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[Nota: Todos os Adultos/Formandos devem mencionar no seu PRA as fontes de todas as leituras que
efectuaram, não podendo copiar ou plagiar, arriscando-se à expulsão do processo RVCC.]
Boas leituras...
Até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a
produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos trabalhadores. Para tal
contribuíam dois factores, uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que
desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador.
Apenas a partir da década de 50 / 60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em
actividades devidamente adequadas às suas capacidades.
Actualmente em Portugal existe legislação que permite uma protecção eficaz de quem integra actividades
industriais, ou outras , devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar
simultaneamente as Empresas e os Trabalhadores na salvaguarda dos aspectos relacionados com as
condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho.
Segundo a O.M.S.-Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de Higiene e Segurança
consiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e
enfermidade ".
A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais,
identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou
reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e
bem estar do trabalhador).
A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os acidentes de
trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a
utilizarem medidas preventivas. Continuar a ler em: Manual de Formação Higiene e Segurança no Trabalho
[...]
De acordo com a legislação vigente, apresentam-se seguidamente os sinais relativos à sinalização de
segurança e saúde. De qualquer forma, existem disponíveis no mercado alguns outros sinais que poderão
complementar as prescrições mínimas previstas na lei.
A Lei também considera que a lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença não incluídas na lista
serão indemnizáveis, desde que se provem serem consequência, necessária e directa, da actividade
exercida e não representem normal desgaste do organismo (Código do Trabalho, n.º 2 do art. 310).
As doenças profissionais em nada se distinguem das outras doenças, salvo pelo facto de terem a sua
origem em factores de risco existentes no local de trabalho.
Promove e colabora com as entidades ou serviços competentes na prevenção dos riscos profissionais.
Assegura a atribuição das indemnizações e pensões devidas nas situações de incapacidade resultantes de
doenças profissionais e das restantes prestações pecuniárias ou em espécie, designadamente os cuidados
médicos e medicamentosos.
Compete-lhe ainda assegurar a atribuição das prestações devidas por aplicação dos regulamentos da União
Europeia e outras convenções internacionais a que Portugal se encontra vinculado, aos trabalhadores
migrantes vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais.
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Lei n.º 4/2008 de 7 de Fevereiro
Aprova o regime dos contratos de trabalho dos profissionais de espectáculos
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:
Artigo 1.º
Contrato de trabalho do artista de espectáculos
1 — A presente lei regula o contrato de trabalho especial entre uma pessoa que desenvolve uma actividade
artística destinada a espectáculos públicos e a entidade produtora ou organizadora desses espectáculos.
2 — Para efeitos da presente lei, são consideradas artísticas, nomeadamente, as actividades de actor, artista
circense ou de variedades, bailarino, cantor, coreógrafo, encenador, realizador, cenógrafo, figurante,
maestro, músico, toureiro, desde que exercidas com carácter regular.
...
Artigo 21.º
Segurança social
O regime de segurança social aplicável aos trabalhadores artistas de espectáculos públicos é estabelecido
por diploma próprio.
Continuar a ler em: http://dre.pt/pdf1sdip/2008/02/02700/0094000942.PDF na