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MEMBRO DA OAB – RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO, ESPÍRITO SANTO, BRASÍLIA E PERNAMBUCO.
CONSULTOR : VENÂNCIO IGREJAS FILHO MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITO DE SEGUROS (AIDA)
CORRESPONDENTES NAS PRINCIPAIS CIDADES BRASILEIRAS E NO EXTERIOR MEMBRO DA DEUTSCH – BRASILIANISCHE JURISTENVEREINIGUNG E V.
CONCESSIONÁRIA DO SISTEMA
ANHANGÜERA BANDEIRANTES S/A, sociedade regularmente
constituída na forma da lei, sediada na cidade de Jundiaí, Estado de São
Paulo, na Av. Professora Maria do Carmo Guimarães Pellegrini, nº 200,
inscrita no CNPJ sob o nº 02.451.848/0001-62, por seu advogado infra-
assinado, com escritório da Avenida Paulista, 453, 9º andar, onde receberá
intimações e atos de termos processuais, conforme instrumento de mandato já
RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO SÃO PAUL O SÃO PAUL O VIT ÓRIA BRASÍL IA RE CIFE
MATRIZ FILIAL T E L E COM FIL IAL AV. N. SRA. DOS SAS Q.3 LT.2 BLC.C AV. LINS PETIT, 320
R.SENADOR AV.13 DE MAIO, AV. PAULISTA, 1471 AV. PAULISTA, NAVEGANTES, 675 ED. BUSINESS 4º ANDAR SL 401/402
DANTAS, 74 25º,26º,27º,36º E 10º ANDAR 453 ENSEADA DO SUÁ POINT PERNAMBUCO
7º ANDAR 37º ANDAR SÃO PAULO 8º E 9º AND. ED. PALÁCIO DO CJ 1106/08 BRASIL
RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO BRASIL SÃO PAULO CAFÉ BRASÍLIA CEP 50071-230
BRASIL BRASIL CEP 01311-200 BRASIL 11º AND SL 1110/17 BRASIL TEL. (81) 3222.5054
CEP 20.031-201 CEP 20.231-000 TEL. (11) 3145-7500 CEP 01311-200 VITÓRIA BRASIL CEP 70070-030 FAX (81) 3222.5081
TEL. (21) 3824.7800 TEL. (21) 3212.6900 FAX (11) 3145-7546 TEL. (11) 3371.7600 CEP 29050-912 TEL. (61) 3321.4200
FAX (21) 2240.6907 FAX (21) 2533.1437 FAX (11) 3284.0116 TEL. (27) 3357.3500 FAX (61) 3226.9642
FAX (27) 3357.3510
Pellon&Associados
anexado aos autos, cujo nome requer seja anotado na contracapa do processo
para efeito de futuras intimações pelo D.O.J, sob pena de nulidade, vem,
tempestiva e respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar sua
C O N T E S T A Ç Ã O
SINOPSE DA DEMANDA
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Ademais, segundo a lei (art. 333, I CPC), quem alega tem que provar, e nos
autos não há uma prova sequer que demonstre ter havido falha do serviço
desenvolvido pela Concessionária.
Pelo que se vê, baseados em meras conjecturas, tenta o autor plantar um fato
inexistente – de que a ré teria se omitido na fiscalização das propriedades
lindeiras, de onde teria escapado o animal - com o único objetivo de criar
uma concausa, no óbvio intuito de gerar a probabilidade de compensação das
supostas conseqüências materiais e morais oriundas de um acidente
provocado pelo dono do animal, que falhou na sua guarda somado à culpa da
própria vítima, que conduzia a moto alcoolizado.
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Desta feita, forçoso concluir que a presente ação deverá ser julgada totalmente
improcedente, com a conseqüente condenação do autor ao pagamento de
custas e honorários advocatícios.
PRELIMINARMENTE
1. DA ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CONCESSIONÁRIA
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O antigo Código Civil também estabelecia a responsabilidade do dono do animal no art. 1527.
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Caso não sejam acolhidas as preliminares supra argüidas, o que não se espera,
melhor sorte não assiste o autor, senão veja-se:
1. DA OBRIGAÇÃO DA RÉ E
DA AUSÊNCIA DE DEFEITO DO SERVIÇO
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Lei 8.987/95, art. 1o: “As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços
públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais
pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.”
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Observe-se que o contrato de concessão é típico contrato de adesão, pois a concessionária apenas adere às
cláusulas previamente estabelecidas pelo Poder Concedente.
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Posto isto percebe-se, que é o contrato firmado com o Poder Concedente que,
em última análise, fixa e estabelece o conteúdo das obrigações da
concessionária e fornece a definição para o conceito de serviço adequado. Daí
porque o dever jurídico de agir da Concessionária está qualificado no
Contrato de Concessão, através das cláusulas relativas ao serviço, que
definem como o serviço deve ser prestado e qual o padrão de qualidade
exigido.
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Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:
I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão;
II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço;
III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;
V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados
às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização,
aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;
VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço;
VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do
serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-la;
VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de
aplicação;
IX - aos casos de extinção da concessão;
X - aos bens reversíveis;
XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária,
quando for o caso;
XII - às condições para prorrogação do contrato;
XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da concessionária ao poder
concedente;
XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; e
XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.
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Por essa razão é que a doutrina, ao abordar as disposições assecuratórias da qualidade e continuidade da
prestação do serviço público pela Lei de Concessões ensina que “para que venham, efetivamente, a ter
eficácia, todas estas medidas hão de ter a pronta implementação pelo Poder Concedente, através de
edição de normas regulamentares e adoção das rotinas de adequadas” (Arnold Wald, Luiza Rangel de
Moraes, Alexandre de M. Wald, in Direito de Parceria e a Lei de Concessões, Ed. Saraiva, 2ª ed., 2004,
pág. 312, itens 17.30 e 17.31)
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Grifos da ré.
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Cumpre observar que, tal obrigação foi devidamente cumprida, pois a viatura
da ré passou novamente pelo quilômetro 147 + 600 cerca de 30 minutos antes
do evento e logo após o fato, conforme demonstra o Boletim Diário de
Serviço anexo.
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GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil, 6ª Edição, Editora Saraiva, 1995, páginas 208/209.
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fornecidos pela Concessionária, quer também, porque não houve nexo causal
entre o acidente e as condições da estrada, impõe-se, neste momento,
demonstrar a total quebra do nexo causal - se é que ainda exista dúvida - em
virtude do caso fortuito.
Com efeito, tendo por estribo o artigo 393, § único do NCC, não há que falar
em responsabilidade da ré.
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Não havendo provas nos autos de que o Autor tenha pagado qualquer valor à
qualquer oficina mecânica, não há que se falar em ressarcimento, o que, por
si só, justifica a improcedência do pedido.
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cópia do jornal do carro, edição de outubro de 2005, cuja cópia instrui esta
peça.
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Desta forma, o valor do pedido referente aos danos materiais não pode ser
considerado por falta de comprovação efetiva.
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7– DAS PROVAS
Protesta por provar o quanto alegado por todos os meios admitidos em direito,
notadamente pelo depoimento pessoal do autor e do co-réu sob pena de
confissão;
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DA CONCLUSÃO E DO PEDIDO
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Por derradeiro, requer que as intimações dos atos judiciais publicadas pela
imprensa oficial sejam efetuadas em nome dos advogados que esta
subscrevem, evitando-se, assim, quaisquer nulidades e cerceamentos.
Nestes termos,
pede e espera deferimento.
São Paulo, 15 de maio de 2006.
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