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PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

Plano de negócio- “Casa do Cedro”

ALUNO
Diana Ramos
12.º ANO TURMA B N.º 7908

ORIENTADOR
Rodrigo Ferreira

EPRM – ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR


CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL
2019-2022
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Índice

1. Introdução 8
2. Fundamentação do projeto 10
2.1. Apresentação do Projeto 10
2.2. Enquadramento Curricular 10
3. Enquadramento Teórico 13
3.1. Turismo 13
3.2. Definição de Turista 14
3.3. Procura e Oferta Turística 14
3.3.1. Procura turística 16
3.3.2. Oferta turística 17
3.4. Alojamento Turístico 18
3.5. Alojamento local 19
3.6. Plano de negócios 19
4. Enquadramento Legal 20
4.1. Legislação aplicável 20
4.1.1 Regime Jurídico Empreendimentos Turísticos
(RJET) 20
4.1.2 Regime Jurídico Alojamento Local (RJAL) 22
4.2 Forma jurídica do Alojamento 26
5. Estrutura e Metodologia 27
5.1. Estrutura/etapas do Projeto 27
5.2. Recolha de dados 29
5.3. Cronograma 29
6. Plano de Negócios 30
6.1. Sumário Executivo 30
6.2. Apresentação da Empresa 30
6.3. Análise SWOT 30
6.4. Estudo de Mercado 30
7. Autoavaliação 30
8. Conclusão / Análise Crítica 32
Bibliografia / Webgrafia 33
Anexo 1 35
Anexo 2 36

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Anexo 3 37

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Índice de imagens

Executar o índice de imagens apenas no relatório final da PAP.

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Agradecimentos

Escrever os agradecimentos apenas no relatório final da PAP.

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Resumo

O resumo deve fazer referência a tudo o que está no relatório da PAP, fornecendo informa-
ções concisas e relevantes sobre o projeto. O principal objetivo é dar uma visão rápida do
projeto ao júri da PAP. Aqui devem, ao contrário da introdução, constar os elementos princi-
pais do projeto incluindo métodos, resultados ou conclusões.

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Abstract

Resumo em inglês.

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Abreviaturas e Siglas

Opcional (remover se não for necessário). Adapta-se a projetos muito técnicos que utilizem
bastantes termos, siglas e abreviaturas. Ex.: GDS, PMS, RNET, RJET, OTA, OMT, RNAAT...
Deve ser colocado por ordem alfabética. Exemplo:

AL – Alojamento Local
RJET- Regime Jurídico dos empreendimentos turísticos
RJAL- Regime Jurídico do alojamento local
TOC- Técnico Oficial de Contas

ROC- Revisor Oficial de Contas

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1. Introdução

A Prova de Aptidão Profissional, adiante designada de P. A. P., consiste na apresentação e


defesa, perante um júri, de um projeto pessoal do Aluno, centrado em temas e/ou problemas
perspetivados desde as suas aprendizagens teóricas ou práticas e abordados de maneira in-
terdisciplinar e integradora, que demonstre “saberes” e “saber-fazer” desenvolvidos ao longo
da sua formação e enquadráveis no referencial de emprego do curso.

A realização da PAP visa proporcionar a experiência de conceção e definição de um projeto


de carácter profissional, interessante e exequível, adequado aos desempenhos funcionais do
técnico de Nível IV: a PAP. Enquanto projeto de caráter profissional, a sua concretização visa
uma efetiva aplicação prática; enquanto projeto desenvolvido no quadro escolar, tem caráter
pluridisciplinar e visa a mobilização e a aplicação das aprendizagens produzidas nas diversas
áreas de formação.

As competências profissionais a demonstrar com este projeto são as seguintes:

➢ Colaborar na conservação, proteção e valorização dos espaços naturais e rurais.


➢ Organizar e efetuar o atendimento e a receção de clientes em alojamento rural.
➢ Organizar e dinamizar atividades de animação ambiental e rural.
➢ Efetuar ou colaborar na prospeção de novos clientes, assim como na gestão da car-
teira de clientes.
➢ Outras competências

O projeto, sendo pessoal, deve ser da iniciativa do aluno com vista a resolver um problema
profissional que o mesmo observe, fator determinante para que a prova seja um efetivo ins-
trumento de interiorização de conhecimentos e de intervenção profissional. A definição do
projeto implica a apresentação das motivações pessoais, a análise de recursos, a recolha de
informações, a definição de estratégias e a avaliação da sua exequibilidade.

A PAP é um projeto pessoal e estruturante, a minha, consiste na elaboração de um plano de


negócios para um alojamento local na localidade de Casal do Rei em que público -alvo serão

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portugueses e estrangeiros, com mais de 30 anos e com poder de compra que queiram estar
em pleno contacto com a natureza entre o Ribatejo e o Oeste.

A escolha do ramo do alojamento foi realizada após ter recebido o pedido da realização do
plano de negócios por parte do promotor do negócio, sendo tambem uma área de interesse.

Este relatório está organizado em quatro partes: na primeira apresenta-se a fundamentação


do projeto, na segunda é apresentado um enquadramento teórico do mesmo, na terceira são
definidas a estrutura e metodologia seguidas, na quarta parte é apresentado o desenvolvi-
mento do projeto e na última parte os resultados e avaliação do mesmo

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2. Fundamentação do projeto

2.1. Apresentação do Projeto

O projeto que pretendo realizar consiste no desenvolvimento de um Plano de Negócios para


um alojamento local que irá abrir no ano de 2022 na localidade de Casal do Rei, a pedido do
promotor do negócio. A unidade irá disponibilizar 4 unidades de alojamento, amplos espaços
verdes, piscina, espaço para churrascos entre outras comodidades. O público-alvo serão por-
tugueses e estrangeiros, com mais de 30 anos e com algum poder de compra que queiram
estar em pleno contacto com a natureza entre o Ribatejo e o Oeste.

Portugal recebe cada vez mais turistas e esses números refletem-se na procura do aloja-
mento local, apesar da sua quebra devido a pandemia. O alojamento local remete a muitos
turistas uma sensação de aconchego e de calmaria pelo pleno contacto com a natureza, ou
apenas por sair da rotina numa casa com características diferenciadoras. O aumento na pro-
cura resulta na crescente oferta de serviços de AL que respondem às solicitações de clientes
mais exigentes na escolha do local para se hospedarem.

Para a elaboração deste projeto irá proceder-se à análise das formalidades legais a cumprir
para a constituição da empresa e, posteriormente, realizar-se-á a descrição pormenorizada
da empresa, apresentação mais especifica dos serviços, analisar-se-á o diagnóstico interno e
externo desenvolver-se-ão plano de marketing e o plano financeiro.

2.2. Enquadramento Curricular

A concretização deste projeto permitirá a aplicação de competências e de conhecimentos


adquiridos em contexto de formação, a nível teórico e prático, nomeadamente no que se re-
fere às disciplinas da componente técnica.

Neste projeto PAP apliquei conteúdos de diversas disciplinas, de diferentes componentes,


nomeadamente:

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➢ Componente Sociocultural:

Português
- Apresentar autonomia na procura, seleção e interpretação da informação;
- Utilizar vocabulário adequado e diversificado;
- Redigir textos estruturados e articulados;
- Realização e correção ortográfica e sintática do relatório escrito da PAP.

TEIP
- Processar textos e formatação gráfica do relatório escrito e da apresentação do pro-
jeto através da utilização de tecnologias de informação e comunicação;
- Demonstrar criatividade, empreendedorismo e espírito crítico;
- Desenvolver um Plano de Negócios;

➢ Componente Científica

Matemática

- Realização de cálculos, gráficos e tabelas de dados;


- Análise de dados estatísticos.

História da Cultura e das Artes


- Identificar, analisar e interpretar diversos aspetos relacionados com a história da cul-
tura e a história das artes;
- Identificar o património histórico, artístico e cultural de uma região ou destino.

Geografia
- Compreender o espaço geográfico de Portugal e das diversas regiões, do ambiente
às questões económicas, sociais e culturais.

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➢ Componente Técnica/Tecnológica

Técnicas de Turismo

-Aplicação de conceitos relacionados com toda a parte técnica, legislação, com espe-
cial incidência nos seguintes módulos:

Módulo 1 →Geografia do Turismo;


Módulo 2 →Turismo: Evolução, Conceitos e Classificações;
Módulo 3 →Procura e Oferta Turística;
Módulo 4 →Turismo: Itinerários e circuitos turísticos;
Módulo 6 →Legislação Turística.
Módulo 7 →Componentes e Operações do Turismo.
Módulo 8 →Património artístico e cultural.
Módulo 9 →Marketing turístico.
Módulo 10 → Organização Institucional do Turismo.
Módulo 11 → Planeamento Turístico e Impactos do Turismo.
Módulo 12 → Valorização e Empreendedorismo Rural.

Técnicas de Gestão:

-Aplicação de conceitos relacionados com a organização e gestão de empresas, plano


de negócios, análise e gestão financeira, etc., com especial incidência nos seguintes
módulos:

Módulo 1 → Atividade Económica;


Módulo 2 → Empresa - Ferramentas Clássicas de Gestão;
Módulo 3 →Contabilidade - Princípios Contabilísticos
Módulo 4 → Fiscalidade;

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Módulo 5 →Gestão e Análise Financeira;


Módulo 7 →Instrumentos para a Criação de Projetos e Empresas
Turísticas.

As competências profissionais a demonstrar com este projeto são as seguintes:


➢ Colaborar na conservação, proteção e valorização dos espaços naturais e rurais.
➢ Organizar e efetuar o atendimento e a receção de clientes em alojamento rural.
➢ Organizar e dinamizar atividades de animação ambiental e rural.
➢ Efetuar ou colaborar na prospeção de novos clientes, assim como na gestão da car-
teira de clientes.
➢ Outras competências.

3. Enquadramento Teórico

3.1. Turismo

O conceito de turismo sofreu alterações significativas ao longo dos tempos surgindo sendo
apresentada por Walter Hunziker e Kurt Krapf a primeira definição mais elaborada em que
considera, o turismo como “o conjunto de relações e fenómenos originado pela deslocação e
permanência de pessoas fora do seu local habitual de residência, desde que tais deslocações
e permanências não sejam utilizadas para o exercício de uma atividade lucrativa principal”,
em 1942.
Segundo Licínio Cunha o turismo é “a atividade ou as atividades económicas decorrentes das
deslocações e permanências dos visitantes.” (Cunha, 2009), no entanto torna-se uma defini-
ção demasiado vaga.
Do ponto de vista técnico, pode ser referenciada a definição da OMT – Organização Mundial
do Turismo, que considera o turismo como “o conjunto de atividades desenvolvidas por pes-
soas durante as viagens e estadas em locais situados fora do seu ambiente habitual por um
período consecutivo que não ultrapasse um ano, por motivos de lazer, negócios e outros”.

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O conceito de turismo pode ser estudado de diversas perspetivas e disciplinas, dada a com-
plexidade das relações entre os elementos que o formam, assim existe ainda um debate
aberto para chegar a um conceito único e padrão que reflita uma definição universal.

3.2. Definição de Turista

Denomina-se de turista, a pessoa que se desloca para outras regiões ou países com a finali-
dade de passar momentos de lazer, conhecer outras culturas, visitar lugares específicos que
estão ausentes na região da residência habitual, etc.
A partir desta perspetiva, entende-se que o papel de turista é o de consumidor de bens e ser-
viços turísticos.

Existem 3 tipos de praticantes de turismo:

Visitante- Toda a pessoa que se desloca temporariamente fora da sua residência habitual,
quer seja, no seu próprio país ou no estrangeiro, por uma razão que não seja de aí exercer
uma atividade remunerada.
Turista- Todo o visitante que permanece no local visitado por mais de 24 horas.
Excursionista- Todo o visitante que permanece no local visitado menos de 24 horas.

3.3. Procura e Oferta Turística

A procura e a oferta estão representadas por um conjunto de elementos que estabelecem


conexões interdependentes entre si de caracter funcional e espacial como sejam as zonas de
proveniência dos visitantes (zonas emissoras), as zonas de destino (zonas recetoras), as rotas
de trânsito e todas as atividades que produzem bens e serviços turísticos (atividade turística).

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Destinos
• Constituídos pelas localidades turísticas que dispõe de atrações suscetíveis de origi-
narem a deslocações de pessoas/visitantes(procura).

Transportes
• Garantem a ligação entre a residência e o local de destino.

Promoção e informação
• Conjunto de atividades, iniciativas e ações que, por um lado, influenciam as pessoas a
tomar as decisões sobre as viagens e, por outro lado, lhe proporcionam os conheci-
mentos para obter a máxima satisfação nas suas viagens.

Organizações
• Conjunto de entidades que visam garantir o funcionamento do sistema turístico. São
formadas pelos serviço de estado, autarquias organismos públicos e associações pro-
fissionais.

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Empresas e serviços turísticos

• Componente mais importante do sistema turístico o que inclui a parte fundamental


da produção turística:
→ Prestação de alojamento
→ Alimentação e bebidas
→ Animação e diversões
→ Rent-a-Car
→ Etc.

3.3.1. Procura turística

Do ponto de vista económico, a procura turística, é a quantidade de bens e serviços que as


pessoas que se deslocam adquirem num determinado período de tempo, ou seja, corres-
ponde a todos os bens e serviços que os visitantes adquirem para realizar as suas viagens.

Procura Física: É dada pelo número de pessoas que se deslocam para locais diferentes da-
queles em que residem e onde realizam as suas atividades profissionais remuneradas. É cons-
tituída pelos fluxos turísticos, que se medem pelas chegadas às fronteiras de cada país e pelas
dormidas nos meios de alojamento.

Procura Monetária: Na sua expressão monetária a procura turística é traduzida pelo valor da
totalidade dos consumos realizados por visitantes de origem nacional e estrangeira, ou seja,
é disponibilizada pelas receitas turísticas de origem externa (em moeda estrangeira) e interna
(gastos efetuados pelos residentes nacionais).

Procura Geográfica: Refere-se às origens - localidades onde se geram movimentos turísticos


e aos destinos - locais para onde se dirigem os movimentos turísticos.

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Procura Global: A procura global de um país é avaliada pela “taxa de partida” que exprime a
participação da sua população nas viagens. A taxa de partida é dada pela relação entre a po-
pulação desse país que passa férias e a sua população total e determina a propensão à viagem
desta população.

3.3.2. Oferta turística

A oferta turística é um conjunto de fatores patrimoniais, equipamentos, bens e serviços que


estimulam a deslocação de turistas, satisfaçam as suas necessidades de deslocação e de per-
manência e sejam exigidos por estas necessidades.

A oferta turística é assim composta pelo património turístico (conjunto potencial dos bens
materiais/imateriais que estão à disposição do homem e que podem utilizar-se, mediante um
processo de transformação, para satisfazer necessidades turísticas) e recurso turístico (todos
os bens e serviços que por intermédio do homem, tornam possível a atividade turística e sa-
tisfazem as necessidades da procura).

Recursos
Turisticos

Hospitalidade e Infra-
Acolhimento estruturas

Acessibilidades
Equipamentos
e Transportes

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As componentes da oferta turística são:


• Recursos turísticos (naturais ou criados pelo homem)
• Infraestruturas (Construções subterrâneas e de superfície que sustentam a atividade
turística: sistemas de abastecimento de águas, esgotos, gás e eletricidade, parques
de estacionamento, aeroportos, marinas, etc.…)
• Equipamentos (Equipamentos que satisfazem as necessidades da procura turística:
alojamento, restaurantes, animação turística, estabelecimentos comerciais.)
• Acessibilidades e Transportes (São constituídos pelas vias de acesso bem como pe-
los meios de transporte e a sua organização.)
• Hospitalidade e Acolhimento (A cortesia, o desejo de bem receber e bem servir, a
atmosfera, a limpeza…)

3.4. Alojamento Turístico

Segundo o RJET, são os empreendimentos turísticos que prestam serviços de alojamento


(Lugar em que se acomodam pessoas), mediante remuneração, dispondo, para o seu funcio-
namento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e serviços complementa-
res.

Os empreendimentos podem ser integrados num dos seguintes tipos:

→ Estabelecimentos hoteleiros;
→ Aldeamentos turísticos
→ Apartamentos turísticos
→ Conjuntos turísticos (resorts);
→ Empreendimentos de turismo de habitação;
→ Empreendimentos de turismo em espaço rural;
→ Parques de campismo e caravanismo;

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3.5. Alojamento local

Os estabelecimentos de alojamento local (AL) são aqueles que prestam serviços de aloja-
mento temporário, nomeadamente a turistas, mediante remuneração desde que não reúnam
os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos.

Modalidades

a) Moradia: o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é constituída


por um edifício autónomo, de caráter unifamiliar.

b) Apartamento: o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é cons-


tituída por uma fração autónoma de edifício ou parte de prédio urbano suscetível de utiliza-
ção independente.

c) Estabelecimentos de hospedagem: o estabelecimento de alojamento local cujas unida-


des de alojamento são constituídas por quartos, integrados numa fração autónoma de edifí-
cio, num prédio urbano ou numa parte de prédio urbanos suscetível de utilização indepen-
dente. Estes poderão utilizar a denominação de hostel quando a unidade de alojamento pre-
dominante for um dormitório, isto é, quando o número de utentes seja superior ao número
de utentes em quarto, e se obedecerem aos restantes requisitos previsto para o efeito.

d) Quartos: a exploração de alojamento local feita na residência do titular (correspondente


ao seu domicílio fiscal) quando a unidade de alojamento seja o quarto e estes não sejam em
número superior a três.

3.6. Plano de negócios

O Plano de Negócios é o documento principal de estruturação de um novo negócio nos pri-


meiros anos de vida e é importante na redução dos riscos, pois pressupõe a investigação de

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vários aspetos importantes como a missão, os valores, a visão, os objetivos, os fatores chave
de sucesso, a propriedade da empresa (aspetos jurídicos), a descrição dos produtos, a análise
da indústria (concorrência, fornecedores, clientes), a análise do mercado (segmentos de mer-
cado), a estratégia e respetiva implementação e a análise financeira.

Este documento, entenda-se plano de negócios, irá permitir a determinação de recursos, a


concretização da ideia e a solução dos potenciais problemas. Todavia, este só́ é relevante se
estiver completo e se obedecer a critérios de simplicidade, clareza, realismo e objetividade.

Com base na estrutura de Plano de Negócios proposta pelo Instituto de Apoio às Pequenas e
Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), torna-se possível a elaboração de um documento
completo, simples e de fácil perceção por terceiros, sendo ela:

1. Sumário executivo;
2. Histórico da Companhia e/ou dos Promotores;
3. O mercado subjacente;
4. A nova ideia e o seu posicionamento no mercado;
5. O Projeto / Produto / Ideia;
6. Estratégia Comercial;
7. Gestão e controlo do negócio;
8. Investimento necessário;
9. Projeções Financeiras / Modelo Financeiro.

4. Enquadramento Legal

4.1. Legislação aplicável

4.1.1 Regime Jurídico Empreendimentos Turísticos (RJET)

Decreto-Lei 39/2008

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Os empreendimentos turísticos os estabelecimentos são os estabelecimentos que se desti-


nam a prestar serviços de alojamento, mediante remuneração, dispondo, para o seu funcio-
namento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e serviços complementa-
res.

Nos termos da definição acima citada, não se consideram empreendimentos turísticos:

Instalações ou os estabelecimentos que embora destinados a proporcionar o alojamento se-


jam explorados sem intuito lucrativo ou para fins exclusivamente de solidariedade social e
cuja frequência seja restrita a grupos limitados

Os empreendimentos que não reúnam os requisitos para serem considerados empreendi-


mentos turísticos

As instalações e os estabelecimentos referidos na alínea b) do número anterior revestem a


natureza de alojamento local e são regulados por decreto-lei (Decreto-Lei nº 128/2014).

Os empreendimentos turísticos são classificados nas seguintes categorias:

Estabelecimentos hoteleiros

Hotéis – 1 a 5 estrelas

Hotéis-Apartamento – 1 a 5 estrelas

Pousadas – exploradas diretamente pela ENATUR, ou por terceiros mediante contra-


tos de franquia ou cessão de exploração, não exibem estrelas mas seguem os critérios
de 3 ou 4 estrelas confirme o tipo de classificação de edifício ou património onde são
instaladas

Aldeamentos turísticos – 3 a 5 estrelas

Apartamentos turísticos – 3 a 5 estrelas

Conjuntos turísticos (não existe diferenciação por estrelas)

Empreendimentos de turismo de habitação - (não existe diferenciação por estrelas, a clas-


sificação é turismo de habitação)

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Empreendimentos de turismo no espaço rural – casa de campo (não existe diferenciação


por estrelas, a classificação é casa de campo)

Agroturismo (não existe diferenciação por estrelas, a classificação é agroturismo)

Hotéis rurais – 3 a 5 estrelas

Parques de campismo e caravanismo – podem optar por não ter estrelas ou, com mais re-
quisitos acrescidos, 3 a 5 estrelas

Nota: Os conjuntos turísticos são também classificados no seu todo, de acordo com os requi-
sitos mínimos estabelecidos no RJET. Aos empreendimentos turísticos neles integrados
aplica-se individualmente o processo de classificação de acordo a tipologia respetiva.

4.1.2 Regime Jurídico Alojamento Local (RJAL)

Evolução do RJAL

A figura do alojamento local foi criada pelo Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, para en-
quadrar a prestação de serviços de alojamento temporário em estabelecimentos que não reu-
nissem os requisitos legalmente exigidos para se qualificarem como empreendimentos turís-
ticos.

A Portaria n.º 517/2008, de 25 de junho, entretanto alterada pela Portaria n.º 138/2012, de 14
de maio, definiu os requisitos mínimos a observar pelos estabelecimentos de alojamento lo-
cal, bem como o procedimento para registo destes estabelecimentos junto das câmaras mu-
nicipais.

O Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, que entrou em vigor em 27 de novembro de


2014, tem subjacente o reconhecimento da relevância turística do alojamento local.

Com efeito, conforme se reconheceu no preâmbulo do decreto-lei, a dinâmica do mercado


da procura e oferta fez surgir e proliferar um conjunto de novas realidades de alojamento que,
sendo formalmente equiparáveis às previstas na anterior legislação, determinaram, pela sua

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

importância turística, pela confirmação de que não se trata de um fenómeno passageiro e


pela evidente relevância fiscal, a atualização do quadro normativo aplicável ao alojamento
local que, assim, mereceu pela primeira vez um tratamento jurídico autónomo no ordena-
mento nacional.

A necessidade de densificar o regime dos «hostel», levou à primeira alteração do Decreto-Lei


n.º 128/2014, de 29 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril, o qual veio, do
mesmo passo, clarificar determinados aspetos do regime jurídico da exploração dos estabe-
lecimentos de alojamento local e entrou em vigor no dia 22 de junho de 2015.

Em 21 de outubro de 2018, entrou em vigor a Lei n.º 62/2018, de 22 de agosto, que procedeu
à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto e o republicou.

As principais alterações introduzidas pela Lei n.º 62/2018, de 22 de agosto referem-se à forma
do procedimento de registo, que passa a ser o da comunicação prévia com prazo; à possibili-
dade de as câmaras municipais estabelecerem limites à atividade de exploração dos estabe-
lecimentos em determinadas áreas; ao alargamento das situações em que as câmaras podem
cancelar os registos; à necessidade de autorização do condomínio para a instalação de « hos-
tel» e ainda à previsão de novos requisitos ou regras de exploração e funcionamento, como
sejam as relativas à capacidade máxima dos alojamentos, a obrigatoriedade de um livro de
informações, de afixação de placas identificativas e de celebração de um seguro de respon-
sabilidade civil.

A Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro, Lei do Orçamento de Estado, introduziu uma alteração
no artigo 13.º-A do Decreto-Lei n.º 218/2014, de 29 de agosto, relativa ao seguro exigido para
a atividade.

A Portaria n.º 262/2020, de 6 de novembro, veio estabelecer as condições de funcionamento


e identificação dos estabelecimentos de alojamento local.

Assim, o regime jurídico dos Estabelecimentos de Alojamento Local consta, atualmente, do


Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de
abril, pela Lei n.º 62/2018, de 22 de agosto, que o republica, e pelo artigo 347.º da Lei n.º
71/2018, de 31 de dezembro, e da Portaria n.º 262/2020, de 6 de novembro.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

O Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto foi adaptado à Região Autónoma da Madeira


pelo Decreto Legislativo Regional n.º 13/2015/M, de 22 de dezembro.

Na Região Autónoma dos Açores aplica-se a Portaria n.º 83/2016, de 4 de agosto, que contém
uma disciplina própria para os estabelecimentos de alojamento local localizados nos Açores.

Atualmente o regime jurídico que legisla o alojamento local é o Decreto-Lei n.º 128/2014, de
29 de agosto, ou seja, as regras aplicáveis aos estabelecimentos de alojamento locais locali-
zados no continente e na Região Autónoma da Madeira.

Legislação aplicável

Segundo o Decreto-Lei nº 128/2014, Estabelecimentos de Alojamento Local são prestadores


de serviços de alojamento temporário a turistas, mediante uma remuneração, que não po-
dem reunir os requisitos necessários para serem considerados empreendimentos turísticos,
mas que têm de cumprir certos requisitos específicos deste tipo de alojamento.

Este subdivide-se em:

Moradias (edifício autónomo, unifamiliar);

Apartamentos (fração autónoma de um edifício)

Estabelecimentos de hospedagem (onde as unidades de alojamento são constituídas por


quartos).

Antes da abertura ao público é necessário registar o estabelecimento como alojamento local


e, para isso, é apenas necessária uma mera comunicação prévia, realizada através do Balcão
Único Eletrónico, que irá imitir um número de registo. Após a obtenção do número de registo
do estabelecimento é válida a abertura ao público, cabendo à câmara municipal, num prazo
de 30 dias após a comunicação, realizar a vistoria que assegura que estão a ser cumpridos
todos os requisitos.

São eles:

• Boas condições de conservação e funcionamento e higiene e limpeza

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• Ligação segura à rede pública de água e à rede pública de esgotos, e garantir água corrente
quente e fria;

• Ter janela, em todas as unidades de alojamento, que assegure condições de ventilação e


arejamento e sistema que vede a luz exterior;

• Possuir mobiliário, utensílios e equipamentos adequados;

• Ter portas com sistema de segurança nos quartos e nas instalações sanitárias, para assegu-
rar a privacidade dos clientes;

• Ter disponível e visível o Livro de Reclamações.

Para além destes requisitos, os estabelecimentos de hospedagem têm ainda de colocar o ho-
rário de funcionamento, quando não esteja todos os dias do ano aberto e têm de afixar no
exterior, junto à entrada principal, uma placa identificativa, como a que se segue:

Se a capacidade do alojamento for inferior a 10, deve possuir extintor, manta de incêndio e
equipamento de primeiros socorros acessíveis a todos os usuários e indicação do número 112
(número nacional de emergência) bem visível. Se a capacidade do alojamento for superior ou
igual a 10, deve cumprir com as regras de segurança contra riscos de incêndio do Decreto-Lei
nº 220/2008, de 12 de novembro e da Portaria nº 1532/2008, de 29 de dezembro.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

4.2 Forma jurídica do Alojamento

A simplificação dos processos administrativos na criação de uma empresa é hoje, sem dúvida,
um dos seus aspetos fundamentais. O mesmo se pode dizer da utilização da internet para a
realização de operações e movimentos junto dos organismos do Estado (que antigamente só
podiam ser realizadas presencialmente), o que poupa tempo e dinheiro. As empresas podem
ser formalmente constituídas sob diversas formas jurídicas, das quais se destacam as mais
usuais.

Caso o negócio seja constituído por uma só pessoa, pode optar-se por uma das seguintes for-
mas jurídicas:

Empresário em Nome Individual– É composto somente por uma pessoa e a sua responsabi-
lidade é ilimitada, ou seja, o empresário responde ilimitadamente pelas dívidas contraídas no
exercício da sua atividade e perante os seus credores, incluindo com os seus bens
pessoais; não tem capital mínimo obrigatório; deve estar inscrito na Segurança Social e
deduz e líquida IVA(Imposto de Valor Acrescentado),quando aplicável, e IRS(Imposto sobre
o Rendimento de Pessoas Singulares).

Sociedade Unipessoal por Quotas– Esta é uma sociedade em que existe somente um
sócio, com responsabilidade limitada ao montante do capital social, que tem de ser no
mínimo 1 € (um euro), mas é aconselhável que esse valor seja superior; deve estar inscrita na
Segurança social, deduz e líquida IVA quando aplicável e IRC (Imposto sobre o Rendimento
de Pessoas Coletivas); aquando do início de atividade, deve ter contabilidade organizada e
um TOC (Técnico Oficial de Contas).

Caso o negócio seja constituído por mais do que uma pessoa, pode optar-se por uma das se-
guintes formas jurídicas:

Sociedade por quotas– É constituída no mínimo por dois sócios, o seu capital social mínimo
é de 1€ (um euro) e a responsabilidade é limitada ao montante do capital social investido;
deve estar inscrita na Segurança Social e deduz e líquida IVA, quando aplicável, e IRC; deve
ter contabilidade organizada e um TOC (Técnico Oficial de Contas).

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Sociedade anónima– A sociedade tem deter no mínimo cinco sócios e o seu capital social
mínimo é de cinquenta mil euros (50.000€), distribuído por ações, sendo a sua responsabili-
dade limitada, ou seja, os acionistas limitam a sua responsabilidade ao valor das ações por si
subscritas; deve estar inscrita na Segurança Social e deduz e liquida IVA, quando aplicável, e
IRC; também tem de ter contabilidade organizada e um TOC (Técnico Oficial de Contas), bem
como um ROC (Revisor Oficial de Contas).

A constituição de uma empresa de acordo com as formas jurídicas supramencionadas deve


considerar a existência de um conselho fiscal (ou fiscal único).

Existem ainda outras formas jurídicas, menos usuais, tais como:

• Estabelecimento individual de responsabilidade limitada;


• Sociedade em nome coletivo;
• Sociedade em comandita (comandita simples e comandita por ações);
• Cooperativa.

De acordo com a informação recolhida junto do promotor do negócio, verifica-se que o


tipo de sociedade que melhor se adequa ao projeto em questão é a sociedade unipessoal
por quotas.

5. Estrutura e Metodologia

5.1. Estrutura/etapas do Projeto

Tendo em conta a revisão bibliográfica apresentada e as caraterísticas do projeto, a estrutura


será a seguinte:

Apresentação do Negócio

-Descrição, Forma Jurídica e Capital Social

-Missão, Visão e Valores

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-Localização

-Horário de Funcionamento

-Estrutura organizacional

Análise do Meio Envolvente

-Análise do Setor

-Envolvente Geográfica

-Concorrentes (Diretos e Indiretos)

-Fornecedores

Estudo de Mercado

Análise SWOT

Plano de Marketing

Segmentação, Targeting e Personas

-Posicionamento

-Identidade

-Objetivos de Marketing

-Estratégia de Marketing-Mix

-Plano de Ação e Orçamentos

Plano Financeiro

-Vendas / Procura

-Fornecimentos e Serviços Externos

-Gastos com Pessoal

-Investimentos

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-Demonstração de Resultados Previsional

-Balanço Previsional

-Análise Económica e Financeira

5.2. Recolha de dados

- Dados primários (inquérito por questionário)


- Dados secundários (estatísticas do INE, Pordata, Turismo de Portugal, etc.)

5.3. Cronograma

A gestão do tempo é um elemento fundamental na realização de qualquer projeto e, por isso,


revela-se de extrema importância uma calendarização que permita planificar e calendarizar
as tarefas necessárias à realização do mesmo.

O seguinte cronograma mostra a calendarização atualizada do projeto com as fases e tarefas


devidamente identificadas e calendarizadas.

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6. Plano de Negócios

6.1. Sumário Executivo

Apresentar cronograma.

6.2. Apresentação da Empresa

Apresentar cronograma.

6.3. Análise SWOT

Apresentar cronograma.

6.4. Estudo de Mercado

Apresentar cronograma.

7. Autoavaliação

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No momento da 1ª Avaliação Intermédia, como te autoavalias: Sim Não


Sinto-me motivado/a com o tema que escolhi? x

Formulei corretamente os objetivos? x

Estou a recolher informações úteis ao meu trabalho? x

As estratégias que escolhi são adequadas? x

Estou a tirar partido dos recursos disponíveis? x

Estou a aproximar-me dos objetivos propostos x

O tempo previsto para a realização das atividades desenvolvidas aproxima-se do tempo que uti- x

lizei?

Em termos globais, estou a seguir o meu plano de trabalho? x

Preciso de reorientar o meu trabalho? Em caso afirmativo: x

● Por insuficiência de informação/recursos? Especifica: x

● Por insuficiência de tempo? x

● Outro motivo. Especifica: x

No momento da 2ª Avaliação Intermédia, como te autoavalias: Sim Não

Sinto-me motivado/a com o tema que escolhi?

Sou autónomo no tratamento da informação e/ou na execução prática do Projeto?

As estratégias que escolhi são adequadas?

Estou a tirar partido dos recursos disponíveis?

Estou a aproximar-me dos objetivos propostos?

O tempo previsto para a realização das atividades desenvolvidas aproxima-se do tempo que utilizei?

Em termos globais, estou a seguir o meu plano de trabalho?

Sinto-me confiante e preparado/a para terminar o meu relatório e/ou projeto prático com sucesso?

Sinto-me confiante para fazer a apresentação/defesa do meu projeto com sucesso?

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8. Conclusão / Análise Crítica

No Relatório da 2ª Avaliação Intermédia poderá incluir apenas uma primeira refle-


xão crítica sobre os objetivos definidos, exequibilidade do projeto e dificuldades sentidas até
ao momento.
No Relatório Final deverá incluir uma análise crítica global do percurso formativo do
aluno ao longo do ciclo de formação e do processo de desenvolvimento e execução da PAP,
considerando as principais dificuldades e obstáculos, bem como a forma encontrada para os
superar. Deverá apresentar-se uma autoavaliação geral do aluno e perspetivas de futuro, re-
lacionadas ou não com o projeto apresentado.

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Bibliografia / Webgrafia

Apelido, nome próprio. (Data da publicação). Título da Obra (itálico). Cidade: Editora.
Consulta de PAP’s: Título da PAP, nome do aluno autor, número do aluno autor,
turma, ano letivo escola, cidade.
Webgrafia: Site. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.

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Anexo 1

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Anexo 2

Texto…

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Anexo 3

Texto

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