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TELETRABALHO
Objetivos
FORMAÇÃO CDP 2
Objetivos
FORMAÇÃO CDP 3
1. Teletrabalho
FORMAÇÃO CDP 4
1. Teletrabalho
FORMAÇÃO CDP 5
1. Teletrabalho
1.1. Conceito e caracterização em contexto tradicional e em cenários de exceção
FORMAÇÃO CDP 6
1. Teletrabalho
1.1. Conceito e caracterização em contexto tradicional e em cenários de exceção
FORMAÇÃO CDP 10
1. Teletrabalho
FORMAÇÃO CDP
1. Teletrabalho
1.1. Conceito e caracterização em contexto tradicional e em cenários de exceção
FORMAÇÃO CDP 13
1. Teletrabalho
Código do trabalho
Artigo 165.º
Noção de teletrabalho
FORMAÇÃO CDP 14
1. Teletrabalho
1.2. Enquadramento legal, regime, modalidades e negociação
Código do trabalho
Artigo 166.º
Regime de contrato para prestação subordinada de teletrabalho
1- Pode exercer a atividade em regime de teletrabalho um trabalhador da empresa ou outro admitido para o efeito, mediante a celebração de
contrato para prestação subordinada de teletrabalho.
2- Verificadas as condições previstas no n.º 1 do artigo 195.º, o trabalhador tem direito a passar a exercer a atividade em regime de teletrabalho,
quando este seja compatível com a atividade desempenhada.
3 - Além das situações referidas no número anterior, o trabalhador com filho com idade até 3 anos tem direito a exercer a atividade em regime de
teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade desempenhada e a entidade patronal disponha de recursos e meios para o efeito.
4- O empregador não pode opor-se ao pedido do trabalhador nos termos dos números anteriores.
5 - O contrato está sujeito a forma escrita e deve conter:
a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das partes;
b) Indicação da atividade a prestar pelo trabalhador, com menção expressa do regime de teletrabalho,
e correspondente retribuição;
c) Indicação do período normal de trabalho;
d) Se o período previsto para a prestação de trabalho em regime de teletrabalho for inferior à duração previsível do contrato de trabalho, a atividade a
exercer após o termo daquele período;
e) Propriedade dos instrumentos de trabalho bem como o responsável pela respetiva instalação e manutenção e pelo pagamento das inerentes despesas
de consumo e de utilização;
f) Identificação do estabelecimento ou departamento da empresa em cuja dependência fica o trabalhador, bem como quem este deve contactar no
âmbito da prestação de trabalho.
6- O trabalhador em regime de teletrabalho pode passar a trabalhar no regime dos demais trabalhadores da empresa, a título definitivo ou por
período determinado, mediante acordo escrito com o empregador.
7 - A forma escrita é exigida apenas para prova da estipulação do regime de teletrabalho.
8 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto no n.º 3 e constitui contraordenação leve a violação do disposto no n.º 4.
FORMAÇÃO CDP 15
1. Teletrabalho
1.2. Enquadramento legal, regime, modalidades e negociação
Código do trabalho
Artigo 167.º
Regime no caso de trabalhador anteriormente vinculado ao empregador
1- No caso de trabalhador anteriormente vinculado ao empregador, a duração inicial do contrato para prestação subordinada de
teletrabalho não pode exceder três anos, ou o prazo estabelecido em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.
2 - Qualquer das partes pode denunciar o contrato referido no número anterior durante os primeiros 30 dias da sua execução.
3 - Cessando o contrato para prestação subordinada de teletrabalho, o trabalhador retoma a prestação de trabalho, nos termos
acordados ou nos previstos em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.
4 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto no número anterior.
Artigo 168.º
Instrumentos de trabalho em prestação subordinada de teletrabalho
5- Na falta de estipulação no contrato, presume-se que os instrumentos de trabalho respeitantes a tecnologias de informação e de
comunicação utilizados pelo trabalhador pertencem ao empregador, que deve assegurar as respetivas instalação e manutenção e o
pagamento das inerentes despesas.
6- O trabalhador deve observar as regras de utilização e funcionamento dos instrumentos de trabalho que lhe forem disponibilizados.
7 - Salvo acordo em contrário, o trabalhador não pode dar aos instrumentos de trabalho disponibilizados pelo empregador uso
diverso do inerente ao cumprimento da sua prestação de trabalho.
FORMAÇÃO CDP 16
1. Teletrabalho
1.2. Enquadramento legal, regime, modalidades e negociação
Código do trabalho
Artigo 169.º
Igualdade de tratamento de trabalhador em regime de teletrabalho
1- O trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos demais trabalhadores, nomeadamente no que se
refere a formação e promoção ou carreira profissionais, limites do período normal de trabalho e outras condições de trabalho,
segurança e saúde no trabalho e reparação de danos emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional.
2- No âmbito da formação profissional, o empregador deve proporcionar ao trabalhador, em caso de necessidade, formação
adequada sobre a utilização de tecnologias de informação e de comunicação inerentes ao exercício da respetiva atividade.
3- O empregador deve evitar o isolamento do trabalhador, nomeadamente através de contactos regulares com a empresa e os demais
trabalhadores.
Artigo 170.º
Privacidade de trabalhador em regime de teletrabalho
4 - O empregador deve respeitar a privacidade do trabalhador e os tempos de descanso e de repouso da família deste, bem como
proporcionar-lhe boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico como psíquico.
2- Sempre que o teletrabalho seja realizado no domicílio do trabalhador, a visita ao local de trabalho só deve ter por objeto o
controlo da atividade laboral, bem como dos instrumentos de trabalho e apenas pode ser efetuada entre as 9 e as 19 horas, com a
assistência do trabalhador ou de pessoa por ele designada.
3 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto neste artigo.
FORMAÇÃO CDP 17
1. Teletrabalho
1.2. Enquadramento legal, regime, modalidades e negociação
Código do trabalho
Artigo 171.º
Participação e representação coletivas de trabalhador em regime de teletrabalho
1- O trabalhador em regime de teletrabalho integra o número de trabalhadores da empresa para todos os efeitos relativos a
estruturas de representação coletiva, podendo candidatar-se a essas estruturas.
2- O trabalhador pode utilizar as tecnologias de informação e de comunicação afetas à prestação de trabalho para participar em
reunião promovida no local de trabalho por estrutura de representação coletiva dos trabalhadores.
3- Qualquer estrutura de representação coletiva dos trabalhadores pode utilizar as tecnologias referidas no número anterior para,
no exercício da sua atividade, comunicar com o trabalhador em regime de teletrabalho, nomeadamente divulgando informações a
que se refere o n.º 1 do artigo 465.º
4 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto nos n.os 2 ou 3.
FORMAÇÃO CDP 18
1. Teletrabalho
1.3. Deveres e direitos dos/as empregadores/as e teletrabalhadores
FORMAÇÃO CDP 19
1. Teletrabalho
1.3. Deveres e direitos dos/as empregadores/as e teletrabalhadores
O teletrabalhador deve:
Indicar ao superior hierárquico
local onde irá cumprir este regime de prestação de trabalho
domicílio ou outro
contacto telefónico,
através do qual possa ser contactado durante o período de trabalho;
Assegurar o exercício das funções e tarefas que lhe sejam atribuídas,
estando atento aos e-mails ou outros meios de contacto;
Respeitar o horário de trabalho e o período de trabalho diário
sete horas e semanal de 35 horas
poderá ser acordado entre o dirigente e o trabalhador
outro horário que seja mais adequado às funções
à necessidade do serviço;
FORMAÇÃO CDP 20
1. Teletrabalho
1.3. Deveres e direitos dos/as empregadores/as e teletrabalhadores
O teletrabalhador deve:
Informar, previamente, ou logo que possível, o seu
superior
hierárquico
sempre que se encontre impedido de exercer as suas funções
nos termos acordados, justificando a ausência;
Respeitar as regras de utilização e funcionamento
dos equipamentos e instrumentos de trabalho
que lhe forem disponibilizados,
não lhes podendo dar uso diferente do inerente
ao cumprimento da sua prestação de trabalho.
FORMAÇÃO CDP 21
1. Teletrabalho
1.3. Deveres e direitos dos/as empregadores/as e teletrabalhadores
FORMAÇÃO CDP 22
1. Teletrabalho
1.3. Deveres e direitos dos/as empregadores/as e teletrabalhadores
Se for, então os empregadores devem discutir com o pessoal para garantir que:
sejam avaliados os riscos de segurança e saúde e tomadas medidas preventivas
razoáveis em relação ao trabalho a partir de casa
i) se esse trabalho envolver tarefas manuais,
ii) perigos e riscos,
iii) segurança elétrica, e
iv) o ambiente em geral, como barulho, primeiros socorros de segurança ou saída de
emergência, etc.;
sejam avaliados os riscos potenciais reportados pelo trabalhador,
incluindo quaisquer riscos específicos relativos ao trabalho a partir de casa
por exemplo, violência doméstica;
sejam acordadas as obrigações dos trabalhadores em torno de questões e políticas
como horário de trabalho, confidencialidade e práticas de trabalho seguro quando
trabalham em casa;
os espaços de trabalho sejam adequados;
sejam estabelecidos meios de contacto entre o empregador e o trabalhador
pré-organizados os meios de comunicação.
FORMAÇÃO CDP 23
1. Teletrabalho
1.3. Deveres e direitos dos/as empregadores/as e teletrabalhadores
FORMAÇÃO CDP 24
1. Teletrabalho
FORMAÇÃO CDP 27
1. Teletrabalho
1.4. Vantagens e desafios para os/as teletrabalhadores e para a sociedade
FORMAÇÃO CDP 28
1. Teletrabalho
FORMAÇÃO CDP 30
1. Teletrabalho
1.4. Vantagens e desafios para os/as teletrabalhadores e para a sociedade
No caso das organizações, as desvantagens assentam nos
seguintes pontos:
O controlo sobre o trabalho que está a ser realizado é menor;
Podem existir dúvidas frequentes na informação prestada;
Falta de contacto regular pode gerar desentendimentos
e discussões,
pelo a comunicação à distância tem de ser muito bem
que
trabalhada.
FORMAÇÃO CDP 31
2. Competências do/a teletrabalhador/a
FORMAÇÃO CDP 32
2. Competências do/a teletrabalhador/a
2.1. Competências comportamentais e atitudinais
automotivação,
autodisciplina,
capacidade de inter-relacionamento e socialização à distância,
valorização do compromisso
adesão ao regime de teletrabalho
FORMAÇÃO CDP 34
2. Competências do/a teletrabalhador/a
2.2. Competências técnicas
FORMAÇÃO CDP 35
2. Competências do/a teletrabalhador/a
2.2. Competências técnicas
FORMAÇÃO CDP 36
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto
de teletrabalho
FORMAÇÃO CDP 37
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto
de teletrabalho 3.1. Gestão da confiança
FORMAÇÃO CDP 38
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto
de teletrabalho 3.1. Gestão da confiança
FORMAÇÃO CDP 39
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.1 Gestão da confiança
Os colaboradores são
os principais e os melhores
aliados das organizações.
FORMAÇÃO CDP 41
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.1 Gestão da confiança
FORMAÇÃO CDP 44
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.1. Gestão da confiança
FORMAÇÃO CDP 46
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.1 Gestão da confiança
FORMAÇÃO CDP 52
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 54
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 55
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 60
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 62
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 63
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 64
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 68
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 69
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho 3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 76
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 77
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 78
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 80
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 85
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 89
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.2. Gestão da distância
FORMAÇÃO CDP 93
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.3. Gestão da informação, reuniões e eventos (à distância e/ou presenciais)
FORMAÇÃO CDP 94
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.3. Gestão da informação, reuniões e eventos (à distância e/ou presenciais)
FORMAÇÃO CDP 95
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.3. Gestão da informação, reuniões e eventos (à distância e/ou presenciais)
ANTES DA REUNIÃO
Deve chegar alguns minutos antes da reunião,
não só para garantir a pontualidade,
mas também para poder testar as condições técnicas,
como o microfone, a imagem, a iluminação e a qualidade da ligação
à internet.
É importante que nenhum destes fatores falhe
durante a videoconferência
» já que podem prejudicar a produtividade desta.
A câmara deve ser posicionada à altura dos seus olhos
e a uma distância adequada, evitando que o rosto
fique demasiado colado ao ecrã;
FORMAÇÃO CDP 96
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.3. Gestão da informação, reuniões e eventos (à distância e/ou presenciais)
ANTES DA REUNIÃO
É importante que o fundo não crie distrações,
por isso, se possível coloque-se em frente a uma parede lisa,
por exemplo;
FORMAÇÃO CDP 97
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.3. Gestão da informação, reuniões e eventos (à distância e/ou presenciais)
INÍCIO DA REUNIÃO
Caso pretenda efetuar a gravação da reunião
imagem e/ou áudio,
terá que obter o consentimento prévio
de todos os participantes para o fazer.
Dê início à gravação referindo que foi dado esse consentimento
por todos os participantes na reunião.
O anfitrião deve dar início à reunião de trabalho
introduzir cada um dos participantes com a informação adequada.
Apesar de os participantes não estarem todos no mesmo espaço físico,
é importante que a videoconferência seja encarada
como um espaço de reunião onde todos se sintam incluídos.
FORMAÇÃO CDP 98
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.3. Gestão da informação, reuniões e eventos (à distância e/ou presenciais)
DURANTE A REUNIÃO
As câmaras devem permanecer ligadas durante a videoconferência.
O vídeo acrescenta uma componente mais humana à reunião,
ajudando a manter o foco, a atenção e a identificar
» quem está a intervir,
melhorando a efetividade da comunicação;
Sempre que possível devem substituir-se
as colunas e o microfone do computador
por auriculares ou auscultadores com
microfone incorporado.
Além da captação do som ser muito mais
direcional,
consegue ouvir-se de forma mais clara
os restantes intervenientes,
FORMAÇÃO CDP 99
» sem incomodar os restantes
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
3.3. Gestão da informação, reuniões e eventos (à distância e/ou presenciais)
DURANTE A REUNIÃO
Desligue o microfone sempre que não esteja a intervir.
Esta medida evita causar ruídos de fundo que perturbam a reunião
e interferem negativamente na clareza do que é dito
» pelos outros participantes;
Evite as interrupções por forma a não perturbar
o raciocínio de quem está a intervir.
Deve tentar esperar pela sua vez para intervir,
evitando assim falhas na entrega e na receção da mensagem;
Procure manter o contacto visual com os restantes participantes.
Durante a sua vez de falar olhe diretamente para a câmara
e quando estiver a ouvir a outra parte
» olhe para a imagem no ecrã;
FORMAÇÃO CDP 100
3. Pessoas, produtividade e bem-estar em contexto de
teletrabalho
DURANTE A REUNIÃO
Mantenha a concentração e evite distrações
pois isso será testemunhado
por quem participa na videoconferência;
Evite sair a meio da videoconferência
em caso de necessidade superveniente de se ausentar,
ainda que temporariamente,
comunique essa ausência aos restantes intervenientes.
CONCLUSÃO DA REUNIÃO
Uma vez terminados todos os pontos da agenda,
o anfitrião pode dar por concluída a reunião.
Pergunte se alguém tem dúvidas
ou algum comentário adicional a fazer;
Faça uma síntese dos assuntos abordados
saliente as principais conclusões da ordem de trabalhos e as decisões tomadas.
Pode optar por enviar as principais ideias a todos os intervenientes,
por email ou por partilha na plataforma de comunicação,
incluindo os temas abordados e o plano de ação com o nome dos responsáveis
» dos respetivos prazos para cumprimento dos objetivos definidos;
Temperatura
Assim, em relação às temperaturas altas,
podemos afirmar que estas comunicam ao corpo mais calor
do que ele pode eliminar,
» resultando desconforto,
» erros de atenção
» uma diminuição do rendimento intelectual.
Temperaturas mais elevadas podem originar
enfraquecimento da habilidade manual,
acidentes
um menor rendimento nos trabalhos pesados
sobrecarga do sistema circulatório e do coração,
fadiga e esgotamento.
FORMAÇÃO CDP 116
4.Desempenho profissional em regime de teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Temperatura
Temperaturas baixas, provocam desperdício
excessivo de calor corporal, do que resulta agitação geral,
diminuição da sensibilidade táctil e da habilidade manual,
reações lentas e quebra da atenção.
Em síntese, podemos dizer que
a existência de zonas de conforto térmico (temperatura)
permitem preservar a energia disponível para o trabalho,
em termos de rendimento intelectual e manual,
dos níveis de concentração e de reação,
com menores índices de fadiga.
FORMAÇÃO CDP 117
4.Desempenho profissional em regime de
teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Temperatura
Assim, e no sentido de se proporcionar
uma zona de conforto físico, permitimo-nos sugerir,
em termos de indicação genérica,
os seguintes valores de temperatura:
» No Verão:
- entre 22ºC a 24ºC
» No Inverno:
- entre 20ºC a 22ºC
Temperatura
Igualmente, sugerimos as seguintes regras práticas:
Evitar o aquecimento dos locais de trabalho
captando ou dissipando o calor na sua origem;
Tentar reduzir as diferenças de temperatura
entre os diferentes locais de trabalho;
exterior e as
Noverão obter um compromisso entre a
temperatura temperaturas ótimas.
O contraste com a temperatura exterior não deveria ultrapassar os 4º C;
Atender às pessoas:
as temperaturas confortáveis são para as pessoas com mais de 40 anos de idade,
1º C mais elevadas;
Atender à natureza do trabalho:
sedentário (19ºC a 21ºC), ligeiro em pé (18ºC) e pesado em pé (15ºC a 17ºC).
FORMAÇÃO CDP 119
4.Desempenho profissional em regime de
teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Luz natural
O aproveitamento da luz natural,
para além da redução dos custos energéticos,
revela-se muito importante na manutenção
da saúde física e mental de quem trabalha,
nomeadamente, pela adequada utilização dos órgãos da visão,
verdadeiros instrumentos de trabalho permanentes,
já que em cada 100 informações sensoriais recebidas,
aproximadamente 80 chegam-nos através dos olhos.
Convém pois, tirar o melhor proveito
desta fonte de energia gratuita.
FORMAÇÃO CDP 122
4.Desempenho profissional em regime de
teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Luz natural
A claridade no exterior é geralmente superior a 5.000 lux
1 lux = 1 lumen/m2, e é uma medida de iluminação
duma superfície.
A iluminação natural varia
com a hora do dia, a época do ano e o estado do tempo,
razão pela qual se deve ter em atenção à estabilização do nível
de iluminação no local de trabalho ao longo de um dia de trabalho.
Esta preocupação pode ser facilitada por meio de
amplas janelas,
beirados de lamelas
aberturas envidraçadas no teto.
FORMAÇÃO CDP 123
4.Desempenho profissional em regime de
´ teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Luz natural
Por outro lado, convém favorecer uma iluminação uniforme,
que não seja direta que não ofusque a realização de um trabalho.
Isto consegue-se, de variadas maneiras, a saber:
Dispondo o(s) posto(s) de trabalho em frente das janelas voltadas a
norte,
ou perpendicularmente aquelas, que tenham outra orientação;
Por meio de paredes e tetos com elevado fator de reflexão (cores
claras);
ou pela fixação
» de estores de lâminas, cortinados (claros) ou de beirados no exterior.
FORMAÇÃO CDP 124
4.Desempenho profissional em regime de
teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Luz artificial
Porém, nem sempre é possível dispor de luz natural
permanentemente durante um dia completo de trabalho.
Assim, recorremos à luz artificial,
adaptando-a à natureza do trabalho que desenvolvemos,
dispondo de modo criterioso as fontes de iluminação
procurando reduzir o desperdício da energia elétrica
» de que dispomos.
Ruído
Depois da vista, o ouvido
é a mais importante das nossas fontes de informação por via sensorial.
Por este motivo, outra preocupação que se deve ter
quando organizamos
um local de trabalho é o de aliviar o esforço sensorial auditivo
em relação ao ruído,
que em casos de intensidade prolongada do mesmo
pode acarretar deterioração dos ouvidos em particular
» do organismo em geral,
produzindo uma reação geral de defesa do organismo,
que a persistir no tempo
» pode afectar a saúde mental e física de quem lá trabalha.
FORMAÇÃO CDP 127
4.Desempenho profissional em regime de teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Ruído
O ruído tem efeitos nocivos sobre
o clima de trabalho,
as relações sociais,
afetando o rendimento de
trabalho,
as comunicações
segurança no trabalho.
Estudos têm demonstrado que
uma exposição prolongada
acima dos 90 decibéis (db)
pode originar efeitos nocivos
FORMAÇÃO CDP 128
4.Desempenho profissional em regime de teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Ruído
Para termos a possibilidade de compararmos a força sonora,
podemos dizer que o rumor de folhas de papel
atingirão os 10 db,
o ambiente de um escritório ou um sussurro
rondará em média os 50 db
trabalhar de uma máquina de tecelagem ou a emissão de um
grito
poderá atingir os 80 db.
Ruído
Com vista a proporcionarmos um ambiente de trabalho harmonioso,
no que concerne ao ruído,
enumeramos de seguida
algumas premissas básicas:
Os ruídos inesperados
causam irritação;
Toleram-se melhor os ruídos
próprios do que os dos
outros;
Dificilmente se suporta um
ruído considerado inútil;
As actividades de caracter
intelectual, manual, de
vigilância
FORMAÇÃO CDP visual, 130
4.Desempenho profissional em regime de teletrabalho
4.2. Ambiente de trabalho – iluminação, temperatura, ruído
Ruído
Em síntese e no sentido de empreendermos acções de combate ou de
redução do esforço sensorial perante o ruído,
discriminados de seguida as seguintes sugestões:
Em máquinas, utilizar tapetes isoladores, ventosas, amortecedores ou juntas
anti-vibratórias, como também, silenciadores em orifícios, tampas de
protecção, lubrificantes...;
Agrupar as máquinas com maiores níveis de intensidade sonora ou com
ruídos agudos, num espaço específico;
Proporcionar espaços mais amplos e arejados,
com disposição, se possível, de equipamentos periféricos
relativamente afastados das pessoas por meio de ligações sem fios (wireless);
Nas paredes empregar, divisórias espessas e porosas;
No indivíduo, pelo eventual uso de tampões protetores nos ouvidos,
na redução do tempo de exposição.
Esforço estático
No sentido de se reduzir o esforço estático,
inerente às actividades desenvolvidas,
» iremos de seguida abordar aspetos que pensamos puderem ajudar
- na aquisição e disposição de alguns
equipamentos e acessórios,
vejamos então:
Cadeiras
Mesas e secretárias
Corredores e estantes
Cadeiras
Devem oferecer ao corpo numerosos pontos de apoio;
A superfície de apoio deve ser grande;
A altura do assento deve ser regulável;
Assento deve ser estofado mas não mole e com um valor mínimo de 40
cm de largura;
A curvatura do espaldar deve ser flexível e adaptar-se às costas;
Os pés da cadeira devem ocupar pouco espaço e com rodas;
Bordo da frente do assento deve ser arredondado;
Em situações de existência de cadeiras altas e com apoio para os pés,
estes devem ser
» antiderrapantes, reguláveis e permitir fazer um angulo recto com as
pernas.
FORMAÇÃO CDP 135
4.Desempenho profissional em regime de
teletrabalho
4.4. Mobiliário e equipamentos informáticos – condições ergonómicas adaptadas ao novo contexto de trabalho
Mesas e secretárias
As dimensões de um tampo de uma secretária de trabalho,
podem variar entre:
» Mínimo: 60 X 75 cm
» Máximo: 90 X 180 cm
Estas dimensões permitem a uma pessoa com uma estatura mediana,
alcançar sem esforço um documento de formato A4
» em qualquer ponto da mesa;
Deve-se preferir planos
cuja largura é igual a metade do comprimento,
pois permitem combinações diversas
» para adaptação aos distintos locais de trabalho;
FORMAÇÃO CDP 136
4.Desempenho profissional em regime de
teletrabalho
4.4. Mobiliário e equipamentos informáticos – condições ergonómicas adaptadas ao novo contexto de trabalho
Corredores e estantes
A altura das prateleiras superiores de uma estante
não devem ultrapassar os 180 cm;
Espaço disponível entre duas estantes
deve ser superior a 90 cm;
A profundidade e resistência das prateleiras
dependem dos tamanhos dos objetos a serem colocados.
4.4. Mobiliário e equipamentos informáticos – condições ergonómicas adaptadas ao novo contexto de trabalho
4.6.3.Acidentes de trabalho
No contexto de teletrabalho e para efeito de acidentes de trabalho
considera-se:
O local de trabalho,
todo o lugar em que o trabalhador se encontra
ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho
» em que esteja direta ou indiretamente, sujeito ao
controlo do empregador;
O tempo de trabalho, além do período normal de trabalho,
o que preceder o seu início, em atos de preparação
ou com ele relacionados, e o que se lhe seguir,
» em atos também com ele relacionados,
e ainda as interrupções normais ou extraordinárias de trabalho.
FORMAÇÃO CDP 159
4.Desempenho profissional em regime de
teletrabalho
4.6. Riscos profissionais e psicossociais
4.6.3.Acidentes de trabalho
Em matéria de segurança e saúde no trabalho,
o trabalhador em regime de teletrabalho
tem os mesmos direitos e deveres dos restantes trabalhadores,
nomeadamente no que se refere à reparação de danos
» que resultem de acidente de trabalho e de doenças profissionais.