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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO

DE GUAÍRA - ESTADO DE SÃO PAULO


Processo nº: [Número do Processo]
AUTOR: JOSAFÁ MORENO RÉU: TRANSPORTE E LAZER LTDA
[Seu nome], inscrito(a) na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo, sob o número
[seu número de inscrição], com escritório profissional localizado na [endereço do escritório], vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO
EXTRAJUDICIAL, nos termos do artigo 855-B, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos:
I. DOS FATOS

1. A sociedade empresária TRANSPORTE E LAZER LTDA, pessoa jurídica de direito


privado, localizada na cidade de Guaíra, Estado de São Paulo, contratou meu cliente, o Sr.
Josafá Moreno, em 01 de março de 2021, para desempenhar as funções de motorista, com
uma remuneração mensal de R$ 2.980,00.
2. Em 28 de abril de 2023, empregador e empregado decidiram encerrar o contrato de trabalho
de forma consensual, realizando a rescisão por acordo. Todas as verbas rescisórias foram
devidamente pagas ao Sr. Josafá Moreno.
3. Entretanto, durante o período de vigência do contrato, a sociedade empresária não efetuou o
pagamento das diárias de ajuda de custo devidas ao empregado, deixou de remunerar
corretamente as horas extras efetivamente trabalhadas e as horas de adicional noturno, além
de ter praticado o pagamento de salário inferior ao estabelecido pela categoria profissional
correspondente.
4. Diante desses fatos, meu cliente propôs uma solução para o impasse, chegando a um acordo
com a sociedade empresária TRANSPORTE E LAZER LTDA, a qual concordou com o
valor apresentado.

II. DO ACORDO EXTRAJUDICIAL

5. Tendo em vista a concordância entre as partes envolvidas, apresentamos o presente acordo


extrajudicial, com a finalidade de solucionar definitivamente as controvérsias referentes aos
direitos trabalhistas não quitados durante o contrato de trabalho. Seguem os termos
acordados:

[Descreva detalhadamente os termos do acordo, incluindo os valores e a forma de pagamento das


parcelas devidas, bem como eventuais ajustes acerca das diárias de ajuda de custo, horas extras e
adicional noturno.]
III. DO PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO

6. Diante do acordo firmado entre as partes, requer-se a homologação judicial do presente


acordo extrajudicial, nos termos do artigo 855-B da CLT, a fim de conferir-lhe eficácia e
segurança jurídica.
7. Requer-se, ainda, a intimação do Ministério Público do Trabalho, nos termos do artigo 85,
§2º, da Constituição Federal, para acompanhar o presente processo de homologação.

IV. DOS REQUERIMENTOS


Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência:
a) A homologação do presente acordo extrajudicial, nos termos do artigo 855-B da CLT,
conferindo-lhe eficácia de título executivo judicial;
b) A intimação do Ministério Público do Trabalho para acompanhar o presente processo de
homologação;
c) A expedição de ofícios necessários para ciência das partes envolvidas.
V. DOS PEDIDOS FINAIS
Requer-se, por fim, que Vossa Excelência digne-se a analisar e acolher o presente pedido de
homologação do acordo extrajudicial celebrado entre as partes, com o escopo de encerrar
definitivamente as pendências trabalhistas existentes entre as mesmas.
Termos em que, pede deferimento.
[Local], [Data].
[Seu nome] Advogado(a) OAB/SP [seu número de inscrição]

MANDADO DE SEGURANÇA
Excelentíssimo Senhor Juiz da 3ª Vara do Trabalho de Campinas, Estado de São Paulo.

Impetrante: JOVELINO DA ASSUNÇÃO Impetrado: EMPREITEIRA MATA DA SERRA LTDA


JOVELINO DA ASSUNÇÃO, brasileiro, casado, operador de máquinas, portador do RG
02.35.876-4 SSP-SP e CPF 002.345.678-09, CTPS 00345/0018SP, residente e domiciliado na Rua
das Mercês, n. 2001, bairro Lusitano, na cidade de Campinas/SP, CEP 14700-078, por intermédio
de seu advogado infra-assinado, nos autos do processo nº 001345.23.2023.5.25.0002, em que
figura como impetrante, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, impetrar o presente
MANDADO DE SEGURANÇA,
com fundamento no artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal, combinado com os artigos 1º
e 6º da Lei nº 12.016/2009, em face do ato coator praticado pelo Juízo da 3ª Vara do Trabalho de
Campinas, que indeferiu o pedido de tutela provisória de urgência para reintegração do impetrante
no emprego.
Dos Fatos:
O impetrante, JOVELINO DA ASSUNÇÃO, foi dispensado pela empresa EMPREITEIRA MATA
DA SERRA LTDA, sem justa causa, no dia 10 de abril de 2023, mesmo encontrando-se em
tratamento em razão de doença profissional adquirida no exercício de suas funções.
O impetrante, por intermédio de seu advogado, ajuizou reclamação trabalhista buscando a
reintegração no emprego, alegando estar acometido de doença ocupacional ao tempo da dispensa.
Na inicial, foi requerida a concessão de tutela provisória de urgência para garantir a reintegração
imediata do impetrante até o julgamento final do processo.
No entanto, o Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Campinas, por meio da decisão proferida nos autos
do processo nº 001345.23.2023.5.25.0002, indeferiu o pedido de tutela provisória de urgência,
negando a reintegração do impetrante ao emprego.
Dos Fundamentos:
O indeferimento da tutela provisória de urgência representa violação ao direito líquido e certo do
impetrante, garantido pela legislação vigente e pela própria Constituição Federal.
O impetrante encontrava-se em tratamento médico devido a uma doença profissional adquirida no
exercício de suas funções quando foi dispensado sem justa causa. Essa circunstância indica que o
empregador tinha ciência da condição de saúde do impetrante e, mesmo assim, optou por sua
dispensa.
A Lei nº 8.213/91, em seu artigo 118, assegura ao empregado que se encontre em gozo de auxílio-
doença acidentário o direito à estabilidade provisória de 12 meses após a cessação do benefício
previdenciário.
Dessa forma, fica evidente que o impetrante faz jus à reintegração ao emprego, uma vez que sua
dispensa ocorreu em desacordo com a legislação trabalhista, configurando abuso de direito por
parte do empregador.
Ademais, a tutela provisória de urgência é instrumento processual adequado para a garantia do
direito à reintegração, uma vez que a demora no julgamento do mérito da demanda poderia causar
prejuízos irreparáveis ao impetrante.
Diante do exposto, resta demonstrada a presença do direito líquido e certo do impetrante à
reintegração no emprego, bem como a urgência da concessão da tutela provisória para evitar danos
irreparáveis.
Do Pedido:
Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência:

1. O deferimento do presente Mandado de Segurança, a fim de garantir o direito do impetrante


à reintegração no emprego, determinando-se a imediata notificação da empresa
EMPREITEIRA MATA DA SERRA LTDA para que cumpra com a reintegração do
impetrante no mesmo cargo ou em cargo compatível, sob pena de multa diária em caso de
descumprimento;
2. A citação do impetrado para, querendo, apresentar as informações necessárias no prazo
legal;
3. A intimação do Ministério Público do Trabalho para, na qualidade de fiscal da lei, se
manifestar nos autos;
4. O julgamento final do presente Mandado de Segurança, com a concessão da segurança
pleiteada, a fim de garantir o direito do impetrante à reintegração no emprego, caso não
ocorra o cumprimento voluntário da medida.

Requer-se, ainda, a produção de todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente a


oitiva de testemunhas, caso necessário.
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data.
[Assinatura do Advogado] OAB/XX [Número da OAB]

CONTESTAÇÂO
[Seu Nome] [Seu Endereço] [Cidade], [Estado] [Data]

Juiz(a) da 13ª Vara do Trabalho de Campinas Estado de São Paulo


Processo nº: 0098765.2023.25.5.15.017
[Seu Nome], brasileiro(a), estado civil, profissão, portador(a) do RG nº [seu RG] e CPF nº [seu
CPF], residente e domiciliado(a) na [seu endereço], por meio de seu(sua) advogado(a) devidamente
constituído(a) nos termos do instrumento de mandato anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO, nos autos da reclamação
trabalhista movida por Estela Maria em face da Floricultura Mil Flores Ltda., pelos motivos e
fundamentos a seguir expostos:
I - DA CONTESTAÇÃO

1. Da penalidade criminal - Artigo 49 da CLT

Contestamos veementemente o pedido de aplicação da penalidade criminal prevista no artigo 49 da


CLT contra os sócios da reclamada. Não houve qualquer conduta ilícita por parte dos sócios da
empresa que justifique tal pleito, o que será devidamente demonstrado ao longo deste processo.

2. Do adicional de penosidade

Alegamos que o pedido de adicional de penosidade carece de respaldo legal, uma vez que a
reclamante não apresentou elementos que comprovem a exposição a condições de trabalho que
justifiquem o referido adicional. Além disso, a alegação de constantes ferimentos decorrentes dos
espinhos das flores não é suficiente para caracterizar a penosidade alegada.

3. Do pagamento de horas extras

Refutamos categoricamente o pedido de pagamento de horas extras formulado pela reclamante. A


jornada de trabalho descrita na petição inicial não condiz com a realidade dos fatos, uma vez que a
reclamante cumpria sua jornada regular de trabalho, sem horas extras, de acordo com o contrato de
trabalho firmado entre as partes.

4. Da multa do artigo 477, § 8º., da CLT


Rechaçamos o pedido de pagamento da multa prevista no artigo 477, § 8º., da CLT. A reclamada
agiu de acordo com a legislação vigente ao efetuar o pagamento das verbas rescisórias à
reclamante. Qualquer atraso ocorrido foi resultado de circunstâncias alheias à vontade da
reclamada e não configura má-fé ou desrespeito aos direitos trabalhistas.
II - DA RECONVENÇÃO
Diante dos fatos narrados pela reclamante em sua petição inicial, a Floricultura Mil Flores Ltda.
apresenta a presente reconvenção com base nos seguintes argumentos:

1. Danos materiais

A reclamante, ao arremessar uma pedra contra o prédio da empresa, causou danos materiais ao
quebrar uma das vidraças. A empresa comprovou, por meio de nota fiscal, que gastou R$ 1.200,00
na recolocação do vidro danificado. Assim, requer-se a condenação da reclamante ao ressarcimento
dos danos materiais causados.

2. Danos morais

A conduta da reclamante, ao proferir ameaças e praticar atos violentos dentro das dependências da
empresa, gerou abalo moral aos sócios, demais funcionários e à própria empresa. Tal conduta é
inaceitável e merece ser reprimida, sendo cabível a condenação da reclamante ao pagamento de
indenização por danos morais.
III - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência:

1. O acolhimento da contestação apresentada, julgando improcedentes os pedidos formulados


pela reclamante;
2. O deferimento da reconvenção apresentada pela reclamada, condenando a reclamante ao
ressarcimento dos danos materiais e ao pagamento de indenização por danos morais;
3. A produção de todas as provas admitidas em direito, especialmente a oitiva de testemunhas,
perícias e juntada de documentos;
4. A condenação da reclamante ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios.

Dá-se à causa o valor de R$ [valor da causa].


Nestes termos, pede deferimento.
[Seu Nome] [Seu CPF] [OAB/XX nº] [Endereço do escritório] [Tel. do escritório] [Email do
escritório]
[Assinatura do advogado]

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