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Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo

Delegação de Quelimane

Curso de Técnico de Nutrição e Saúde

Tema:
A Terapia Nutricional de Pacientes com Insuficiência Renal.

Autora:
Vinélia Xavier Valonte

Quelimane, Julho de 2022


1
Vinélia Xavier Valonte

Tema:
A Terapia Nutricional de Pacientes com Insuficiência Renal.

Projecto de pesquisa a ser submetido a Comissão


Científica do Instituto Politécnico de Tecnologia e
Empreendedorismo – Quelimane, como requisito
Parcial para a Obtenção do Grau Académico de
Técnico de Nutrição e Saúde.

Supervisor: Inácio Xavier

2
Quelimane, Julho de 2022

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Índice

Declaração..................................................................................................................................v

Dedicatória................................................................................................................................vi

Agradecimento.........................................................................................................................vii

Lista de abreviaturas...............................................................................................................viii

1. Introdução...........................................................................................................................9

1.1. Problematização........................................................................................................10

1.2. Hipóteses...................................................................................................................11

1.3. Objectivos..................................................................................................................12

1.3.1. Objectivo geral.......................................................................................................12

1.3.2. Objectivos específicos...........................................................................................12

1.4. Justificativa................................................................................................................12

2. Revisão da literatura.........................................................................................................13

2.1. Hemodiálise...............................................................................................................13

2.2. Doença Renal.............................................................................................................14

2.3. Intervenção Nutricional Na Doença Renal Crônica..................................................15

2.4. Avaliação Nutricional na Doença Renal...................................................................16

2.5. Nutrição para pacientes com doença renal................................................................16

2.6. Os alimentos ricos em potássio.................................................................................17

2.7. Alimentos ricos em fósforo.......................................................................................18

2.8. Insuficiência renal aguda...........................................................................................18

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3. Procedimentos Metodológicos..........................................................................................22

3.1. Classificação de pesquisa..........................................................................................22

3.1.1. Quanto a natureza..................................................................................................22

3.1.2. Quanto à abordagem do problema.........................................................................22

3.1.3. Quanto aos objectivos............................................................................................23

3.1.4. Quanto aos procedimentos técnicos.......................................................................23

3.2. População ou Universo..............................................................................................24

3.2.1. Amostra..................................................................................................................24

3.3. Critérios de inclusão..................................................................................................25

3.4. Cálculo das necessidades nutricionais.......................................................................25

3.5. Considerações Éticas.................................................................................................25

3.6. Análise Estatística.....................................................................................................26

4. Cronograma de Actividade...............................................................................................27

4.1. Orçamento.....................................................................................................................27

Referências Bibliográficas.......................................................................................................28

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Declaração

Eu Vinélia Xavier Valonte, declaro que esta Pesquisa é resultado da minha


investigação pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas
as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia
final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição
para a obtenção de qualquer grau académico.

Quelimane, aos ___ de_______________ de 2022

___________________________________________

/ Vinélia Xavier Valonte /

v
Dedicatória

Em primeiro dedico, a minha mãe biológica Fanita Luciano e de igual modo a minha
segunda mãe Ângela Tirano, dedico de forma especial ao meu namorado Eliano Tirano que
estiveram presente a cada momento difícil da minha vida académica.

vi
Agradecimento

Em primeiro lugar expressos meus agradecimentos a Instituto Politécnico de


Tecnologia e Empreendedorismo em Quelimane por proporcionar a formação de qualidade.

O meu agradecimento é extensivo a todos docentes, em especial do IPET. Aos meus


formadores e supervisores pela tutória durante o processo de estágio.

A todos aqueles que disponibilizaram seu precioso tempo e sabedoria para prestaram
informações, sem as quais não seria possível terminar.

De igual modo endereço os meus agradecimentos a todos os que directa ou


indirectamente me apoiara e incentivaram para levar avante a pesquisa.

vii
Lista de abreviaturas

EMTN - Equipe multiprofissional de terapia nutricional

IMC - Índice de Massa Corporal

NE - Nutrição Enteral

NP - Nutrição Parenteral

UTI - Unidade de Terapia Intensiva

NUTRIC Score - Nutrition Risk in Critically

viii
1. Introdução

Ao decorrer dos últimos anos, inúmeras pesquisas são desenvolvidas com o objectivo de
compreender os factores envolvidos na avaliação do estado nutricional dos pacientes com
Insuficiência Renal Crônica (IRC), caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível
das funções renais, cada vez mais prevalentes actualmente com grande impacto econômico e
social. Quando ocorre, inicia-se uma série de eventos que provocam um sério desequilíbrio
orgânico, sendo o tratamento por hemodiálise o tratamento mais comum quando o rim se
torna incapaz (Romão Jr., 2004).

Pacientes com IRC em tratamento de hemodiálise (HD), apresentam alto risco de mortalidade
por inúmeros fatores, entre eles os nutricionais, em que a desnutrição energética-proteica tem
maior destaque, pois é uma das causas mais comuns de morte. Além disso, uma grande parte
desses pacientes, reduzem o consumo de energia, proteínas e nutrientes, e isso interfere
grandemente no seu perfil nutricional (Silva, et al., 2010).

Para a definição do tratamento a ser empregado, deve-se realizar uma avaliação nutricional,
um método utilizado para identificar e avaliar o estado nutricional do indivíduo, definido pela
ingestão, absorção, utilização e excreção de nutrientes (Mello, 2002). Para que o estado
nutricional do paciente em hemodiálise seja avaliado e caracterizado, alguns dados são
indispensáveis, como medidas antropométricas, o peso seco, índice de massa corporal (IMC),
dobras cutâneas e circunferências do corpo, e além dessas medidas usa-se os dados
bioquímicos e a Avaliação Subjetiva Global (ASG), que está diretamente relacionada com
questões pertencentes a condição nutricional do indivíduo portador da IRC, como também as
condições funcionais do mesmo (Silva et al. 2017).

Nessa ordem de ideias, o presente trabalho surge no âmbito de trabalho de culminação de


curso Técnico de Nutrição e Saúde, ministrada pelo Instituto Politécnico de Tecnologia e
Empreendedorismo, e tem como alicerce temático: A Terapia Nutricional de Pacientes com
Insuficiência renal.

Entretanto, o seu desenvolvimento obedecerá a seguinte estrutura:

 Problema

9
 Objectivos;
 Justificativa;
 Hipóteses;
 Revisão bibliográfica;
 Metodologia;
 Cronograma;
 Orçamento;
 Revisão bibliográfica;
 Apêndice.

1.1. Problematização

A doença renal crónica é a alteração progressiva e irreversível da capacidade funcional dos


rins, mediada inicialmente por lesão e que posteriormente dificulta o processo normal de
filtração (Santos et al., 2013). Nesse sentido, o indivíduo que apresenta taxa de filtração
glomerular (TFG) “<60 ml/min/1,73m2 associada ou não a alguma patologia é diagnosticada
com a Doença Renal Crônica (DRC)” (Bastos & Kirsztajn, 2011 Sousa, 2021).

Dessa forma, a gravidade da doença é medida de acordo com a taxa e capacidade de


filtração glomerular, onde o estágio varia de 0 a 6 com progressão da lesão, redução da
filtração e consequente perda da função à medida que os estágios evoluem. No último
estágio os rins possuem capacidade de filtração glomerular <15 ml/min/1,73m²
caracterizando o quadro de “insuficiência renal terminal ou dialítica” (Brasil, 2006 Sousa,
2021).

A ausência da funcionalidade renal promove ao organismo alterações orgânicas


generalizadas devido a disfunção do seu potencial de excreção, síntese e de regulação.
Concomitantemente ao tratamento médico o paciente deve fazer acompanhamento dietético,
pois exige-se alterações no consumo alimentar, devido as condições impostas pela própria
doença (National Kidney Foundation, 2007 Sousa, 2021).

O fator dietético do paciente renal é um delicado processo determinante da qualidade de


vida, importante para a resposta ao tratamento e preservação da vida do doente. Mahan e
Stump (2005) abordam que é comum a ocorrência de inapetência principalmente nos que
são submetidos aos primeiros processos dialíticos, portanto, para a prevenção de alterações
nutricionais do paciente é indispensável que este, siga fidedignamente as prescrições

10
dietéticas e orientações nutricionais, principalmente em relação ao consumo de proteína,
fósforo e potássio que estão envolvidos com algumas das principais complicações referentes
à doença, ou seja, desnutrição e mortalidade respectivamente.

A doença renal é uma condição decorrente de diversos factores, especialmente aqueles


relacionados à hereditariedade e hábitos alimentares. Pacientes acometidos por esse tipo de
moléstia podem sofrer com a perda gradual da função dos rins, sendo necessário, em muitos
casos, a realização de diálises. Entretanto, a identificação precoce do problema pode facilitar
o tratamento com propostas mais conservadoras.

Nesse contexto, o acompanhamento com um nefrologista e um nutricionista se torna


extremamente importante, pois, a ausência destes, podem aumentar os sintomas urêmicos,
como perda de apetite, fraqueza e náuseas. Em casos mais severos, por exemplo, a falta de
uma dieta equilibrada e adequada pode acelerar a progressão da doença e levar à
necessidade de abordagens mais invasivas, como a diálise.

Diante disso, cabe a um profissional da nutrologia determinar a melhor dieta para cada
paciente e acompanhar a evolução do tratamento.

Entretanto, o presente estudo pretende responder a seguintes pergunta:

 Que importância tem a terapia nutricional para pacientes com problema de


insuficiência renal?

1.2. Hipóteses

A terapia nutricional é um método eficaz para o controle da insuficiência renal,


proporcionando vários benefícios, uma vez que através do controle e redução de algumas
substâncias e alimentos esses pacientes podem melhorar sua qualidade de vida e evitar várias
complicações clínicas.

A terapia nutricional não constitui um método para o controle da insuficiência renal pelo
facto deste não interferir no controle e na redução de substâncias e alimentos aos pacientes
para melhorar sua qualidade de vida e evitar várias complicações clínicas.

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1.3. Objectivos

1.3.1. Objectivo geral

 Analisar a importância da terapia nutricional para pacientes portadores da Insuficiência


Renal.

1.3.2. Objectivos específicos

 Descrever a importância da terapia nutricional para pacientes portadores da


Insuficiência Renal;
 Identificar os tipos de alimento adequados a pacientes com insuficiência renal.
 Apresentar critérios para o processo de assistência da terapia nutricional a pacientes com
insuficiência renal.

1.4. Justificativa

A relevância do estudo reside na compreensão de que o estado nutricional dos pacientes


portadores da Insuficiência Renal, submetidos à hemodiálise, tem causado grande
preocupação para as equipes multidisciplinares, e essas são responsáveis por realizar o
acompanhamento dos mesmos. Com o tratamento da hemodiálise, a saúde nutricional dos
indivíduos acaba se comprometendo, o que os tornapropícios a desenvolver a desnutrição.
Sendo de extrema importância a obtenção, acompanhamento e análise dos dados desses
pacientes, tanto os dados antropométricos como bioquímicos para assim, saber o estado
nutricional do indivíduo e deste modo, intervir com alternativas para melhorar a saúde do
mesmo e definir a melhor conduta terapêutica.

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2. Revisão da literatura

2.1. Hemodiálise

O rim é um órgão que se situa na parede posterior do abdômen, fora da cavidade peritoneal.
Cada rim de uma pessoa adulta pesa cerca de 150 gramas e tem o tamanho de um punho
fechado. No lado medial de cada rim encontra-se uma região chamada de hilo. Pelo hilo
passam à artéria e veias renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e o ureter que carreia a
urina para bexiga. No lado distal de cada rim temos duas estruturas, a mais externa, o córtex,
e uma interna, a medula. Na medula encontram-se as pirâmides renais, a base destas
encontra-se entre a região cortical e medular e termina na papila, que se projeta para o espaço
da pelve renal. A borda externa da pelve é dividida em cálices maiores e cálices menores, que
coletam a urina dos túbulos de cada papila. O rim tem uma unidade funcional chamada de
néfrons, existem cerca de um milhão em cada rim. Cada néfron contém um grupo de
capilares glomerulares chamados de glomérulos, pelo qual grande quantidade de líquidos é
filtrada do sangue diariamente (Guyton & Hall, 2008).

Os rins têm muitas funções importantes, dentre elas a de livrar o organismo dos substratos
gerados pela degradação de substâncias ingeridas ou produzidas pelo corpo. Ele também é o
responsável por controlar o volume e a composição dos líquidos corporais, pela filtração do
plasma, processo pelo qual são removidas substâncias indesejadas do filtrado e ficam retidas
apenas as substâncias necessárias, que por sua vez são devolvidas para o sangue. Eles
também regulam o equilíbrio hidroeletrolítico e o equilíbrio ácido-básico, como também a
pressão arterial, a secreção de hormônios e a gliconeogênese (Guyton & Hall, 2008).

Atribui-se a origem do termo hemodiálise ao químico escocês Thomas Graham que em 1854,
conseguiu separar substâncias colóides e cristalóides atrás de uma membrana semipermeável
confeccionada de fibra vegetal. Mas, a hemodiálise como tratamento só se difundiu mais de
um século depois, quando em 1966 Cimino e Brescia idealizaram a fístula arteriovenosa. A
primeira sessão de hemodiálise no Brasil aconteceu em 1949 e foi realizada pelo Dr. Tito
Ribeiro de Almeida, utilizando uma máquina idealizada por ele (Riella et al., 2008).

O tratamento dialítico é o processo de transferência de massa entre o sangue e o líquido de


diálise, modulado por uma membrana semipermeável artificial (Gonçalves et al., 2007). Ou

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seja, HD é um processo pelo qual um rim artificial (hemodialisador) é usado para depurar o
sangue, mas para isso é necessário um acesso que é feito através de uma pequena cirurgia.
Nessa cirurgia, é feita a ligação interna de uma artéria com uma veia, que recebe o nome de
fístula arteriovenosa (FAV) (Riella et al., 2011). As fístulas são feitas com frequência
próxima ao punho o que aumenta muito o calibre das veias do antebraço. Se os vasos do
paciente forem muito frágeis um enxerto pode ser cirurgicamente implantado (Krause et al.,
2008 cit. Silva, 2014).

Durante a diálise, duas agulhas são inseridas na FAV; uma das agulhas leva o sangue do
paciente para o hemodialisador e a outra faz o retorno do sangue filtrado para o paciente.
Existem dois tipos de hemodialisadores: os de placas paralelas e os de fibras ocas. O segundo
é o mais usado e pode ser feitos de vários tipos de matériais como: acetato de celulose,
policarbonatos dentre outros. O hemodialisador tem dois compartimentos um para o sangue e
outro para a solução de diálise, esses são separados por uma membrana semipermeável. O
tratamento dialítico é um processo físico-químico pelo o qual as duas soluções separadas pela
membrana semipermeável artificial influenciam na composição uma da outra (Gonçalves et
al,. 2007). Os líquidos passam da área menos concentrada para a mais concentrada (osmose)
e os solutos passam da área mais concentrada para a de menor concentração (difusão) (Riella
et al., 2011).

Durante a hemodiálise o paciente passa de três a cinco horas consecutivas no hemodialisador


e a maioria dos usuários realiza três sessões semanais. Para esses pacientes no dia da sessão, a
necessidade dietética de proteína é de 1,2g/ Kg de PTN/dia. Cerca de 50% dessas devem ser
de alto valor biológico, para compensar algumas perdas através do dialisado (Mahan et al.,
2008 cit. Sousa, 2021).

Atualmente, no mundo, o número de pessoas recebendo terapia de substituição renal é


estimado em mais de 1,4 milhão, com uma incidência crescente em cerca de 8% ao ano. A
terapia bem sucedida é associada com melhora significativa da sobrevida e qualidade de vida,
além da redução de custos, em comparação com a diálise.

2.2. Doença Renal

Apesar dos avanços do tratamento nos últimos anos, a terapia dialítica continua sendo
associada a complicações agudas e crônicas e a elevadas taxas de hospitalização (Fidele,
2011). Esses pacientes também estão mais propensos a desenvolverem uma desnutrição

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energética protéica (DEP) devida à anorexia, decorrente do acumulo de metabólicos tóxicos.
Acidose metabólica e a resistência à ação dos hormônios anabólicos (Stefanelli et al., 2010).
Os processos inflamatórios e infecciosos frequentes também contribuem para o
comprometimento do estado clínico e nutricional, que muitas vezes é refletido na perda
acentuada do peso seco (Machado et al., 2011 cit. Sousa, 2021).

Os pacientes em tratamento dialítico comumente apresentam hiperfosfatemia e


hiperpotassemia além de reterem uma grande quantidade de líquidos. Por isso, são orientados
a fazerem uma redução no consumo de alimentos que tenham esses componentes, além de
restrições dietéticas muitas vezes adicionais, o que reflete na diminuição da ingestão mesmo
quando o paciente apresenta o apetite preservado (Parazzolo, 2008).

Desde a última década a DEP vem sendo considerada uma co-morbidade importante na
evolução clínica dos pacientes em hemodiálise. O impacto do estado nutricional e a sobrevida
desses pacientes passram a ser mais estudado (Chertow et al., 2000). Dessa forma, a
caracterização do estado nutricional e do consumo alimentar desses pacientes tornou-se
imprescindíveis à associação direta entre a dieta e a morbimortalidade dos mesmos
(Koehnlein et al., 2008).

Segundo Stefanelli (2010), a terapia dialítica está associada ao declínio de todos os


parâmetros de avaliação nutricional. Acrescida a fatores sociais e psicológicos favorece ao
aparecimento de complicações e de resistência em relação à adesão, a conduta dietoterápica e
consequente desnutrição (Silva et al., 2010).

2.3. Intervenção Nutricional Na Doença Renal Crônica

A abordagem nutricional é a terapia adequada para garantir um bom estado nutricional do


paciente. A este respeito tem sido recomendado que o paciente passe por um processo de
educação nutricional que leve em consideração as particularidades de cada um e busque
sempre alternativas para nutrir adequadamente os pacientes (Morante et al., 2014).

Uma vez que muitos desses pacientes obtêm alguma recomendação nutricional em uma única
sessão com um médico, eles acabam buscando mais informações em folhetos impressos de
nutrição, brochuras, ou diretrizes o que leva a muitas dúvidas (Mayne et al., 2012). Os efeitos
dessas práticas refletem na alta incidência de desnutrição neste grupo. A experiência com
educação nutricional é limitada, especialmente em relação aos pacientes com insuficiência

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renal terminal. Mas, estudos realizados por Morante (2014) e seus colaboradores na Fresenius
Medical Care Clinic e da Universidade Católica de Múrcia mostraram que a abordagem de
educação nutricional teve um resultado bem eficiente neste grupo.

2.4. Avaliação Nutricional na Doença Renal

A avaliação nutricional do paciente com DRC em tratamento dialítico requer uma análise
criteriosa, uma vez que o estado nutricional pode estar comprometido por fatores não
nutricionais. Para prevenção da desnutrição é importante avaliar o paciente no início da
diálise e acompanhá-lo periodicamente a cada 3 meses (Rezzede, 2007).

Segundo Chemin (2007), a avaliação nutricional deve ser baseada nos métodos subjetivos por
meio da avaliação nutricional subjetiva global (ANSG), que é um método não oneroso,
simples e validado, exames físicos, histórico médico, peso, altura, variação de peso e
capacidade física dos pacientes e mais métodos objetivos que incluem antropometria.

Os pacientes com Insuficiência Renal (IR) devem lidar não apenas com os sentimentos
conflitantes sobre depender de meios artificiais de eliminação, mas também com as alterações
na qualidade de suas vidas e a necessidade de se adaptar para a enfermidade crônica
progressiva. O controle torna-se um tema central porque eles devem dedicar grande
quantidade de tempo, seguir regimes dietéticos bastante rígidos e com frequência tomar
várias medicações (Wilkens, 2005).

2.5. Nutrição para pacientes com doença renal

Nas fases iniciais da IRC, uma alimentação saudável inclui diversos cereais, sobretudo
cereais integrais, frutas e legumes frescos. Lembre-se: seu organismo precisa de energia
suficiente para funcionar corretamente, (Sihra, et al, 2018).

A principal parte do seu fornecimento de energia deve originar-se dos carboidratos e das
gorduras, mas certifique-se de reduzir a proporção de gordura saturada e colesterol,
escolhendo as gorduras mono e poli-insaturadas, que são as gorduras boas encontradas em
alimentos como azeite de oliva e peixes.

Uma mudança fundamental para a sua alimentação pode ser a limitação da ingestão de
proteínas, que vai lhe ajudar a preservar a função renal e a reduzir a quantidade de

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substâncias indesejáveis no sangue. Os alimentos ricos em proteínas são: carne, peixe, frango,
ovos e produtos lácteos, (Sihra, et al, 2018).

Enquanto estiver urinando normalmente, você não vai precisar limitar a ingestão de líquidos.
No entanto, a ingestão de sódio deve ser restrita. O sal liga-se à água e, desse modo, seu
organismo também precisa de mais líquidos. O sódio está presente principalmente no sal de
cozinha, nos alimentos processados – como salsichas, enlatados, pizza congelada – e no pão,
no queijo e no presunto, (Sihra, et al, 2018). Tente substituir o sal de cozinha por ervas e
especiarias e, sempre que possível, cozinhe com produtos frescos.

Com a progressão da IR, você pode precisar adaptar ainda mais sua alimentação: as fases
posteriores exigem uma redução mais rigorosa da sua ingestão de proteínas, passando de uma
alimentação com baixo teor de proteínas para uma alimentação com quase zero teor em
proteínas. Eventualmente, a suplementação com aminoácidos/cetoácidos poderá ser útil para
você, considerando que a ingestão de proteínas não é suficientemente alta para suprir as
necessidades de seu organismo. Seu nefrologista ou nutricionista vai informar a você sobre
suas necessidades e receitar o suplemento certo.

Assim que observar uma diminuição no seu volume urinário ou um inchaço nos tornozelos e
nos pés, está na hora de reduzir também a ingestão de líquidos. Seu nefrologista ou
nutricionista vai apoiá-lo no cálculo da quantidade certa da ingestão diária de líquidos. Não
se esqueça: a comida salgada provoca sede!

Uma vez que o potássio pode se acumular mais rapidamente em seu organismo, a ingestão
deve ser reduzida para evitar arritmias cardíacas.

2.6. Os alimentos ricos em potássio

 Frutas e suco de frutas (banana, frutas secas, uvas, abacate);


 Legumes e verduras (espinafres, batatas, brócolis, tomate e outros legumes folhosos
verdes escuros);
 Nozes e amêndoas;
 Produtos com cereais integrais;
 Leite e produtos lácteos; e
 Substitutos do sal, (Fukushima, et al, 2018).

Abaixo são apresentados pontos para ajudar a reduzir a ingestão de potássio:

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 Para reduzir a quantidade de potássio das batatas e de outros legumes, realize o preparo
descascando-os, cortando-os e mergulhando-os num recipiente grande com água durante
várias horas, e substituindo a água antes de cozinhar;
 Cozinhar frutas e legumes em grandes quantidades de água; e
 Evitar o consumo da calda de compota de frutas e sucos da fruta, pois estes alimentos
possuem maior concentração de potássio, (Fukushima, e tal, 2018).

Se seus níveis de fósforo no sangue estiverem elevados, deve reduzir a ingestão de alimentos
ricos em fósforo.

2.7. Alimentos ricos em fósforo

 Alimentos processados;
 Produtos lácteos;
 Carne;
 Peixe;
 Produtos com cereais integrais;
 Feijões e lentilhas;
 Nozes e amêndoas;
 Chocolate amargo e cacau;
 Refrigerante e cerveja, (Fukushima, et al, 2018).

A suplementação de determinadas vitaminas ou minerais pode ser útil. Consulte um


nutricionista para que lhe recomende um produto adequado. Alguns complexos vitamínicos
disponíveis no mercado podem ser prejudiciais para uma pessoa com doença renal crônica.

Tenha em mente que é importante que o seu estado nutricional seja regularmente avaliado,
sobretudo nas fases mais avançadas da doença renal crônica, quando aumenta o risco de
desnutrição proteico-calórica e sobrecarga de líquidos. Consulte seu médico nefrologista ou
nutricionista se tiver alguma dúvida e respeite os conselhos recebidos.

2.8. Insuficiência renal aguda

Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções
básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da
função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível,
(Lameire, Van Biesen & Vanholder, 2005)

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Além de eliminar resíduos e líquidos do organismo, os rins executam outras funções
importantes, (Galley, 2000)

 regulam a água do organismo e outros elementos químicos do sangue como o sódio, o


potássio, o fósforo e o cálcio;

 eliminam medicamentos e toxinas introduzidos no organismo;

 liberam hormônios no sangue.

Esses hormônios:

 regulam a pressão sangüínea;

 fabricam células vermelhas do sangue;

 fortalecem os ossos.

Insuficiência renal aguda: ocorre quando há alguma lesão nos rins provocando rápida queda
nas suas funções, (Galley, 2000).

.Principais causas:

 Choque circulatório;

 Sepse (infecção generalizada);

 Desidratação;

 Queimaduras extensas;

 Excesso de diuréticos;

 Obstrução renal;

 Insuficiência cardíaca grave;

 Glomerulonefrite aguda (inflamação nas unidades filtrantes do rim, chamadas


glomérulos).

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Vários medicamentos são tóxicos para os rins, podendo levar à insuficiência renal aguda,
dentre eles:

 Antiinflamatórios;

 Antibióticos;

 Alguns quimioterápicos;

 Contraste à base de iodo para exames radiológicos.

A recuperação da insuficiência renal aguda depende de vários fatores, entre eles, idade,
associação com outras doenças e função renal prévia antes da lesão. Alguns recuperam a
função completamente, outros ficam com função permanentemente abaixo dos níveis normais
e há ainda aqueles que nada recuperam, ficando dependentes de hemodiálise para o resto da
vida, (Lameire, Van Biesen & Vanholder, 2005).

Qualquer pessoa que apresente alguma agressão renal pode vir a ter insuficiência renal aguda,
mas ela é mais comum e mais grave quando ocorre em pacientes com doença renal prévia.

Prevenção:

Algumas medidas simples podem prevenir o aparecimento de doenças renais:

 Controlar a dieta: evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras;

 Evitar excesso de peso;

 Fazer exercícios regularmente;

 Não fumar;

 Controlar a pressão arterial e o diabetes.

Além disso, é necessário fazer uso adequado de medicamentos, evitar remédios que agridam
os rins, verificar periodicamente a saúde dos rins por meio de exames, consultar regularmente
seu clínico e nefrologista. Pacientes idosos, portadores de doença cardiovascular e pacientes
com história de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal
e devem ser investigados com triagem de exames de urina e de sangue.

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3. Procedimentos Metodológicos

Importa antes dizer que a pesquisa em processo formal e sistemático de desenvolvimento de


método científico com vista a descobrir respostas para o problema em estudo. Entretanto, no
presente item faz-se a descrição das tipologias da pesquisa, onde pode-se encontrar a pesquisa
quanto aos meios, quanto aos fins, quanto aos procedimentos de abordagem, como ilustra-se
a seguir.

3.1. Classificação de pesquisa

Segundo Gerhardt e Silveira (2009), as pesquisas podem ser classificadas quanto a natureza,
quanto a abordagem, quanto aos objectivos e quanto aos procedimentos.

3.1.1. Quanto a natureza

Quanto a natureza, as pesquisas podem ser classificadas como: básica e aplicada.


A pesquisa básica, também conhecida como fundamental, é a que tem o objectivo de gerar
conhecimentos para a ciência sem que estes tenham uma aplicação prática prevista. Ou seja, a
finalidade da pesquisa básica não é imediata. Geralmente, as pesquisas básicas envolvem
verdades e valores universais. Já a pesquisa aplicada tem o objectivo de gerar conhecimentos
de aplicação prática para problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais,
(Gerhardt & Silveira, 2009).

Quanto a natureza esta pesquisa classifica-se como sendo aplicada. Gerhardt e Silveira (2009,
p.35) afirmam que este tipo de pesquisa “objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática,
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais”.
A natureza da pesquisa diz respeito à finalidade, à contribuição que ela trará à ciência.

3.1.2. Quanto à abordagem do problema

Quanto a abordagem do problema a pesquisa pode ser classificada como quantitativas,


qualitativas ou ambas.

O método quantitativo é conclusivo, e tem como objetivo quantificar um problema e entender


a dimensão dele. Em suma, esse tipo de pesquisa fornece informações numéricas sobre o
comportamento do consumidor. Já a pesquisa qualitativa salienta sobretudo os aspectos

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dinâmicos e subjetivos, analisando informações mais complexas, como o comportamento, os
sentimentos, as expressões e demais aspectos que possam ser observados no objeto de estudo,
(Gerhardt & Silveira, 2009).

Quanto a abordagem do problema, a pesquisa é quantitativa. De acordo com (Polit, Beckere


Hungler, 2004,p.201 cit Gerhardt e Silveira, 2009) “a pesquisa quantitativa, tem suas raízes
no pensamento positivista lógico, tende a enfrentar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica
e os atributos mensuráveis da explicação humanaˮ.

3.1.3. Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos as pesquisas podem ser classificadas em exploratória, descritiva ou


explicativa.

No estudo científico, a pesquisa exploratória é aquela que está em sua fase preliminar e
objectiva conquistar maior familiaridade com o problema. A pesquisa exploratória costuma
estar associada à pesquisa bibliográfica e ao estudo de caso, que é aquele em que o
pesquisador levanta dados sobre indivíduos ou comunidades específicas. A pesquisa
descritiva, segundo Gil (2008), é aquela que descreve um fenómeno ou objeto de estudo
(população, empresa, governo, situação-problema) e estabelece relações entre as suas
variáveis.

Porem, para a presente pesquisa será aplicada como a pesquisa descritiva. Segundo (Triviños,
1987, cit Gerhardt e Silveira, 2009) “esse tipo de estudo pretende descrever os factos e
fenómenos de determinada realidadeˮ.

3.1.4. Quanto aos procedimentos técnicos

Os procedimentos técnicos são classificados em dois grupos. No primeiro, estão aqueles cujas
informações vêm de fontes “de papel”. Nele se incluem a pesquisa bibliográfica e a pesquisa
documental. Já o segundo grupo é composto por dados fornecidos por pessoas. Nele estão a
pesquisa experimental, a ex-post facto, estudo de coorte, o levantamento, estudo de campo e
o estudo de caso, (Triviños, 1987, cit Gerhardt e Silveira, 2009).

De acordo com Gil (2008), a modalidade exploratória da pesquisa utiliza bastante o método
de estudo de caso. Entretanto a pesquisa em questão adoptar-se-á pelo método experimental.

23
A pesquisa experimental ocorre quando há a delimitação de um objeto de estudo, a seleção
das variáveis que seriam capazes de influenciá-lo e a definição das formas de controle e de
observação que a variável produz no objeto.

Testes em laboratórios costumam ser resultados de pesquisas experimentais, já que o


pesquisador tem o controle de toda a situação. Pode simular situações, analisá-las, compará-
las e tirar conclusões sobre elas.

3.2. População ou Universo

O universo ou população da pesquisa é caracterizado pela definição da área ou população-


alvo, descrevendo a quantidade de pessoas que actuam na pesquisa. Para Marconi e Lakatos
(2003), universo ou população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam
pelo menos uma característica em comum. Desta feita constituíra população deste artigo
pacientes do Hospital Central de Quelimane.

3.2.1. Amostra

Trata-se de um estudo experimental de natureza quantitativa com 4 pacientes selecionados


por conveniência de ambos os sexos, em tratamento diálitico (hemodiálise) 3 vezes por
semana, no Hospital Central de Quelimane.

Todos os pacientes residente no município de Quelimane, que se encontram em situacao de


insuficiência renal que se encontram integrado no grupo de educação nutricional reunir-se-ao
semanalmente, aos domingos, durante 3 meses, em um espaço pertencente com propósito de
fazer o acompanhamento da saúde nutricional.

Para determinar a eficácia da terapia nutricional, os pacientes serão avaliados no inicio de


cada mês através de exames bioquímicos como ureia pré diálise e pós, fósforo, cálcio,
potássio, Kt/v e ganho de peso entre as diálises que são marcadores recomendados pela
National Diretrizes Kidney Foundation Hemodialysis, além de medidas antropométricas. Os
resultados dos exames serão coletados dos prontuários de cada paciente.

Para a pesquisa em causa será utilizado para realizar a avaliação nutricional os seguintes
indicadores: índice de massa corpórea (IMC), semiologia nutricional e exames bioquímicos.
A intervenção nutricional dar-se-á através de prescrições de dietas individualizadas como
também através de palestras educativas sobre Insuficiencia Renal que serão supervisionadas

24
por um profissional Nutricionista regularmente credenciado ao Conselho Regional de
Nutrição além da aplicação de um questionário. O questionário será aplicado no ultimo mês
do programa. A aplicação do questionário terá como objectivo acompanhar a evolução do
paciente no que diz respeito ao seu conhecimento sobre a doença, bem como sobre a
importância da sua adesão a conduta dietoterápica.

3.3. Critérios de inclusão

Os critérios de inclusão serão pacientes com idade superior a 18 anos de idade ou mais,
submetidos à hemodiálise terapia por um período superior a 6 meses, realizando três sessões
por semana.

Como critérios de exclusão serão considerados problemas conectivos, transtorno psiquiátrico,


pacientes com doença inflamatória ou infecciosa ativa e mulheres grávidas.

Os sujeitos serão informados oralmente e por escrito sobre o presente estudo. Eles também
receberão explicações sobre o programa de pesquisa, informando-os sobre a finalidade dos
resultados obtidos e garantindo a confidencialidade e anonimato. Todos os protocolos serão
submetidos ao Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde.

3.4. Cálculo das necessidades nutricionais

O cálculo das necessidades energéticas nutricionais dos pacientes, serão nesta pesquisa
realizados através dos resultados da média entre VET (método da FAO), VET das (DRI’s),
Também será realizado o cálculo das necessidades protéicas e necessidades hídricas. As
análises dos nutrientes serão realizadas com base na ficha informatizada elaborada por Costa
et.al (2013) indicada para pacientes renais, como também foi utilizada a lista de alimentos
indicada para pacientes renais para subsidiar o plano alimentar a ser orientado.

3.5. Considerações Éticas

O presente estudo foi realizado sob o projecto “Programa de educação nutricional como
alternativa para prevenção e tratamento da desnutrição em pacientes com insuficiência renal
crônica”, protocolado no Comitê de Ética do HULW do Centro de Ciência da Saúde da
UFPB, nº 34630514.7.0000.5188.

25
3.6. Análise Estatística

Os dados obtidos serão analisados com o auxílio do aplicativo de informática Microsoft


Office Excel® 2013.

26
4. Cronograma de Actividade

Meses
Actividades Junho Julho Agosto Setembro
a a a a
1 2 3 4 5a 6a 7a 8a
Levantamento bibliográfico
Definição dos objectivos
Definição do problema e hipóteses
Digitação
Revisão da bibliografia
Metodologia
Caracterizarão da área de estudo
Cronograma de actividade e orçamento
Referências bibliográficas
Plano de controlo e avaliação
Entrega do trabalho

4.1. Orçamento

Itens Valor
Caderno formato A4 25.00 MT
Esferográfica Bic 7.00 MT
Cópias de manuais 150.00MT
Digitação 250.00 MT
Impressão 200.00 MT
Encadernação 60.00 MT
Transporte 700.00 MT
Alimentação 800.00 MT
Total 2.190.00 MT

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