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reclamação trabalhista movida por Fabiano que tramita perante a 100ª Vara do Trabalho
de Maceió/AL.
determinou o recolhimento do INSS relativo ao período trabalhado mês a mês, para fins
desconsiderou que a empresa havia feito um acordo em outro processo movido pelo
devolução de desconto, porque não havia causa de pedir; não acolheu a prescrição
parcial porque ela foi suscitada pelo advogado em razões finais, afirmando o magistrado
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para o trabalho e dele retornava a pé; deferiu indenização por dano moral, porque, pelo
uma carta de referência para facilitar o autor na obtenção de nova colocação, caso, no
da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da categoria, nos anos de 2012
e 2013, pois confessadamente não havia sido paga; indeferiu o pedido de anuênio,
porque não havia previsão legal nem no instrumento da categoria do autor; deferiu o
pagamento da diferença de férias, porque o empregado não fruiu 30 dias úteis no ano
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ganhava 2 salários mínimos mensais e exercia a função de auxiliar de manutenção de
empresa.
ao caso para a defesa dos interesses do seu cliente em juízo, ciente de que a ação foi
ajuizada em 30/10/2017 e que, na sentença, não havia vício ou falha estrutural que
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Processo nº xxx
seu advogado adiante assinado, com fulcro no art. 895, I da CLT, INTERPOR:
RECURSO ORDINÁRIO
dispõe o art. 900 da CLT, e a posterior remessa ao Egrégio Tribunal do Trabalho da 19ª
Região.
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO
I – PREMIMINARES
1. Incompetência
determinou o recolhimento do INSS relativo ao período trabalhado mês a mês, para fins
A sentença não merece prosperar, pois, nos termos do art. 876, parágrafo único,
do Trabalho para a execução das contribuições sociais, previstas no art. 114, VIII, da CF,
coisa julgada, na medida em que se repete o pedido que já foi julgado por decisão
transitada em julgado, como determinam os arts. 337, §§1º e 4º, e 502 do CPC e a OJ
contestação e extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, V,
3. Litispendência
recurso.
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A sentença não merece prosperar, pois, nos termos do art. 337, VI e §§1º e 3º do
CPC, há litispendência quando se repete pedido que está em curso, como é o caso das
diárias postuladas.
preliminar e extinguir o processo sem resolução de mérito, com fulcro no art. 485, V, do
II – PREJUDICIAL DE MÉRITO
1. Prescrição Parcial
O juízo a quo não acolheu a prescrição parcial, porque ela foi suscitada em razões
finais, entendendo que deveria sê-lo apenas na contestação, tendo ocorrido preclusão.
A sentença não merece prosperar, pois nos termos da Súmula nº 153 do TST, a
prescrição pode ser arguida em instância ordinária, ou seja, no juízo de 1º grau, bem
extinguir o processo com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, II do CPC, quanto
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às verbas postuladas anteriores aos últimos cinco anos contados da data do ajuizamento
da reclamação.
III – MÉRITO
1. Reintegração
O juízo a quo deferiu a reintegração do recorrido, porque ele foi eleito presidente
mandato do reclamante.
provisória de emprego por falta de previsão legal. Cumpre destacar que ele era
presidente de uma associação e não de sindicato de categoria, razão pela qual não faz
jus à estabilidade provisória do dirigente sindical, prevista nos arts. 8º, VIII da CF e
543,§3º, da CLT.
reintegração do recorrido.
2. Dano moral
O juízo a quo deferiu o pedido de indenização por dano moral, porque, pelo
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confessado atraso no pagamento dos salários dos últimos 3 meses do contrato de
A sentença não merece prosperar, pois o atraso ocorreu nos últimos 3 meses do
contrato, portanto nos meses de agosto, setembro e outubro de 2017, uma vez que ele
crédito ocorreu em 2015, ou seja, foi muito anterior aos atrasos. Dessa forma não estão
927 do CC e arts. 223-A se seguintes da CLT, uma vez que está ausente o nexo causal,
3. Carta de referência
O juízo a quo deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar o recorrido
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lugar.
empregador imposta por lei. Logo, exigir do ora recorrente conduta diversa viola o art.
5º, II, da CF, que determina que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
convenção coletiva da categoria, nos anos de 2012 e 2013, pois confessadamente não
A sentença não pode prosperar, pois nos anos de 2012 a 2014, o reclamante
(código B-31), logo seu contrato de trabalho estava suspenso, nos termos do art. 476
da CLT, não concorrendo para os resultados positivos da empresa, como previsto na
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Pelo exposto, requer a reforma da sentença para julgar improcedente o pedido
do recorrido.
5. Férias
A sentença não pode prosperar, pois as férias não são contadas em dias úteis,
do recorrido.
IV – REQUERIMENTOS FINAIS
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
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OAB nº