas extras) não foi paga enquanto vigente o contrato de
trabalho, tendo sido reconhecida a existência de jornada extraordinária em
ação autônoma, da qual a entidade de previdência privada não participou,
quando o participante já se encontrava em fruição do benefício suplementar".
No voto-vista, o E. Min. Villas-Bôas Cueva enfatiza o contorno da tese
exclusivamente em relação às horas extras, ao aduzir que, em geral, "os
regulamentos dos planos de previdência complementar podem ser divididos
em três grupos quanto à inclusão das horas extras no salário
contribuição: (i) aqueles que preveem expressamente as horas extras como
objeto do salário de contribuição, (ii) aqueles que são omissos quanto às
horas extras, mas admitem, em geral, verbas de natureza salarial ou
remuneratória (previsão implícita das horas extraordinárias) e (iii) aqueles que
excluem, de forma expressa, as parcelas alusivas às horas extras".
Percebe-se, com clareza, ao longo dos dois votos, o exclusivo escopo de
tratar a integração, apenas, de horas extras nos cálculos da renda mensal
inicial dos benefícios de complementação de aposentadoria de
participantes de diversas entidades de previdência privada, ante as
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concentrado de constitucionalidade;
III - não ofende o art. 489, § 1º, inciso IV do CPC a decisão que
deixar de apreciar questões cujo exame haja ficado prejudicado
em razão da análise anterior de questão subordinante.
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“ ...
O reclamante teve ciência da lesão desde a supressão
da parcela que entende ser componente do salário de
contribuição. Veja que, embora o pedido seja de indenização por
danos materiais, envolveria a análise minuciosa dos
regramentos sobre o salário de contribuição, e, neste caso,
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reflexos que digam respeito aos períodos anteriores a 05 (cinco) anos da data do
ajuizamento da presente ação, por força do art. 7º, inciso XXIX, da Constituição da
República.
3- DO MÉRITO
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Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
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Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
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Desse modo, também por esse motivo, deve ser indeferido o pleito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187). Causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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de estabelecer a responsabilidade somente nos casos em que tenha agido com dolo ou
culpa, condição essencial para o cabimento da indenização por ato ilícito.
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Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve
exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com
indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu
representante. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
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4- DOS PEDIDOS
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Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de
questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a
parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
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