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PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

Plano de negócio- Alojamento Local

ALUNO
Diana Ramos
12.º ANO TURMA B N.º 7908

ORIENTADOR
Rodrigo Ferreira

EPRM – ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR


CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL
2019-2022
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Índice

1. Introdução 13

2. Fundamentação do projeto 15

2.1. Apresentação do Projeto 15

2.2. Enquadramento Curricular 15

3. Enquadramento Teórico 19

3.1. Turismo 19

3.2. Definição de Turista 19

3.3. Procura e Oferta Turística 20


3.3.1 Procura turística 21
3.3.2 Oferta turística 22

3.4 Alojamento Turístico 24

3.5 Alojamento local 24

3.6 Plano de negócios 25

3.7 Marketing-Mix 26

4. Enquadramento Legal 29

4.1 Legislação aplicável 29


4.1.1 Regime Jurídico Empreendimentos Turísticos (RJET) 29
4.1.2 Regime Jurídico Alojamento Local (RJAL) 30

4.2 Forma jurídica do Alojamento 34

5. Estrutura e Metodologia 36

5.1. Estrutura/etapas do Projeto 36

5.2. Recolha de dados 37

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5.3. Cronograma 46

6. Plano de Negócios 48

6.1. Sumário Executivo 48

6.2. Caracterização do projeto 49


6.2.1 Apresentação e descrição do negócio 49
6.2.2 Localização 49
6.2.3 Missão, Visão e Valores 50
6.2.4 Horário de Funcionamento 51
6.2.5 Estrutura organizacional 52
6.2.6 Apresentação do promotor 52

6.3 Análise do meio envolvente 52


6.3.1 Análise do Setor 52
6.3.2 Envolvente geográfica 66

6.4 Concorrentes 78

6.5. Estudo de Mercado 94


6.5.1 Caracterização da amostra 94
6.5.2 Resultados do inquérito 100
6.5.3 Conclusões do estudo 118

6.6 Análise SWOT 120

6.7 Plano de Marketing 122


6.7.1 Segmentação, Targeting e Personas 122
6.7.2 Posicionamento 127
6.7.3 Identidade 129
6.7.4 Objetivos do Marketing 133

6.8 Marketing-Mix e Plano de Ação 134


6.8.1 Produto/ Serviço 134
6.8.2 Preço 142
6.8.3 Promoção/Comunicação 144

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6.8.4 Distribuição/Localização 150


6.8.5 Pessoas 154
6.8.6 Processos 154

6.9 Plano financeiro 155


6.9.1 Previsão da procura/faturação 156
6.9.2 Previsão de gastos 157

7. Autoavaliação 159

8. Conclusão / Análise Crítica 160

Bibliografia / Webgrafia 162

Anexos 164

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Índice de imagens

Figura 1- Esquema da Relação entre Procura e Oferta ......................................................... 20


Figura 2-Componentes da oferta turística ........................................................................... 23
Figura 3-Componentes Marketing-Mix ................................................................................ 27
Figura 4-Placa Identificativa do AL .......................................................................................33
Figura 5-Cronograma .......................................................................................................... 47
Figura 6-Localização do AL em vista superior...................................................................... 49
Figura 7-Organograma funcional ......................................................................................... 52
Figura 8-Brasão da Cidade de Rio Maior .............................................................................. 66
Figura 9-Capa do RioMaiorense........................................................................................... 67
Figura 10-Pegada de dinossauro na Serra de Aire ................................................................ 69
Figura 11~-Foto da Villa Romana ......................................................................................... 70
Figura 12-Posto de Turismo nas Salinas ...............................................................................71
Figura 13-Localização da Região Oeste e de alguns aglomerados populacionais................. 72
Figura 14-Ilha da Berlenga ................................................................................................... 74
Figura 15-Praça do Mercado Caldas da Rainha .................................................................... 74
Figura 16-Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha ........................................................... 76
Figura 17-Parque D. Carlos I nas Caldas da Rainha ................................................................ 77
Figura 18-Mapa da zona de abrangência da concorrência ................................................... 78
Figura 19-Imagem ilustrativa da "A Casa da Avó Rosa"........................................................ 79
Figura 20-Imagem ilustrativa da "CASA DA PALMEIRA" ..................................................... 79
Figura 21- Imagem ilustrativa da "CASA DO PROFESSOR" ................................................. 80
Figura 22-Imagem ilustrativa do "PÁTIO D'ALDEIA" ........................................................... 80
Figura 23- Imagem ilustrativa da "TOSCANA EXPERIENCE IN PORTUGAL" ....................... 81
Figura 24- Imagem ilustrativa da "CASA DO CANTO" ......................................................... 82
Figura 25- Imagem ilustrativo da" CASA DO MUNDO"........................................................ 83
Figura 26-Imagem ilustrativa "CASAL MALA-POSTA" ........................................................ 83
Figura 27-Imagem ilustrativa do "FARMER-FRÁGUAS"....................................................... 84
Figura 28-Imagem ilustrativa da "QUINTA DO SANGUINHAL" ........................................... 84

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Figura 29- Imagem ilustrativa da "CASA TRILHOS DA SERRA" ........................................... 85


Figura 30-Imagem ilustrativa da "CASA DO FORAL" ........................................................... 85
Figura 31-Imagem ilustrativa do "MOINHO DA SENTA" ...................................................... 86
Figura 32-Imagem ilustrativa "MOINHO.COM" ................................................................... 87
Figura 33-Imagem ilustrativa "CABEÇO DOS TRÊS MOINHOS" .......................................... 88
Figura 34- Imagem ilustrativa do "MOINHO DO AVÓ TÓ" .................................................. 88
Figura 35- Imagem ilustrativa da "CASA DO AVÔ FRANCISCO " ......................................... 89
Figura 36-Imagem ilustrativa da "QUINTA DA MATOEIRA" ................................................ 90
Figura 37-Imagem ilustrativa do "CASAL DOS CRESPOS - CASA DE CAMPO" ................... 90
Figura 38-Imagem ilustrativa do "CASAS DO PATHEO " ..................................................... 91
Figura 39-Imagem ilustrativa da "CASA DA PARAVENTA" .................................................. 92
Figura 40-Imagem ilustrativa da "CASA DO AVÔ DE OBIDOS" ........................................... 92
Figura 41-Imagem ilustrativa da "CASA DO MELRO" .......................................................... 93
Figura 42-Imagem ilustrativo da "CASA DOS CAPINHA ".................................................... 93
Figura 43-Imagem ilustrativa da "CASA IMAGINÁR(IO) COM SERENIDADE" ..................... 94
Figura 44-Análise SWOT ....................................................................................................121
Figura 45-Casal .................................................................................................................. 124
Figura 46-Família............................................................................................................... 125
Figura 47-Grupo de amigos................................................................................................ 126
Figura 48-Homem de negócios.......................................................................................... 126
Figura 49-Perspectivas do Posicionamento ....................................................................... 128
Figura 50-TRIÂNGULO DE OURO DO POSICIONAMENTO .............................................. 129
Figura 51-Logótipo "Casa do Cedro" ...................................................................................130
Figura 52-Logótipo "Casa D'EL Rei" ....................................................................................130
Figura 53-Logótipo Sombra do Cedro.................................................................................130
Figura 54-Voto para o nome do AL ..................................................................................... 131
Figura 55-Logótipo "Sombra do Cedro" atualizado ............................................................ 133
Figura 56- Logótipo "Sombra do Cedro" ............................................................................. 133
Figura 57-Carimbo com o logótipo atualizado .................................................................... 133
Figura 58-Quarto “Areias do Oeste” ................................................................................... 135

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Figura 59-Quarto “Serra” ....................................................................................................136


Figura 60-Quarto “Muralhas de Óbidos” ............................................................................ 137
Figura 61-Quarto “Salinas” .................................................................................................138
Figura 62-Cozinha ..............................................................................................................139
Figura 63-Sala da Salamandra ............................................................................................139
Figura 64-Sala de jantar......................................................................................................139
Figura 65-Sala de jantar ......................................................................................................139
Figura 66-WC com base de chuveiro.................................................................................. 140
Figura 67-WC com banheira .............................................................................................. 140
Figura 68-Hall de Entrada .................................................................................................. 140
Figura 69-Jardim ................................................................................................................141
Figura 70-Churrasqueira .....................................................................................................141
Figura 71-Zona da Piscina ...................................................................................................141
Figura 72-Proposta de Voucher ..........................................................................................143
Figura 73-Propostas de publicações para o Facebook ........................................................ 146
Figura 74-Porpostas de publicações para o instagram ........................................................147
Figura 75-Pagina Inicial ...................................................................................................... 148
Figura 76-Sobre ................................................................................................................. 148
Figura 77-Serviços e comodidades ..................................................................................... 149
Figura 78-Apresentação dos quartos ................................................................................. 149
Figura 79-Quartos.............................................................................................................. 149
Figura 80-Atrações ............................................................................................................ 150
Figura 81-Contactos .......................................................................................................... 150
Figura 82~Logótipo Booking.com ...................................................................................... 151
Figura 83Logótipo Airbnb .................................................................................................. 152
Figura 84-Cesta de Boas-Vindas .........................................................................................155

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Índice de tabelas
Tabela 1- Tabela de Preços ................................................................................................ 144
Tabela 2-Previsão da procura/faturação ............................................................................. 157

Índice de gráficos

Gráfico 1- "Idade"................................................................................................................. 98
Gráfico 2-"Género" .............................................................................................................. 98
Gráfico 3-"Região de Residência" ........................................................................................ 99
Gráfico 4-"Habilitações literárias"........................................................................................ 99
Gráfico 5-Com que frequência fica hospedado em unidades de alojamento turístico?" ..... 100
Gráfico 6-" Qual a sua motivação para viajar e pernoitar fora do seu ambiente habitual?" .101
Gráfico 7-"Com quem costuma viajar com mais frequência?" .............................................101
Gráfico 8-"Qual a duração média da sua estadia?" ............................................................ 102
Gráfico 9-“Qual a tipologia de alojamento turístico em que se hospeda com mais frequência?
" ..........................................................................................................................................103
Gráfico 10-"Em média quanto costuma pagar por noite num quarto duplo?" .................... 104
Gráfico 11-"Qual o canal de reserva que utiliza com mais frequência?" ............................. 104
Gráfico 12-"Quais os aspetos que considera mais importantes num alojamento local?
(selecione até 3 opções)" ................................................................................................... 105
Gráfico 13-"Considera importante a parceria entre o alojamento e empresas da região?” 106
Gráfico 14-" Se sim, qual tipo de empresas considera mais relevante? (selecione até 2
opções)" ............................................................................................................................ 106
Gráfico 15-"Quando fico hospedado num alojamento local é importante que receba toda a
informação sobre o destino turístico" ................................................................................. 107
Gráfico 16-"É importante que a receção e outros serviços de hospitalidade estejam no próprio
edifício" ............................................................................................................................. 108
Gráfico 17-"A comunicação e a socialização com os anfitriões é importante para mim" .... 108
Gráfico 18-"Quando escolho um alojamento local sinto uma maior proximidade com os
anfitriões" .......................................................................................................................... 109
Gráfico 19- “Escolho o alojamento local de modo a ter privacidade e conforto" .................110

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Gráfico 20-"Disponibilidade de ecopontos" ........................................................................ 111


Gráfico 21-"Implementação de sistemas de poupança da água" ........................................ 111
Gráfico 22-"Os produtos de higiene apresentarem-se em embalagens doseadoras e
recarregáveis".....................................................................................................................112
Gráfico 23-"Promoção de boas práticas ambientais" .......................................................... 113
Gráfico 24-"Existência de piscina exterior ou interior" ........................................................ 113
Gráfico 25-"Promoção e realização de passeios turísticos pela região" ..............................114
Gráfico 26-"Disponibilização de serviços de transfer (ex.: a partir do aeroporto)" ..............114
Gráfico 27-Já alguma vez pernoitou nas regiões Oeste e/ou Ribatejo?" .............................. 115
Gráfico 28-"Estaria disposto a visitar ou já visitou os seguintes pontos turísticos?" ............116
Gráfico 29-"Estaria disposto a visitar ou já visitou os seguintes pontos turísticos?" ............116
Gráfico 30-"Qual a probabilidade de pernoitar num alojamento local localizado entre os
concelhos de Rio Maior e Caldas da Rainha, com piscina exterior, jardim, churrasqueira, sala
de estar acolhedora, cozinha equipada, lugares de estacionamento...".............................. 117
Gráfico 31-"Qual o preço que estaria disposto a pagar por uma noite de alojamento em quarto
duplo nesse alojamento?" ...................................................................................................118

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Agradecimentos

O desenvolvimento da minha Prova de Aptidão Profissional não teria sido tão bem-sucedida
e significativos e não tivesse tido o auxílio e o apoio de várias pessoas e entidades. Por esse
motivo, queria começar por agradecer à Escola Profissional de Rio Maior (EPRM), por propor-
cionar aos seus alunos, em todos os momentos do ciclo de formação, uma formação profis-
sional de excelência, as melhores condições para a realização de projetos e pela preparação
exemplar que permite aos seus alunos ingressarem no mercado de trabalho. Gostaria de
agradecer mais especificamente:

-À Direção da Escola Profissional de Rio Maior, em especial ao Diretor Pedagógico, Prof. João
União, pelo apoio, disponibilidade e documentos fornecidos

- Ao orientador deste projeto e diretor de curso, Professor Rodrigo Ferreira por toda a dispo-
nibilidade, dedicação e exigência, assim como por todas as suas críticas, contributos e co-
mentários.

-Ao Sr. Paulo Carvalho, promotor do negócio por ter confiado em mi9m para esta tarefa e por
todo apoio dado;

-À minha diretora de turma e professora, Sandra Duarte, e à professora Sandra Costa que nos
auxiliaram na realização deste relatório e/ou nos disponibilizaram aulas para elaboração do
mesmo;

-A todos os professores e colegas da Escola Profissional de Rio Maior que me acompanharam


durante os últimos três anos, por todos os conhecimentos partilhados, críticas, não só no que
diz respeito a este Projeto, como ao longo de todo o ciclo de formação.

Um agradecimento, também muito especial, a uma das pessoas que mais contribuiu e apoiou
durante o meu percurso escolar na Escola Profissional de Rio Maior, a Professora Helena Co-
elho pelo contributo quer na vida profissional quer na vida pessoal.

Para terminar, quero agradecer aos meus pais, amigos, por todo o incentivo demonstrado,
compreensão e motivação, fundamentais para realizar e concluir este projeto.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Resumo

O presente relatório tem como objetivo principal apresentar um plano de negócios para um
AL no Casal do Rei, Caldas da Rainha. A elaboração desta Prova de Aptidão Profissional en-
quadra-se no âmbito do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural na Escola Profissional
de Rio Maior. O trabalho de projeto foi estruturado nas seguintes partes: Apresentação do
Negócio, Análise do Meio Envolvente, Estudo de Mercado, Análise SWOT, Plano de Marke-
ting e por fim Plano Financeiro.

Assim, inicia-se com um muito breve enquadramento teórico sobre o turismo e o AL. Segue-
se a apresentação do projeto, a análise do meio envolvente onde foi analisado o estado do
setor no ano de 2019 (por ser o ano antes da Pandemia de COVID-19) e ainda a zona envol-
vente ao alojamento de forma a perceber o meio em que se encontrava. Posteriormente en-
contra-se o estudo de mercado onde se conclui que a maioria dos inquiridos considera “Pro-
vável”, numa escala de “Nada Provável” a “Muito Provável”, a pernoita no AL “Sombra do
Cedro” e estariam dispostos, na sua maioria, a pagar entre 50€-60€ por noite.

Seguidamente foi realizado o planeamento de marketing onde se traçou um número de


ações necessárias de realizar para o sucesso do Alojamento. Assim, entende-se que a pre-
sença digital trará benefícios ao AL, sendo ele novo no mercado. Esta presença pode ser evi-
denciada com a presença nas redes sociais (Facebook e Instagram), a criação de um Website
próprio e ainda a presença em plataformas de distribuição como a Booking.com e o Airbnb,
entre muitas outras ações da estratégia determinada.

Finalmente, realizou-se uma previsão de procura deste alojamento e a faturação que prevê
que no 1º ano terá uma procura de 55% e uma faturação de 27 135,00€, no 2º ano uma procura
de 60% e uma faturação de 30 660,00€ e no 3º ano uma procura de 65% e uma faturação de
34 365,00€. Realizou-se ainda um levantamento dos gastos que irão existir no Alojamento.

Palavras-chave: AL, Casal do Rei, Turismo, Projeto;

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Abstract

The main objective of this report is to present a business plan for a Local Accommodation in
Casal do Rei, Caldas da Rainha. The preparation of this Professional Aptitude Test falls within
the scope of the Technical Course on Environmental and Rural Tourism at the Professional
School of Rio Maior. The project work was structured in the following parts: Business Presen-
tation, Environment Analysis, Market Study, SWOT Analysis, Marketing Plan and finally Fi-
nancial Plan.
Then, the marketing planning was carried out, where a number of actions necessary to carry
out for the success of the Accommodation were outlined. Thus, the objective of this work
focuses on the elaboration of a marketing plan that will bring competitive benefits and meet
the needs of a local accommodation new to the market, which are the need for a presence on
social networks (Facebook and Instagram). the creation of its own website and its presence
on distribution platforms such as Booking.com and Airbnb, among many other actions of the
determined strategy.
Thus, it begins with a very brief theoretical framework on tourism and local accommodation.
This is followed by the presentation of the project, the analysis of the surrounding environ-
ment where the state of the sector in 2019 was analyzed (as it was the year before the COVID-
19 Pandemic) and also the area surrounding the accommodation in order to understand the
environment. where he was. Subsequently, there is the market study where it is concluded
that the majority of respondents consider "Probable", on a scale from "Not Probable" to "Very
Likely", the overnight stay in the Local Accommodation "Sombra do Cedro" and would be
willing, in their most, paying between €50-€60 per night.
Finally, a demand forecast was made for this accommodation and the billing that concluded
that in the 1st year there will be a demand of 55% and a billing of €27,135.00, in the 2nd year
a demand of 60% and a billing of €30,660.00 and in the 3rd year a demand of 65% and a turn-
over of €34,365.00. A survey of the expenses that will exist in the Accommodation was also
carried out.

Keywords: Local Accommodation, Casal do Rei, Tourism, Project;

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Abreviaturas e Siglas

AL – Alojamento Local
RJET- Regime Jurídico dos empreendimentos turísticos
RJAL- Regime Jurídico do alojamento local
TOC- Técnico Oficial de Contas
ROC- Revisor Oficial de Contas

Revpar- Métrica calculada dividindo a receita total de quartos de um hotel pela contagem de
quartos e o número de dias no período que está sendo medido

WIX- Wix.com é uma plataforma online de criação e edição de sites, que permite criar sites

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

1. Introdução

A Prova de Aptidão Profissional, adiante designada de P. A. P., consiste na apresentação e


defesa, perante um júri, de um projeto pessoal do Aluno, centrado em temas e/ou problemas
perspetivados desde as suas aprendizagens teóricas ou práticas e abordados de maneira in-
terdisciplinar e integradora, que demonstre “saberes” e “saber-fazer” desenvolvidos ao longo
da sua formação e enquadráveis no referencial de emprego do curso.

A realização da PAP visa proporcionar a experiência de conceção e definição de um projeto


de carácter profissional, interessante e exequível, adequado aos desempenhos funcionais do
técnico de Nível IV: a PAP. Enquanto projeto de caráter profissional, a sua concretização visa
uma efetiva aplicação prática; enquanto projeto desenvolvido no quadro escolar, tem caráter
pluridisciplinar e visa a mobilização e a aplicação das aprendizagens produzidas nas diversas
áreas de formação.

As competências profissionais a demonstrar com este projeto são as seguintes:

➢ Colaborar na conservação, proteção e valorização dos espaços naturais e rurais.


➢ Organizar e efetuar o atendimento e a receção de clientes em alojamento rural.
➢ Organizar e dinamizar atividades de animação ambiental e rural.
➢ Efetuar ou colaborar na prospeção de novos clientes, assim como na gestão da car-
teira de clientes.
➢ Outras competências

O projeto, sendo pessoal, deve ser da iniciativa do aluno com vista a resolver um problema
profissional que o mesmo observe, fator determinante para que a prova seja um efetivo ins-
trumento de interiorização de conhecimentos e de intervenção profissional. A definição do
projeto implica a apresentação das motivações pessoais, a análise de recursos, a recolha de
informações, a definição de estratégias e a avaliação da sua exequibilidade.

A PAP é um projeto pessoal e estruturante, a minha, consiste na elaboração de um plano de


negócios para um AL na localidade de Casal do Rei em que público-alvo serão portugueses e

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

estrangeiros, com mais de 30 anos e com poder de compra que queiram estar em pleno con-
tacto com a natureza entre o Ribatejo e o Oeste.

A escolha do ramo do alojamento foi realizada após ter recebido o pedido da realização do
plano de negócios por parte do promotor do negócio, sendo tambem uma área de interesse.

Este relatório está organizado em quatro partes: na primeira apresenta-se a fundamentação


do projeto, na segunda é apresentado um enquadramento teórico do mesmo, na terceira são
definidas a estrutura e metodologia seguidas, na quarta parte é apresentado o desenvolvi-
mento do projeto e na última parte os resultados e avaliação do mesmo

14
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

2. Fundamentação do projeto

2.1. Apresentação do Projeto

O projeto que pretendo realizar consiste no desenvolvimento de um Plano de Negócios


para um AL que irá abrir no ano de 2022 na localidade de Casal do Rei, a pedido do
promotor do negócio. A unidade irá disponibilizar 4 unidades de alojamento, amplos
espaços verdes, piscina, espaço para churrascos entre outras comodidades. O público-
alvo serão portugueses e estrangeiros, com mais de 30 anos e com algum poder de
compra que queiram estar em pleno contacto com a natureza entre o Ribatejo e o
Oeste.

Portugal recebe cada vez mais turistas e esses números refletem-se na procura do AL
apesar da sua quebra devido a pandemia. O AL remete a muitos turistas uma sensação
de aconchego e de calmaria pelo pleno contacto com a natureza, ou apenas por sair da
rotina numa casa com características diferenciadoras. O aumento na procura resulta na
crescente oferta de serviços de AL que respondem às solicitações de clientes mais exi-
gentes na escolha do local para se hospedarem.

Para a elaboração deste projeto irá proceder-se à análise das formalidades legais a cum-
prir para a constituição da empresa e, posteriormente, realizar-se-á a descrição porme-
norizada da empresa, apresentação mais especifica dos serviços, analisar-se-á o diag-
nóstico interno e externo desenvolver-se-ão plano de marketing e o plano financeiro.

2.2. Enquadramento Curricular

A concretização deste projeto permitirá a aplicação de competências e de conhecimen-


tos adquiridos em contexto de formação, a nível teórico e prático, nomeadamente no
que se refere às disciplinas da componente técnica.

Neste projeto PAP apliquei conteúdos de diversas disciplinas, de diferentes componen-


tes, nomeadamente:

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

➢ Componente Sociocultural:

Português
- Apresentar autonomia na procura, seleção e interpretação da informação;
- Utilizar vocabulário adequado e diversificado;
- Redigir textos estruturados e articulados;
- Realização e correção ortográfica e sintática do relatório escrito da PAP.

TEIP
- Processar textos e formatação gráfica do relatório escrito e da apresentação
do projeto através da utilização de tecnologias de informação e comunicação;
- Demonstrar criatividade, empreendedorismo e espírito crítico;
- Desenvolver um Plano de Negócios;

➢ Componente Científica

Matemática

- Realização de cálculos, gráficos e tabelas de dados;


- Análise de dados estatísticos.

História da Cultura e das Artes


- Identificar, analisar e interpretar diversos aspetos relacionados com a história
da cultura e a história das artes;
- Identificar o património histórico, artístico e cultural de uma região ou destino.

Geografia
- Compreender o espaço geográfico de Portugal e das diversas regiões, do am-
biente às questões económicas, sociais e culturais.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

➢ Componente Técnica/Tecnológica

Técnicas de Turismo

-Aplicação de conceitos relacionados com toda a parte técnica, legislação, com


especial incidência nos seguintes módulos:

Módulo 1 →Geografia do Turismo;


Módulo 2 →Turismo: Evolução, Conceitos e Classificações;
Módulo 3 →Procura e Oferta Turística;
Módulo 4 →Turismo: Itinerários e circuitos turísticos;
Módulo 6 →Legislação Turística.
Módulo 7 →Componentes e Operações do Turismo.
Módulo 8 →Património artístico e cultural.
Módulo 9 →Marketing turístico.
Módulo 10 → Organização Institucional do Turismo.
Módulo 11 → Planeamento Turístico e Impactos do Turismo.
Módulo 12 → Valorização e Empreendedorismo Rural.

Técnicas de Gestão:

-Aplicação de conceitos relacionados com a organização e gestão de empresas,


plano de negócios, análise e gestão financeira, etc., com especial incidência nos
seguintes módulos:

Módulo 1 → Atividade Económica;


Módulo 2 → Empresa - Ferramentas Clássicas de Gestão;
Módulo 3 →Contabilidade - Princípios Contabilísticos
Módulo 4 → Fiscalidade;
Módulo 5 →Gestão e Análise Financeira;

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Módulo 7 →Instrumentos para a Criação de Projetos e Empresas


Turísticas.

As competências profissionais a demonstrar com este projeto são as seguintes:


➢ Colaborar na conservação, proteção e valorização dos espaços naturais e rurais.
➢ Organizar e efetuar o atendimento e a receção de clientes em alojamento rural.
➢ Organizar e dinamizar atividades de animação ambiental e rural.
➢ Efetuar ou colaborar na prospeção de novos clientes, assim como na gestão da
carteira de clientes.
➢ Outras competências.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

3. Enquadramento Teórico

3.1. Turismo

O conceito de turismo sofreu alterações significativas ao longo dos tempos surgindo


sendo apresentada por Walter Hunziker e Kurt Krapf a primeira definição mais elabo-
rada em que considera, o turismo como “o conjunto de relações e fenómenos originado
pela deslocação e permanência de pessoas fora do seu local habitual de residência,
desde que tais deslocações e permanências não sejam utilizadas para o exercício de
uma atividade lucrativa principal”, em 1942.
Segundo Licínio Cunha o turismo é “a atividade ou as atividades económicas decorren-
tes das deslocações e permanências dos visitantes.” (Cunha, 2009), no entanto torna-
se uma definição demasiado vaga.
Do ponto de vista técnico, pode ser referenciada a definição da OMT – Organização
Mundial do Turismo, que considera o turismo como “o conjunto de atividades desen-
volvidas por pessoas durante as viagens e estadas em locais situados fora do seu ambi-
ente habitual por um período consecutivo que não ultrapasse um ano, por motivos de
lazer, negócios e outros”.
O conceito de turismo pode ser estudado de diversas perspetivas e disciplinas, dada a
complexidade das relações entre os elementos que o formam, assim existe ainda um
debate aberto para chegar a um conceito único e padrão que reflita uma definição uni-
versal.

3.2. Definição de Turista

Denomina-se de turista, a pessoa que se desloca para outras regiões ou países com a
finalidade de passar momentos de lazer, conhecer outras culturas, visitar lugares espe-
cíficos que estão ausentes na região da residência habitual, etc.
A partir desta perspetiva, entende-se que o papel de turista é o de consumidor de bens
e serviços turísticos.

Existem 3 tipos de praticantes de turismo:

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Visitante- Toda a pessoa que se desloca temporariamente fora da sua residência habi-
tual, quer seja, no seu próprio país ou no estrangeiro, por uma razão que não seja de aí
exercer uma atividade remunerada.
Turista- Todo o visitante que permanece no local visitado por mais de 24 horas.
Excursionista- Todo o visitante que permanece no local visitado menos de 24 horas.

3.3. Procura e Oferta Turística

Figura 1- Esquema da Relação entre Procura e Oferta

A procura e a oferta estão representadas por um conjunto de elementos que estabele-


cem conexões interdependentes entre si de caracter funcional e espacial como sejam
as zonas de proveniência dos visitantes (zonas emissoras), as zonas de destino (zonas
recetoras), as rotas de trânsito e todas as atividades que produzem bens e serviços tu-
rísticos (atividade turística).
Destinos
• Constituídos pelas localidades turísticas que dispõe de atrações suscetíveis de
originarem a deslocações de pessoas/visitantes(procura).

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Transportes
• Garantem a ligação entre a residência e o local de destino.

Promoção e informação
• Conjunto de atividades, iniciativas e ações que, por um lado, influenciam as pes-
soas a tomar as decisões sobre as viagens e, por outro lado, lhe proporcionam
os conhecimentos para obter a máxima satisfação nas suas viagens.

Organizações
• Conjunto de entidades que visam garantir o funcionamento do sistema turís-
tico. São formadas pelos serviço de estado, autarquias organismos públicos e
associações profissionais.
Empresas e serviços turísticos

• Componente mais importante do sistema turístico o que inclui a parte funda-


mental da produção turística:
→ Prestação de alojamento
→ Alimentação e bebidas
→ Animação e diversões
→ Rent-a-Car
→ Etc.

3.3.1 Procura turística

Do ponto de vista económico, a procura turística, é a quantidade de bens e serviços que


as pessoas que se deslocam adquirem num determinado período de tempo, ou seja,
corresponde a todos os bens e serviços que os visitantes adquirem para realizar as suas
viagens.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Procura Física: É dada pelo número de pessoas que se deslocam para locais diferentes
daqueles em que residem e onde realizam as suas atividades profissionais remunera-
das. É constituída pelos fluxos turísticos, que se medem pelas chegadas às fronteiras de
cada país e pelas dormidas nos meios de alojamento.

Procura Monetária: Na sua expressão monetária a procura turística é traduzida pelo


valor da totalidade dos consumos realizados por visitantes de origem nacional e estran-
geira, ou seja, é disponibilizada pelas receitas turísticas de origem externa (em moeda
estrangeira) e interna (gastos efetuados pelos residentes nacionais).

Procura Geográfica: Refere-se às origens - localidades onde se geram movimentos tu-


rísticos e aos destinos - locais para onde se dirigem os movimentos turísticos.

Procura Global: A procura global de um país é avaliada pela “taxa de partida” que ex-
prime a participação da sua população nas viagens. A taxa de partida é dada pela rela-
ção entre a população desse país que passa férias e a sua população total e determina
a propensão à viagem desta população.

3.3.2 Oferta turística

A oferta turística é um conjunto de fatores patrimoniais, equipamentos, bens e serviços


que estimulam a deslocação de turistas, satisfaçam as suas necessidades de deslocação
e de permanência e sejam exigidos por estas necessidades.

A oferta turística é assim composta pelo património turístico (conjunto potencial dos
bens materiais/imateriais que estão à disposição do homem e que podem utilizar-se,

22
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

mediante um processo de transformação, para satisfazer necessidades turísticas) e re-


curso turístico (todos os bens e serviços que por intermédio do homem, tornam possível
a atividade turística e satisfazem as necessidades da procura).

Recursos
Turisticos

Hospitalidade Infra-
e Acolhimento estruturas

Acessibilidades
Equipamentos
e Transportes

Figura 2-Componentes da oferta turística

As componentes da oferta turística são:


• Recursos turísticos (naturais ou criados pelo homem)
• Infraestruturas (Construções subterrâneas e de superfície que sustentam a ati-
vidade turística: sistemas de abastecimento de águas, esgotos, gás e eletrici-
dade, parques de estacionamento, aeroportos, marinas, etc.…)
• Equipamentos (Equipamentos que satisfazem as necessidades da procura tu-
rística: alojamento, restaurantes, animação turística, estabelecimentos comer-
ciais.)
• Acessibilidades e Transportes (São constituídos pelas vias de acesso bem
como pelos meios de transporte e a sua organização.)
• Hospitalidade e Acolhimento (A cortesia, o desejo de bem receber e bem ser-
vir, a atmosfera, a limpeza…)

23
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

3.4 Alojamento Turístico

Segundo o RJET, são os empreendimentos turísticos que prestam serviços de aloja-


mento (Lugar em que se acomodam pessoas), mediante remuneração, dispondo, para
o seu funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e servi-
ços complementares.

Os empreendimentos podem ser integrados num dos seguintes tipos:

→ Estabelecimentos hoteleiros;
→ Aldeamentos turísticos
→ Apartamentos turísticos
→ Conjuntos turísticos (resorts);
→ Empreendimentos de turismo de habitação;
→ Empreendimentos de turismo em espaço rural;
→ Parques de campismo e caravanismo;

3.5 Alojamento local

Os estabelecimentos de alojamento local (AL) são aqueles que prestam serviços de alo-
jamento temporário, nomeadamente a turistas, mediante remuneração desde que não
reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos.

Modalidades

a) Moradia: o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é cons-


tituída por um edifício autónomo, de caráter unifamiliar.

24
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

b) Apartamento: o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é


constituída por uma fração autónoma de edifício ou parte de prédio urbano suscetível
de utilização independente.

c) Estabelecimentos de hospedagem: o estabelecimento de alojamento local cujas


unidades de alojamento são constituídas por quartos, integrados numa fração autó-
noma de edifício, num prédio urbano ou numa parte de prédio urbanos suscetível de
utilização independente. Estes poderão utilizar a denominação de hostel quando a uni-
dade de alojamento predominante for um dormitório, isto é, quando o número de uten-
tes seja superior ao número de utentes em quarto, e se obedecerem aos restantes re-
quisitos previsto para o efeito.

d) Quartos: a exploração de alojamento local feita na residência do titular (correspon-


dente ao seu domicílio fiscal) quando a unidade de alojamento seja o quarto e estes não
sejam em número superior a três.

3.6 Plano de negócios

O Plano de Negócios é o documento principal de estruturação de um novo negócio nos


primeiros anos de vida e é importante na redução dos riscos, pois pressupõe a investi-
gação de vários aspetos importantes como a missão, os valores, a visão, os objetivos,
os fatores chave de sucesso, a propriedade da empresa (aspetos jurídicos), a descrição
dos produtos, a análise da indústria (concorrência, fornecedores, clientes), a análise do
mercado (segmentos de mercado), a estratégia e respetiva implementação e a análise
financeira.

Este documento, entenda-se plano de negócios, irá permitir a determinação de recur-


sos, a concretização da ideia e a solução dos potenciais problemas. Todavia, este só́ é
relevante se estiver completo e se obedecer a critérios de simplicidade, clareza, rea-
lismo e objetividade.

25
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com base na estrutura de Plano de Negócios proposta pelo Instituto de Apoio às Pe-
quenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), torna-se possível a elaboração de um
documento completo, simples e de fácil perceção por terceiros, sendo ela:

1. Sumário executivo;
2. Histórico da Companhia e/ou dos Promotores;
3. O mercado subjacente;
4. A nova ideia e o seu posicionamento no mercado;
5. O Projeto / Produto / Ideia;
6. Estratégia Comercial;
7. Gestão e controlo do negócio;
8. Investimento necessário;
9. Projeções Financeiras / Modelo Financeiro.

3.7 Marketing-Mix

“O ‘Marketing Mix’ é uma ferramenta clássica para ajudar a planejar o que oferecer aos
consumidores e como oferecê-lo a eles”.
Philip Kotler
O Marketing Mix, consiste no conjunto de atividades voltadas para a promoção e co-
mercialização da marca ou produto no mercado. Sempre levando em conta os 4P’s e
com um objetivo claro: atrair e fidelizar o cliente.

Os 4P’s de marketing analisam a estratégia das empresas internamente e servem para


organizar e detalhar as ações relacionadas à disponibilidade de bens e serviços ao pú-
blico-alvo. Para isso, é importante levar em conta o comportamento do mercado e do
potencial cliente. É marcado como um objetivo para alcançar a máxima retenção e le-
aldade dos clientes que satisfazem ao máximo suas necessidades.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Produto/Serviço Promoção

Distribuição Preço

Figura 3-Componentes Marketing-Mix

Product (Produto)-Trata-se do produto/serviço que está a ser vendido. É importante


compreender o tipo de produto ou serviço que a empresa quer vender e perceber se,
realmente, este será do interesse do público.
Promotion (Promoção)- A promoção refere-se a todas as ações levadas a cabo para
levar o produto ou serviço até ao público. Tal pode incluir ações de publicidade em
meios de comunicação como rádio, televisão ou redes sociais, por exemplo. É impor-
tante escolher os meios de publicidade tendo em conta o público-alvo.

Placement (Posicionamento)- O posicionamento, ou distribuição, é nada mais nada


menos que o ponto de venda. Neste passo, é importante refletir sobre as seguintes per-
guntas:
• Onde está o cliente alvo?
• Quais os meios que podem vender o produto ou serviço (online e offline)?
• Quais os canais de distribuição que funcionam melhor?
• Quer vender diretamente ao consumidor ou passar primeiro por um interme-
diário?
• Onde estão os concorrentes?

Price (Preço)- Refere-se a quanto irá cobrar pelo seu produto e como este valor influ-
encia a forma como o público olha para a sua marca. Portanto, trata-se do valor que é
atribuído a um determinado produto. Este número pode variar consoante um conjunto

27
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

de fatores, como os custos de produção, a procura e oferta disponível, o tipo de mer-


cado em causa, modas e tendências, entre outros. O preço pode ser ainda utilizado para
diferenciar e melhorar a imagem de um produto.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

4. Enquadramento Legal

4.1 Legislação aplicável

4.1.1 Regime Jurídico Empreendimentos Turísticos (RJET)

Decreto-Lei 39/2008

Os empreendimentos turísticos os estabelecimentos são os estabelecimentos que se


destinam a prestar serviços de alojamento, mediante remuneração, dispondo, para o
seu funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e serviços
complementares.

Nos termos da definição acima citada, não se consideram empreendimentos turísticos:

Instalações ou os estabelecimentos que embora destinados a proporcionar o aloja-


mento sejam explorados sem intuito lucrativo ou para fins exclusivamente de solidari-
edade social e cuja frequência seja restrita a grupos limitados

Os empreendimentos que não reúnam os requisitos para serem considerados empre-


endimentos turísticos

As instalações e os estabelecimentos referidos na alínea b) do número anterior reves-


tem a natureza de AL e são regulados por decreto-lei (Decreto-Lei nº 128/2014).

Os empreendimentos turísticos são classificados nas seguintes categorias:

Estabelecimentos hoteleiros

• Hotéis – 1 a 5 estrelas
• Hotéis-Apartamento – 1 a 5 estrelas
• Pousadas – exploradas diretamente pela ENATUR, ou por terceiros mediante
contra- tos de franquia ou cessão de exploração, não exibem estrelas mas
seguem os critérios de 3 ou 4 estrelas confirme o tipo de classificação de edifí-
cio ou património onde são instaladas
• Aldeamentos turísticos – 3 a 5 estrelas
• Apartamentos turísticos – 3 a 5 estrelas

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• Conjuntos turísticos (não existe diferenciação por estrelas)

Empreendimentos de turismo de habitação - (não existe diferenciação por estrelas, a


classificação é turismo de habitação)

Empreendimentos de turismo no espaço rural – casa de campo (não existe diferenci-


ação por estrelas, a classificação é casa de campo)

Agroturismo (não existe diferenciação por estrelas, a classificação é agroturismo)

Hotéis rurais – 3 a 5 estrelas

Parques de campismo e caravanismo – podem optar por não ter estrelas ou, com mais
requisitos acrescidos, 3 a 5 estrelas

Nota: Os conjuntos turísticos são também classificados no seu todo, de acordo com os
requisitos mínimos estabelecidos no RJET. Aos empreendimentos turísticos neles inte-
grados aplica-se individualmente o processo de classificação de acordo a tipologia res-
petiva.

4.1.2 Regime Jurídico Alojamento Local (RJAL)

Evolução do RJAL

A figura do alojamento local foi criada pelo Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, para
enquadrar a prestação de serviços de alojamento temporário em estabelecimentos que
não reunissem os requisitos legalmente exigidos para se qualificarem como empreen-
dimentos turísticos.

A Portaria n.º 517/2008, de 25 de junho, entretanto alterada pela Portaria n.º 138/2012,
de 14 de maio, definiu os requisitos mínimos a observar pelos estabelecimentos de alo-
jamento local, bem como o procedimento para registo destes estabelecimentos junto
das câmaras municipais.

O Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, que entrou em vigor em 27 de novembro


de 2014, tem subjacente o reconhecimento da relevância turística do alojamento local.

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Com efeito, conforme se reconheceu no preâmbulo do decreto-lei, a dinâmica do mer-


cado da procura e oferta fez surgir e proliferar um conjunto de novas realidades de alo-
jamento que, sendo formalmente equiparáveis às previstas na anterior legislação, de-
terminaram, pela sua importância turística, pela confirmação de que não se trata de um
fenómeno passageiro e pela evidente relevância fiscal, a atualização do quadro norma-
tivo aplicável ao alojamento local que, assim, mereceu pela primeira vez um tratamento
jurídico autónomo no ordenamento nacional.

A necessidade de densificar o regime dos «hostel», levou à primeira alteração do De-


creto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril, o
qual veio, do mesmo passo, clarificar determinados aspetos do regime jurídico da ex-
ploração dos estabelecimentos de alojamento local e entrou em vigor no dia 22 de ju-
nho de 2015.

Em 21 de outubro de 2018, entrou em vigor a Lei n.º 62/2018, de 22 de agosto, que


procedeu à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto e o repu-
blicou.

As principais alterações introduzidas pela Lei n.º 62/2018, de 22 de agosto referem-se


à forma do procedimento de registo, que passa a ser o da comunicação prévia com
prazo; à possibilidade de as câmaras municipais estabelecerem limites à atividade de
exploração dos estabelecimentos em determinadas áreas; ao alargamento das situa-
ções em que as câmaras podem cancelar os registos; à necessidade de autorização do
condomínio para a instalação de «hostel» e ainda à previsão de novos requisitos ou re-
gras de exploração e funcionamento, como sejam as relativas à capacidade máxima dos
alojamentos, a obrigatoriedade de um livro de informações, de afixação de placas iden-
tificativas e de celebração de um seguro de responsabilidade civil.

A Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro, Lei do Orçamento de Estado, introduziu uma al-
teração no artigo 13.º-A do Decreto-Lei n.º 218/2014, de 29 de agosto, relativa ao se-
guro exigido para a atividade.

A Portaria n.º 262/2020, de 6 de novembro, veio estabelecer as condições de funciona-


mento e identificação dos estabelecimentos de alojamento local.

31
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Assim, o regime jurídico dos Estabelecimentos de Alojamento Local consta, atual-


mente, do Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º
63/2015, de 23 de abril, pela Lei n.º 62/2018, de 22 de agosto, que o republica, e pelo
artigo 347.º da Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro, e da Portaria n.º 262/2020, de 6 de
novembro.

O Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto foi adaptado à Região Autónoma da Ma-


deira pelo Decreto Legislativo Regional n.º 13/2015/M, de 22 de dezembro.

Na Região Autónoma dos Açores aplica-se a Portaria n.º 83/2016, de 4 de agosto, que
contém uma disciplina própria para os estabelecimentos de alojamento local localiza-
dos nos Açores.

Atualmente o regime jurídico que legisla o alojamento local é o Decreto-Lei n.º


128/2014, de 29 de agosto, ou seja, as regras aplicáveis aos estabelecimentos de aloja-
mento locais localizados no continente e na Região Autónoma da Madeira.

Legislação aplicável

Segundo o Decreto-Lei nº 128/2014, Estabelecimentos de Alojamento Local são pres-


tadores de serviços de alojamento temporário a turistas, mediante uma remuneração,
que não podem reunir os requisitos necessários para serem considerados empreendi-
mentos turísticos, mas que têm de cumprir certos requisitos específicos deste tipo de
alojamento.

Este subdivide-se em:

• Moradias (edifício autónomo, unifamiliar);


• Apartamentos (fração autónoma de um edifício)
• Estabelecimentos de hospedagem (onde as unidades de alojamento são consti-
tuídas por quartos).

Antes da abertura ao público é necessário registar o estabelecimento como alojamento


local e, para isso, é apenas necessária uma mera comunicação prévia, realizada através
do Balcão Único Eletrónico, que irá imitir um número de registo. Após a obtenção do

32
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

número de registo do estabelecimento é válida a abertura ao público, cabendo à câ-


mara municipal, num prazo de 30 dias após a comunicação, realizar a vistoria que asse-
gura que estão a ser cumpridos todos os requisitos.

São eles:

• Boas condições de conservação e funcionamento e higiene e limpeza


• Ligação segura à rede pública de água e à rede pública de esgotos, e garantir
água corrente quente e fria;
• Ter janela, em todas as unidades de alojamento, que assegure condições de ven-
tilação e arejamento e sistema que vede a luz exterior;
• Possuir mobiliário, utensílios e equipamentos adequados;
• Ter portas com sistema de segurança nos quartos e nas instalações sanitárias,
para assegurar a privacidade dos clientes;
• Ter disponível e visível o Livro de Reclamações.

Para além destes requisitos, os estabelecimentos de hospedagem têm ainda de colocar


o horário de funcionamento, quando não esteja todos os dias do ano aberto e têm de
afixar no exterior, junto à entrada principal, uma placa identificativa, como a que se se-
gue:

Figura 4-Placa Identificativa do AL

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Se a capacidade do alojamento for inferior a 10, deve possuir extintor, manta de incên-
dio e equipamento de primeiros socorros acessíveis a todos os usuários e indicação do
número 112 (número nacional de emergência) bem visível. Se a capacidade do aloja-
mento for superior ou igual a 10, deve cumprir com as regras de segurança contra riscos
de incêndio do Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de novembro e da Portaria nº 1532/2008,
de 29 de dezembro.

4.2 Forma jurídica do Alojamento

A simplificação dos processos administrativos na criação de uma empresa é hoje, sem


dúvida, um dos seus aspetos fundamentais. O mesmo se pode dizer da utilização da
internet para a realização de operações e movimentos junto dos organismos do Estado
(que antigamente só podiam ser realizadas presencialmente), o que poupa tempo e di-
nheiro. As empresas podem ser formalmente constituídas sob diversas formas jurídi-
cas, das quais se destacam as mais usuais.

Caso o negócio seja constituído por uma só pessoa, pode optar-se por uma das seguin-
tes formas jurídicas:

Empresário em Nome Individual– É composto somente por uma pessoa e a sua res-
ponsabilidade é ilimitada, ou seja, o empresário responde ilimitadamente pelas dívidas
contraídas no exercício da sua atividade e perante os seus credores, incluindo com os
seus bens pessoais; não tem capital mínimo obrigatório; deve estar inscrito na Segu-
rança Social e deduz e líquida IVA (Imposto de Valor Acrescentado), quando aplicável,
e IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares).

Sociedade Unipessoal por Quotas– Esta é uma sociedade em que existe somente um
sócio, com responsabilidade limitada ao montante do capital social, que tem de ser no
mínimo 1 € (um euro), mas é aconselhável que esse valor seja superior; deve estar ins-
crita na Segurança social, deduz e líquida IVA quando aplicável e IRC (Imposto sobre o
Rendimento de Pessoas Coletivas); aquando do início de atividade, deve ter contabili-
dade organizada e um TOC (Técnico Oficial de Contas).

Caso o negócio seja constituído por mais do que uma pessoa, pode optar-se por uma
das seguintes formas jurídicas:

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Sociedade por quotas– É constituída no mínimo por dois sócios, o seu capital social
mínimo é de 1€ (um euro) e a responsabilidade é limitada ao montante do capital social
investido; deve estar inscrita na Segurança Social e deduz e líquida IVA, quando aplicá-
vel, e IRC; deve ter contabilidade organizada e um TOC (Técnico Oficial de Contas).

Sociedade anónima– A sociedade tem deter no mínimo cinco sócios e o seu capital
social mínimo é de cinquenta mil euros (50.000€), distribuído por ações, sendo a sua
responsabilidade limitada, ou seja, os acionistas limitam a sua responsabilidade ao va-
lor das ações por si subscritas; deve estar inscrita na Segurança Social e deduz e liquida
IVA, quando aplicável, e IRC; também tem de ter contabilidade organizada e um TOC
(Técnico Oficial de Contas), bem como um ROC (Revisor Oficial de Contas).

A constituição de uma empresa de acordo com as formas jurídicas supramencionadas


deve considerar a existência de um conselho fiscal (ou fiscal único).

Existem ainda outras formas jurídicas, menos usuais, tais como:

• Estabelecimento individual de responsabilidade limitada;


• Sociedade em nome coletivo;
• Sociedade em comandita (comandita simples e comandita por ações);
• Cooperativa.

De acordo com a informação recolhida junto do promotor do negócio, verifica-se que o


tipo de sociedade que melhor se adequa ao projeto em questão é empresário em nome
individual.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

5. Estrutura e Metodologia

5.1. Estrutura/etapas do Projeto

Tendo em conta a revisão bibliográfica apresentada e as caraterísticas do projeto, a es-


trutura será a seguinte:

• Apresentação do Negócio

-Descrição, Forma Jurídica e Capital Social

-Missão, Visão e Valores

-Localização

-Horário de Funcionamento

-Estrutura organizacional

• Análise do Meio Envolvente

-Análise do Setor

-Envolvente Geográfica

-Concorrentes (Diretos e Indiretos)

• Estudo de Mercado
• Análise SWOT
• Plano de Marketing
-Segmentação, Targeting e Personas

-Posicionamento

-Identidade

-Objetivos de Marketing

-Estratégia de Marketing-Mix

-Plano de Ação e Orçamentos

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Plano Financeiro

-Vendas / Procura

-Previsão de gastos

5.2. Recolha de dados

Existem dois tipos de recolha de dados:

• Dados Primários

Os dados primários, são aqueles que são prospetados e recolhidos para um estudo em
questão, geralmente os dados primários são obtidos através de entrevistas e questio-
nários, onde se objetiva conhecer a opinião de um determinado público.

• Dados Secundários

São aqueles que estão à nossa disposição, oriundos de outras pesquisas já realizadas,
são dados já existentes. Podemos encontrar esses artigos através de artigos de anos
anteriores, pesquisas já realizadas, livros e através de tudo que já tenha sido estudado
alguma vez.

Para o meu projeto o método de recolha de dados utilizado foi inicialmente a analise
das estatísticas do Turismo de Portugal, dos quadros de setor do Banco de Portugal e
ainda do Registo Nacional do Turismo isto em termos de dados secundários, os dados
primários que irão ser analisados serão os recolhidos num inquérito por questionário
(Anexo 3) com as seguintes questões e respetivas respostas:

1. Idade
• 18 anos a 30 anos
• 31 a 50 anos
• 51 a 65 anos

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• > 65 anos

2. Género
• Feminino
• Masculino
• Outros

3. Região onde reside

• Norte
• Centro
• Área Metropolitana de Lisboa
• Alentejo e Ribatejo
• Algarve
• Açores ou Madeira

4. Habilitações literárias
• Ensino básico
• Ensino Profissional
• Ensino Superior

5. Com que frequência fica hospedado em estabelecimentos de alojamento turístico


por ano? Se respondeu, nunca passe à pergunta 10.
• Nunca
• 1 vez por ano
• 2 vezes por ano
• 3 vezes por ano
• 4 vezes ou mais por ano

6. Qual a sua motivação para viajar e pernoitar fora do seu ambiente habitual? (sele-
cionar até 2 opções)

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Descanso e relaxamento
• Divertimento e convívio
• Visita a locais de interesse histórico e cultural
• Motivos religiosos
• Contacto com a natureza
• Prática desportiva
• Motivo profissionais
• Outro

7. Com quem costuma viajar?

• Amigos
• Familiares
• Casal
• Sozinho

8. Qual a duração média da sua estada?

• 1-2 noites
• 3-4 noites
• 5-7 noites
• Mais de 7 noites

9. Qual a tipologia de alojamento turístico em que se hospeda com mais frequência?

• Alojamento local
• Estabelecimentos hoteleiros
• Aldeamentos turísticos
• Apartamentos turísticos

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• Conjuntos turísticos (Resorts)


• Empreendimentos de turismo de habitação
• Empreendimentos de turismo em espaço rural
• Parques de campismo e de caravanismo

10. Em média quanto costuma pagar por um quarto duplo?


• 50€-60€
• 70€-80€
• 90€-100€
• 110€-120€
• >120€

11. Qual o canal de reserva que utiliza para realizar as suas reservas?

• Reserva direta (e-mail, chamada telefónica, presencial no local)


• Booking.com
• Airbnb
• Tripadvisor
• VRBO
• HomeAway
• Outros

12. Quais os aspetos que considera mais importantes num alojamento local? (seleci-
one até 3 opções)

• Conforto das instalações/quartos

• Comodidades do alojamento

• Qualidade do serviço

• Simpatia dos anfitriões

• Preço

• Localização e envolvente

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Serviços disponíveis

• Existência de espaços exteriores

13. Considera importante a parceria entre o alojamento e empresas da região?

• Sim
• Não
• Sem opinião

14. Se sim, qual tipo de empresas considera mais relevante? (selecionar até 2 opções)

• Animação turística / Turismo de natureza


• Gastronomia
• Transportes
• Ginásio / SPA
• Produtores locais

Diga qual a sua opinião relativamente às seguintes afirmações:

15. Quando fico hospedado num alojamento local é importante que receba toda a in-
formação sobre o destino turístico

• Discordo Totalmente
• Discordo em parte
• Concordo em parte
• Concordo totalmente
• Sem opinião

16. É importante que a receção e outros serviços de hospitalidade estejam no próprio


edifício

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Discordo Totalmente
• Discordo em parte
• Concordo em parte
• Concordo totalmente
• Sem opinião

17. A comunicação e a socialização com os anfitriões é importante para mim

• Discordo Totalmente
• Discordo em parte
• Concordo em parte
• Concordo totalmente
• Sem opinião

18. Quando eu escolho o alojamento local, sinto uma maior proximidade com os anfi-
triões

• Discordo Totalmente
• Discordo em parte
• Concordo em parte
• Concordo totalmente
• Sem opinião

19. Escolho o alojamento local de modo a ter privacidade e conforto

• Discordo Totalmente
• Discordo em parte
• Concordo em parte
• Concordo totalmente
• Sem opinião

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Qual o grau de importância que atribui às seguintes práticas?

20. Disponibilidade de resíduos em eco ponto?

• Nada importante
• Pouca importante
• Importante
• Muito importante

21. Implementação de sistemas de poupança da água?

• Nada importante
• Pouca importante
• Importante
• Muito importante

22. Os produtos de higiene apresentarem-se em embalagens doseadoras e recarregá-


veis

• Nada importante
• Pouca importante
• Importante
• Muito importante

23. Promoção de boas práticas ambientais?

• Nada importante
• Pouca importante
• Importante
• Muito importante

24. Existência de piscina exterior ou interior junto ao alojamento?

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Nada importante
• Pouca importante
• Importante
• Muito importante

25. Promoção e realização de passeios turísticos pela região?

• Nada importante
• Pouca importante
• Importante
• Muito importante

26. Disponibilização de serviços de transfer (ex.: a partir do aeroporto)

• Nada importante
• Pouca importante
• Importante
• Muito importante

Em relação ao alojamento:

27. Já alguma vez pernoitou nas regiões Oeste e/ou Ribatejo?

• Sim
• Não

28. Estaria disposto a visitar ou já visitou os seguintes pontos turísticos?

ZONA OESTE

Sim Não
Praia do Norte- Nazaré

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Sítio da Nazaré-Nazaré
Mosteiro de Alcobaça- Alcobaça
Parque D. Carlos I- Caldas da Rainha
Castelo de Óbidos- Óbidos
Forte de Peniche-Peniche
Berlengas- Peniche
Bacalhôa Buddha Eden- Bombarral
“Dino Parque” - Lourinhã

29. Estaria disposto a visitar ou já visitou os seguintes pontos turísticos?

ZONA DA LEZIRIA

Sim Não
Salinas de Rio Maior – Rio Maior
Jardim das Portas do Sol - San-
tarém
Serras de Aire e Candeeiros- Re-
gião Centro
Monumento Natural das Pega-
das de Dinossauros- Fátima
Villa Romana de Rio Maior- Rio
Maior
Museu Didático do Automóvel
em Miniatura- Assentiz
Algar do Pena – Alcanede

30. Qual a probabilidade de pernoitar num alojamento local localizado entre os con-
celhos de Rio Maior e Caldas da Rainha, com piscina exterior, jardim, churras-
queira, sala de estar acolhedora, cozinha equipada, lugares de estacionamento,
entre outras comodidades?

45
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Muito provável
• Provável
• Pouco provável
• Nada Provável

31. Qual o preço que estaria disposto a pagar por uma noite de alojamento em quarto
duplo nesse alojamento?

• 50€-60€
• 70€-80€
• 90€-100€
• 110€-120€

5.3. Cronograma

A gestão do tempo é um elemento fundamental na realização de qualquer projeto e,


por isso, revela-se de extrema importância uma calendarização que permita planificar
e calendarizar as tarefas necessárias à realização do mesmo.

Analisando o cronograma abaixo (Anexo 2), verifica-se que o período para as atividades
realizadas foi maior do que o previsto, assim como também há atividades que, apesar
de se realizarem mais tarde do que o previsto, se realizaram num período mais curto do
que o planeado. Verifica-se também que há uma tarefa que foi realizada exatamente
de acordo com o período previsto.

46
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Figura 5-Cronograma

Atividade prevista

Atividade realizada

47
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

6. Plano de Negócios

6.1. Sumário Executivo

Este trabalho apresenta a elaboração de um plano de negócios, que visa a criação de


um AL na aldeia de Casal do Rei, Concelho de Vidais. O alojamento será criado a partir
da casa que era dos pais do promotor. Pretende-se fazer uma redecoração da casa, mas
ainda assim, manter os traços rústicos que a caracterizam. A casa, constituída por um
andar térreo, terá a capacidade de alojar até 8 pessoas.

A missão é oferecer aos visitantes um alojamento de qualidade, de forma a integrá-los


na região e proporcionando-lhes uma estadia agradável e enriquecedora. Promover a
região Centro e Oeste como destinos apelativo para quem procura um lugar onde a
tranquilidade da natureza e o bem-estar estejam em perfeita harmonia, respeitando
sempre o ambiente.

Os serviços prestados pelo AL “Sombra do Cedro”, são de prestação de serviços de alo-


jamento e a unidade disponibiliza 4 unidades de alojamento, amplos espaços verdes,
piscina, espaço para churrascos entre outras comodidades. O público-alvo são portu-
gueses e estrangeiros, com mais de 30 anos e com algum poder de compra que queiram
estar em pleno contacto com a natureza entre o Ribatejo e o Oeste.

O mercado a considerar pelo AL são portugueses e estrangeiros, com mais de 30 anos


e com algum poder de compra que queiram estar em pleno contacto com a natureza
entre o Ribatejo e o Oeste.

O principal ponto fraco do AL é a fraca notoriedade do mesmo no mercado e a sua de-


coração ultrapassada, o que deverá ser superado pelos pontos fortes, ou seja, pela sua
localização, os equipamento e comodidades oferecidos, o preço praticado. E claro, o
facto promover a região envolvente de prestar serviços inovadores a nível turístico.

Relativamente à previsão da procura e de faturação, consideram-se positiva uma vez


que já no primeiro ano se prevê uma taxa de ocupação de 55% e receitas nos valores de
27 000,00€, aproximadamente.

48
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

6.2. Caracterização do projeto

6.2.1 Apresentação e descrição do negócio

O projeto insere-se no sector do AL e após um votação realizada durante a minha 2ª


avaliação de projeto o nome escolhido foi “Sombra do Cedro”. A unidade irá disponibi-
lizar 4 unidades de alojamento, amplos espaços verdes, piscina, espaço para churrascos
entre outras comodidades. O público-alvo serão portugueses e estrangeiros, com mais
de 30 anos e com algum poder de compra que queiram estar em pleno contacto com a
natureza entre o Ribatejo e o Oeste.

O AL de acordo com o Decreto-Lei n.º 381/2007, enquadra-se no alojamento mobilado


para turistas com o CAE número 55201, dedicando-se à prestação de serviços de aloja-
mento. A empresa terá a forma jurídica de empresário em nome individual.

6.2.2 Localização

Morada: R. do Rei Conquistador 58, Casal do


Rei, Leiria

Figura 6-Localização do AL em vista superior

49
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

6.2.3 Missão, Visão e Valores

Missão

• Oferecer aos visitantes um alojamento de qualidade, de forma a integrá-los na re-


gião e proporcionando-lhes uma estadia agradável e enriquecedora. Promover a
região Centro e Oeste como destinos apelativo para quem procura um lugar onde
a tranquilidade da natureza e o bem-estar estejam em perfeita harmonia, respei-
tando sempre o ambiente.

Visão

• Impulsionar o turismo da região, beneficiando a zona da Serra de Aire e Candeei-


ros, contribuindo para o desenvolvimento e valorização do seu património e con-
tribuindo para uma economia local mais saudável.
• Estabelecermo-nos como uma referência no AL a nível nacional.

Valores

HÓSPEDES

Os nossos hóspedes são o centro da nossa atividade. Tudo o que fazemos é a pensar
neles, para lhes proporcionar conforto, serviço de alta qualidade e experiências ines-
quecíveis. São eles a razão última da nossa existência. Acreditamos que o detalhe conta
e faz diferença.

VALOR & RESPEITO

Respeitamo-nos uns aos outros pela nossa diversidade e qualidades únicas enquanto
seres humanos, o que faz de nós colaboradores interessados em crescer profissional-
mente e em desenvolver as nossas capacidades para exceder expectativas e projetar o
crescimento do nosso empreendimento turístico para os desejados patamares de qua-
lidade e rendibilidade.

FORMA DE TRABALHAR

Damos, a nós mesmos e uns aos outros, a liberdade para ter sucesso, uma vez que pro-
move espíritos empreendedores. Confiamos uns nos outros, somos abertos à mudança

50
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

e promovemos o desafio pela melhoria constante. Comportamo-nos sempre como


uma equipa, quer estejamos juntos ou separados.

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Estamos sempre determinados em alcançar e superar os nossos objetivos, mas agimos


sempre de acordo com os mais elevados padrões éticos, quer seja entre nós como com
os nossos hóspedes ou parceiros. Porque apreciamos a comunidade onde nos inseridos
temos uma agenda de responsabilidade social inclusiva.

6.2.4 Horário de Funcionamento

Os estabelecimentos de alojamento (empreendimentos turísticos e alojamento local),


por forçados respetivos regimes legais, podem estabelecer livremente os seus períodos
de funcionamento, devendo o período de funcionamento ser devidamente publicitado
e afixado em local visível ao público do exterior, exceto quando o empreendimento es-
teja aberto todos os dias do ano, caso em que não existe esta obrigação.

As Câmara Municipais podem restringir os períodos de funcionamento, a vigorar em


todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, em casos devidamente
justificados e que se prendam com razões de segurança ou de proteção da qualidade de
vida dos cidadãos, para o que deverá ouvir os sindicatos, as forças de segurança, as as-
sociações de empregadores e consumidores e a junta de freguesia competente.

Em termos de legislação os Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, alterado pelos De-


creto-Lei n.º 126/96, de 10 de agosto, Decreto-Lei n.º 216/96, de 20 de novembro, De-
creto-Lei n.º 111/2010, de 15 de outubro, Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, e De-
creto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro foram os utilizados.

No caso do AL em questão, o horário será de 24 horas e os check-in’s serão realizados


preferencialmente pessoalmente, o processo será realizado quando o hóspede contac-
tar o rececionista no momento em que queira fazer chek-in e o rececionista irá ter com
ele e fará o check-in e a visita à casa, será ainda possível realizar o check-in por um có-
digo que será dado ao cliente assim que se perceba que não se consegue fazer check-in
presencial.

51
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

6.2.5 Estrutura organizacional

Gerente

Receção Housekeeping

Figura 7-Organograma funcional

A empresa está divida entre o gerente, que no caso particular é o promotor do negócio
Paulo Carvalho, e a departamento de receção dos hóspedes e do Housekeeping será
executada pela mesma pessoa. As funções executadas pelo housekeeping serão adap-
tadas a cada hóspede mediante os horários do mesmo.

6.2.6 Apresentação do promotor

Nome: Paulo César Carvalho

Data de Nascimento: 12 de fevereiro de 1964

Naturalidade: Rio Maior

Formação: Estudou Direito em Universidade Independente e Universidade Lusíada de


Lisboa

Profissão: Solicitador

6.3 Análise do meio envolvente

6.3.1 Análise do Setor

52
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Em 2019, estima-se que o número de chegadas a Portugal de turistas não residentes


tenha atingido 24,6 milhões, correspondendo a um crescimento de 7,9% face ao ano
anterior, superior ao verificado em 2018 (+7,5%).

Espanha manteve-se como o principal mercado emissor de turistas internacionais,


tendo registado um crescimento de 8,2% em 2019 (+8,9% em 2018) e contribuído com
cerca de 26,1% para o acréscimo total no número de turistas chegados. Os turistas do
Reino Unido (15,4% do total) aumentaram 7,6%. Fora da União Europeia, é de realçar o
aumento de 23,2% nos turistas provenientes dos Estados Unidos.

Nos estabelecimentos de alojamento turístico (hotelaria, AL e turismo no espaço ru-


ral/habitação) concentraram-se 92,0% dos hóspedes e 90,2% das dormidas que se ve-
rificaram na generalidade dos meios de alojamento turístico.

As dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico totalizaram 70,2 milhões. A


hotelaria registou 58,0 milhões de dormidas, as dormidas nos estabelecimentos de AL
situaram-se em 10,2 milhões (+16,9%; +15,8% em 2018) e as de turismo no espaço rural
e de habitação atingiram 2,0 milhões (+9,7%; +5,3% em 2018).

Registo Nacional do Turismo

Segundo o Registo Nacional de Turismo o número de Alojamentos Locais Registados é


de 98.392 e o número de empreendimentos turísticos se encontra apenas com 4.929
estabelecimentos registados.

53
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Turismo de Portugal

Travel BI

Os mercados emissores para Portugal são Reino Unido, França, Alemanha, Espanha,
Estados Unidos, Países Baixos, Brasil, Irlanda, Suíça, Angola, respetivamente. Tendo
existido em todos os anos um crescimento continuo, em todos os países menos em An-
gola que teve um pequeno decréscimo

54
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

O número de estabelecimentos à data de julho de 2019 é de 6.833 e contou com um


aumento de 20,4% de2018 para 2019, os estabelecimentos contam com 193, 2 mil ca-
mas, com um aumento de 6,3% de 2018 para 2019 e o numero de camas é de 443,2 mil,
com um aumento de 6,1%. Como podemos observar a variação foi desde sempre posi-
tiva.

Portugal contou em 2019 com 70.2 de dormidas e contou com um aumento de 4,6%
em relação a 2018 e com um numero de 27, 1 milhões de hóspedes com um aumento
de 7,9%.

A sazonalidade é um efeito regular e previsível que afeta uma série de dados num dado
período de tempo (por exemplo, os serviços de turismo tendem a crescer mais nos me-
ses de verão do que nos restantes). Distingue-se da variação cíclica, uma vez que esta
pode não ocorrer em períodos de tempo regulares e/ou previsíveis. Apesar de existir
sazonalidade positiva, a que afeta Portugal é bastante negativa, no entanto e com um
grande esforço por parte das entidades turísticas, como podemos observar no gráfico
a sazonalidade diminuiu, de 2018 para 2019, 0.4 pontos percentuais.

A taxa de ocupação de camas foi de 52,2%, com um aumento 0,2 pontos percentuais e
a taxa de ocupação dos quartos foi de 65,5% e com um aumento de 0.4 pontos percen-
tuais.

Turismo do Centro

A sede do Turismo do Centro situa-se em Aveiro e possui 7 e possui 7 delegações:

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Castelo Branco
NUT III da Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul;
• Coimbra
NUT III do Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte;
• Leiria / Fátima / Tomar
NUT III Pinhal Litoral e Médio Tejo;
• Oeste
NUT III Oeste;
• Ria de Aveiro
NUT III Baixo Vouga;
• Serra da Estrela
NUT III Serra da Estrela, Beira Interior Norte e Cova da Beira;
• Viseu / Dão Lafões
NUT III Dão Lafões.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Como podemos observar no gráfico o número de estabelecimentos de alojamento exis-


tentes na área é de 1365 com um aumento de 16,2%, com 29, 6 mil quartos com um
aumento de 5,0% e com 63.7 mil camas tambem com um aumento de 5.0%.

Na região Centro existiram 7.1 milhões de dormidas com uma variação de 5,3% em re-
lação a 2018, o número de hospedes encontra-se 4,1 milhões com uma variação de
5,7%. A sazonalidade teve uma diminuição de 0.8 pontos percentuais. A taxa de ocupa-
ção de camas tem 39.9% e a taxa de ocupação de quartos teve um aumento de 1.3 fi-
cando num total 46,2%.

Os mercados emissores para a região do Centro são Espanha, França, Brasil, Alemanha,
Itália, Estados Unidos, Reino Unido, Polónia, Países Baixos e Bélgica.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Turismo do Alentejo e Ribatejo

A Região de Turismo do Alentejo e Ribatejo é uma das cinco áreas regionais de turismo
de Portugal, em que cada uma das quais inclui toda a área abrangida por cada uma das
respetivas cinco unidades que constituem o nível II da Nomenclatura das Unidades Ter-
ritoriais para Fins Estatísticos (NUTS II).

O número de estabelecimento na região do Alentejo e Ribatejo é de 753 com um au-


mento de 20,5%, com um número de 11,7 mil e uma variação de 9,1% entre 2018 e 2019,
em relação ao número de camas houve um aumento de 8.8% entre 2018 e 2019 ficando
com 25.9 mil.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Na região do Alentejo e do Ribatejo o número de dormidas foi de 2.9 milhões com um


de 9.8% entre 2018 e 2019, o número de hóspedes foi 1,6 milhões com um variação de
9,9%. A sazonalidade contou com uma diminuição de 0.8 pontos percentuais. A taxa de
ocupação das camas teve um total de 42.7% e a ocupação dos quartos foi de 57.2% com
um aumento de 0.5 pontos percentuais.

Os mercados emissores para a região do Alentejo e Ribatejo são Espanha, França, Ale-
manha, Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Países Baixos Itália, Bélgica e China.

Quadros de Setor

Ao analisar os Quadros de Setor do Banco de Portugal, em relação ao ano de 2019


tendo em conta que o ano de 2020 foi muito afetado pela pandemia tornando os nú-
meros irreais, sendo o CAE- 55201- Alojamento Mobilado para Turistas, depreendi que:

Em 2019 houve um existiam 4 534 alojamentos mobilados para turistas, havendo mais
869 que em 2018.

59
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

No ano de 2019, existiram 119 empresas a “morrer”, mas em contrapartida “nasceram”


768, sendo este um valor muito positivo.

Como podemos observar no gráfico o maior número de empresas tem até 5 anos (apro-
ximadamente 83%), em seguida a maior percentagem é de empresas entre 6 e 10 anos
(aproximadamente 7,45%), de 11 a 20 anos existem 5,40% e com mais de 20 anos exis-
tem apenas 4,21%.

60
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Em termos de rendimentos quem lidera o setor são as empresas com até 5 anos que
contem aproximadamente 55% do mercado, em seguida são as 11 a 20 anos 18%, de 6
a 10 anos a 16,65% e depois são as empresas com mais de 20 anos de 10,31%.

O maior número de empresas são consideras microempresas (aproximadamente 93%),


ou seja, empresas apenas com um colaborador, em seguida são as pequenas empresas
que contam 2,45%, as pequenas empresas são aquelas que empregam entre 10 e 50
colaboradores estando em menos quantidade o número de médias empresas que re-
presentam apenas 0,29% do mercado, as medias empresas são aas que empregam
mais de 50 colaboradores.

61
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Como podemos observar no gráfico o valor obtido pelas microempresas é bastante su-
perior, por volta dos 305,2 milhões de euros e os das pequenas empresas são 111,0 mi-
lões de euros.

Após observar o mapa de Portugal consegui constatar que as regiões com maior nú-
mero de sede de AL são a Área Metropolitana de Lisboa e a Área Metropolitana do
Porto, respetivamente. A zona da lezíria do Tejo concentra 2,0% de sedes de aloja-
mento turístico e a zona Oeste com um numero ligeiramente superior contém 3,3.

INE

Hóspedes e dormidas

Em 2019, os estabelecimentos de AL registaram 4,6 milhões de hóspedes e 10,2 mi-


lhões de dormidas, apresentando os aumentos mais expressivos comparativamente
com os demais segmentos de alojamento - hotelaria e turismo no espaço rural/de habi-
tação. As dormidas aumentaram em todas as regiões com exceção da RA Madeira, que
registou menos 2,9%.

O crescimento mais acentuados registaram-se no Norte (+27,0%), Alentejo (+26,0%) e


AM Lisboa (+20,1%).

62
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

O mercado interno contribuiu com 3,3 milhões de dormidas representando 31,9% das
dormidas neste segmento de alojamento. Os mercados externos predominaram clara-
mente e registaram 6,9 milhões de dormidas.

As dormidas de residentes concentraram-se essencialmente na AM Lisboa, Norte e


Centro.

Os destinos preferenciais dos não residentes foram a AM Lisboa, Norte e Algarve.

As dormidas de residentes predominaram no Alentejo (68,9% do total de dormidas na


região) e Centro, enquanto as de não residentes foram a maioria na RA Madeira
(80,8%), AM Lisboa (79,3%), Algarve (74,4%), RA Açores (64,2%) e Norte (62,9%).

O grupo dos 13 principais mercados emissores no AL (Alemanha, Espanha, França,


Reino Unido, Brasil, EUA, Itália, Países Baixos, Canadá, Bélgica, Suíça, Polónia e Ir-
landa) representou 79,6% das dormidas de não residentes em 2019.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

O mercado alemão foi o principal mercado emissor no AL (12,3% do total das dormidas
de não residentes neste segmento) e apresentou um crescimento de 10,0%. Seguiram-
se os mercados espanhol, francês e britânico com aumentos de 26,6%, 11,1% e 18,5%,
respetivamente. A maioria dos restantes principais mercados também registou evolu-
ção positiva, com realce para o Brasil, EUA, Canadá e Itália.

O Algarve foi o destino preferencial dos mercados britânico e irlandês. Os restantes


mercados apresentaram como primeira escolha a AM Lisboa, com destaque para os re-
sidentes nos EUA, Brasil e Itália.

Estada média e taxa de ocupação

A estada média nos estabelecimentos de AL foi 2,22 noites (-2,0%). As estadas médias
mais elevadas registaram-se na RA Madeira (4,08 noites), Algarve (2,98 noites) e RA
Açores (2,84 noites). Os maiores aumentos na estada média ocorreram no Alentejo
(+3,0%).

Proveitos totais e de aposento

Os estabelecimentos de AL atingiram 381,6 milhões de euros de proveitos totais


(+22,0%) e 340,6 milhões de euros de proveitos de aposento (+22,8%). Os maiores cres-
cimentos verificaram-se no Norte (+38,1% em ambos), no Alentejo (+28,7% nos provei-
tos totais e +32,9% nos de aposento), e AM Lisboa (+22,2% e +22,7%).

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) no AL situou-se em 29,9 euros


(+2,0%).

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) foi 69,0 euros (-1,7%) em 2019. No Al-
garve registou-se o valor mais elevado deste indicador (79,4 euros), seguindo-se a AM
Lisboa (78,1 euros) e o Norte (64,2 euros).

Em relação ao número de hóspedes por tipo de alojamento podemos entender que


existiu no total em Portugal 3 335 024 hóspedes em estabelecimentos de alojamento
turístico sendo na sua maioria hotéis, com uma maior incidência na Área Metropolitana
de Lisboa com 574 928 hóspedes. O AL encontra-se em segundo lugar na escolha dos
hóspedes, tendo contado até agosto com 619 090, com maior incidência na Área Me-
tropolitana de Lisboa.

O número total de dormidas em Portugal é de 3 567 331, a região em estudo inclui a


necessidade de analisar a região das Caldas da Rainha que contem o maior numero de
dormidas em, estabelecimentos de hotelaria (7 201) e com 1 175 dormidas em AL. Em
Rio Maior existiu 1 445 dormidas no entanto não existe informação sobre em que tipo
de estabelecimentos foi.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

6.3.2 Envolvente geográfica

Rio Maior

Descrição Geográfica e Demográfica de Rio Maior

Rio Maior é uma cidade portuguesa do Ribatejo que pertence ao distrito de Santarém e
possui com cerca de 8 000 habitantes.
É sede de um município com 272,76 km² de área e 21 192 habitantes (Censos de 2011),
subdividido em 10 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de
Porto de Mós, a nordeste e a sul pelo de Santarém, a
sul pelo da Azambuja, a oeste pelo do Cadaval e pelo
das Caldas da Rainha e a noroeste por Alcobaça.
Em 1864, o concelho de Rio Maior começou por ter 8
416 habitantes, sendo que a partir desse ano tem
vindo a aumentar e em 2011 já se encontrava com 21
192 habitantes.

Figura 8-Brasão da Cidade de Rio Maior


História de Rio Maior

Rio Maior foi, desde sempre, uma terra de passagem, de norte para sul, do interior para
o litoral, sendo também terra de fixação de vários povos e múltiplas culturas. ´
A opção pela fixação dos vários povos está ligada às condições naturais que a região
oferecia, ou seja, a exploração mineira e a produção de cereais, vertentes principais dos
fluxos de homens e capitais que constituem a matriz riomaiorense.
A Villa Romana, casa típica de rico mercador, implantada à beira do rio no início do séc.
III, constitui o núcleo a partir do qual se estrutura a aldeia, a vila e hoje cidade de Rio
Maior.
Aquando da fundação da nacionalidade, a região apareceu disputada por vários pode-
res, desde a Ordem Militar dos Templários (1146) à Ordem Monástica de Alcobaça

66
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

(1153), passando pela autoridade Régia e, sobretudo, a Municipal. É esta última refe-
rência do viver quotidiano dos riomaiorense, primeiro por ser Termo da Vila de Santa-
rém, depois por passar a pertencer ao concelho de Azambujeira instituído em 1633.
As guerras da Restauração (1640-1667) que se seguem à expulsão dos representantes
de Filipe III, distinguem o capitão de ordenanças João de Saldanha e Sousa, antepas-
sado dos Condes de Rio Maior, e permitem a institucionalização da nova sede de Con-
celho em Azambujeira, elevada que fora à categoria de Vila pouco tempo antes.
Nos duzentos anos seguintes a aldeia e freguesia de Rio Maior, deixando de fazer parte
do Termo de Santarém, passa a pertencer à nova circunscrição municipal.

Dois anos depois, em 1836, é institucionalizado o Concelho de Rio Maior. A nova enti-
dade administrativa, que toma o lugar do extinto concelho de Azambujeira, nasce ape-
nas com cinco freguesias (Rio Maior, Outeiro da Cortiçada, Arruda dos Pisões, S. João
da Ribeira e Azambujeira). Nesta mesma época é importante registar significativos me-
lhoramentos ao nível do património e com implicações na vida quotidiana: em 1864, a
canalização de águas para dois chafarizes, um na Praça do Comércio e outro no Largo.
Na viragem do século o concelho de Rio Maior continua a ter a sua gente maioritaria-
mente ligada às atividades agrícolas, com particular realce para os cereais e o olival,
bem como a vinha que, entretanto, começa a despontar.

No entanto, importa referir a constituição da primeira sociedade para exploração do


carvão de pedra, em 1890, embora seja bastante mais tarde que a indústria mineira ga-
nha importância e dimensão.
A primeira República em Rio Maior criou grandes expecta-
tivas e mobilizou a generalidade das forças vivas do conce-
lho. A atenção dada ao ensino e às obras municipais, veto-
res principais das sucessivas vereações autárquicas, não fo-
ram tão extensivas nem tiveram tanta profundidade
quanto o desejável e necessário. Ainda assim, regista-se o
enorme incremento de atividades de natureza cultural,
desde a refundação do jornal ‘O Riomaiorense’, a continu-
ada representação de peças de teatro e recitais, bem como
Figura 9-Capa do RioMaiorense

67
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

o aparecimento das primeiras projeções de filmes (mudos) que culminam na constitui-


ção de uma empresa cinematográfica em 1920.

A criação da Escola Comercial Municipal, em 1924, obra do Dr. Augusto César da Silva
Ferreira, médico e delegado de saúde, hoje patrono da Escola Secundária de Rio Maior,
é o ponto de chegada de uma longa caminhada iniciada por seu pai, Manoel José Fer-
reira, pedagogo de elevada estatura que desde 1876 – e ao longo de 36 anos – é profes-
sor na escola primária de Rio Maior desenvolvendo aí uma ação notável de entrega à
profissão, empenho e dedicação irrepreensíveis em nome da instrução e cultura em Rio
Maior.

Outro período marcante da história recente do concelho é o da gestão de João Ferreira


da Maia, sobretudo a partir de 1926, como Presidente eleito da Comissão Executiva.
A II Guerra Mundial traz à mina do Espadanal, em Rio Maior, um acréscimo de explora-
ção que dá trabalho a centenas de mineiros vindos de todos os pontos do país. Este
surto de desenvolvimento leva o Estado a investir na linha de caminho-de-ferro, pro-
posta há quarenta anos que serviu apenas para o transporte do carvão.
A exploração de areeiros, iniciada em 1946, completa a implantação da indústria extra-
tiva alargando, simultaneamente, o universo de referências do microcosmo riomaio-
rense e a valorização das suas elites.

A formação do Círculo Cultural (1956), a fundação do Colégio Luís de Camões (1957) e


o novo edifício do Palácio da Justiça (1958) são a expressão dos desenvolvimentos con-
seguidos, mas também de uma nova geração de riomaiorenses apostados nos cami-
nhos da modernidade, como é o caso de Ruy Belo – o maior poeta da língua portuguesa.
Ao comemorar os 150 anos da institucionalização do concelho a vila vê reconhecida a
sua importância e o trabalho abnegado das suas gentes que foram capazes de transpor
obstáculos, superar dúvidas, e acreditar. A elevação à categoria de Cidade traduziu
essa vontade de não deixar morrer a esperança que se constrói dia a dia e que alimenta
o futuro.

68
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Acessibilidades

Rio Maior no que toca a acessibilidades é a freguesia que está mais bem servida, ou não
fosse a sede de concelho. É atravessada por três grandes eixos de mobilidade (A15, IC2
e EM501), mas ainda por diversas vias nacionais e municipais estruturantes dentro do
concelho e de ligação a concelhos limítrofes (EN114, ER361, EM507, EM566, EM583,
CM1305, EM508, entre outras).
De salientar ainda as zonas de indústria, armazenagem, comércio e logística localizadas
na envolvente de Rio Maior e que tem uma grande expressão no território.

Património Natural e Paisagístico

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros é uma área protegida criada em 4 de
maio de 1979 pelo Decreto-Lei Nº 118/79 e tem por objetivo a proteção dos aspetos
naturais assim como, a defesa do património arquitetónico existente na Serra de Aire e
na Serra dos Candeeiros. Este possui uma área de 38 900 hectares. Marca a fronteira
entre as províncias da Beira Litoral, do Ribatejo e da Estremadura (sub-região do
Oeste), abrange os municípios de Alcobaça e Porto de Mós (no distrito de Leiria) e Al-
canena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém (no distrito de Santarém).

O Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros da Serra de Aire, mais conhecido


apenas por Pegadas da Serra de Aire foi criado em 1996. Situa-se na Serra de Aire e
Candeeiros, no concelho de Ourém e ocupa
uma área de cerca de 20 hectares.
Antes de terem sido descobertas as pegadas,
em 4 de julho de 1994, funcionava aí uma pe-
dreira (Pedreira do Galinha). Realizaram-se
depois alguns estudos que culminaram na
classificação como Monumento Natural.
Figura 10-Pegada de dinossauro na Serra de Aire

Possui 20 trilhos de saurópodes, com uma idade de 175 milhões de anos, que são os
trilhos de saurópodes maiores, mais antigos e dos mais nítidos que se conhecem.

69
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Rio Maior tem como património a Villa Romana onde a sua primeira menção foi feita
por Francisco Pereira de Sousa que disse que, no século XIX, um agricultor, ao lavrar o
seu campo, puxou da terra dois fustes de coluna em mármore, um deles com quatro
metros de comprimento, e fragmentos de mosaico. Só em 1983 é que o Setor de Mu-
seus, Património Histórico, Arqueológico e Cultural do município fez prospeções, mas
pela pressão urbanística e a necessidade de alargar o cemitério, o sítio só foi escavado
entre 1995-1999, por solicitação do Instituto Português do Património Arquitetónico.

Faz parte ainda do património natural e paisagístico de Rio Maior, as tão afamadas Sa-
linas da Fonte da Bica que estão situadas no sopé da Serra dos Candeeiros, a três quiló-
metros de Rio Maior, em Portugal. São compartimentos – talhos - feitos de cimento ou
de pedra, de tamanho variado e pouco fundos, para onde, por regueiras, é conduzida a
água salgada que se tira de um poço
com 3000 metros de profundidade,
onde existe uma corrente de água que
embate com a rocha de sal-gema e
produz água salgada que é transpor-
tada para os talhos para se proceder á
evaporação e á produção do sal.

Figura 11~-Foto da Villa Romana


Turismo de Rio Maior

O Concelho de Rio Maior, no distrito de Santarém, integra a Sub-região da Lezíria do


Tejo e em termos turísticos integra-se no Turismo do Alentejo e Ribatejo. Os seus prin-
cipais pontos naturais são a Serra dos Candeeiros e o Rio Maior, afluente do Tejo. Numa
superfície de cerca de 270 km2 encontram-se a paisagem serrana e a zona do Bairro
Ribatejano, um espaço privilegiado entre a Região do Vale do Tejo e o Litoral Oeste de
Portugal.
O Concelho oferece aos seus visitantes uma diversidade de opções culturais, gastronó-
micas, de contacto com a natureza e também desportivas, sendo que Rio Maior predo-
mina no desporto, mas ultimamente o Turismo nesta região tem vindo a aumentar e
Rio Maior tem vindo a apostar mais no Turismo.

70
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

O potencial turístico do concelho está, sobretudo, associado ao carácter rural da sua


vivência passada e à sua integração no Parque Natural das Serras d'Aire e Candeeiros,
onde por vezes o cultural e o ambiental se associam de modo exemplar.

Rio Maior oferece aos seus visitantes várias


infraestruturas como: o Posto de Turismo,
localizado nas Salinas de Rio Maior, sendo
este o mais relevante ponto turístico de Rio
Maior, que se destina maioritariamente a
prestar informações aos visitantes de Rio
Maior; o Hotel Paulo VI, o hotel de 2 estre- Figura 12-Posto de Turismo nas Salinas

las localizado no centro de Rio Maior na ave-


nida Paulo VI; o Centro de Estágios que se destina alojar equipas desportivas ou atle-
tas; Infraestruturas destinadas á prática desportiva como: o Complexo de Piscinas Mu-
nicipais; o Estádio Municipal de Rio Maior; o Parque Desportivo; o Campo de Vólei e
Futebol Praia; Pavilhão Polidesportivo; Pavilhão Gimnodesportivo; e o Pavilhão Mul-
tiusos; oferece também aos seus turistas infraestruturas de restauração e bebidas, mai-
oritariamente com gastronomia mediterrânica.
Dispõe também de agências de viagens sendo a predominante a Agência de Viagens
e Turismo Lucas Lda, sendo as outras: a RM Viagens e Destinos Sem Limites - Agên-
cia De Viagens E Turismo Lda.

Tem também como referência, pontes de interesse turístico como: as Salinas Naturais
de Rio Maior; a Villa Romana; o Jardim Municipal de Rio Maior; a Casa Senhorial Del Rei
D. Miguel, e no concelho de Rio Maior: O Dólmen de Alcobertas; o Olho de Água de
Alcobertas; a Aldeia de Chãos e Terra Chã; o Museu Rural e Etnográfico de São João da
Ribeira; o Museu Didático do Automóvel em Miniatura; a Fonte Mourisca de Assentiz;
e a Ponte do Calhariz.

71
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Zona Oeste

A Região Oeste beneficia de um po-


sicionamento territorial relativa-
mente central no quadro do espaço
de Portugal Continental, inserindo-
se no corredor que, entre as metró-
poles de Lisboa e Porto, melhor com-
portamento demográfico e econó-
mico tem evidenciado no contexto
Figura 13-Localização da Região Oeste e de alguns aglomerados
nacional. populacionais

É um território, de luminosidade intensa, em que a costa marítima e o campo se inter-


ligam, numa mancha verde, salpicada de casario branco e clima muito ameno. É um
espaço unido por uma herança cultural comum, cimentada em séculos de cultura da
vinha e num apego muito forte à terra e ao mar.

A Região Oeste é uma região especial devido, principalmente, às seguintes caracterís-


ticas, tornando-se estes os principais pontos fortes (*):

O Oeste tem apresentado uma taxa de crescimento demográfico positiva, próxima de


uma tendência de estabilização do quantitativo populacional, tendo-se acentuado na
última década o crescimento das principais localidades urbanas em detrimento das
áreas rurais.

O nível de poder de compra era, em 2004, o correspondente a cerca de 2,63 % do refe-


rencial nacional, segundo os dados do “Estudo sobre o poder de compra concelhio –
2004”, publicado pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).

Do ponto de vista da força de trabalho, a Região caracteriza-se ainda pela insuficiente


qualificação, uma vez que 40% da população residente apenas possui o grau de instru-
ção equivalente ao 1º ciclo, notando-se assim, a baixa taxa de escolaridade média e a
falta de quadros técnicos.

No que toca às atividades económicas, deve realçar-se o carácter endógeno que apre-
sentam alguns ramos de atividade industrial, que configuram o perfil de especialização

72
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

tradicional da Região, bem como as potencialidades locais para o desenvolvimento das


indústrias agroalimentares; contudo, o grau de internacionalização da Região não é,
ainda, suficientemente expressivo, condicionando a sua afirmação externa.

A Região Oeste é composta por treze concelhos, conferindo uma grande diversificação
à região devido à singularidade dos seus municípios, sendo eles:
• Alcobaça;
• Alenquer;
• Arruda dos Vinhos;
• Bombarral;
• Cadaval;
• Caldas da Rainha;
• Lourinhã;
• Nazaré;
• Óbidos;
• Peniche;
• Rio Maior;
• Sobral de Monte Agraço;
• Torres Vedras.

(*) Cf. Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Plano Estratégico da
Região de Lisboa, Oeste e Vale do Tejo, CCRLVT, Lisboa, 1999.

Acessibilidades Rodoviárias

A8 (Lisboa-Leiria)

A15 (Óbidos - Santarém -A1)

Linha de caminhos de ferro do Oeste (Linha do Oeste)

Recursos Naturais, Paisagísticos e Patrimoniais Privilegiados

Os principais pontos turísticos da zona Oeste são:

• Serras de Montejunto, Aire e Candeeiros;

73
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Castelo Óbidos, Alenquer e Torres Vedras;

• Conventos da Graça, em Torres Vedras;

• Convento de S. Francisco, em Alenquer;

• Convento de Stº António, no Varatojo;

• Igrejas de S. Leonardo, em Atouguia da Baleia;

• Matriz da Lourinhã, de S. João da Ribeira;

• O sítio e ruínas da Igreja do Salvador do Mundo, no Sobral de Monte Agraço;

• Paço Real da Serra d’El Rei;

• Ermida de Nª. Srª das Neves, na Serra de Montejunto

• O Touril de Atouguia da Baleia

• A Torre dos Lafetat, no Bombar-


ral

• Centro Histórico de Óbidos;

• Praias;

• Arquipélago das Berlengas, Pe-


Figura 14-Ilha da Berlenga
niche;

• Lagoa de Óbidos, Óbidos;

• Mosteiro de Alcobaça, Alcobaça.

Caldas da Rainha

Tendo em conta o projeto em questão, a des-


crição da zona das Caldas da Rainha é algo
para entender
Figura 15-Praça do Mercado Caldas da Rainha

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Descrição Geográfica e Demográfica das Caldas da Rainha

O concelho de Caldas da Rainha, do distrito de Leiria, localiza-se na Região do Centro


(NUT II) e no Oeste (NUT III). Situado próximo da serra dos Candeeiros, é limitado a
norte pelo concelho de Alcobaça, a sul pelos de Cadaval (distrito de Lisboa) e pelo Bom-
barral, a este pelo de Rio Maior (distrito de Santarém) e a sudoeste pelo de Óbidos, e a
oeste estende-se até ao oceano Atlântico.

No total abrange uma área de 256 km2 e é constituído por 16 freguesias: A-dos-Fran-
cos, Alvorninha, Carvalhal Benfeito, Coto, Foz do Arelho, Landal, Nadadouro, Nossa
Senhora do Pópulo, Salir de Matos, Salir do Porto, Santa Catarina, Santo Onofre, São
Gregório, Serra do Bouro, Tornada e Vidais. Em 2005, o concelho apresentava 50 847
habitantes. O natural ou habitante de Caldas da Rainha denomina-se caldense.

História das Caldas da Rainha

Caldas da Rainha foi fundada pela Rainha D. Leonor, esposa do Rei D. João II, no século
XV, mas apresenta vestígios pré-históricos e romanos.

Em 1485, D. Leonor foi também responsável pela criação da estância termal, com fins
hospitalares, para a cura de várias doenças através das propriedades das águas.
As termas, associadas ao facto de Caldas da Rainha ser ponto de passagem obrigatório
entre o litoral e o interior, contribuíram para o grande desenvolvimento da vila e da re-
gião.

Em 1821 foi elevada a sede de concelho e em 11 de agosto de 1927 a cidade.


Do património arquitetónico salientam-se as Igrejas de N. Sra. do Pópulo (1500; D. Le-
onor), de N. Sra. da Piedade e a Paroquial de N. Sra. da Conceição (1952), as Ermidas
de S. Sebastião (séc. XVI), do Espírito Santo e de N. Sra. dos Remédios, a Capela do
Espírito Santo e a Capela de S. Jacinto.

75
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

A nível de museus destacam-se o Museu de Cerâmica, o Museu Regional de José Ma-


lhoa, o Museu Atelier António Duarte e o Museu de Rafael Bordalo Pinheiro.
Outros pontos de interesse são: o Hospital de D. Leonor (séc. XV; D. Leonor), o Palácio
Real (hoje o Tribunal Judicial), o Parque
D. Carlos I, a Mata do Hospital, o Chafariz
das Cinco Bicas (séc. XVII; D. João V), a
Casa da Câmara (séc. XVIII; D. João V), a
Estátua da Rainha D. Leonor (1935), o
Parque D. Carlos I e a Mata, a Quinta de
N. Sra. de Guadalupe (séc XVI) e as praias
da Foz do Arelho, de Salir do Porto e da
Figura 16-Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha
Lagoa de Óbidos.

Acessibilidades

Caldas da Rainha é uma cidade e concelho com uma localização estratégica entre o Mar
e a Lezíria, entre a Região de Lisboa e o Pinhal litoral de Leiria. Há muitos fatores posi-
tivos que favorecem a sua centralidade territorial e afirmação regional, criando um
grande potencial de desenvolvimento das Caldas da Rainha como uma cidade interme-
diária a vários níveis, nomeadamente ao nível social, cultural e económico. Estar situ-
ada no eixo de cruzamento da A8 com a A15 é um desses fatores positivos. Estar servida
por uma linha ferroviária e ter uma estação de comboios no centro da cidade é outro.

Património Natural e Paisagístico

Um dos pontos naturais mais emblemáticos é o Parque D. Carlos I foi idealizado e con-
cebido por Rodrigo Berquó. Este surge em substituição do Passeio da Copa, em que
passavam as águas depois dos tratamentos do Hospital. O Parque é o verdadeiro pul-
mão verde da cidade, sendo possível encontrar setenta espécies de flora e diversificada
avifauna. Para além do seu significado arquitetónico e paisagístico, este representa um
dos pontos culturais mais visitados, pois nele encontra-se o Museu José Malhoa, a Casa
dos Barcos e atividade relacionadas com a cultura, desporto e a Feira das Antiguidades.

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Junto ao parque encontramos ainda a Mata Rainha Dona Leonor, uma área ambiental
onde se encontra importantes recursos aquíferos subterrâneos, cujo valor tinha de ser
protegido, e a sua construção terminou no final do século XIX. Envolvida no complexo
hospitalar, a construção desta mata correspondeu a uma estrutura de talhões e varan-
das, dispostos por frondosas alamedas,
compartilhando um conjunto de espé-
cies de flora e avifauna. A sua visita é
imprescindível para todos aqueles que
apreciam a Natureza e a harmonia en-
tre a cidade e esta.

Figura 17-Parque D. Carlos I nas Caldas da Rainha

Turismo das Caldas da Rainha

Reza a história que, certo dia, a caminho da Batalha, a Rainha D. Leonor, há muito afli-
gida por uma ferida que não sarava, terá aqui parado e confirmado as propaláveis ma-
ravilhas destas águas termais, mandando erguer, no ano seguinte, um Hospital. Corria
o século XV, e assim se apresenta, com toques de história de encantar, a fama de Caldas
da Rainha, e a razão do seu nome.

O passar do tempo consolidou a vocação terapêutica desta localidade, e esta vocação


fê-la crescer. D. Afonso VI foi responsável pela reconstrução e ampliação do hospital e
a família real e a corte visitavam as Caldas anualmente. No século XIX, época áurea em
toda a Europa para as estâncias termais, as Caldas não ficaram atrás dos destinos euro-
peus mais reputados, sendo local de eleição da classe abastada.
Reza a história que, certo dia, a caminho da Batalha, a Rainha D. Leonor, há muito afli-
gida por uma ferida que não sarava, terá aqui parado e confirmado as propaláveis ma-
ravilhas destas águas termais, mandando erguer, no ano seguinte, um Hospital. Corria
o século XV, e assim se apresenta, com toques de história de encantar, a fama de Caldas
da Rainha, e a razão do seu nome.

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6.4 Concorrentes

A análise da concorrência, assim como das necessidades dos clientes, é fundamental


para que sejam identificadas as oportunidades e as vantagens competitivas. Considera-
se que o serviço AL tem uma concorrência direta no mercado, dado que é um serviço
em crescimento no mercado, e mesmo por essa razão deve ser realizado uma análise
de forma a perceber quais os pontos fortes e fraco do alojamento entre muitas outras
conclusões que se podem retirar de uma analise de concorrência.

Esta análise foi elaborada com base nos dados disponíveis no website de reserva
Booking.com, Airbnb.pt, VRBO.pt, onde retirei algumas informações sobre os aloja-
mentos e ainda o preço por noite. A escolha dos alojamentos foi feita num raio de apro-
ximadamente 60 km sendo assim capaz de alcançar toda a zona de rio maior e do centro
da cidade das Caldas da Rainha.

Figura 18-Mapa da zona de abrangência da concorrência

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Os estabelecimentos considerados como concorrentes em Rio Maior foram:

A Casa da Avó Rosa

“É um espaço de partilha, onde preservamos e partilhamos as memórias, a arquitetura,


os sabores e as histórias da aldeia.”

Capacidade: 12 pessoas

Total de quartos: 6

Tipo: Uma casa de campo centenária a menos de


uma hora de distância de Lisboa

Registo: 41006/AL

Datas: 21 a 23 de maio

Preço por noite: 49,00€

Plataforma de Reserva: Airbnb


Figura 19-Imagem ilustrativa da "A Casa da Avó
Rosa"

CASA DA PALMEIRA

Capacidade: 7 pessoas

Total de quartos: 3

Tipo: Casa centenária em aldeia rural perto de


Rio Maior

Registo: 83268/AL

Datas: 21 a 23 de maio

Preço por noite: 43€

Plataforma de Reserva: Booking.com Figura 20-Imagem ilustrativa da "CASA DA PALMEIRA"

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CASA DO PROFESSOR

A Casa do Professor está localizada em Casais dos Moniz, do interior do Parque Natural
das Serras de Aire e Candeeiros. Esta acomodação rústica exibe tetos inclinados em
madeira e paredes tradicionais com pedra exposta.

Capacidade: 5 pax

Total de quartos: 3

Tipo: Turismo Rural

Registo: 36542/AL

Preço por noite:90€

Datas: 21 a 23 de maio
Figura 21- Imagem ilustrativa da "CASA DO PROFESSOR"
Plataforma de Reserva: Boo-
king.com

PÁTIO D'ALDEIA

Capacidade: 9 pax

Total de quartos: 3

Tipo: Casa de Campo

Registo: 55587/AL

Preço por noite: 54,00€


Figura 22-Imagem ilustrativa do "PÁTIO D'ALDEIA"
Datas: 21 a 23 de maio

Plataforma de Reserva: AirBnb

TOSCANA EXPERIENCE IN PORTUGAL

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“Casa tradicional espantosa numa encantadora aldeia pastoril com 6 quartos e uma sala
de jantar/vivência com lareira. Ade-
quada a famílias e grupos de ami-
gos. O jardim tem cerca de 1.400m2
com algumas árvores de fruto: la-
ranjeiras e limoeiros, 3 romãzeiras e
uma nogueira. Há também uma
horta com algumas favas, cebolas,
alho, tomate, alfaces e couves que
Figura 23- Imagem ilustrativa da "TOSCANA EXPERIENCE IN PORTU-
pode utilizar para alegrar as suas re- GAL"
feições durante a sua estadia.”

Capacidade: 10 pax

Total de quartos: 6

Tipo: Casa de Campo

Registo: 53109/AL

Preço por noite: 65€

Datas: 22 a 25 maio

Plataforma de Reserva: AirBnb

CASA DO CANTO

Casa serrana que lhe permite usufruir de uma piscina ou fazer atividades como andar
de bicicleta. É ideal para passar tempo em família e descansar. Vai adorar este espaço,
pois as vistas são extraordinárias e o ambiente é muito tranquilo. Esta casa possui ainda
uma zona exterior bastante grande onde é possível fazer, por exemplo, um churrasco.

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Capacidade: 4 pax

Total de quartos: 2

Tipo: Casa de Campo

Registo: 51759/AL

Preço por noite: 80€

Datas: 22 a 23 de maio
Figura 24- Imagem ilustrativa da "CASA DO CANTO"

Plataforma dReserva: Booking.com

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CASA DO MUNDO

“A tranquilidade predomina nos mais de 3 hectares da propriedade localizada no coração de


Portugal. Silêncio, harmonia, uma vista do vale que se perde no horizonte, o local ideal para
se reconectar com a vida. Aconchegue-se.”

Capacidade: 6 pax

Total de quartos: 3

Tipo: AL

Registo: 25820/AL

Preço por noite: 126€

Datas: 6 a 8 de maio

Plataforma de Reserva: Boo-


Figura 25- Imagem ilustrativo da" CASA DO MUNDO"
king.com

CASAL MALA-POSTA

O Casal Mala-Posta é uma casa típica rural, situada na encosta do vale Tifónico da Fonte da
Bica, na povoação do Alto da Serra.

O potencial turístico do concelho está associado à sua integração no Parque Natural das Ser-
ras d'Aire e Candeeiros e às Salinas de Rio Maior que são o seu "ex-libris".

Capacidade: 5 pax

Total de quartos: 2

Tipo: Casa típica rural

Registo: 99501/AL

Preço por noite: 97,20€

Datas: 22 a 23 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com Figura 26-Imagem ilustrativa "CASAL MALA-POSTA"

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FARMER-FRÁGUAS

Capacidade: 4 pax

Total de quartos: 2

Tipo: AL

Registo: 46306/AL

Preço por noite: 157,14€

Datas: 22 a 23 de maio

Plataforma de Reserva:
VRBO

Figura 27-Imagem ilustrativa do "FARMER-FRÁGUAS"

QUINTA DO SANGUINHAL

“Fique na nossa Quinta em Rio Maior, com piscina privada, espaço para as crianças, espaço
para o seu churrasco, trilhos para caminhar, recantos para ler e descansar, espaço, lugar e
tempo para tudo e para todos!

Com capacidade para 12 pessoas, esta casa dispõe de 3 quartos e um estúdio, tornando-o
perfeito para uma família ou um grupo de amigos.”

Capacidade: 10 pax

Total de quartos: 4

Tipo: AL

Registo: 56318/AL

Preço por noite: 95,6€

Datas: 20 a 22 de maio
Figura 28-Imagem ilustrativa da "QUINTA DO SANGUINHAL"

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Plataforma de Reserva: Booking.com

CASA TRILHOS DA SERRA

A Casa Trilhos da Serra alia modernidade às raízes e memórias de outros tempos. Exemplo
disso é o forno da Avó Mila. A casa preserva muitos dos materiais originais e pretende ser
uma mais-valia para a aldeia de Chãos.
Aqui vive-se ao ritmo das estações, sente-se os cheiros, cores e sons que nos remetem para
uma vivência em harmonia com a natureza. A vista perde-se no horizonte e estende-se até à
Lezíria em dias sem neblina. O nascer do sol é dos mais belos que pode presenciar.”
Capacidade: 4 pax
Total de quartos: 2

Registo: 114030/AL

Preço por noite: 81,00€

Datas: 20 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com

Figura 29- Imagem ilustrativa da "CASA TRILHOS DA SERRA"

CASA DO FORAL

A Casa do Foral é uma casa com Alma Rústica Ribatejana do século XIX, que foi remodelada
para ter o conforto de um Turismo de
Habitação.
Possui 6 Quartos Duplos com Casas
de Banho Privativas, que podem ser
alugados Individualmente, por Famí-
lias ou Grupos que pretendam usu-
fruir da casa na sua totalidade.

Figura 30-Imagem ilustrativa da "CASA DO FORAL"


Capacidade: 12 pax

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Total de quartos: 6

Tipo: Turismo de Habitação

Preço por noite: 60€

Datas: 20 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com

MOINHO DA SENTA

“Este Moinho de Alojamento em Espaço Rural possui um Ambiente bastante Acolhedor com
Decoração Tradicional.

No Piso Térreo existe uma Kitchenette ideal para a preparação de pequenos-almoços ou re-
feições simples, enquanto no Piso Intermédio existe um Quarto com Cama de Casal & Casa
de Banho, de estilo tradicional.

No último Piso do Moinho, uma grande janela abre-se iluminando a Sala de Estar, permitindo
Observar a Fauna e Flora da Serra.”

Capacidade: 2 pax

Total de quartos: 1

Tipo: Turismo Rural

Preço por noite: 90€

Datas: 20 a 22 de maio
Figura 31-Imagem ilustrativa do "MOINHO DA SENTA"
Plataforma de Reserva: Booking.com

MOINHO.COM

“O Moinho.com é um antigo Moinho de Vento com uma Decoração Moderna e Instalações


Completamente Renovadas. Composto por 3 pisos, ficamos facilmente rendidos aos seus En-
cantos & Recantos.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

No Piso Térreo existe uma Kitchenette totalmente Equipada onde é possível preparar refei-
ções e viver em autonomia.

O 1º Piso possui 1 Quarto Duplo com Casa de Banho de cores vivas contrastando com os ver-
des da Paisagem envolvente, possível de observar através da pequena Varanda existente.

O último Piso brinda-nos com o Recanto mais especial do Moinho: Uma Sala de Estar com
Vista 360º sobre toda a Serra & Aldeias Próximas.”

Capacidade: 2 pax

Total de quartos: 1

Tipo: Turismo Rural

Preço por noite: 99€

Datas: 20 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Boo-


Figura 32-Imagem ilustrativa "MOINHO.COM"
king.com

CABEÇO DOS TRÊS MOINHOS

“Junto à pequena aldeia do Alto da Serra, Rio Maior, o Cabeço dos Três Moinhos, oferece aos
seus visitantes uma estadia agradável e diversificada, proporcionando panorâmicas de rara
beleza e emoções intensas, no princípio de cada manhã e no entardecer de cada dia, trans-
mitidas pelo verde da serra e o azul do céu que se perdem no horizonte.

Esta unidade de turismo em espaço rural, composta por três magníficos moinhos indepen-
dentes, um moinho grande e dois mais pequenos, estão confortavelmente equipados. Nos
arranjos exteriores, cuidadosamente tratados, têm ainda os visitantes à sua disposição um
barbecue, onde podem saborear refeições contemplando a idílica paisagem.”

Capacidade: 6 pax

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Total de quartos: Moinho grande 2 quar-


tos; Moinhos pequenos 1 quarto

Tipo: Turismo Rural

Preço por noite: 67,5€

Datas: 20 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com Figura 33-Imagem ilustrativa "CABEÇO DOS TRÊS MOINHOS"

MOINHO DO AVÓ TÓ

"O moinho de vento do avô" é um local de contemplação e relaxamento, localizado nas coli-
nas ventosas do parque natural da Serra d 'Aires e Candeeiros, aproximadamente 90 km a
norte de Lisboa, perto da cidade de Rio Maior, com fácil acesso à região'

Capacidade: 4 pax

Total de quartos: 1 quarto

Tipo: Turismo Rural


Número de licença-49300/AL

Preço por noite: 70€

Datas: 22 a 28 de maio

Plataforma de Reserva: AirBnb


Figura 34- Imagem ilustrativa do "MOINHO DO AVÓ TÓ"

Zona envolvente (Zona das Caldas da Rainha)

CASA DO AVÔ FRANCISCO

“Situado nas Caldas da Rainha, o Casal do Avô Francisco apresenta acomodações com uma
área de estar, uma televisão e uma cozinha. O acesso Wi-Fi é gratuito. Cada unidade inclui

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

uma máquina de lavar louça, um forno, uma máquina de café, uma torradeira e uma chaleira.
Todas as unidades têm um pátio com vistas para a montanha. Um pequeno-almoço conti-
nental, buffet ou sem glúten está disponível diariamente na propriedade. Os hóspedes po-
dem desfrutar de caminhadas nas proximidades. As Termas das Caldas da Rainha ficam a 12
km deste alojamento de acomodação e pequeno-almoço, bem como o Centro Cultural e de
Congressos das Caldas da Rainha. O aeroporto mais próximo é o Aeroporto Humberto Del-
gado, em Lisboa, a 85 km da propriedade.”

Capacidade: 8 pax

Total de quartos: 5 quarto

Tipo: AL

Preço por noite: 32€

Datas: 20 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com


Figura 35- Imagem ilustrativa da "CASA DO AVÔ FRAN-
CISCO "

QUINTA DA MATOEIRA

“Com piscina ao ar livre, jardim e churrasqueira, a Quinta da Matoeira oferece acomodações


em Caldas da Rainha com Wi-Fi gratuito e vista do jardim. Com estacionamento privativo
gratuito, a casa de temporada fica em uma área onde você pode participar de atividades
como trilhas a pé, windsurf e bilhar. A casa de temporada tem 3 quartos, 4 casas de banho,
roupa de cama, toalhas, TV de tela plana com canais a cabo, área para refeições, cozinha to-
talmente equipada e terraço com vista para a piscina. Para maior comodidade, a propriedade
pode fornecer toalhas e roupa de cama por um custo extra.”

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Capacidade: 6 pax

Total de quartos: 3 quarto

Tipo: AL

Preço por noite: 187,5€

Datas: 18 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Boo-


Figura 36-Imagem ilustrativa da "QUINTA DA MATOEIRA"
king.com

CASAL DOS CRESPOS - CASA DE CAMPO

“A Casal dos Crespos - casa de campo é uma casa de férias com comodidades para churrascos
localizada nas Caldas da Rainha. A Praia de Foz do Arelho, Peniche e Baleal encontram-se a
15 minutos de carro. Possui 2 casas de banho partilhadas, 1 com banheira e outra com um
duche. Existem vários campos de golfe a 15 minutos de carro. As Termas das Caldas da Rainha
encontram-se a 2,5 km da Casal dos Crespos - casa de campo, enquanto o Centro Cultural e
de Congressos das Caldas da Rainha está a 2,9 km da propriedade. O aeroporto mais próximo
é o Aeroporto da Portela, a 69 km da propriedade.”

Capacidade: 10 pax

Total de quartos: 4 quartos

Tipo: Casa de Campo

Preço por noite: 175€

Datas: 18 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com


Figura 37-Imagem ilustrativa do "CASAL DOS CRESPOS - CASA
DE CAMPO"
CASAS DO PATHEO

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

“As Casas do Patheo estão situadas em Gaeiras. Disponibiliza uma piscina exterior de água
salgada, vistas para a piscina, um parque infantil e acesso Wi-Fi gratuito. Reconstruída de
acordo com as casas locais típicas, utilizando materiais naturais, estas casas de férias incluem
uma cozinha, uma área de estar, uma área de refeições, uma televisão de ecrã plano por cabo
e uma casa de banho. A propriedade dispõe de luzes LED, caixotes de reciclagem e lareiras
que utilizam lenha natural. A casa de férias dispõe de comodidades para churrascos. Os hós-
pedes desta propriedade podem desfrutar de mergulho nas proximidades ou aproveitar ao
máximo o jardim que apresenta ervas aromáticas nativas que os hóspedes podem utilizar ”

Capacidade: 4 pax

Total de quartos: 2 quartos

Tipo: Casa de Campo

Preço por noite: 92,5€

Datas: 18 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com

Figura 38-Imagem ilustrativa do "CASAS DO PATHEO "

CASA DA PARAVENTA

“A casa de férias climatizada é composta por 1 quarto, uma sala de estar, uma cozinha total-
mente equipada com um micro-ondas e uma chaleira, e 1 casa de banho com um chuveiro e
um secador de cabelo. São fornecidas toalhas e roupa de cama. Os hóspedes desta casa de

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

férias podem desfrutar de um pequeno-almoço continental. Há uma piscina exterior e como-


didades para churrascos nesta propriedade e os hóspedes podem fazer caminhadas nas pro-
ximidades. “

Capacidade: 2 pax

Total de quartos: 1 quarto

Tipo: AL

Preço por noite: 59,15€

Datas: 18 a 22 de maio

Plataforma de Reserva: Boo-


king.com
Figura 39-Imagem ilustrativa da "CASA DA PARAVENTA"
CASA DO AVÔ DE OBIDOS

“Situada em Óbidos, na região Centro, a Casa Do Avo de Óbidos apresenta um pátio. Esta
casa de férias tem um jardim, comodidades para churrascos, acesso Wi-Fi gratuito e estacio-
namento privado gratuito. Com um leitor de DVD, a casa de férias inclui uma cozinha com
um micro-ondas, um frigorífico e um forno, uma sala de estar com uma área de estar e uma
área de refeições, 2 quartos e 1 casa de banho com um bidé e um chuveiro. São fornecidas
toalhas e roupa de cama.”

Capacidade: 8 pax

Total de quartos: 4 quartos

Tipo: AL

Preço por noite: 92€

Datas: 21 a 23 de maio
Figura 40-Imagem ilustrativa da "CASA DO AVÔ DE OBIDOS"

Plataforma de Reserva: Boo-


king.com

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

CASA DO MELRO

“Localizada em Óbidos, a Casa do Melro apresenta acomodações com varanda e acesso Wi-
Fi gratuito. A propriedade oferece vistas para a montanha e fica a 3,3 km do Castelo de Óbidos
e a 5 km da Óbidos Vila Natal. Este apartamento inclui 3 quartos, uma sala de estar e uma
televisão de ecrã plano, uma cozinha equipada com uma área de refeições e 2 casas de banho
com um bidé e uma máquina de lavar roupa.”

Capacidade: 6 pax

Total de quartos: 3 quartos

Tipo: AL

Preço por noite: 70€

Datas: 21 a 23 de maio

Plataforma de Reserva: Boo-


Figura 41-Imagem ilustrativa da "CASA DO MELRO"
king.com

CASA DOS CAPINHA

“Casa dos Capinha disponibiliza acomodações climatizadas com uma varanda e acesso Wi-Fi
gratuito. A casa de férias inclui 3 quartos, 1 casa de banho, roupa de cama, toalhas, uma tele-
visão de ecrã plano com canais por cabo, uma área de refeições, uma cozinha totalmente
equipada e um pátio com vistas do jardim. Há um jardim com comodidades para churrascos
nesta propriedade, e os hóspedes podem desfrutar de caminhadas e de windsurf nas proxi-
midades. “

Capacidade: 6 pax

Total de quartos: 3 quartos

Tipo: AL

Preço por noite: 45€

Figura 42-Imagem ilustrativo da "CASA DOS CAPINHA "

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Datas: 19 a 20 de maio

Plataforma de Reserva: Booking.com

CASA IMAGINÁR(IO) COM SERENIDADE

“Com vista para o jardim, a Casa Imaginár(io) Com serenidade, o alojamento apresenta aco-
modações com um pátio e uma chaleira, a cerca de 1,6 km do Centro Cultural de Congressos
das Caldas da Rainha. Situada a 1,1 km das Termas das Caldas da Rainha, a propriedade dis-
põe de um jardim e de estacionamento privado gratuito. A casa de férias inclui um leitor de
DVD, uma cozinha com uma máquina de lavar louça, um micro-ondas e um frigorífico, uma
sala de estar com uma área de estar e uma área de refeições, 2 quartos e 1 casa de banho com
um bidé e um chuveiro. É fornecida uma televisão de ecrã plano com canais por satélite.”

Capacidade: 4 pax

Total de quartos: 2 quartos

Tipo: AL

Preço por noite: 115€

Datas: 18 a 21 de fevereiro

Plataforma de Reserva: Booking.com


Figura 43-Imagem ilustrativa da "CASA IMAGINÁR(IO) COM SERE-
NIDADE"
6.5. Estudo de Mercado

6.5.1 Caracterização da amostra

Para responder aos objetivos do estudo, adaptar a empresa às necessidades, desejos, gostos
dos potenciais clientes e aferir a viabilidade do projeto, foi aplicado um inquérito por questi-
onário (Anexo 3) utilizando a ferramenta Microsoft Forms e disponibilizando-o na rede social
Facebook.

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

A amostra deste estudo, representada por 100 respostas, foi aleatória e por grupo, ou seja
este questionário foi partilhado por mim em nos seguintes grupos relacionados com o aloja-
mento local: “Alojamento Local”, “A voz do alojamento local”, “Viajantes Independentes”,
“Alojamento local férias Portugal”, “Observatório do Alojamento Local”, “Alojamento Local
- Comunidade ProAL”.

Em seguida, apesar de não estar relacionado com o tema do meu projeto, partilhei também
no grupo “Notícias do Oeste”.

O inquérito divide-se em quatro partes distintas apresentadas na seguinte tabela, juntamente com as
perguntas realizadas no inquérito no questionário.

1. Idade
Identificação e
2. Género
caracterização
3. Região de residência
do perfil da
4. Habilitações literárias
amostra

5. Com que frequência fica hospedado em


unidades de alojamento turístico?
Caracterização do perfil do hós- 6. Qual a sua motivação para viajar e per-
pede noitar fora do seu ambiente habitual?
7. Com quem costuma viajar com mais fre-
Perceber quais quência?
os hábitos de vi- 8. Qual a duração média da sua estadia?
agem/pernoita 9. Qual a tipologia de alojamento turístico
da amostra em que se hospeda com mais frequên-
cia?
10. Em média quanto costuma pagar por
noite num quarto duplo?
11. Qual o canal de reserva que utiliza com
mais frequência?

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

17. A comunicação e a socialização com os anfitri-


Compreender a opinião do hós- ões é importante para mim
pede sobre questões relaciona- 18. Quando escolho um alojamento local sinto
Relação com os
das com a modalidade aloja- uma maior proximidade com os anfitriões
anfitriões
mento local em geral

15. Quando fico hospedado num alojamento local


é importante que receba toda a informação sobre
o destino turístico;
Serviços e co- 16. É importante que a receção e outros serviços
modidades dis- de hospitalidade estejam no próprio edifício;
ponibilizados 19. Escolho o alojamento local de modo a ter pri-
pelo alojamento vacidade e conforto.

20. Disponibilidade de ecopontos


21. Implementação de sistemas de poupança da
Compreender qual o grau de Promoção de água
importância em relação a certo boas práticas 22. Os produtos de higiene apresentarem-se em
tipo de práticas por parte do ambientais embalagens doseadoras e recarregáveis
alojamento 23. Promoção de boas práticas ambientais

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

24. Existência de piscina exterior ou interior


Disponibiliza- 25. Promoção e realização de passeios turísticos
ção de serviços pela região
específicos 26. Disponibilização de serviços de transfer (ex.: a
partir do aeroporto)

27. Já alguma vez pernoitou nas regiões Oeste


e/ou Ribatejo?
28. Estaria disposto a visitar ou já visitou os se-
Visita ou per-
guintes pontos turísticos? (Região Oeste e Envol-
noita na zona
vente)
Em relação ao alojamento e à envolvente
29. Estaria disposto a visitar ou já visitou os se-
sua envolvência guintes pontos turísticos? (Região da Lezíria do
Tejo e Envolvente)

30. Qual a probabilidade de pernoitar num aloja-


mento local localizado entre os concelhos de Rio
Questões espe- Maior e Caldas da Rainha, com piscina exterior,
cificas sobre o jardim, churrasqueira, sala de estar acolhedora,
alojamento cozinha equipada, lugares de estacionamento, en-
“Sombra do Ce- tre outras comodidades?
dro” 31. Qual o preço que estaria disposto a pagar por
uma noite de alojamento em quarto duplo nesse
alojamento?

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com o objetivo de aferir os resultados obtidos com o inquérito realizado, construi os seguin-
tes gráficos e respetiva análise:

Gráfico 1- "Idade"

Das 100 pessoas inquiridas 54% desse valor tem de 51 a 65 anos. O segundo grupo que apre-
senta a maioria são as pessoas com idades compreendidas entre 31 e 50 anos a representar
31%. Os dois grupos restantes de 18 a 30 anos representam 9,0% e com mais de 65 anos são
representados por 6,0% da amostra.

Gráfico 2-"Género"

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Através deste gráfico pode verificar-se que, de entre os inquiridos, a maioria são do género
feminino. Das 100 pessoas inquiridas, com o valor de 81 respostas equivalente a 82,7% são do
género feminino enquanto 17 pessoas a representar 17,3% são do género masculino.

Gráfico 3-"Região de Residência"

Tendo em conta o gráfico conseguimos perceber que a região centro com 84,0%, correspon-
dendo a 84 respostas. A região do norte conta com, o segundo maior número de repostas
correspondendo a 7,0% em seguida Alentejo e Ribatejo com 6,0% e Açores ou Madeira com
1,0%.

Gráfico 4-"Habilitações literárias"

99
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com este gráfico concluímos que 86% das pessoas que responderam ao inquérito frequenta-
ram o ensino superior, 11% o ensino básico e 3% o ensino básico.

6.5.2 Resultados do inquérito

5ª pergunta

Com que frequência fica hospedado em unidades de alojamento turístico?

Gráfico 5-Com que frequência fica hospedado em unidades de alojamento turístico?"

Do total de 100 inquiridos apurou-se que apenas 7 pessoas que representam 7% da amostra
nunca frequentam estabelecimentos de alojamento turístico, 40% da amostra frequenta es-
tabelecimentos de alojamento turístico 1 vez por ano, 23% frequenta 2 vezes por ano, 17%
frequenta 3 vezes por ano e apenas 13% frequenta 4 vezes ou mais.

6ª pergunta

Qual a sua motivação para viajar e pernoitar fora do seu ambiente habitual?

100
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Gráfico 6-" Qual a sua motivação para viajar e pernoitar fora do seu ambiente habitual?"

Das 100 pessoas inquiridas 43% apresenta “Descanso e relaxamento”, que corresponde a 75
respostas, o segundo motivo mais escolhido é “Visita a locais de interesse histórico e cultu-
ral”, em terceiro o motivo mais escolhido é o “Divertimento e convívio” com 10% e o “Con-
tacto com a natureza” conta com 9%. Posso ainda ressaltar a “Prática desportiva” e os “Mo-
tivos profissionais” com 2%, respetivamente. Os motivos religiosos apresentam 0% dos mo-
tivos para viajar da amostra.

7ª pergunta

Com quem costuma viajar com mais frequência?

Gráfico 7-"Com quem costuma viajar com mais frequência?"

101
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com este gráfico consegui concluir que a maioria da amostra costuma viajar em “Família”
representando 61,7%, em seguida a opção mais escolhida foi “Casal” com 22,3% e por ultimo
“Amigos” com 16% da amostra.

8ª pergunta

Qual a duração média da sua estadia?

Gráfico 8-"Qual a duração média da sua estadia?"

No gráfico podemos perceber que 41% das 100 respostas fica em média “3-4 noites”, depois
com 34% fica “1-2 dias”, de “5-7 noites” representa 20% da amostra e apenas 5% fica “mais
de 7 noites”.

9ª pergunta

Qual a tipologia de alojamento turístico em que se hospeda com mais frequência?

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Gráfico 9-“Qual a tipologia de alojamento turístico em que se hospeda com mais frequência? "

Com o gráfico conseguimos depreender que a maioria das pessoas, ficam alojados em esta-
belecimentos hoteleiros, em segunda a opção mais escolhida, com 19%, é AL, em seguida
12% dos inquiridos escolhem apartamentos turísticos com mais frequência, apenas 5% cos-
tumam frequentar empreendimentos de turismo de habitação/turismo em espaço. Com a
percentagem de 2% encontram-se os aldeamentos turísticos e os conjuntos turísticos em ul-
timo nas escolhas dos inquiridos estão os parques de campismo com apenas 1 voto.

10ª pergunta

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Em média quanto costuma pagar por noite num quarto duplo?

Gráfico 10-"Em média quanto costuma pagar por noite num quarto duplo?"

Com o gráfico podemos perceber que 31% dos inquiridos pagam em média entre 50€ e 60€
por noite num quarto duplo, em seguida 24% paga em média 70€ e 80€ e 17% dos inquiridos
encontra-se disposto a pagar entre 90-100€. Apenas 5% dos inquiridos se encontra disponível
a pagar mais de 120€ por noite.

11º pergunta

Qual o canal de reserva que utiliza com mais frequência?

Gráfico 11-"Qual o canal de reserva que utiliza com mais frequência?"

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com o gráfico podemos deduzir que 54% dos inquiridos utiliza o canal “Booking.com” com
mais frequência e 29% realiza reserva diretamente com o estabelecimento de alojamento,
nas escolhas dos inquiridos segue-se o “Airbnb” com 9% e o “Tripadvisor” com 2%. O canal
“VRBO” e “HomeAway” não apresentaram qualquer volto por parte dos questionados. Ainda
conseguimos depreender que 6% dos inquiridos utiliza outro tipo de plataformas para reali-
zar as suas reservas.

12º pergunta

Quais os aspetos que considera mais importantes num alojamento local?

Gráfico 12-"Quais os aspetos que considera mais importantes num alojamento local? (selecione até
3 opções)"

Com o gráfico podemos depreender que os fatores que os inquiridos consideram mais impor-
tantes num AL são o preço (23%), conforto das instalações/quartos (22%), a localização e en-
volvente (20%), a qualidade do serviço (16%) e as comodidades do alojamento (9%), respeti-
vamente. O aspeto “simpatia dos anfitriões” recebeu 5% de votos, o “serviços disponíveis”
recebeu 3% e “outro” recebeu 2% dos votos. A “existência de espaços exteriores” recebeu 0%
das respostas.

13ª pergunta

Considera importante a parceria entre o alojamento e empresas da região?

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Gráfico 13-"Considera importante a parceria entre o alojamento e empresas da região?”

Com o gráfico conseguimos depreender que 78% dos inquiridos considera importante a par-
ceria com empresas da região, 18% não tem qualquer tipo de opinião e 4% dos inquiridos não
considera importante a parceria com empresas da região.

14ª pergunta

Se sim, qual tipo de empresas considera mais relevante?

Gráfico 14-" Se sim, qual tipo de empresas considera mais relevante? (selecione até 2 opções)"

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com o gráfico consigo concluir que as empresas que os inquiridos consideram mais impor-
tantes de se realizar parceria são as empresas de animação turística, restaurantes e afins e
ainda os produtores locais, respetivamente. Apenas 5,4% dos inquiridos consideram impor-
tantes as parcerias com ginásio/SPA e 4% considera importantes as parcerias com empresas
de transportes.

Diga qual a sua opinião relativamente às seguintes afirmações:

15ª pergunta

Quando fico hospedado num alojamento local é importante que receba toda a informação
sobre o destino turístico.

Gráfico 15-"Quando fico hospedado num alojamento local é importante que receba toda a informação
sobre o destino turístico"

Do total dos 100 inquiridos 66 dos inquiridos “concorda totalmente”, 27 dos inquiridos res-
pondeu “concordo em parte”, 3 responderam “Discordo totalmente”, 1 respondeu “Discordo
em parte” e os restantes 3 responderam “sem opinião”. Podemos concluir que é importante
a existência de informações, como por exemplo panfletos, sobre o destino turístico.

16ª pergunta

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

É importante que a receção e outros serviços de hospitalidade estejam no próprio edifício

Gráfico 16-"É importante que a receção e outros serviços de hospitalidade estejam no


próprio edifício"

Do total dos 100 inquiridos 46 dos inquiridos “concorda totalmente”, 42 dos inquiridos res-
pondeu “Concordo em parte”, 4 responderam “Discordo totalmente”, 2 responderam “Dis-
cordo em parte” e os restantes 6 responderam “sem opinião”. Podemos concluir que é de
muita importância a localização da receção e de outros serviços sejam no próprio alojamento.

17ª pergunta

A comunicação e a socialização com os anfitriões é importante para mim

Gráfico 17-"A comunicação e a socialização com os anfitriões é importante para mim"

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Do total dos 100 inquiridos 29 dos inquiridos “concorda totalmente”, 47 dos inquiridos res-
pondeu “concordo em parte”, 2 responderam “Discordo totalmente”, 8 responderam “Dis-
cordo em parte” e os restantes 14 responderam “sem opinião”. Podemos concluir que de
acordo com os inquiridos não acham de elevada relevância a comunicação e a socialização
com os anfitriões.

18ª pergunta

Quando escolho um alojamento local sinto uma maior proximidade com os anfitriões

Gráfico 18-"Quando escolho um alojamento local sinto uma maior proximidade com os anfitri-
ões"

Do total dos 100 inquiridos 29 dos inquiridos “concorda totalmente”, 47 dos inquiridos res-
pondeu “concordo em parte”, 2 responderam “Discordo totalmente”, 8 responderam “Dis-
cordo em parte” e os restantes 14 responderam “sem opinião”. Podemos concluir que de
acordo com os inquiridos não acham de elevada relevância a comunicação e a socialização
com os anfitriões.

19ª pergunta

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Escolho o alojamento local de modo a ter privacidade e conforto

Gráfico 19- “Escolho o alojamento local de modo a ter privacidade e conforto"

Do total dos 100 inquiridos 54 dos inquiridos “concorda totalmente”, 35 dos inquiridos res-
pondeu “concordo em parte”, 1 respondeu “Discordo totalmente”, 3 responderam “Discordo
em parte” e os restantes 6 responderam “sem opinião”. Com este gráfico conseguimos per-
ceber um dos motivos pelos quais o AL ganhou a importância que tem hoje em dia, a neces-
sidade de conforto tornou-se um fator de grande importância para a maioria da população
após os tempos que vivemos.

Qual o grau de importância que atribui às seguintes práticas?

20ª pergunta

Disponibilidade de ecopontos

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Gráfico 20-"Disponibilidade de ecopontos"

Com o gráfico podemos deduzir que os inquiridos consideram a disponibilidade de ecopontos


no alojamento um fator “Muito Importante” com 46 respostas. A presença de ecopontos de-
monstra por do alojamento uma preocupação pela separação dos resíduos e para com o am-
biente.

21ª pergunta

Implementação de sistemas de poupança da água

Gráfico 21-"Implementação de sistemas de poupança da água"

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com o gráfico podemos concluir que os inquiridos consideram a implementação de sistemas


de poupança de água “Muito importante” com 58 respostas e com 36 respostas em impor-
tante, considerando esta amostra conseguimos depreender que é importante a implementa-
ção deste tipo de sistemas.

22ª pergunta

Os produtos de higiene apresentarem-se em embalagens doseadoras e recarregáveis

Gráfico 22-"Os produtos de higiene apresentarem-se em embalagens doseadoras e


recarregáveis"

Com o gráfico concluimos que mais de metade da amostra de inquiridos, mais precisamente 53
respostas, consideram “Muito Importante” a utilização de embalagens doseadoras e recarregavéis e
40 dos inquiridos consideram “Importante”, esta medida evita a utiização dos amenities individuais
que causam grandes e desnecessários niveis de poluição.

23ª pergunta

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Promoção de boas práticas ambientais

Gráfico 23-"Promoção de boas práticas ambientais"

De forma concluir um conjunto de perguntas sobre a questão ambiental consegui depreender


que para a amostra de inquiridos a promoção de boas práticas ambientais é algo muito im-
portante a ter em conta, com mais de 60 dos inquiridos a considerarem “Muito Importante”.

24ª pergunta

Existência de piscina exterior ou interior

Gráfico 24-"Existência de piscina exterior ou interior"

Com o gráfico consigo depreender que a presença de piscina é um fator importante com 43
resposta nessa opção, e ainda com 22 respostas na opção “Muito Importante”. A importância
da existência de uma piscina num alojamento é uma questão pessoal e muito relativa, no en-
tanto pode ser um fator crucial em relação à concorrência.

25ª pergunta

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Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Promoção e realização de passeios turísticos pela região

Gráfico 25-"Promoção e realização de passeios turísticos pela região"

Com este gráfico posso constatar que 65 dos inquiridos consideram importante a promoção
e realização de passeios turísticos pela região e 19 consideram “Muito Importante”, por outro
lado 4 dos inquiridos consideram “Nada Importante”. O objetivo desta pergunta era tentar
entender junto de possíveis clientes se existiria interesse em comprar este tipo de atividades.

26ª pergunta

Disponibilização de serviços de transfer (ex.: a partir do aeroporto)

Gráfico 26-"Disponibilização de serviços de transfer (ex.: a partir do aero-


porto)"

Com o gráfico conseguimos perceber que 57 inquiridos consideram importante a disponibili-


zação de serviços transfer, no entanto 3 deles não consideram “Nada importante”. A necessi-
dade de realizar esta pergunta surgiu a partir de um possível surgimento de um serviço de

114
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

transfer realizado pelo alojamento, de forma a tornar a viagem menos cansativa para o cli-
ente.

Em relação ao alojamento e à sua envolvência:

27ª pergunta

Já alguma vez pernoitou nas regiões Oeste e/ou Ribatejo?

Gráfico 27-Já alguma vez pernoitou nas regiões Oeste e/ou Ribatejo?"

Com este gráfico conseguimos perceber que 83% dos inquiridos que corresponde exata-
mente a 83 repostas responderam que “Sim” o que significa que já pernoitaram na região
oeste ou no Ribatejo os restantes inquiridos, ou seja 17%, não pernoitou na região oeste ou
no Ribatejo.

28ª pergunta

Estaria disposto a visitar ou já visitou os seguintes pontos turísticos?

115
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Região Oeste e Envolvente

Gráfico 28-"Estaria disposto a visitar ou já visitou os seguintes pontos turísticos?"


Com este
gráfico consigo perceber que os pontos turísticos mais visitados da Região Oeste e envol-
vente pelos inquiridos são o “Sitio da Nazaré- Nazaré”, o “Mosteiro de Alcobaça-Alcobaça” e
ainda a “Praia do Norte-Nazaré”, respetivamente. O ponto menos visitado é o “Dino Parque-
Lourinhã”. Esta pergunta foi realizada para conseguir ter uma perspetiva de quais os pontos
turísticos eram mais visitados na região envolvente ao alojamento e conseguir até realizar
algumas parcerias.

29ª pergunta

Gráfico 29-"Estaria disposto a visitar ou já visitou os seguintes pontos turísticos?"

116
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Com o gráfico consigo constatar que os pontos turísticos mais visitados pelos inquiridos na
Região da Lezíria do Tejo e Envolvente são as “Grutas de Mira de Aire-Porto de Mós”, o “San-
tuário de Fátima-Fátima” e a “Serra de Aire e Candeeiros-Região Centro”, respetivamente. O
ponto turístico menos visitado é o “Museu didático do Automóvel em Miniatura-Assentiz”.
Esta pergunta foi realizada para conseguir ter uma perspetiva de quais os pontos turísticos
eram mais visitados na região envolvente ao alojamento e conseguir até realizar algumas
parcerias.

30ª pergunta

Qual a probabilidade de pernoitar num alojamento local localizado entre os concelhos de Rio
Maior e Caldas da Rainha, com piscina exterior, jardim, churrasqueira, sala de estar acolhe-
dora, cozinha equipada, lugares de estacionamento, entre outras comodidades?

Gráfico 30-"Qual a probabilidade de pernoitar num alojamento local localizado


entre os concelhos de Rio Maior e Caldas da Rainha, com piscina exterior, jardim,
churrasqueira, sala de estar acolhedora, cozinha equipada, lugares de estaciona-
mento..."

Com este gráfico consigo perceber que 63 % dos inquiridos consideram “Provável” pernoita-
rem no alojamento e 21% considera “Muito provável” pernoitarem no alojamento. Por outro
lado 15 % considera “Pouco provável” e apenas 1% considera “Nada provável”. A conclusão
desta pergunta é de um balanço positivo, pois mais de 50% considera, pelo menos, “Provável”
pernoitarem no Alojamento.

31ª pergunta

117
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Qual o preço que estaria disposto a pagar por uma noite de alojamento em quarto duplo
nesse alojamento?

Gráfico 31-"Qual o preço que estaria disposto a pagar por uma noite de aloja-
mento em quarto duplo nesse alojamento?"

Com este gráfico consigo inferir que o preço que a maioria dos inquiridos, 47 dos mesmos,
está disposto a pagar entre 50e-60€ por noite, 36 dos inquiridos encontram-se dispostos a
pagar 70€-80€. Em contrapartida apenas dois dos inquiridos se encontram disponíveis entre
110€-120€.

6.5.3 Conclusões do estudo

A informação obtida acerca dos dados pessoais da população questionada revela que a per-
centagem de homens e mulheres a responder é um pouco díspar com uma diferença de apro-
ximadamente 65%, em que as mulheres são a maioria.

Em relação à idade, percebe-se que as respostas correspondem ao intervalo de 51 aos 65


anos, talvez justificada pela escolha dos grupos onde foi partilhado o questionário, sendo que
o questionário foi disponibilizado no Facebook utilizando a plataforma Google Forms.

Em termos de região de residência, a maioria da amostra, ou seja 84%, reside na região Cen-
tro. As habilitações literárias desta mesma maioria são o Ensino Superior, com mais de 80%.

118
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Consegui ainda contatar que 40% da amostra pernoita em unidades de alojamento apenas 1
vez por ano e as motivações são descanso e relaxamento, visita a locais de interesse histórico
e cultural e ainda divertimento e convívio, respetivamente.

Em relação à companhia da viagem é na maioria familiares, com uma duração média de 3-4
noites. A tipologia mais escolhida são estabelecimentos hoteleiros, sendo seguido pelo AL,
pagando em média 50€-60€ por noite num quarto duplo.

Relativamente ao canal de reservas mais utilizado pelos inquiridos é a Booking.com com mais
de 50% de respostas nesta opção.

Os aspetos que os inquiridos consideram mais importantes num alojamento é o preço, con-
forto das instalações e dos quartos e ainda a localização e envolvente.

Considerando a opinião dos inquiridos relativamente a algumas questões consegui constatar


que os inquiridos concordam que consideram importante receber a informação sobre o des-
tino turístico, acham também importante que a receção e outras comodidades estejam no
alojamento e consideram que um dos fatores que os levam a escolher um alojamento são a
privacidade e conforto. Outros fatores que os inquiridos consideram ligeiramente menos im-
portante são a necessidade da proximidade, a comunicação e a socialização com os anfitri-
ões.

Tendo em conta a importância da preocupação ambiental e dos serviços que podem ajudar a
minimizar os impactos da poluição, constatei que os inquiridos consideram de elevada im-
portância a disponibilidade de ecopontos, a implementação de sistemas de poupança de
água e ainda a utilização de embalagens recarregáveis e doseadoras para os produtos de hi-
giene, concluindo assim que para esta amostra é de elevada importância a promoção de boas
práticas ambientais por parte do alojamento. Em relação a alguns serviços e comodidades
que poderão estar disponíveis no alojamento, a maioria dos inquiridos considera apenas "Im-
portante", numa escala de "Nada Importante" a "Muito Importante", a existência de piscina
interior ou exterior, a promoção e realização de passeios turísticos pela região e ainda a dis-
ponibilização de serviços de transfer.

119
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

No que diz respeito a se alguma vez algum dos inquiridos pernoitou nas regiões Oeste e/ou
Ribatejo 83% respondeu que "Sim".

Verificando os resultados do inquérito consigo constatar que os pontos turísticos mais visita-
dos pelos inquiridos na Região da Lezíria do Tejo e Envolvente são as “Grutas de Mira de Aire-
Porto de Mós”, o “Santuário de Fátima-Fátima” e a “Serra de Aire e Candeeiros-Região Cen-
tro” e que os pontos turísticos mais visitados da Região Oeste e envolvente pelos inquiridos
são o “Sitio da Nazaré- Nazaré”, o “Mosteiro de Alcobaça-Alcobaça” e ainda a “Praia do
Norte-Nazaré”, respetivamente. O ponto menos visitado é o “Dino Parque-Lourinhã”.

Em forma de conclusão a maioria dos inquiridos considera “Provável”, numa escala de “Nada
Provável” a “Muito Provável”, a pernoita no AL “Sombra do Cedro” e estariam dispostos, na
sua maioria, a pagar entre 50€-60€ por noite.

6.6 Análise SWOT

Apresenta-se a seguir uma análise SWOT no que diz respeito à implementação ao AL “Som-
bra do Cedro”, de forma a identificar quais os riscos a serem considerados bem como os pro-
blemas a serem tratados, assim como as vantagens e as oportunidades a serem potencializa-
das e exploradas.

De maneira a fazer uma adaptação dessa ferramenta e de forma a atender aos propósitos
dessa pesquisa, os seguintes critérios são propostos para identificação de pontos fortes e fra-
cos,oportunidades e ameaças.

120
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Ameaça
Oportunidades
Forte Sazonalidade da
Mercado turistico priveligia destinos zona Oeste
Forças Fraquezas que ofereçam serviços diversificados
Forte concorrência na
Localização Fraca notoriedade Aumento do interesse pelo turismo de zona Oeste
Decoração ultrapassada natureza, pelo ecoTurismo e ligado ao
Equipamentos/comodidades Entrada de novos
desporto e competições desportivas
de qualidade concorrentes
Uso das redes sociais e meios digitais
Promoção da região Sol e Mar como principal
Aparecimento de novas atividades de motivação turistica
Preço adequado
lazer
Carência de eventos que
Possibiilidasde de alianças estratrégicas motivem deslocação à
com parceiros de negócio para o região em épocas baixas
desenvolvimento do turismo

Figura 44-Análise SWOT

Começando pelos pontos fracos, a fraca notoriedade por ser um alojamento novo pode ser
colmatada com utilização das redes sociais e algumas campanhas de marketing, a decoração
vai ser completamente renovada deixando então de ser uma fraqueza, em questão do preço
não é necessariamente uma fraqueza pois o publico alvo do alojamento “Sombra do Cedro”
está disposto a pagar esse preço pelos serviços disponibilizados. ~

Relativamente às ameaças, não falando dos acontecimentos que não podem ser controlados,
a sazonalidade está diretamente ligada à motivação “Sol e Mar” isso levanta alguns proble-
mas para o alojamento durante a época baixa, a forte concorrência e a entrada de novos con-
correntes pode levar a menos afluência no alojamento e o facto de não haver eventos em
épocas baixas que tragam turistas para a região é mais uma questão relacionada com a sazo-
nalidade.

É importante destacar que os fatores desta análise não são estáticos, o que significa que uma
força eventualmente pode se tornar uma fraqueza, e vice-versa.

121
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

6.7 Plano de Marketing

“O objetivo do marketing é conhecer e entender o cliente tão bem que o produto ou serviço
se venda por si só”

Peter Drucker

O Planeamento é fundamental ao nível da estratégia de marketing pois permite antecipar e


articular todas as decisões relativas à gestão de uma determinada marca, diminuindo assim
os eventuais erros ao nível da execução.

Muitas empresas optam por reagir ao mercado, tomando decisões segundo uma ótica de
curto prazo que prejudicam invariavelmente a imagem e a eficácia das suas marcas no mer-
cado. A formalização deste processo de planeamento - que se traduz na criação do plano de
marketing - tem como principal vantagem a responsabilização de toda a organização perante
o cumprimento de objetivos claros e precisos.

6.7.1 Segmentação, Targeting e Personas

Segmentação

É fundamental uma organização saber qual ou quais são os seus públicos-alvo para melhor se
adaptar e para sobre eles atuar de forma mais eficaz com uma estratégia individualizada a
cada um dos públicos.

Para que se consiga desenvolver estas metodologias que permitem uma atuação eficiente
juntos dos vários targets, utilizando como estratégia o marketing diferenciado.

A segmentação irá ser feita tendo por base os seguintes critérios:

• Segmentação Demográfica

A segmentação demográfica tem as suas próprias variáveis como:

• Idade;
• Sexo;
• Tamanho da família;

122
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• Renda;
• Ocupação;
• Nacionalidade.

• Segmentação Comportamental

Esse tipo de segmentação de marketing divide a população com base em seu comporta-
mento, uso e padrão de tomada de decisão.

• Segmentação Psicográfica

A segmentação psicográfica também leva em conta os aspetos psicológicos do comporta-


mento de compra do consumidor. Esses aspetos psicológicos podem ser o estilo de vida dos
consumidores, sua posição social e suas atividades, interesses e opiniões.

• Segmentação Geográfica

A segmentação geográfica é um tipo de segmentação que divide as pessoas com base na


geografia física, ou seja, potenciais clientes que vivam no campo terão necessidades e inte-
resses diferentes daqueles que vivem na cidade, utilizando assim a segmentação geográfica.

Targeting

Com base em variáveis demográficas, económicas, geográficas, psicológicas e comporta-


mentais (segmentação), estabeleceram-se os segmentos-alvo, mensuráveis, substanciais,
acessíveis, diferenciáveis e separáveis.

Tendo em conta todas as variáveis o alojamento “Sombra do Cedro” pretende atingir pessoas
com idades superiores a 30 anos, como por exemplo casais, famílias e grupos de amigos e
ainda eventualmente turistas de negócios, em que a sua maioria seja residente em Zonas Ur-
banas que queiram disfrutar da Natureza em plena harmonia a poucos quilómetros da praia.

Personas

123
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

As personas são uma representação fictícia do target, estas personas são baseadas nos com-
portamentos e características demográficas do target. Estas apresentam uma criação de his-
tórias, pessoas, motivações, objetivos, desafios e preocupações.

A criação de personas é fundamental para:

• Determinar o tipo de conteúdo que a empresa necessita para atingir os objetivos;


• Definir que tipo de conteúdo, que tipo de linguagem usar e qual o estilo certo para
chegar ao público-alvo
• Ajudar a definir as estratégias de marketing a seguir, focando-as de acordo com o pú-
blico-alvo.
• Entender onde os prospetos procuram as informações e como é que querem consumi-
las.

1ª persona

Nome: Sandra Ferreira


Situação apresentada: Sandra e o seu marido, Carlos Alexan-
dre, querem ir de férias para um sitio calmo para se abstrair das
suas vidas atarefadas.
Idade: 23 anos e 24 anos, respetivamente
Estado civil: Casados Figura 45-Casal
Zona de residência: Gaia, Porto
Cargo: Gerente de Hotel e Gestora de Recursos Humanos
Nível Socioeconómico: Alto
Educação: Superior
Quais os serviços que o cliente precisa? Serviço de Alojamento e de Serviço de Limpeza
Quais as preocupações, desejos e anseios? Ter umas férias relaxadas para descansar, em
pleno contacto com a natureza.
Por que valores estão dispostos a pagar? Preços mais altos, porque pretende um serviço de
qualidade e sofisticado;

124
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Que tipo de informações vão consumir e em que canais digitais? Diversidade de produtos
e informações sobre o alojamento e a sua envolvência Canal digital: Redes Sociais, Website
e Booking.com.

2ª Persona

Nome: Paulo Silva


Situação apresentada: Carlos e a sua família, Ana Silva, Carolina Silva e
Mário Silva querem descansar e conhecer uma nova zona de Portugal,
sempre com a preferência do contacto com a natureza.
Idade: 47 anos, 31 anos, 14 anos e 8 anos, respetivamente
Estado civil: Casados (Paulo e Ana), Solteiras (Carolina e Diana) Figura 46-Família

Zona de residência: Lisboa


Cargo: Engenheiro agronómico, Costureira por medida, Estudante e Estudante
Nível Socioeconómico: Médio-Alto
Educação: Superior e Básica
Quais os serviços que o cliente precisa? Serviço de Alojamento, de Serviço de Limpeza e
atividades turísticas na região.
Quais as preocupações, desejos e anseios? Ter umas férias relaxadas com necessidade de
poucos aglomerados tendo em conta as idades das crianças e a vivencia de novas experiên-
cias em família.
Por que valores estão dispostos a pagar? Preços médios, sendo que o seu nível económico
também é ligeiramente mais reduzido.
Que tipo de informações vão consumir e em que canais digitais? Diversidade de produtos
e informações sobre o Alojamento e sobre a envolvência Canal digital: Redes Sociais, Website
e Airbnb.

3ª Persona

Nome: Inês Lourenço

125
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Situação apresentada: Inês e o seu grupo constituído por mais 5 pessoas (Toni Vieira, Beatriz
Gomes, Diana Ramos, Mariana Pires e André Coelho) querem passar umas férias em convi-
vência num local calmo onde possam estar perto da praia mas tambem perto de atividades
de aventura.
Idade: Entre os 18 anos e os 22 anos
Estado civil: Solteiros
Zona de residência: Mértola, Beja
Cargo: Estudantes
Nível Socioeconómico: Médio-Baixo
Educação: Secundário
Figura 47-Grupo de amigos
Quais os serviços que o cliente precisa? Serviço de Alojamento
Quais as preocupações, desejos e anseios? Ter um serviço que os permita estar à vontade e
em plena convivência pessoal e com o meio envolvente.
Por que valores estão dispostos a pagar? Preços médios, sendo que o seu nível económico
também é mais reduzido.
Que tipo de informações vão consumir e em que canais digitais? Diversidade de produtos
e informações sobre o Alojamento e sobre a envolvência Canal digital: Redes Sociais (princi-
palmente Instagram), Website e Booking.com.

4ª Persona

Nome: Rodrigo Ciência


Idade: 35 anos
Situação apresentada: Rodrigo é um trabalhador de uma mul-
tinacional e está em teletrabalho dando-lhe assim oportuni-
dade de trabalhar de onde quiser. Farto de estar no meio da ci-
dade e querendo usufruir das vantagens do teletrabalho decide
ir para um local junto da natureza, para conseguir descansar e
Figura 48-Homem de negócios
aproveitar.
Estado civil: Casado

126
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Zona de residência: Andalúcia, Espanha


Cargo: Gestor de Tráfego numa Multinacional
Nível Socioeconómico: Alto
Educação: Superior
Quais os serviços que o cliente precisa? Serviço de Alojamento e de Limpeza
Quais as preocupações, desejos e anseios? Ter um serviço que o permita trabalhar num am-
biente descansado e livre dos distúrbios da zona onde mora.
Por que valores estão dispostos a pagar? Preços mais altos, porque pretende um serviço de
qualidade e sofisticado;
Que tipo de informações vão consumir e em que canais digitais? Diversidade de produtos
e informações sobre o Alojamento e sobre a envolvência Canal digital: Booking.com.

6.7.2 Posicionamento

O posicionamento é uma decisão estratégica que define a posição de um produto, marca ou


empresa no mercado ou na mente dos clientes. A finalidade do posicionamento é determinar
a perceção do mercado, construindo para tal, uma política de posicionamento, na tentativa
que esta forme no público-alvo a perceção de um produto, marca ou empresa, crível e incon-
fundível.

Após decidir-se a estratégia de segmentação, distinguindo o target no mercado, é necessário


definir um posicionamento.

O posicionamento de um produto, marca ou empresa divide-se em duas perspetivas, a iden-


tificação e a diferenciação.

127
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

As duas
perspectivas do
Posicionamento

Identificação Diferenciação

De que género a empresa se trata? O que distingue esta empresa das ou-
tras do mesmo género?

Figura 49-Perspectivas do Posicionamento

A primeira vertente do posicionamento é a identificação, que responde à pergunta “De que


género de empresa se trata”, os serviços que a empresa irá prestar são os de alojamento tu-
rístico.
A segunda vertente do posicionamento é a diferenciação, que responde à pergunta “Quais as
características distintivas que desejamos que o público atribua à nossa empresa”, a resposta
a esta pergunta deve ter em conta três fatores principais que constituem o “triângulo de
ouro”:

As expectativas do público relativamente à categoria de produtos:


Os consumidores procuram um serviço de qualidade que lhes permita usufruir de todas as
comodidades do alojamento e da sua envolvente.

O posicionamento atual dos concorrentes para responder a essas expectativas:


A maioria dos concorrentes apostaram na mesma estratégia que o nosso alojamento, no en-
tanto sem tanto empenhamento nas redes sociais e na forma de comunicação com o cliente.

128
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

As vantagens potenciais do serviço no segmento onde está inserido:O alojamento


“Sombra do Cedro” tem como principais triunfos em relação à concorrência, a sua localização
pois este encontra-se na “fronteira” entre a Zona Oeste e o Ribatejo e tal como a missão in-
dica “Oferecer aos visitantes um alojamento de qualidade, de forma a integrá-los na região e
proporcionando-lhes uma estadia agradável e enriquecedora. Promover a região Centro e
Oeste como destinos apelativo para quem procura um lugar onde a tranquilidade da natureza
e o bem-estar estejam em perfeita harmonia, respeitando sempre o ambiente.”

Expetativas dos
consumidores

TRIÂNGULO DE
OURO DO
POSICIONAMENTO

Posicionamento Triunfos
dos serviços potenciais do
concorrentes serviço

Figura 50-TRIÂNGULO DE OURO DO POSICIONAMENTO

6.7.3 Identidade

A identidade/marca é um ativo da empresa que é sinónimo de competitividade e de perma-


nência no mercado.

No que se refere ao consumidor, a marca contribui para a redução do risco de compra do


produto levando a uma possível fidelização.

129
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Houve 3 propostas de logótipos, que forma discutidos e em seguida selecionados por mim
em conjunto com o professor orientador e com o promotor do negócio.

Foram a votação na 2ª Avaliação Intermédia, e votados pelos meus colegas de turma, pelo
professor Rodrigo (o meu professor orientador), pela professora Sandra Duarte e pelo Pro-
fessor João União, diretor pedagógico da Escola Profissional de Rio Maior.

As três propostas foram:

Casa do Cedro- que teve como principal objetivo caracte-


rizar a casa pelo elemento que mais se realça quando se
olha para o alojamento.

Figura 51-Logótipo "Casa do Ce-


dro"

Casa D’El Rei- no caso deste nome iria dar enfase à localização
do alojamento, dando a entender as qualidades do alojamento.

Figura 52-Logótipo "Casa D'EL


Rei"

Sombra do Cedro- surgiu a partir de uma reunião no AL, num


dia em que estava sol e já se encontrava sombra na relva e aca-
bei por ter a ideia do nome que acabaria por ser característica
Figura 53-Logótipo Sombra do
do alojamento. ~ Cedro

130
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

A votação foi realizada no Microsoft Forms e estava apresentada da seguinte forma:

Figura 54-Voto para o nome do AL

131
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

E os resultados foram os seguintes:

RESULTADOS DA VOTAÇÃO PARA O NOME

Opção 1
10%

Opção 2
19%

Opção 3
71%

Gráfico 32-Resultados da votação do nome

Como podemos observar no gráfico o nome que venceu na votação foi a opção 3, ou seja o
nome “Sombra do Cedro”, com 71% dos votos, a opção 2 “Casa D’El Rei” ficou com19% dos
votos e a opção 1 “Casa do Cedro2 ficou com apenas 10% dos votos.

Como já tinha mencionado a opção 3, ou seja, o nome e logótipo “Sombra do Cedro” foi o
mais votado da amostra. Durante as apreciações finais à minha 2ª apresentação foi realizada
uma proposta de melhoria ao logótipo, que foi a alteração do tipo de árvore para a tornar
mais realista, sendo assim o logótipo final é:

132
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Figura 56- Logótipo "Sombra do Cedro" A Figura 55-Logótipo "Sombra do Cedro" atualizado

marca
desta empresa é figurativa com elementos visuais, ou seja, contém uma imagem, de um ce-
dro com a sombra juntamente com o nome “Som-
bra do Cedro”, o nome do alojamento.

Figura 57-Carimbo com o logótipo atualizado

6.7.4 Objetivos do Marketing

Definir especificamente os objetivos que se pretendem alcançar é fundamental, devendo es-


tes ser uma orientação para o dia-a-dia da empresa.

Para atingir a visão, de “impulsionar o turismo da região, beneficiando a zona da Serra de Aire
e Candeeiros, contribuindo para o desenvolvimento e valorização do seu património e contri-
buindo para uma economia local mais saudável sendo ainda um objetivo estabelecermo-nos
como uma referência no AL a nível nacional.”

133
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

A Sombra do Cedro deve definir objetivos secundários que a conduzirão a alcançar o objetivo
principal, garantindo a sua subsistência financeira. Assim a Sombra do Cedro, fixa os seguin-
tes objetivos:

Objetivos Qualitativos (2023/2024)

• Captar e fidelizar o público-alvo;


• Fomentar a realização de reservas diretas
• Visibilidade no mercado dos estabelecimentos de alojamento
• Criar uma oferta de alojamento de qualidade, mas igualmente distintiva, na fronteira
entre a zona Oeste e o Ribatejo;
• Criar uma oferta de alojamento flexível, mas com atendimento personalizado;
• Fomentar o consumo de produtos locais, de forma a incrementar formas de turismo
sustentável e inclusivo;
• Criar uma página Web do alojamento e adicionar a página Web as reservas online;
• Estar presente nas principais redes sociais e websites de reserva de alojamentos;

6.8 Marketing-Mix e Plano de Ação

Tal como referido no enquadramento teórico deste projeto, o marketing é composto por vá-
rios elementos.

Desta feita, as empresas devem preocupar-se em desenvolver o produto ideal, que é aquele
que o consumidor deseja; obter o preço correto, que é um preço que proporciona um lucro
satisfatório agradando ao consumidor; comunicar assertivamente e distribuir, ou disponibili-
zar, o produto/serviço no lugar certo. De igual modo, há outros fatores adicionais importantes
como as pessoas e os processos.

6.8.1 Produto/ Serviço

Tendo como perspetiva ser uma referência no AL da região onde se encaixa, o AL “Sombra
do Cedro” dispõe de uma multiplicidade serviços a oferecer aos seus clientes, entre eles:

134
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Alojamento

O AL “Sombra do Cedro” como já foi referido, é constituído por 4 unidades de alojamento da


tipologia quarto que serão comercializadas em conjunto e uma capacidade máxima de 8 hós-
pedes. Atualmente a decoração dos quartos é antiquada mas prevê-se que venha a sofrer
alterações nos primeiros dois anos de atividade, tornando-os mais apelativos e relacionados
com a envolvente do alojamento.

Segue a descrição de cada alojamento com a respetiva proposta de decoração:

Quarto “Areias do Oeste”

Este quarto é constituído por uma cama de casal, duas mesas de cabeceira, uma comoda para
colocar a roupa e uma pequena mesa, Ar condicionado e com vista para o jardim mesmo di-
ante do Cedro.

A ideia de decoração deste quarto é manter a disposição dos moveis no entanto renová-los,
optar por moveis mais modernos e utilizar as cores branco e “amarelo-torrado” para este
quarto, de forma a remeter o hóspede para a zona Oeste seria colocado um quadro da praia
da Nazaré de grandes dimensões.

Figura 58-Quarto “Areias do Oeste”

135
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Quarto “Serra”

Este quarto é constituído por uma cama de casal, duas mesas de cabeceira, uma comoda para
colocar a roupa e uma cadeira, TV, Ar condicionado e com vista para o jardim.

A ideia de decoração deste quarto é manter a disposição dos moveis no entanto renová-los,
optar por moveis mais modernos e utilizar as cores branco e Verde para este quarto, de forma
a remeter o hóspede para a zona da Serra e seria colocado um quadro da vista da Serra D’Aire
e Candeeiros da Nazaré de grandes dimensões e com alguns pormenores de decoração em
pedra.

Figura 59-Quarto “Serra”

Quarto “Muralhas de Óbidos”

Este quarto é constituído por duas camas de solteiro, uma mesas de cabeceira, um roupeiro,
Ar condicionado e com vista para a churrasqueira.

136
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

A ideia de decoração deste quarto é manter a disposição dos moveis no entanto renová-los,
optar por moveis mais modernos e utilizar as cores branco e uma barra em azul na parte in-
ferior da parede que é muito característico da Vila e algumas peças de olaria caraterísticas
também da Vila.

Figura 60-Quarto “Muralhas de Óbidos”

Quarto “Salinas”

Este quarto é constituído por uma cama de casal, uma mesa de cabeceira, uma comoda com
um pequeno tocador e ainda Ar condicionado.

137
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

A ideia de decoração deste quarto é manter a disposição dos moveis no entanto renová-los,
optar por moveis mais modernos e utilizar as cores branco e preto, com uma maquete em
arame preto com os caminhos das salinas e atrás da porta uma tábua de escrita a fazer de

cabide.

Figura 61-Quarto “Salinas”

Outras assoalhadas

• Cozinha e sala da salamandra- A cozinha do alojamento encontra-se completamente


equipada, louça para 12 pessoas (12 pratos de sopa, 12 pratos rasos, 12 pratos de sobre-
mesa, 12 garfos, 12 facas, 12 colheres de sopa, 12 colheres de chá, 12 colheres de café,
12 chávenas de chá e 12 chávenas de café), fogão com forno, máquina de lavar a louça,
micro-ondas, frigorifico. A sala da Salamandra é onde está a mesa de refeições principal,
onde tem tambem uma televisão e ainda a salamandra de forma a aquecer aquela zona
da casa. O objetivo decorativo destas divisões era deixar a disposição com está, alterar
a cor dos móveis para branco, colocar uma maior iluminação e adicionar pontos de cor,

138
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

por exemplo, os tapetes ou quadros alusivos à região. Sendo o jogo de cores principal o
azul e branco.

Figura 63-Cozinha Figura 62-Sala da Salamandra

• Sala de estar- A sala de estar é constituída por uma zona de relaxamento com sofás, TV
e alguma decoração como quadros e uma mesa de centro, é ainda constituída pela sala
de jantares secundária tambem com alguma decoração. O objetivo de decoração da
sala era colocar apenas um sofá e uma TV mais evoluída, utilizar a parede de fundo desta
assoalhada para fazer uma exposição da zona envolvente do alojamento, com alguns
quadro que se interliguem entre si em relação a cores e ligar estas cores num tapete
central para esta zona. Para a sala de jantares a ideia é a remodelação completa, colo-
cando apenas uma mesa branca extensível (capacidade máxima de 10 pessoas) com 6
cadeiras, um tapete a fazer ligação de cores à sala, candeeiros flutuantes para dar ilusão
de espaço, a parede principal deste espaço terá um papel de parede bege com textura.

Figura 65-Sala de jantar Figura 64-Sala de jantar

139
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

• WC’s- As duas casas de banho estão completamente equipadas (uma com banheira ou-
tra com cabine de duche) com uma decoração simples e quase monocolor. A decoração
da casa de banho com banheira seria baseada nas cores branco e laranja mantendo as
louças já existentes. A decoração da casa de banho com cabine seria baseada nas cores
branco e verde e mantendo tambem as louças já existentes. Os amenities (shampoo, gel
de banho e sabonete) existentes irão ser em embalagens recarregáveis e serão repostas
durante o período de limpeza sempre que necessárias.

Figura 67-WC com banheira Figura 66-WC com base de chu-


veiro

• Hall de Entrada- O hall terá um espelho com uma pequena comoda por baixo de tons
brancos, um jarro com uma pequena planta e um “despeja-bolsos”, um charriot e ainda
uma sapateira.

~ Figura 68-Hall de Entrada

140
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Churrasqueira e Jardim

O alojamento dispõe de uma zona de churrasqueira tipicamente portuguesa zona lateral da


casa, com todas as condições de utilização. O jardim do alojamento estende-se por todo o
redor da casa é constituído por relva, por flores rasteiras e pelo grande cedro que se tornou a
imagem de marca do alojamento.

Figura 69-Jardim Figura 70-Churrasqueira

Piscina

O alojamento dispõe ainda gratuitamente para os seus hóspedes de uma piscina exterior, es-
preguiçadeiras e chapéus de sol, a piscina vai ter redes de proteção á volta da zona de piscina.

Figura 71-Zona da Piscina

Serviço de Limpeza

141
Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Os serviços de limpeza irão ser realizados por alguém designado para essa função durante a
estadia de um hóspede numa hora marcada durante o período de receção do hóspede.

Venda de bilhetes atrações turísticas na região

Este serviço estará apenas disponível para as empresas parceiras do alojamento e apenas
acontecerá mediante a disponibilidade da empresa-parceira e caso aconteça o hospede ob-
terá um pequeno desconto.

Contratação de transfers

Este serviço só está disponível para os clientes que reservem no website próprio do aloja-
mento e tem que ser solicitado com 14 dias de antecedência mediante disponibilidade.

Pequeno-almoço

Sempre que o cliente desejar poderá usufruir do serviço de pequeno-almoço desde que in-
forme até à noite anterior. Este pequeno-almoço será constituído por Pão de Rio Maior com
os respetivos acompanhamentos de Compotas/ Queijo/Fiambre, Fruta da época, café, Mini-
aturas sortidas (mini pastéis de nata, mini rins, etc.) e terá o valor de 12,00 € por pessoa.

6.8.2 Preço

Para o apuramento de preços, relativamente aos serviços oferecidos, foi tido em considera-
ção a média de preços por quarto/noite que é praticada nos principais concorrentes. Após
análise da oferta praticada pelos concorrentes, verificou-se que a média de preços praticada
pelos concorrentes se situa nos 90,23€ e ainda fazendo a comparação entre as comodidades
oferecidas por esses alojamentos, e as comodidades oferecidas pela “Sombra do Cedro”.

A ótica de preços praticada, teve em consideração a qualidade dos produtos oferecidos, mas
também que ao mesmo tempo seja um valor equilibrado face aos preços praticados pelos
concorrentes. Desta forma, optou-se por colocar-se um valor ligeiramente inferior à média
da concorrência. Por sua vez, também não colocaríamos um valor muito superior à média da
concorrência, o que poderia significar um fator de escolha decisivo, o que nos poderia retirar
de imediato das possibilidades de escolha dos nossos consumidores.

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Posto isto, de forma a competir com a concorrência e manter uma política de quali-
dade/preço, o valor mantém-se na época alta e baixa, com o objetivo de fidelizar clientes. Ao
longo do ano, principalmente em época baixa, poderão ser feitas algumas promoções de
forma a cativar clientes, estes vale de oferta serão
mais direcionados para os hóspedes provenientes
dos canais online de distribuição (Booking.com e
Airbnb) de forma a fomentar as reservas diretas,
como por exemplo:

• Duas noites pelo preço de uma;


• Alojamento com oferta jantar;
• Ao reservar uma semana oferece-se o serviço
de visita à Região; Figura 72-Proposta de Voucher

• Desconto de 15% na próxima estadia no alo-


jamento.

De forma a garantir a ocupação e cobrimento das despesas durante a época alta a estadia
mínima existirá nos meses de julho e agosto de 4 noites privilegiando-se nesta época as re-
servas diretas.

Em relação à tabela de preços, é definida não por quarto mas sim por ocupação, ou seja,
quando 2 hóspedes reservam, a casa está reservada apenas para esses 2 hóspedes podendo
os mesmos usufruir de todas os serviços oferecidos pelo AL, o mesmo acontece se for com 4
pessoas serão disponibilizados dois quartos á escolha dos hóspedes os outros quartos serão
trancados podendo estas pessoas usufruir também de todos os serviços do AL, e assim su-
cessivamente até chegar à capacidade máxima, desta forma os hóspedes usufruirão de total
privacidade. Este método permite ao AL vender 365 room nights.

A tabela de preços/tarifas é então a seguinte:

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Tabela 1- Tabela de Preços Casa Preço

Até 2 pessoas 90,00€

Até 4 pessoas 120,00€

Até 6 pessoas 150,00€

Até 8 pessoas 180,00€

6.8.3 Promoção/Comunicação

O mundo digital, é composto por inúmeras plataformas digitais, para vários segmentos de
consumidores, representando um enorme potencial para estes. Contudo, nem todas as pla-
taformas servem para o mesmo fim, nem têm o mesmo valor para os consumidores, ou rele-
vância para todas as marcas. Para isso, é necessária uma análise aos canais digitais, às neces-
sidades das marcas e onde é que o público-alvo dessas mesmas marcas, navegam e procuram
valor. É errado dizer, que as marcas devem estar presentes em todos os canais digitais, sendo
que, o seu público-alvo não se encontra em todas. Seria um esforço desnecessário, que equi-
vale a custos evitáveis, se os esforços se posicionarem nos canais digitais estrategicamente
escolhidos. As plataformas digitais mais coerentes para o alojamento, de acordo com o pro-
pósito da mesma e tendo em conta as personas são:

• Redes Sociais
o Facebook;
o Instagram;
• Website.

Redes Sociais

Facebook

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É considerado a rede social mais relevante a nível nacional e internacional, dado o número de
utilizadores que tem e a frequência com que a usam. É aqui que grande parte dos portugueses
tem os seus perfis, o que levou a que milhares de empresas portuguesas, de várias dimensões,
apostassem numa presença digital nesta plataforma.

Para o Facebook, a frequência de publicações deverá ser todos 0s dias da semana, com con-
teúdo diverso, como por exemplo: fotografias do alojamento, pontos turísticos do Ribatejo,
pontos turísticos da Zona Oeste, comentários de hospedes, comemoração de dias festivos,
promoções, dicas e curiosidades sobre a Região. Só assim, poderemos conseguir uma maior
interação com os fãs da página e despertar o interesse, encaminhando os fãs da página social
para o website, ou fomentar a procura por mais informações.

O Facebook é uma rede social mais informal e, por essa razão, torna-se mais fácil a interação
entre o alojamento e os seus seguidores através de conteúdo mais simples e diversificado,
com uma linguagem mais familiar. O facto de ser possível para as marcas saber mais sobre as
opiniões dos seguidores, através de perguntas, ou simplesmente a partir dos likes obtidos,
permite perceber um pouco mais sobre os seus interesses e fazer com que se sintam mais
chegados ao alojamento ao ponto de partilharem os conteúdos da mesma.

Dia da semana 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

Tipo de publica- Fotografias Pontos tu- Comentá- Pontos tu- Dicas e curi-
ção do aloja- rísticos do rios de hós- rísticos da osidades so-
mento Ribatejo pedes Zona Oeste bre a região

Obrigatoriedade Fixo Fixo Fixo Fixo Fixo

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Figura 73-Propostas de publicações


para o Facebook

Instagram

Conta com mais de 800 milhões de utilizadores mensais, segundo dados disponibilizados no
website do Instagram, pela própria rede social. As empresas podem apostar no Instaram atra-
vés de anúncios ou através da criação de uma página profissional.

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Para além disso, uma página permite que os seus administradores tenham acesso a estatísti-
cas especificas sobre os seus seguidores e impacto das suas publicações. Um perfil profissio-
nal no Instagram, aqui designado por página permite-lhe ter funcionalidades que não encon-
tra nos perfis individuais, como a opção de lhe serem enviados emails, ligarem para o número
que disponibiliza, ou de ser indicada a localização do negócio.

Dia da semana 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

Tipo de publica- Fotografias Pontos tu- Comentá- Pontos tu- Dicas e curi-
ção do aloja- rísticos do rios de hós- rísticos da osidades so-
mento Ribatejo pedes Zona Oeste bre a região
Obrigatoriedade Fixo Fixo Fixo Fixo Fixo

Figura 74-Porpostas de publicações para o instagram

Website

Com um site, é possível marcar presença online e desenvolver um trabalho de marketing di-
gital, que permite atrair potenciais clientes, construir relacionamentos, proporcionando ex-
periências positivas e gerando mais conversões.

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Para o site, comecei por criar uma conta na plataforma Wix; após isso, tive de decidir o tipo
de site que desejava criar (site de reservas) e escolher um template adequado. Com tudo já
preparado, iniciei a edição do site:

1.Adicionei menus: Página Inicial, Sobre, A nossa Casa, Serviços, Galeria, Atrações e Contac-
tos;

2.Alterei o background das várias páginas;

3.Adicionei texto, imagens, formas, elementos interativos, botões e redes sociais

Página Inicial: A página inicial contém um conjunto de fotografias alusivas ao Alojamento, o


logótipo.

Figura 75-Pagina Inicial

Sobre: Nesta página é realizada uma pequena introdução ao alojamento dizendo a sua loca-
lização, e as comodidades do alojamento.

Figura 76-Sobre

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Serviços: Esta página contém todos os serviços do alojamento, que são, o Jardim e o Chur-
rasco, WIFI, Contratação de transferes, Piscina Exterior, Serviço de Limpeza e ainda venda de
bilhetes para atrações Regionais

Figura 77-Serviços e comodidades

A nossa Casa: É a página que contem as informações sobre os quartos que o alojamento dis-
ponibiliza com fotografia e características dos mesmos.

Atrações: Nesta página está explicito quais os pontos da região com hiperligação para sites
fidedignos.

Figura 79-Quartos 149

Figura 78-Apresentação dos quartos


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Figura 80-Atrações

Contactos: Contém todos os contactos existentes do Alojamento e um mapa com a localiza-


ção exata do alojamento.

Figura 81-Contactos

O site do alojamento vai ser mobile friendly e vai estar disponível inicialmente disponível em
português e futuramente em inglês, francês e espanhol.

6.8.4 Distribuição/Localização

A distribuição será feita diretamente pelo operador do serviço. As reservas poderão ser feitas
através de contato telefónico ou email com a entidade de alojamento, através do website
“Sombra do Cedro”, websites dedicados à reserva de alojamento, como a Booking.com e o

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Airbnb, serão grandes impulsionadores das reservas sendo ainda um objetivo tornar a maioria
das reservas diretas para evitar as comissões a estes sites.

Booking.com

Booking.com é um site internacional onde os cidadãos podem re-


servar acomodações para férias ou viagens. O site está agora dis-
ponível em 43 idiomas. A Booking.com diz que oferece aproxima-
damente 1,07 milhão de locais para se hospedar. Booking.com é
uma divisão da Booking Holdings, anteriormente The Priceline
Group. Figura 82~Logótipo Booking.com

As etapas para colocar o alojamento “Sombra do Cedro” à venda no site da Booking.com são
os seguintes:

1º- Iniciar conta como parceiro

2º Clicar em adicionar um novo alojamento

3º Adicionar o nome do Titular e a Região de residência, apresentando logo aqui a taxa de


comissão, que em Portugal se encontra nos 15%.

4º Escolher entre as modalidades: Apartamento, Casa, Hotel e Outras Acomodações, no caso


do Alojamento seria uma Casa.

5º Colocar a região e o endereço do imóvel

6º Colocar o nome da propriedade e os dados de contacto dessa propriedade (Nome para o


contacto, Número de telefone), nome da empresa

7º Responder se utiliza ou não um Chanel Manager ( é um software que automatiza tarefas de


publicação nos canais de reservas online: desde atualização de tarifas e disponibilidade em
tempo real)

8º Colocar as informações sobre o alojamento ( Tipo de Alojamento, Número de quartos, nú-


mero de salas de estar, número de WC)

9º Colocar o valor da diária

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10º Responder a um questionário se tem ou não os serviços discriminados, como por exem-
plo, WIFI, estacionamento privado, Serviço de Pequeno-Almoço) e ainda quais os idiomas fa-
lados no alojamento. Selecionar comodidades especificas do alojamento, como por exemplo,
o Ar Condicionado, Piscina, Quarto para fumantes, etc.

11º Indicar se tem camas-estras e qual o preço das mesmas

12º Especificar por cada assoalhadas quais as comodidades que tem, por exemplo, se a casa
de banho tem bidé, banheira, secador de cabelo, amenities, sauna, entre outros e realizar isso
em todas as assoalhadas da casa

13º Carregar as fotos do alojamento

14º Selecionar as politicas de cancelamento, de check-in e check-out, fumantes, de segu-


rança para crianças, de presença de animais e de estadia mínima

15º Selecionar as opções de pagamento (Cartão de Crédito, MBWay, etc)

16º Colocar os dados do gerente do alojamento para pagamento de comissões ao site

17º Fazer os ajustes necessários no site, como colocar mais fotos do alojamento, informar
quais os tipo de camas, distância do aeroporto, quais os tipos de atividades que existem na
envolvência do alojamento.

18º Caso seja pagamento em cartão de crédito o pagamento é feito pelo cliente à Booking e
em seguida a Booking envia o dinheiro para o gerente. Assim sendo o ultimo passo a realizar
é colocar os dados bancários da conta associada ao alojamento.

Airbnb

A Airbnb, Inc. é uma empresa americana que opera no mercado online


de hospedagem, principalmente casas de família/AL para aluguer por
temporada e atividades de turismo.

Figura 83Logótipo Airbnb


As etapas para colocar o alojamento “Sombra do Cedro” à venda no
site da Airbnb são os seguintes:

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1º Localizar o imóvel, para quantas pessoas é e qual a sua modalidade (Casa inteira, Quarto
compartilhado ou Quarto inteiro)

2º Especificar melhor qual o tipo de imóvel que se está a inscrever (Casa, Apartamento, Uni-
dade Secundária, Acomodação única, Pousada, Outro)

3º Definir se os hóspedes terão uma casa inteira, um espaço inteiro ou um quarto comparti-
lhado.

4º Colocar o nome do alojamento

5º Indicar se é um imóvel pertencente a uma empresa ou a proprietário físico

6º Discriminar quantos hóspedes conseguem estar hospedados no alojamento e qual o tipo


de camas

7º Selecionar quantos WC existem na casa

8º Listar as comodidades que a casa tem (Televisão, Piscina, Banheira, etc)

9º Selecionar quais as áreas que estão disponíveis para os hóspedes utilizarem

10º Colocar as fotos do imóvel

11º Realizar uma descrição do imóvel, que irá aparecer e captar a atenção dos hóspedes

12º Perceber quais os requisitos que os hóspedes da Airbnb têm que ter.

13º Definir quais as regras do alojamento, como por exemplo, a proibição de festas entre ou-
tro tipo de atividades

14º Responder a um pequeno questionário sobre a casa e politicas de reserva (por exemplo,
politicas de estadia mínima)

15º Definir a disponibilidade do alojamento

16º Definir o preço por noite (Preço mínimo e Preço Máximo)

17º Seleção de possíveis descontos para os hóspedes (Desconto semanal- A cada semana de
estadia tem 21% de desconto)

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6.8.5 Pessoas

De forma a criar um clima mais familiar que muitos hóspedes procuram no turismo do AL,
estes serão acompanhados pessoalmente pelo gerente do “Sombra do Cedro” nas alturas de
check-in e check-out, o que lhes permitirá conhecer a moradia onde ficarão alojados e dará
conselhos acerca dos pontos turísticos da zona. Durante a estadia e de forma a criar um clima
familiar, os hóspedes poderão entrar em contacto para obter resposta a algumas questões e
apoiá-los sempre que o desejarem.

Os parceiros locais terão um papel importante porque serão também um meio de divulgação
do alojamento “Sombra do Cedro”.

6.8.6 Processos

A criação do processo será dividida em cinco partes, nomeadamente:

i. reserva do alojamento;
ii. preparação do alojamento;
iii. receção no alojamento;
iv. estadia;
v. saída.

De seguida, iremos demonstrar o que consta em casa uma destas etapas do processo

Reserva do alojamento – Primeiro contacto do consumidor com o alojamento. A reserva po-


derá ser feita nos meios digitais já referidos anteriormente. O consumidor começa por sele-
cionar os dias e após verificação de disponibilidade (imediato), é apresentado o valor para os
dias selecionados. De seguida, deverá fazer a reserva onde são solicitados todos os dados
pessoais do hóspede principal. O pagamento apenas será efetuado no alojamento.

Preparação do alojamento – Nesta fase, após confirmação da reserva, é transmitido ao co-


laborador, todas as informações sobre os hóspedes que forem consideradas relevantes (nº

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de hóspedes, constituição de hóspedes, pedidos especiais), desta forma, o alojamento é pre-


parado para os receber da melhor forma possível.

Receção no alojamento – Nesta fase, é feita a receção no


espaço físico, sempre com a presença do gerente, que en-
tregarão a chave, mostrarão onde se encontra o livro de in-
formações(Anexo 4) e ainda alguns folhetos(Anexo 5 sobre
os pontos turísticos da região e deixarão o contacto local
para qualquer necessidade. Aos clientes provenientes da
Booking.com e Airbnb será oferecido um cesto de boas-vin-
das (Garrafa de vinho da Região, Salatinos (doces da região
de Rio Maior) e chá regional). Quando a ocupação não for
máxima, ou seja, a ocupação for de 2, 4 ou 6 pessoas será
Figura 84-Cesta de Boas-Vindas
feito uma apresentação de todos os quartos e é neste mo-
mento que os hóspedes fazem a escolha do quarto onde querem ficar instalados.

Estadia – Durante esta fase, os hóspedes já se encontram instalados e todas as comodidades


são garantidas pelos nossos colaboradores. Todos os dias serão providenciados serviços de
limpeza, mediante marcação.

Saída – Os hóspedes farão o check-out e as chaves deverão ser entregues ao colaborador.


Posteriormente, será solicitado por via e-mail, o preenchimento de um inquérito, onde pre-
tendemos obter o feedback dos hóspedes sobre como correu a estadia e potenciais melhorias
que estes gostariam de ver no espaço.

6.9 Plano financeiro

No plano financeiro, são demonstradas as avaliações financeiras do plano de negócio de


forma a analisar a viabilidade do negócio, a capacidade de liquidez e a forma de capitalização
do negócio. A viabilidade económico-financeira de um negócio é uma das mais fortes pre-
missas para a sustentabilidade de um negócio.

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Ainda assim, após uma conversa com o promotor do negócio percebi que o mesmo não que-
ria a realização de um plano financeiro por inteiro, pois os investimentos já se encontram fei-
tos e não existe por enquanto a vontade de contratar um colaborador, realizei então uma
previsão de procura e faturação e ainda os gastos previstos.

6.9.1 Previsão da procura/faturação

Apesar de ser complicado estimar a procura a nível turístico, dada a quantidade de variáveis
externas e internas que podem influenciar, ajudaram a compreender a tendência de consumo
do AL. Para a análise da procura, os métodos utilizados foram:

• Contacto com proprietários de AL;


• Conclusões retiradas a partir da PAP- “Caracterização do Alojamento Turístico em Rio
Maior”
• Resultados do estudo de Mercado, realizado no âmbito deste projeto;

Como tal, os valores da taxa de ocupação recolhidas da parte dos proprietários informaram-
me que no 1º ano os valores encontram-se entre 30% e 55%, no 2º an0 entre 50% e 65% e no
3º ano entre 60% e 70%. Com estes valores e com algumas conclusões que consegui retirar
da PAP da minha colega, fiz as seguintes previsões:

• 1º Ano-55%
• 2º Ano- 60%
• 3º Ano-65%

A “Sombra do Cedro” possui uma capacidade máxima de dormidas anual de 365 room nitghs
(considerando que cada dormida corresponde a 1 casa, e não a uma cama. No decorrer dos
anos, existem uma tendência de crescimento da taxa, de 5%, tal como o aumento do preço
médio com um aumento de 5€ ao ano, que acompanha a evolução dos rendimentos.
Com base nos dados respetivos de cada época anual, considerando uma taxa de ocupação de
55% no 1º ano e a capacidade máxima- nº máximo de Room Nights de 365, conclui-se que o

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total room nights no 1º ano é: 365 noites * 0,55 da taxa de ocupação = 201 room nights ven-
didas. Multiplicando este valor pelo preço médio (que se obteve através média entre as dife-
rentes tarifas) de 135,00 € dá o total de 27 135,00 € de receita no 1º ano.

Tabela 2-Previsão da procura/faturação

Ano 2022 2023 2024


Capacidade máxima- nº máximo de
Room Nights 365 365 365
Quantidades Vendidas - Room nights 201 219 237

Taxa de Ocupação 55% 60% 65%

Preço médio 135,00 € 140,00 € 145,00 €

Receitas 27 135,00 € 30 660,00 € 34 365,00 €

6.9.2 Previsão de gastos

Tendo em conta os conhecimentos que tenho e os que adquiri durante o meu percurso for-
mativo neste curso, consegui determinar os seguintes gastos que o proprietário deve ter em
conta:
• Eletricidade;
• Produtos de limpeza/ Produtos de desinfeção;
• Água;
• Gás;
• Manutenção da piscina;
• Manutenção do jardim;
• Alarme;
• Seguros;
• Contabilidade;
• Comunicações (internet, telefone, televisão);
• Produtos e sinalética de segurança;
• Kit de primeiros socorros;
• Placa do AL e o seu registo;

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• Livro de reclamações;
• Livros e documentação técnica;

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7. Autoavaliação

A autoavaliação do desenvolvimento de um projeto é um fator importante na sua concreti-


zação, uma vez que permite fazer uma análise da evolução de cada fase e aferir a pertinência
e o cumprimento dos objetivos traçados. Assim, a autoavaliação possibilita a verificação da
coerência e da viabilidade de um projeto, de modo a alcançar o resultado pretendido.

Após a elaboração de um projeto como este, foi-me possível compreender o valor e

importância de todas as disciplinas da área técnica e que ao contrário do que se considera,


para ter um bom negócio, não basta ter uma boa ideia, uma boa ideia apenas representa o
processo inicial de toda a construção de um negócio. Nesse sentido, este projeto contribuiu
genuinamente para o meu esclarecimento relativamente a como fazer um plano de negócios,
nomeadamente como estruturar e desenvolver os planos de marketing e plano financeiro.

Este projeto contribuiu, também, para a minha realização pessoal visto que me foi pedido por
um promotor, ou seja, alguém “confiou” em mim a tarefa de criar um plano de negócios para
o seu alojamento.

Assim, o balanço final, de todo o processo que envolveu este projeto, foi notavelmente posi-
tivo e todos os objetivos gerais, específicos e pessoais que foram inicialmente definidos, fo-
ram cumpridos com o máximo de satisfação.

(Ver Anexo 6)

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8. Conclusão / Análise Crítica

No inicio do 3º ano de curso na Escola Profissional de Rio Maior, confrontamo-nos com a ne-
cessidade de apostar numa proposta para o desenvolvimento de um projeto – Prova de Apti-
dão Profissional.

Nessa altura, tudo nos parece demasiado exigente e ambicioso e pensamos que não somos
capazes de concretizar um projeto de acordo com tais exigências.

Mas a partir desse momento, começa todo um processo dinâmico que vai sendo pensado e
amadurecido e que vai começando a tomar forma. As dúvidas aparecem e o receio de não
conseguir mantem-se e aumenta à medida que o tempo vai passando e se aproximam os mo-
mentos de apresentação em público em que, supostamente, devemos provar que somos téc-
nicos de Turismo Ambiental e Rural.

A prova de aptidão aqui apresentada, permitiu estudar a possibilidade da criação de um AL.


O projeto, intitulado de “Sombra do Cedro”, foi pensado pelo promotor do projeto tendo em
conta o seu interesse pessoal na área e pela motivação de criar fluxos turísticos na zona en-
volvente. A casa, será transformada em termos decorativos para se tornar mais acolhedora,
no entanto mantendo sempre inspirações na zona envolvente da casa.

Considerando a hospitalidade e a arte de bem receber que carateriza Portugal, bem como a
envolvente e a oferta de serviços prestados, a “Sombra do Cedro” pretende contribuir para a
valorização do turismo da região e da cultura local, promovendo uma ligação entre o turista
e os costumes portugueses. De forma a diferenciar-se dos concorrentes, o empreendimento
terá um serviço de qualidade superior e personalizado, valorizando a presença do proprietário
nos mais diferenciados momentos da estadia do hóspede.

A estratégia de marketing definida é considerada relevante para o desenvolvimento e viabi-


lidade do projeto, bem como uma boa compreensão e prática do mesmo. O AL deve procurar
ter proximidade com o cliente e é importante desenvolver uma rede de promoção por meio
de parcerias com entidades locais, associações de turismo e entidades responsáveis pela
prestação de serviços turísticos. Para além disso, a comunicação online do espaço é também

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fundamental, devido a uma maior utilização deste meio para pesquisas realizadas antes da
viagem.

Realizada a previsão de procura e de faturação compreende que os valores existentes são


bastante apelativos tendo em conta que é um novo alojamento e no seu primeiro ano de fa-
turação já prevê mais de 50% de procura e aproximadamente 27 000,00€ de faturação, pre-
vendo então um futuro financeiro bastante favorável.

Em relação ao meu projeto, consegui concluir todas as fases embora tenha tido a necessidade
de alargar o tempo para a execução de algumas tarefas, o que considero normal se não for
colocada em causa a execução final do projeto, o que realmente consegui garantir.

No que toca ao meu percurso formativo realizado na Escola Profissional de Rio Maior foi
muito enriquecedor quer a nível profissional quer em termos pessoais, sendo uma mais-valia
para a minha vida no mercado de trabalho.

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Bibliografia / Webgrafia

Plano de Negócios “E-MOTION, LDA.”, David Flores, 7429, 12º D, 2017-2020, Rio
Maior
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Anexos

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