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ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE DIREITO

LUIZ HENRIQUE DA MOTA OLIVEIRA

EVOLUÇÃO DO TELETRABALHO:

Da Reforma Trabalhista até a Lei N°14.442/22

Várzea Grande/ MT

Out. - 2022
Luiz Henrique da Mota Oliveira

EVOLUÇÃO DO TELETRABALHO:

Da Reforma Trabalhista até a Lei N°14.442/22

Projeto de Pesquisa apresentado ao UNIVAG –


Centro Universitário, como requisito parcial de
avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão de
Curso I, sob a orientação da Prof.ª Ms. Tânia Mara
Resende e orientação do Trabalho de Conclusão de
Curso II pela Prof.ª Ms. Sheila Maria Godoi.

Várzea Grande/ MT

Out. - 2022
SUMÁRIO

1 TEMA .......................................................................................................... 4

1.1 Delimitação do Tema ............................................................................ 4

2 PROBLEMA ................................................................................................ 4

3 HIPÓTESES ................................................................................................ 4

4 OBJETIVOS 4

4.1 Objetivo Geral ....................................................................................... 4

4.2 Objetivos Específicos ............................................................................ 4

5 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 5

6 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................... 5

7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................... 7

8 CRONOGRAMA .......................................................................................... 8

9 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 8
1. TEMA

Evolução do Teletrabalho: da Reforma Trabalhista até a Lei N°14.442/22.

1.1 Delimitação do Tema

Analisar as transformações ocorridas no regime do teletrabalho, da Reforma Trabalhista


de 2017 por meio da Lei N°13.467/17 até a Lei N°14.442/22.

2. PROBLEMA

Quais são as mudanças que ocorreram com o regime do teletrabalho pela Lei
N°13.467/17 com relação a Lei N°14.442/22?
Essas mudanças são benéficas ao teletrabalhador?

3. HIPÓTESES

Existes mudanças significativas, advindas da Lei N°14.442/22 no tocante a Lei


N°13.467/17 da Reforma Trabalhista, que podem beneficiar o teletrabalhador.

4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Apontar as mudanças no regime do teletrabalho após a Lei N°14.442/22 com relação a


Lei N°13.467/17, suas inovações e beneficias.

4.2 Objetivos Específicos

• Quais são as principias mudanças que ocorreram na Lei N°14.442/22 no teletrabalho?


• As mudanças são benéficas para o empregado no regime de teletrabalho atual?
• Quais as consequências das mudanças imposta pela Lei N°14.442/22?

5. JUSTIFICATIVA

O tema exposto, e fruto das intensas transformações ocorridas nas formas de


prestação laboral. Ao longo do tempo surgiu-se diversas formas de prestação de trabalho,
como suas devidas leis consolidadas, que protege as relações empregatícias de possíveis
máculas, mais todavia, em sua maioria, previa ou pressentia, a prestação trabalhista in
loco, ou seja, nas dependências ou lugares similares oferecidos pelo empregador.

Em contrapartida com avanço das tecnologias e os meios de produção e prestação


de serviços, possibilitou ao empregado a independência dos locais ou lugares para
prestar seu serviço laboral, fornecidos pelo empregador, tal forma de prestação de
trabalho denominou-se de teletrabalho, a ondo o empregado realiza ou presta seus
serviços empregatícios, distante ou fora do estabelecimento do empregador.

Para que houvesse a possibilidade de sua existência como seu livre exercício,
fazia-se necessário sua regularização no ordenamento jurídico brasileiro, em resposta a
isso em 2011, a Lei N°12.551/11 equiparava o trabalho prestado pelo empregado a
distância, longe do estabelecimento do empregador o mesmo de quem prestava no
estabelecimento do empregador, desde que houvesse as características de uma relação
de trabalho, entretendo pelo anseio de mais legislação específica sobre o teletrabalho que
a Reforma Trabalhista de 2017, introduziu na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
um capítulo específico para o teletrabalho.

O capítulo II–A da Lei Nº13.467/17 consolidou o teletrabalho no ordenamento


jurídico brasileiro, mais especificamente no coração do ordenamento trabalhista pátrio na
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), preencheu as lacunas da Lei N°12.551 de
2011, trazendo uma perspectiva mais concreta com relação do que é, e o que será,
considerado teletrabalho pelo ordenamento jurídico, também como as próprias
características do teletrabalho, que pode enfim diferenciá-las do modelo tradicional de
prestar o serviço laboral, entretanto tal norma não foge a regra de suas devidas criticas,
aonde pode-se observar certas possíveis outras lacunas produzidas pela mesma, aonde
foi alvo de debate e análises, sobre a eficácia social, econômica e legislativa da lei que
consagrou o teletrabalho na CLT.

Com o advento da pandemia de SARS-CoV-2 (Covid-19) no Brasil em 2020, uma


medida para evitar a proliferação do coronavírus no ambiente de trabalho, bem como
salvaguarda os empregos dos trabalhadores, muitos empregados experimentaram o
regime de home office, ou trabalho remoto, aonde foi um mecanismo para evitar a
demissão em larga escala e preservar a continuada da prestação laboral do empregado
para o empregador.

Segundo as estatísticas elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE) no ano de 2018, no Brasil existência de 3,8 milhões de
teletrabalhadores1 no país, já o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA)
apontou o levantamento de 7,3 milhões de trabalhadores2 que aderiram ao regime de
teletrabalho, no final ano de 2020.
Mesmo tendo um crescimento ínfimo durante a pandemia, a mesma acelerou a
procura e a normatização do teletrabalho, com um meio alternativo para o empregado
prestar seu serviço, sobretudo entre os mais jovens e pessoas que utilizam mais os meios
de comunicação e informação atuais, demostrando também que a produtividade do
teletrabalho pode ser igual, ou até mais que prestado no regime de trabalho
convencional3.

Enfim no presente tempo, o Governo Federal, assinou uma Mediada Provisória,


N°1.108 de Março de 2022, depois convertida em Lei N°14.442 de Setembro do presente
ano, aonde legisla sobre o auxílio-alimentação e o teletrabalho, deixando o tema do
auxílio-alimentação de lado e focando no teletrabalho, e preciso fazer um balanceamento
das modificações que a lei trouxe com relação a lei da Reforma Trabalhista, analisar as
principais diferenças e avanços que a nova lei trouxe, bem como fazer um comparativo
com a norma anterior e à atual.

6. REFERENCIAL TEÓRICO BIBLIOGRÁFICO

6.1 – Antes da reforma trabalhista: Lei Nº12.551/11

Antes de analisar as mudanças da Lei Nº14.442/22, e de suma importância


compreender a lei que deu legalidade ao teletrabalho no Brasil, para tanto em 2011, o
Governo Federal, altera o artigo 6º da Consolidação das Leis Trabalhistas, inserido que:

Não se distingue entre o trabalho realizado no


estabelecimento do empregador, o executado no
domicílio do empregado e o realizado a distância, desde
que estejam caracterizados os pressupostos da relação
de emprego.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados
de comando, controle e supervisão se equiparam, para
fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e
diretos de comando, controle e supervisão do trabalho
alheio.

Observa-se que na norma inaugural, já demonstra o sentido na qual, a legislação


brasileira, compreenderia o conceito de teletrabalho, mesmo que rudimentarmente, mais
já era um conceito que permeava entre os juristas, como afirmava o professor e
magistrado Dr. Alexandre Agra Belmonte, em 2008, em seu artigo científico, in verbis:

O teletrabalho pode ser conceituado como o trabalho


executado à distância, através das novas tecnologias de
comunicação. Permite a flexibilização do tempo e do
lugar de trabalho, com redução de custos (PROBLEMAS
JURÍDICOS DO TELETRABALHO NO BRASIL).

Percebe-se que a principal característica que a lei dará, será na definição do que a
legislação considerará como teletrabalho, como sendo aquele exercido dentro do
domicílio do empregado, distante do empregador. Bem como que o empregado se utilize
de ferramentas e meios de comunicação pelos quais prestará seu labor, entretendo
vemos as primeiras lacunas, a priori a própria definição em si, pois entende-se que
somente os empregados em domicílio, poderiam ser considerados teletrabalhadores.

Depois como seria contado o período de jornadas prestadas pelo trabalhador, o


controle da mesma, bem como seus períodos de pausas. Por conta dessas lacunas, e a
falta de clareza advindas da Lei Nº12.551/11 que era necessário que o ordenamento
jurídico, revesse não só o conceito que definiria o teletrabalho, como, mas suplementos
que o protegesse contra possíveis abusos.

6.2 – A consolidação do teletrabalho: a Lei Nº13.467/17

Depois como seria contado o período de jornadas prestadas pelo trabalhador, o


controle da mesma, bem como seus períodos de pausas. Por conta dessas lacunas, e a
falta de clareza advindas da Lei Nº12.551/11 que era necessário que o ordenamento
jurídico, revesse não só o conceito que definiria o teletrabalho, como, mas suplementos
que o protegesse contra possíveis abusos.

No âmbito da classificação, do que é o teletrabalho, foi confirma pela primeira


tentativa de legislar sobre o mesmo, dando-o como característica, que ela será exercida
distante do empregador, e terá como meios de prestação de serviço os meios de
comunicação e informação, mas trouxe-se consigo certas lacunas, que poderia prejudicar
o teletrabalhador, bem como a relação empregatícia. Com o anseio de uma atualização
das normas trabalhistas, a Reforma Trabalhista de 2017, veio com intuído de renovar a
CLT, e entre uma das suas inovações será a inserção de um capítulo próprio e específico
que consolida o teletrabalho, agora o regime de trabalho a distância não mais será
legislado por leis e normas dispares mais, tem seu lugar fixado na Consolidação das Leis
Trabalhistas.

Em síntese, a Lei Nº13.467 de 2017, o classifica de modo mais preciso ao afirma


que será considerado teletrabalho, como a prestação de serviços preponderantemente
fora das dependências do empregador, fixando assim um conceito mais amplo, pois em
comparação a sua norma anterior, que o classificava como sendo o serviço prestado no
domicílio do empregado, mais se observa que o teletrabalhador pode trabalhar em
qualquer lugar, como afirma professor Carlos Henrique Bezerra Leite, em seu livro Curso
de Direito do Trabalho:

O teletrabalho é uma espécie de trabalho a distância, e


não de trabalho em domicílio. A razão é simples: o
teletrabalho não se limita ao domicílio, podendo ser
prestado em qualquer lugar. Na verdade, o teletrabalho
ocorre em ambiente virtual e, como tal, é situado no
espaço, não se alterando, portanto, a definição de
localidade que, no Direito do Trabalho, é estabelecida
segundo a eficácia da lei trabalhista no espaço (CURSO
DE DIREITO DO TRABALHO).

Também traz como já prevista na Lei N°12.551 de 2011, sobre os meios de


comunicação e informação, inova em classificar que mesmo o comparecimento o
teletrabalhador no estabelecimento do empregador, não desfiguraria a relação do
teletrabalho, no paragrafo segundo legisla também sobre o controle da jornada do
teletrabalhador, cujo determina que será controlada pela carga horaria, ou produção ou
tarefa:

Empregado submetido ao regime de teletrabalho ou


trabalho remoto poderá prestar serviços por jornada ou
por produção ou tarefa (Lei N°13.467/22).
Outra classificação que a norma traz e a distinção entre os teletrabalhadores, com
os operadores de telemarketing e o teleatendimento, no paragrafo quarto, visto que por se
tratar de uma forma de prestação de serviço similar ao teletrabalhador geraria confusão a
aplicação de cada modalidade de prestação de serviço. Além de trazer outras conjunturas
que consolidam o teletrabalho, no ordenamento jurídico, a Lei N °13.467/22, e um ponto de
virada, para página da evolução do teletrabalho.

7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

7. 1 – As mudanças na Lei N°13.467/17 oriundas da Lei Nº14.442/22

A Medida Provisória N°1.108 de Março de 2022, tratava sobre o auxílio-alimentação


e o teletrabalho, depois foi convertida em Lei N°14.442 em Setembro do mesmo ano,
deixando de lado o beneficio do auxílio-alimentação e frisando no teletrabalho, observa-se
algumas mudanças significantes no texto da lei da Reforma Trabalhista, em especial os
Artigos: 75-B, 75-C, e 75-F, observa-se desde já uma mudança, mais uma vez, no sentido
do teletrabalho, na qual no renova ao introduzir o conceito de trabalho híbrido, no conceito
do regime de teletrabalho:

Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a


prestação de serviços fora das dependências do
empregador, de maneira preponderante ou não, com a
utilização de tecnologias de informação e de
comunicação, que, por sua natureza, não configure
trabalho externo (Lei Nº14.442/22).

Sendo uma verdadeira evolução em comparação a Lei da Reforma Trabalhista,


visto que traz segurança jurídica aos trabalhadores que optem em realizar um regime
híbrido de teletrabalho, na qual o empregado realiza seu trabalho metade
presencialmente nas dependências do empregado, e na outra metade presta fora do
estabelecimento, tal mudança e muito benéfica visto que a procura de um regime híbrido
é a que mais cresce no país, segundo dados da Google Workspace, em parceria com a
consultoria IDC Brasil, no Brasil, o número de empresas que se utiliza do trabalho híbrido
cresceu 12% em comparação ao ano de 2021, sendo o regime utilizado por 56% das
empresas. Além que segunda a mesma pesquisa a produtividade no modo híbrido cresce
mais que no modo convencional.

Outra inovação que a Lei N°14.442/22 trouxe foi a exclusão do controle de jornada,
em caso do teletrabalho que optar em contrato, prestar seu serviço por produção ou
tarefa, na qual este controle garante tanto ao empregado como o empregador, um modo
de flexibilidade aqueles que optem por realizar seu labor por tarefa ou produção:

Na hipótese da prestação de serviços em regime de


teletrabalho ou trabalho remoto por produção ou tarefa,
não se aplicará o disposto no Capítulo II do Título II
desta Consolidação (Lei Nº14.442/22).

A lei de Setembro, prevê a modalidade de teletrabalho para estagiários e


aprendizes, mesmo sendo uma constante no ordenamento jurídico brasileiro que tanto o
estagiário e o aprendiz, não são regidos pela CLT, mais modelos de aprendizagem aonde
tanto estagiário como o aprendiz, geridos por leis próprias, aonde eles executem seus
aprendizados em locais de trabalhos vinculados com os cursos, como afirma Carlos
Henrique Bezerra Leite, em seu livro Curso de Direito do Trabalho:

O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso,


além de integrar o itinerário formativo do educando.
Ademais, o estágio visa ao aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para
o trabalho (Curso de Direito do Trabalho).

No paragrafo sétimo do artigo 75-B da lei, institui a competência enquanto aos


acordos coletivos de trabalho e convenções na qual o teletrabalhador deverá ser regido,
em casos de celebração do mesmo, sendo fixado aqueles celebrados à base territorial, do
estabelecimento de lotação do empregado.
Na nova lei sobre o teletrabalho, no artigo 75-F, assegura as pessoas com
deficiência, e pessoas sob guarda judicial de filhos ou crianças de até 4 (quatro) anos.
Tenham preferência, nas empresas, em trabalhar remotamente, um grande avança, visto
que são muitos casos de trabalhadores que por motivos de deficiência não conseguem ou
não podem estar no estabelecimento de trabalho, afirma a secretaria de Inspeção do
Trabalho do Ministério do Trabalho, Maria Teresa Pacheco Jensen, para a reportagem da
Agência Brasil:

“É mais uma questão de conscientização. A pessoa com


deficiência tem o direito a exercer todas as funções,
cabe ao empregador fazer os ajustes necessários”

Também nos casos de pessoas com filhos ou crianças, menores de 4 (quatro)


anos, visto que e importante a participação dos pais ou tutores na primeira infância da
criança.

Por fim a duas mudanças ocorridas no teletrabalho, com a Lei Nº14.442/22 são:

§ 3º O empregador não será responsável pelas


despesas resultantes do retorno ao trabalho presencial,
na hipótese de o empregado optar pela realização do
teletrabalho ou trabalho remoto fora da localidade
prevista no contrato, salvo disposição em contrário
estipulada entre as partes."(NR) (Lei Nº14.442/22)

Trata-se de uma confirmação que já vêm sendo naturalizado, mais ainda dá


margem para muitas interpretação, como um possível responsabilidade solidaria por parte
do empregador com o empregado. E por fim no paragrafo oitavo, do artigo 75-B, aplica-se
a legislação brasileira, aos teletrabalhadores que estiverem prestando seu serviço fora do
território nacional.

7.2 – Os benefícios para o teletrabalho com as mudanças da Lei N°14.442/22

Ao observar a lei da Reforma Trabalhista com relação a lei atual,


analisamos as seguintes mudanças explanadas à cima: exclusão do controle de jornada
para aqueles teletrabalhadores que optem em prestar seu serviço por produção ou tarefa,
instituição do regime híbrido na CLT, aplicação das convenções e acordos coletivos de
trabalho celebradas, no local de estabelecimento de lotação do teletrabalhador, prioridade
nas empregadas para os funcionários deficientes, ou com filhos sob guarda judicial de até
4 anos, permissão do teletrabalho para estagiários e aprendizes, aplicação da legislação
brasileira, para os empregados que estiverem teletrabalhador fora do território nacional, e
em caso de retorno ao regime presencial, o empregador não será responsabilizado pelos
custos do retorno.

Vemos que o teletrabalho evolui ao fixar a modalidade do teletrabalho em


regime híbrido, como foi afirmado acima, e uma das formas de prestas serviço laboral que
mas cresce no país, sendo um verdadeiro beneficio para o empregado que opte em
prestar essa modalidade de trabalho remoto, outro beneficio oriundo dessa foi com
relação os empregados deficientes e com filhos ou crianças menores de 4 (quatro) anos.
Esses benefícios são extremante bons aos empregados, visto que preenche as lacunas
deixadas na Reforma Trabalhista.

7.3 – O futuro do teletrabalho após a Lei Nº14.442/22

Exposto os avanços ocorridos pela Lei Nº 14.442/22 e interessante apontar


que o futuro do teletrabalho possivelmente não terminará na mesma Lei de Setembro de
2022, dado a importância do tema e sua abrangência social, muitas questões que
envolvem o trabalho remoto, ainda não foram sanadas com a mudança da Lei
Nº14.442/22. Um aspecto interessante que a Lei não abordado devidamente, e quê
geraria mais segurança para os trabalhadores é a distinção entre o regime de home office
e o trabalho remoto, ou teletrabalho, visto que o home office possui sua principal
característica de ser doméstico, o empregado presta seu serviço em seu domicílio já o
trabalho remoto, ou mesmo estendendo para o trabalhador híbrido, não necessariamente
trabalha em seu domicílio, em sua residência, está distinção e interessante ser feita
porque, dará mais especificidade para essas três modalidades de trabalho a distância: o
home office, o híbrido e o teletrabalho.

Outro ponto que pode ser observado é com relação a saúde psicológico do
teletrabalho, já se demonstra um avanço com relação ao controle da jornada, as pausa de
descanso, mais a legislação necessita fazer adequação quanto à saúde do mesmo, dados
indicam o maléfico da permanência constante de uma pessoa. Nota-se o histórico da
consolidação do teletrabalho no ordenamento jurídico brasileiro, que vou uma série de
mudanças e avanços, entretanto é necessário mais pesquisas e mais debates. Para que
haja segurança e bem-estar para o empregado bem como o empregador.
8. CRONOGRAMA

Tempo 9º Semestre – 2022/2

Atividades Previstas Ago Set Out Nov Dez


Escolha do Problema, Tema e
X X
Objetivos
Levantamento bibliográfico X X X X
Convite ao/a Orientador/a X
Construção do Referencial Teórico X X X X
Revisão do Projeto X
Entrega do Projeto de Pesquisa X
Apresentação do Projeto X X

Tempo 10º Semestre – 2022/2

Atividades Previstas Jan Fev Mar Abr Maio Jun


Ajustar o Referencial Teórico X X X X
Redação do Artigo X X X
Encontros com Orientador/a
X X X X
Redação Final, Revisão do texto e
X
entrega da versão final Artigo
Preparação para apresentação oral
X
e Defesa do Trabalho
9. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei N°14.442, de 2 de Setembro de 2022, Consolidação das Leis Trabalhistas.


Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.442-de-2-de-setembro-de-
2022-427260638> (Acesso em: 15/09/2022, as 22:03)

BRASIL. Lei N° 12.551, de 15 de Dezembro de 2011, Consolidação das Leis Trabalhistas.


Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12551.htm#:~:text=LEI%20N
%C2%BA%2012.551%2C%20DE%2015,por%20meios%20pessoais%20e%20diretos.>
(Acesso em: 15/09/2022, as 22:15)

BRASIL. Lei Nº13.467, de 13 de Julho de 2017, Consolidação das Leis Trabalhistas.


Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm>
(Acesso em: 16/09/2022, as 20:15)

REDAÇÃO - Agência Senado. Pesquisa do DataSenado aponta aumento da


produtividade em decorrência do teletrabalho na pandemia. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/10/02/pesquisa-do-datasenado-
aponta-aumento-da-produtividade-em-decorrencia-do-teletrabalho-na-pandemia> (Acesso
em: 30/09/22, as 16:21)

GÓES, Geraldo S. SANTOS, Felipe dos S. NASCIMENTO. José A.S - O trabalho remoto
e a pandemia: o que a PNAD Covid- 19 nos mostrou. Disponível em:
<https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2021/02/o-trabalho-remoto-e-a-
pandemia-o-que-a-pnad-covid-19-nos mostrou/#:~:text=Com%20o%20fim%20da
%20PNAD,desses%20indiv%C3%ADduos%20em%20trabalho%20remoto>  (Acesso em:
29/09/22, as 19:00)

OLIVEIRA, Nelson - Agência Senado. Teletrabalho ganha impulso na pandemia. Mas


regulação é objetivo de controvérsia. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2020/07/teletrabalho-ganha-impulso-
na-pandemia-mas-regulacao-e-objeto-de-controversia/#link4> (Acesso em: 30/09/22, as
14:15)

BELMONTE, Alexandre Agra. Problemas jurídicos do teletrabalho. Revista de direito do


trabalho, São Paulo, v. 33, n. 127, p. 13-27, jul./set. 2007.

LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho, 14. ed. – São Paulo:
SaraivaJur, 2022.

ZANATTA, Pedro. BROTERO, Mathias – CNN Brasil Business. Modelo de trabalho


híbrido é usado por 56% das empresas no Brasil, diz estudo. Disponível em:
https://www.cnnbrasil.com.br/business/modelo-de-trabalho-hibrido-e-usado-por-56-das-
empresas-no-brasil-diz-estudo/ (Acessado em: 27/09/22, as 21:10).

VERDÉLIO, Andreia – Repórter da Agência Brasil – Brasília. Apenas 1% dos brasileiros com
deficiência está no mercado de trabalho. Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-08/apenas-1-dos-brasileiros-com-
deficiencia-esta-no-mercado-de (Acesso em: 28/09/22, as 19:10).

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