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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO KAFUXI

II CICLO SECUNDÁRIO GERAL E TÉCNICO PROFISSIONAL DE SAÚDE


AVENIDA DR. ANTÓNIO A. NETO-VILA DAS ACÁCIAS
BENGUELA

TRABALHO DE FIM DE CURSO PARA OBTENÇÃO DE TÍTULO DE


TÉCNICO DE ENFERMAGEM 2019-2024

TEMA:
CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
GRAVIDEZ ECTÓPICA

AUTORES:
Júlia Benditchululi Tchuya
Eliseu Kussuala Marcelino
Júlia Candjala Cambuangue
Celita Kahumba Tiavali

Professor Orientador
_____________________________

Zacarias Kayunga

Presidente de Jurado
_____________________________

Membro da Mesa
_____________________________

Data da defesa _____/______/_____

Nota da Defesa ________________

Benguela, ______/_______/________

1
PENSAMENTO

Um bebé traz esperança, fé e amor para uma casa. Ele é a prova de que a vida
pode se renovar e sempre trazer coisas boas para a gente, apesar de tudo..

“ Nonimo”

III
2
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aos nossos familiares, amigos, também à todos que de
alguma forma contribuíram para a efectivação deste interessante trabalho.

3
IV
AGRADECIMENTO

Agradecemos primeiramente a Deus por tudo que tem feito em nossas vidas.

Agradecemos o nosso tutor, que muito nos ajudou na realização deste trabalho de
fim de curso, aos nossos encarregados de educação pelo apoio psicológico e
financeiro, aos nossos queridos professores, aos nossos colegas, amigos, e a todos
aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para que este trabalho se tornasse
uma realidade.

4V
RESUMO
A gestação ectópica tem sido caracterizada na literatura, como processo de inserção
do feto fora da região útero, sendo, portanto, necessário a retirada do mesmo para
garantia da vida da mãe. Neste sentido, este trabalho teve como objectivo geral, o
problema de investigação do trabalho foi Como melhorar os Cuidado de
enfermagem ao paciente com gravidez ectópica? Para nortear o presente estudo,
baseamos na questão sobre como diagnosticar e tratar a gravidez ectópica.
Consideramos estudo inéditos escritos em português e inglês. Entre os anos de
2019 e 2021. Para a relaizaçao do presente trabalho fez-se uma abordagem
qualitativa, através de revisão bibliográfica.

Palavras-chave: Cuidados enfermagem Gravidez ectópica.

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ABSTRAT

Ectopic pregnancy has been described in the literature as a process of insertion of


the fetus outside the uterus, therefore requiring its removal to guarantee the mother's
life. In this sense, the general objective of this work was, the INVESTIGATION
PROBLEM of the work was How to improve nursing care for patients with ectopic
pregnancy? To guide the present study, we were based on the question of how to
diagnose and treat ectopic pregnancy. We considered unpublished studies written in
Portuguese and English. Between the years 2019 and 2021. To relate this work, a
qualitative approach was taken, through a bibliographic review.

Keywords: Nursing care Ectopic pregnancy.

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SIGLAS E SÍMBOLOS

DCNT – Doenças Crônicas Não Transmissíveis


DP – Diálise Peritoneal
DRC – Doença Renal Crônica
DRCT – Doença Renal Crônica Terminal
DRT – Doença Renal Terminal
FAV – Fístula Arteriovenosa
FG – Filtração Glomerular
HD – Hemodiálise
IRC – Insuficiência Renal Crônica
MS – Ministério da Saúde
NE – Notas de Entrevista
NG – Notas de Discussão em Grupo
NO – Notas de Observação
OMS –Organização Mundial de Saúde
PCA – Pesquisa Convergente Assistencial
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TGF – Taxa de Filtração Glomerular
TR – Transplante Renal
TRS – Terapia de Substituição Renal
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
UTD – Unidade de Tratamento Hemodialítico

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ÍNDICE
PENSAMENTO................................................................................................... 2
DEDICATÓRIA....................................................................................................3
AGRADECIMENTO.............................................................................................4
Resumo...............................................................................................................5
Abstrat................................................................................................................. 6
Siglas e símbolos................................................................................................7
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 8
JUSTIFICATIVA................................................................................................ 10
PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO.....................................................................10
HIPÓTESES......................................................................................................10
OBJECTIVO DO ESTUDO................................................................................11
OBJECTIVO GERAL:........................................................................................11
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:............................................................................11
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................12
1.1.CONCEITOS...............................................................................................13
1.1.1.SINTOMAS DA GRAVIDEZ ECTÓPICA..................................................16
1.2.2DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ ECTÓPICA.............................................16
1.3.TRATAMENTO DA GRAVIDEZ ECTÓPICA...............................................17
1.4. ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DA GRAVIDEZ ECTÓPICA............19
1.5.ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PACIENTE COM GRAVIDEZ ECTÓPICA
.......................................................................................................................... 23
CAPÍTULO II- METODOLOGIA, ANALISE E DISCUSSÃO DE DADOS..........27
2.1. TIPOS DE ESTUDO..................................................................................28
2.1.1. MÉTODO DESCRITIVO..........................................................................28
2.1.2. MÉTODO BIBLIOGRÁFICO....................................................................28
2.1.3. PESQUISA QUALITATIVA,.....................................................................28
2.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA.......................................................................29
2.3. INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS...........................................29
2.3. OBSERVAÇÃO:.........................................................................................29
III CAPÍTULO ESTUDO DE CASO...................................................................31
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM......................................................................32
EXAME FISICO.................................................................................................32
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS....................................................................34

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INTRODUÇÃO

A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero,


geralmente nas trompas de Falópio. É uma condição séria que pode resultar em
complicações graves para a saúde da mulher, como hemorragias internas. O
diagnóstico precoce e o cuidado médico imediato são fundamentais para prevenir
complicações mais severas. O tratamento pode variar de medicamentos a
intervenções cirúrgicas, dependendo do estágio da gravidez e da condição da
paciente.

A mulher vem sofrendo um aborto espontâneo sem saber a causa, suas


trompas por sua vez não acabam desenvolvendo aquele embrião, a gestante não
tendo nutrientes suficientes o feto acaba sendo expelido, pelo próprio organismo da
mulher (FERNANDES; LIMA 2018).

A gestação ectópica também apresenta complicações geralmente e uma das


principais, causas de morte materna no primeiro trimestre de gestação apresenta-se
uma gravidez tubária menos de 10% de todas as gestações ectópica, com isso seus
riscos são história de cirurgia tubária, incluindo laqueadura infecção tubária, as
infecções sexualmente transmissíveis; uso de dispositivo intrauterino, técnicas de
reprodução assistida e tabagismo, a paciente com diagnóstico de gravides ectópica
precisa ser muito bem monitorada (PEIXOTO; MELO; MIRANDA, 2017).

O presente trabalho de conclusão do curso, está constituído por 3 capítulos,


antecedidos por um resumo, a parte introdutória desenvolvida, problema de
investigação, objectivos geral e objectivo específico, justificativa.

O primeiro capítulo está versado na fundamentação teórica da abordagem,


através das conceptualizações e enquadramentos científicos, por meio de
explorações bibliográficas dos mais variados autores, Cuidados de Enfermagem ao
Paciente com Gravidez Ectópica, como pressuposto de trabalho nas práticas de
enfermagem.

O Segundo capítulo corresponde ao enquadramento metodológico da


abordagem, o que fundamenta a essência académico-cientifica deste trabalho, que
encerra os tipo de pesquisa, instrumentos utilizados para o mesmo bem como da
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população e critérios de escolha da amostra constituindo o caminho científico
percorrido.

O Terceiro capítulo circunscreve-se na apresentação, análise, interpretação e


discussão de resultados obtidos durante o percurso investigativo, e posteriormente
seguem-se as conclusões, recomendações, referências bibliográficas e anexos.

JUSTIFICATIVA
Partindo do princípio que esse tipo de gestação pode ocasionar complicações
futuras para uma nova gravidez, e se agravar causando até mesmo a morte
materna, este estudo justifica-se e tem sua importância para a enfermagem, que
junto com uma equipe multidisciplinar tem seus objetivos de estudo e conhecimentos
específicos do problema, acolher essas gestantes diagnosticadas com
humanização, ter clareza no prognóstico de possível aborto, identificar problemas
futuros, interpretar exames e colocar em prática os cuidados físico e psicológico,
evitando maior risco para a mulher e traumas psicológicos. Para a saúde pública,
este estudo contribuirá na orientação e educação sobre a temática, trazendo menor
prejuízo em fertilização futura, diminuição da morbidade materna, menor risco
cirúrgico e menores impactos psicológicos.

PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO

Como melhorar os Cuidado de enfermagem ao paciente com gravidez


ectópica?

HIPÓTESES
Pressupondo do problema de investigação criou-se as seguintes hipóteses:

 A implementação de programas educacionais específicos para enfermeiros,


focados no reconhecimento precoce de sintomas e sinais de gravidez
ectópica, pode levar a um diagnóstico mais rápido e a um início mais ágil do
tratamento.
 A introdução de protocolos de comunicação interprofissional entre
enfermeiros, médicos e cirurgiões pode agilizar a resposta a casos de
gravidez ectópica, permitindo uma intervenção mais rápida e coordenada.

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OBJECTIVO DO ESTUDO
Em si objectivos em um contexto de pesquisa são metas ou propósitos
específicos que um estudo visa alcançar, porém, para HernándezSampieri,
Fernández Collado e Baptista Lucio (2010): Eles destacam que os objectivos são
"declarações concretas e operacionais de propósitos gerais do estudo, indicando o
que se pretende fazer e alcançar". Essas declarações delineiam as acções
específicas que serão realizadas durante a pesquisa para atingir os propósitos
globais do estudo.

Para a realização deste estudo elaborou-se os seguintes objectivos:

OBJECTIVO GERAL:
 Analisar os Cuidados de Enfermagem ao Paciente com Gravidez Ectópica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Apresentar teoricamente os conceitos que darão sustentabilidade sobre os
cuidados de enfermagem ao Paciente com Gravidez Ectópica;
 Identificar os Cuidados de Enfermagem ao Paciente com Gravidez Ectópica.
 Descrever a metodologia utilizada para a obtenção dos resultados.

11
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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1.1. CONCEITOS

O cuidar da enfermagem significa dedicação, zelo, atenção, se colocar no


lugar do outro, seja em situações diversas, seja no contexto da vida, em
colectividade, ou não. Também, quando da tentativa de diminuir a dor ou no
desenvolvimento de uma prática humanizada e de qualidade, promovendo a saúde
do ser.

Segundo Madeleine Leininger (1991). "O cuidado de enfermagem


transcultural é a provisão culturalmente congruente e adequada de auxílio humano e
cuidado nursingculturalmente baseado nas responsabilidades profissionais e éticas
do conhecimento e das práticas de enfermagem.

Para Patricia Benner (1984) "O cuidado de enfermagem é visto como um


envolvimento com o paciente e como uma resposta eficaz às necessidades do
paciente, com amor, compaixão, sensibilidade e competência."

E já Jean Watson (1979) define o cuidado de enfermagem como um processo


interpessoal e transpessoal que envolve um envolvimento moral e ético de cada
enfermeira que cria uma relação humanística com o paciente, promovendo a cura e
a saúde."

Diferentes autores fornecem diferentes definições da gravidez ectópica:

A gravidez ectópica é uma emergência médica, que pode trazer como


consequências a ruptura tubária, localização mais frequente (96-98%), causando
hemorragia interna com risco de morte ou lesão da trompa de Falópio e no que diz
respeito a sua prevalência, Cunha (2018) aponta que vem aumentando, dado
atribuível ao tratamento incompleto de doenças sexualmente transmissíveis e ao
aumento da prática da reprodução assistida.

Nashalaet al. (2013) descrevem que a gravidez ectópica é a principal


emergência do primeiro trimestre gestacional e sua incidência aumenta com a idade,
com risco aos 20, 30 e 40 anos de 0,4; 1,3 e 2%, respectivamente; e como fatores
de risco são ter história de gravidez ectópica prévia, cirurgia sobre as tubas uterinas,
história de doença sexualmente transmissível, concepção após fertilização in vitro e
tabagismo.

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Já para Febronio (2012), em seus estudos, concorda com o autor citado
anteriormente e aponta que o aumento expressivo da prevalência da gravidez
ectópica nas últimas duas décadas pode ter sido resultado de vários fatores, como a
utilização de aparelhos de ultrassonografia mais sensíveis e com maiores recursos
tecnológicos, o aumento do número de pacientes submetidas a tratamento para
infertilidade, o aumento da incidência de endometriose na população geral, ou o uso
disseminado da laparoscopia.

Nunes, Sabadin e Siqueira (2015), destacam que a gravidez ectópica é uma


condição importante com causa de morbidade e ocasionalmente mortalidade
materna, tendo em vista que 1 a 2% das gestações relatadas são extrauterinas. Em
seus estudos, aponta que mortes associadas a esta condição estão caindo, embora
mais 3/4 de todas as mortes no primeiro trimestre de gestação estejam relacionadas
a um quadro de gravidez ectópica.

Campos et al. (2014), explana que a gravidez ectópica deve ser entendida e
definida como uma anomalia do desenvolvimento do ovo, ou seja, quando esse
desenvolvimento ocorre fora do local adequado, no caso, a cavidade uterina.
Caracterizando-se como patologia hemorrágica, quando normalmente ocorre no
primeiro trimestre de gestação, manifestando-se usualmente por quadro de dor
abdominal aguda, colapso do sistema circulatório, com hemorragia interna e
urgência diagnóstica com assistência especializada.

Fernandes e Lima (2018), destaca em seu estudo que várias são as causas e
fatores de risco para gravidez ectópica durante a vida reprodutiva. Entre elas estão o
uso de DIU e de citrato de clomifeno, cirurgia tubária anterior, doença inflamatória
pélvica, infertilidade, aborto induzido, aderências pélvicas, cirurgias abdominais,
malformações uterinas, miomas e contraceptivos de progestágenos.

Para Campos et al. (2012), a ocorrência da gravidez ectópica vem


aumentando nessas últimas décadas e em seus estudos pode apontar que esse
aumento está se dando devido as infecções genitais por alguns microrganismos
como a clamídia e o gonococos, o que trará possibilidades de sequelas tubárias. E
ainda, apesar de melhora da medicina nas investigações e diagnósticos, em
contrapartida ocorre uma significativa diminuição da taxa de mortalidade e com
melhores tratamentos laparoscópicos, mas ainda hoje se vê uma constante

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ocorrência da afecção. Assim, a gravidez ectópica ainda vem sendo uma patologia
frequente nos serviços de saúde e contribuindo obstáculos e dificuldades para a
saúde da mulher no decorrer de sua vida reprodutiva para novas gestações.
Afirmam ainda que a prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para a
minimização de riscos e complicações cirúrgicas e assistência à saúde e a vida.

Logo, se a complicação e gravidez ectópica não dor investigada e


diagnosticada antes da oitava semana de gravidez, aumenta-se os riscos para a
mulher pois a evolução dessa gestação e o desenvolvimento da placenta pode se
infiltrar em tecidos e órgãos circunvizinhos, além de romper vasos importantes e
ocasionará hemorragias internas e choque hipovolêmicos, tendo que ser realizada
uma histerectomia de urgência, e em última escala, até mesmo causar o óbito
materno. Mais um motivo da importância da orientação, da educação em saúde e
facilidade de acesso a atenção básica para inicialização do pré-natal, diminuindo
então as complicações, sequelas e até morte do binômio (FERNANDES; LIMA,
2018).

Uma realidade ainda presente é quando a gestante chega ao serviço de


saúde para dar início ao seu pré-natal e muitas vezes a gravidez se encontra em
semanas avançadas, é aí que a equipe multiprofissional deve estar atenta com a
sintomatologia, pois a mulher nem imagina os riscos que esteja correndo. Iniciado o
pré-natal, realizar os exames preconizados, assim que detecta a gravidez ectópica,
o enfermeiro inicia a atenção diferenciada e apoiando a mulher e a família
informando sobre os riscos de tal situação e para que possam tomar medidas de
acordo com a situação e geralmente com caráter de urgência para salvar a mulher.

1.2. ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


O sistema reprodutor feminino, assim como o masculino, apresenta órgãos
externos e órgãos internos. Apresentaremos, a seguir, as principais características
de cada órgão que compõe esse sistema.

1.2.1.ÓRGÃOS INTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


Os órgãos internos do sistema reprodutor feminino são: ovários, tubas
uterinas, útero e vagina.

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 Ovários: são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão
sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas
femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção dos ovócitos
 Tubas uterinas: chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são dois
tubos musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma
extremidade que atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse órgão
e outra extremidade que se abre próximo do ovário. Essa última extremidade
é chamada de infundíbulo e possui uma série de prolongamentos em forma
de franja (fimbrias). Garantem que o ovócito ou então o zigoto, caso tenha
ocorrido a fecundação, movimente-se em direção ao útero.
 útero e o colo do útero, também chamado de cérvice. O corpo do útero é a
porção dilatada do órgão; a região superior é chamada de fundo do útero; e a
porção que se abre na vagina é denominada colo uterino. A parede do útero é
formada por três camadas. A camada mais externa é o revestimento epitelial
do útero. A camada intermediária é chamada de miométrio e é constituída por
tecido muscular liso. A camada interna é denominada endométrio e pode ser
subdividida em: camada basal e camada funcional. O útero apresenta um
papel extremamente importante para a reprodução humana, sendo o local
onde o embrião implanta-se (nidação) e o bebê desenvolve-se.
 Vagina: é um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15
centímetros de comprimento. Ela está localizada entre a bexiga e o reto, e
atua como órgão feminino para a cópula sendo o local onde o sêmen é
depositado. A vagina é também o canal pelo qual o bebê passa durante o
parto normal.

1.2.2.ÓRGÃOS EXTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris,
pequenos lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As aberturas da
vagina e da uretra estão em uma região chamada de vestíbulo.

 Clítoris: é formado por tecido eréctil e destaca-se por ser uma região
altamente sensível à estimulação devido à grande presença de terminações
nervosas.
 Pequenos lábios: também chamados de lábios menores, são duas dobras
sem pelos que apresentam um revestimento intermediário entre pele e

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mucosa. Eles delimitam a região onde está localizada a abertura da vagina e
da uretra.
 Vestíbulo: é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde está a
abertura da vagina e da uretra. No vestíbulo é possível observar as chamadas
glândulas vestibulares, que secretam muco.
 Grandes lábios: também chamados de lábios maiores, são duas dobras de
pele que recobrem uma grande quantidade de tecido adiposo. A superfície
externa apresenta pelos. Eles circundam e garantem proteção ao restante da
vulva.

1.3. FUNÇÕES DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


O sistema reprodutor feminino atua em conjunto com o sistema reprodutor
masculino, a fim de garantir a reprodução humana. No sistema reprodutor
feminino, mais precisamente no ovário, as gametas femininas são formados, bem
como harmónios sexuais femininos. O estrogénio e a progesterona são dois
harmónios que exercem, entre outras funções, papel fundamental na regulação do
ciclo menstrual. Além disso, o sistema reprodutor feminino apresenta a função de
garantir a manutenção do zigoto e o desenvolvimento do embrião.

1.4. CAUSAS DA GRAVIDEZ ECTÓPICA


As causas da gravidez ectópica estão relacionadas com o bloqueio ou
estreitamento das trompas, por conta dos seguintes factores de risco:
 Doenças posteriores nas trompas;
 Inflamações pélvicas;
 Gravidez ectópica anterior;
 Cirurgias uterinas prévias;
 Aborto anterior;
 Fertilização in vitro;
 Uso de dispositivo intrauterino (DIU);
 Uso de drogas lícitas e ilícitas durante a gestação.

1.5. SINTOMAS DA GRAVIDEZ ECTÓPICA

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Os sintomas de gravidez ectópica variam e talvez não ocorram antes de
ocorrer o rompimento da estrutura que contém a gravidez ectópica. A maioria das
mulheres apresenta sangramento vaginal e/ou dor, que pode ser surda, em
pontada ou na forma de cólica na parte inferior do abdômen. A menstruação pode
ou não estar atrasada ou ausente. Algumas mulheres não suspeitam que estão
grávidas.

Quando a estrutura se rompe, a mulher normalmente sente uma dor súbita,


forte e constante na parte inferior do abdômen. Se a mulher tiver uma perda
significativa de sangue, ela pode desmaiar, transpirar ou ter tontura. Esses
sintomas podem indicar que ela perdeu muito sangue e que ela apresenta uma
queda perigosa da pressão arterial (choque). É possível que ela
apresente peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal).

1.6. DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ ECTÓPICA


 Exame de gravidez;
 Ultrassonografia;
 Exames de sangue;
 Laparoscopia (às vezes).
O médico suspeita de uma gravidez ectópica em mulheres que estão em
idade fértil e que apresentam dor abdominal inferior ou sangramento vaginal,
desmaiam ou entram em choque. Um exame de gravidez é feito nessas mulheres.

Uma vez que a ruptura de uma gravidez ectópica causa sangramento e


aumenta o risco de morte na mulher, o diagnóstico imediato é essencial.

Se o exame de gravidez for positivo ou, em casos raros, se o exame de


gravidez for negativo, mas os sintomas continuam a sugerir uma gravidez ectópica,
é realizada uma ultrassonografia com um aparelho portátil que é inserido na vagina
(um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal). Se a
ultrassonografia detecta um feto em um local diferente do seu lugar habitual no
útero, o diagnóstico é confirmado. Se a ultrassonografia não detectar um feto em
nenhum lugar, a gravidez ectópica ainda é possível ou a gravidez pode ser no
útero, mas pode ser tão recente que não é visualizada.

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O médico também faz exames de sangue para medir um hormônio
produzido pela placenta no início da gravidez, denominado gonadotrofina coriônica
humana (hCG). Esse exame pode ajudar o médico a determinar se a gravidez é
muito precoce para o feto ser visível no útero ou se é uma gravidez ectópica.

Se for necessário confirmar o diagnóstico, é possível que o médico use um


tubo com feixes de fibra ótica, denominado laparoscópio, inserido através de uma
pequena incisão logo abaixo do umbigo. Esse procedimento os permite visualizar
uma gravidez ectópica diretamente.

1.7. TRATAMENTO DA GRAVIDEZ ECTÓPICA

Na maioria das situações de gestação ectópica, acontece em razão de


fatores que impedem ou causam danos na movimentação natural dos óvulos
pelas trompas de Falópio até o ventre.
Em relação a gestação ectópica abdominal, acontece no momento que
o embrião inicia seu desenvolvimento na cavidade do abdômen ou se adota na
parte intestinal, da uretra e dentre outros órgãos. Acontece em 1,4% quadros de
gravidez
Ectópica . A forma de tratamento adotada é por meio da intervenção cirúrgica.
Numa gestação superior a vinte e seis semanas, caso os sintomas permitam, é
possível esperar a maturidade pulmonar do feto ou compeli-la com o uso de
corticosteroides antes de retirar o embrião. Retirar a placenta na maioria das
situações não é uma tarefa fácil, visto que é possível deixar no abdômen a
fim de seja reabsorvida ou removê.la em uma segunda ocasião .
A gravidez ectópica cervical acontece na ocasião em que o embrião se
fixa no colo uterino e acomete 0,15% de mulheres gestantes. A forma de
tratamento é clínica com o uso do MTX (metotrexato) (dilatação e curetagem) não se
mostram apropriadas para mulheres que ainda possuem vontade de engravidar,
uma vez que a hemorragia excessiva, por causa do acratismo placentário e a
incompetência istmo cervical, de modo frequente apontam a precisão de
histerectomia.
Por fim, no que tange a gestação ectópica ovarina, ocorre na situação que o
embrião se instala nos ovários e atinge 0,15% das mulheres. O embrião consecutivo

19
da etapa de fecundação se adopta e inicia o desenvolvimento no exterior da
cavidade do útero, lugar adequando no qual teria de se firmar.
No que diz respeito ao tratamento da gestação ectópica, antigamente
era na maioria das vezes adoptado o método cirúrgico. Hoje em dia, em alguns
casos é possível adoptar o método clínico.

20
1.8. ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO PACIENTE COM
GRAVIDEZ ECTÓPICA
A actuação do enfermeiro tem na gravidez ectópica tem um papel importante
pois além de orientar toda equipe, o mesmo deve conhecer sobre as condições e
ajudar a gestante e familiares no melhor entendimento. Essa ajuda se dá pelo apoio
psicológico para a mulher, haja visto que muitas vezes a mulher perde sua
capacidade de gerar, causando angustias, rompimentos de planos e sonhos
(FERNANDES; LIMA, 2018).

Como o cuidado deve ser sempre único e individualizado pois cada caso é
uma situação diferente, o plano de cuidado individualizado garante uma melhor
assistência apropriada as necessidades biopsicoespirituais e sociais da mulher.
Então como ferramenta eficaz e assistência destaca-se a sistematização da
assistência de enfermagem norteando a identificação, o planejamento, a execução e
a avaliação das intervenções. Dessa forma o enfermeiro atua neste cenário como
gerente do cuidado e como importante membro da equipe multiprofissional
(RODRIGUES et al., 2016).

Na abordagem a mulher, no que diz respeito ao exame físico ginecológico,


Brasil (2010) aponta que evidenciar a presença de sangue no canal vaginal e fazer a
relação do útero diminuído e menor que esperado para a idade gestacional, além
disso, o amolecimento do colo uterino acompanhado de dor pélvica é um fator
indicativo da gravidez ectópica.

Em situações onde a terapêutica viável é a cirúrgica, a assistência de


enfermagem no período operatório de histerectomia baseia-se na anamnese,
avaliação, verificação de exames solicitados, controle e verificação dos parâmetros
vitais, investigação de alergias e jejuns, remoção de pertences e adornos que
possam a vir trazer danos na cirurgia, acesso e fornecer informações a paciente.
Ainda, ter o controle de infeções e controle de exames, contagem e preparo de
materiais durante a cirurgia, manutenção da temperatura corporal, cuidado e
manuseio com o corpo e mudança de decúbito no pós operatório; investigação e
controle de sangramentos e da dor, além dos aspectos psicossociais. Sendo assim,
o enfermeiro deve estar pronto e atento sempre que possam existir duvidas e sana-
las (FERNANDES; LIMA, 2018).

21
O enfermeiro actuante na saúde da mulher e que acompanha a gestante com
gravidez ectópica deve ter amplo conhecimento sobre as alterações fisiológicas e
impactos psicológicos que possa apresentar diante a perda da gravidez e
histerectomia, estando apto a detectar e encorajar precocemente esta mulher.
Comunicando e discutindo o quadro clínico desta com a equipe multiprofissional
para que acções correctivas e preventivas sejam tomadas, procurando assim uma
melhor condição de vida e saúde para a mulher. Outro aspecto importante é que o
enfermeiro não deve esquecer seus familiares e manter informados acerca da
mulher e tratamento (FERNANDES; LIMA, 2018).

E nessa perspectiva que o enfermeiro assume uma acção primordial de


educador e actuante quanto na saúde para a mulher, quanto para a equipe pois é
por meio das orientações que o ensino em saúde ocorre e em contrapartida, todos
ganham conhecimento científico associado as bases e conhecimentos populares
(ARAUJO et al., 2017).

Partindo da actuação e do cuidado humanizado, observa-se que a pratica da


enfermagem deva ser fundada numa perspectiva criativa, reflexiva e humanística,
não centrada apenas em diagnósticos e procedimentos de ordens técnicas, mas
essencialmente uma atenção voltada as necessidades da mulher, levando sempre
em consideração a valorização da mesma e sentimentos e anseios. Sendo assim,
faz necessário que o enfermeiro esteja preparado, engajado e disposto a actuar com
a mulher sem causar grandes sequelas e impactos para a mesma. Contudo, este
trabalho requer acções sincronizadas de uma equipe multiprofissional em que são
discutidas e canalizadas as dificuldades apresentadas, aliviando as angustias e
potencializando sucessos (FERNANDES; LIMA, 2018).

De fato, a actuação do enfermeiro na gravidez ectópica, requer uma


habilidade, capacitação e efectividade no cuidado e manejo em situações
emergenciais ou potencialmente emergenciais. O enfermeiro assiste em todos os
níveis o sistema de saúde e o mesmo deve acolher e orientar tudo o que for
necessário na actuação da gravidez ectópica.

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1.9. SUGESTOES
Após o desenrolamento do tema em epígrafe chegamos as seguintes
sugestões:

 Que os profissionais de saúde devem ter cuidado com a abordagem


superficial a uma gestante..
 As gestantes devem evitar ir a concuta, apenas para adquirir cartão de
grávida.
 As gestantes devem ter pelo menos uma ecografia feita de 3 em 3 meses.

23
CAPÍTULO II- METODOLOGIA, ANALISE E DISCUSSÃO DE
DADOS

24
2.1. TIPOS DE ESTUDO
Sendo esta investigação científica um processo onde pretende-se investigar
e descrever a abordagem integrada ao paciente com AVC Isquémico internado na
Enfermaria 14A do HGB.
2.1.1. MÉTODO DESCRITIVO
Reto e Nunes (1999), consiste em identificar os principais factores ou
variáveis que existem numa dada situação ou comportamento. Para a nossa
pesquisa serviu para descrever os factores predisponentes e precipitantes para o
surgimento do AVC Isquémico.

2.1.2. MÉTODO BIBLIOGRÁFICO


Segundo Marconi e Lakatos (2007), quando elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, artigos científicos,
monografias, internet.

2.1.3. PESQUISA QUALITATIVA,


Definida por Minayo (2001 como citado em Pinto, 2013, p.93) como uma
pesquisa que responde a questões muito particulares e se preocupa, nas ciências
sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado.
Esse tipo de método, além de permitir desvelar processos sociais ainda
pouco conhecidos, referentes a grupos particulares, propicia a criação de novas
abordagens, revisão e criação de novos conceitos e categorias durante a
investigação (Turato, 2005 apud PINTO, 2013, p. 93).
Para Mattar (2001 apud Oliveira, 2011, p. 25), a pesquisa quantitativa busca
a validação das hipóteses mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos,
com análise de um grande número de casos representativos, recomendando um
curso final da ação. Ela quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra
para os interessados.
A modalidade de pesquisa quali-quantitativa “interpreta as informações
quantitativas por meio de símbolos numéricos e os dados qualitativos mediante a
observação, a interação participativa e a interpretação do discurso dos sujeitos
(semântica)”. (Knechtel, 2014)
Segundo Malhotra (2001 apud Oliveira, 2011, p. 26), “a pesquisa
qualitativa proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema,

25
enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e aplica alguma
forma da análise estatística”. A pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para
explicar os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa.

2.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA


Entende-se por população ou universo o conjunto constituído por todos os
indivíduos que representam pelo menos uma característica comum, cujo
comportamento interessa analisar/inferir (Pinheiro et al, 2009 como apud WIMA,
2013, p. 67).
Amostra pode ser definida como um subconjunto, uma parte selecionada da
totalidade de observações abrangidas pela população, através da qual se faz
inferência sobre as características da população (Pestana &Gageiro, 2005; Pinheiro
et al, 2009 apud WIMA, 2013, p. 67).
De acordo com estas definições, a população da nossa pesquisa é constituída
pelos Pacientes da Enfermaria 14A e a amostra foi constituída pelos pacientes
acometidos com gravides utópica , na qual categorizamos 1 paciente como amostra.

2.3. INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS


De modo a fundamentar a pesquisa, numa primeira fase, explorou-se os
dados secundários existentes (obras, artigos, teses) existentes nas bibliotecas e nas
bases de dados científicas (Scielo). E os outros instrumentos basearam-se em:
 Observação participante.

2.4. OBSERVAÇÃO:
Segundo Cervo e Bervian (2002 apud Oliveira, 2011, p. 37), observar é
aplicar atentamente os sentidos físicos a um amplo objeto, para dele adquirir um
conhecimento claro e preciso.
A observação também é considerada uma coleta de dados para conseguir
informações sob determinados aspectos da realidade. Ela ajuda o pesquisador a
identificar e obter provas a respeito de objectivos sobre os quais os indivíduos não
têm consciência, mas que orientam seu comportamento (Marconi & Lakatos, 1996
apud OLIVEIRA, 2011, p. 38).
Na observação participante, o observador entra em contato com o grupo, a
comunidade ou a realidade estudada, porém, envolve-se, se integra a ela;

26
permanece dentro. O observador presencia o fato, e participa dele (Marconi
&Lakatos, 1996 apud OLIVEIRA, 2011, p. 39).
Efetuou-se 1 observação participante, nos dias (27-11-2022).

27
III CAPÍTULO ESTUDO DE CASO

28
1.1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Paciente: Paciente H.C.K.D de 28 anos de idade , femenino, natural da Baia,
bairro de alto liro, trabalha como professora do ensino primaria, vem ao banco de
urgencia acompanhada de seu esposo.

Queixas a entrada: Sangramento vaginal e dor baixo ventre.

Historia da doença actual: Paciente de raça negra, de procedencia sub


urbana, que nega DUM , com H.O: G3, FV1, A1, CS0 , aparentava bom estado de
saúde quando a mais ou menos 2 dias começou com dor baixo ventre com
irradiaçao na regiao lombosacr e seguiu se de ligeiro sangramento vaginal vivo e por
esse motivo chega em nossa unidade para melhor seguimento.

Condiçoes de Moradia: Casa com 5 compartimento , sendo 2 quartos, uma


sala, uma cozinha, um quarto de banho.

Antecedentes pessoais : Um aborto

Antedente familiares : Mãe Hipertensa Controlada

Nega reaçoes alergica bem como medicamentos, traumatismo e hemotransfusao.

1.2. EXAME FISICO

Razoavel estado geral, mucosa hipocorada, esclerotic anicterica

Sistema Cardiovascular: Tons cardiacos ritimios e sem sopro

Sistema Respiratrio: Torax simetrico com expansibilidade preservada , som


pulmonar claro e ausencia de ruidos adventicos.

Sistema Digestivo: Abdmen distendido , difusamente doloroso a palpacao profunda


principalmente no quadrante inferior esquerdo, ausencia de massa palpavel .

Exame Ginecologico: Utero globuloso compativel com a idade gestacional,


ao toqu dor na mobilidade do colo, colo fechado , grosso e posterior.

29
1.2.1. Membros inferiores sem edema
Sistema nervosso: Desperta, orientada em tempo , espaço e pessoa.

Exame Laboratoriais: P.P : N.O.P , HB: 7g/dl

USG: Ausencia de saco gestacional intrauterino, hemorragia intra abdominl .

Laparotomia: Identificou se gestaçao ectopica em tuba esquerda.

Sinais vitais:

 T.A: 110/60 mmhg


 Pulso:98b/min
 Respiração: 20c/min

Hipotese Diagnostia: Gravidez Ectopica de 8 semanas e dois dias.

1.3. INTERVENÇAO DE ENFERMAGEM:


 Repouso no leito
 Sinais vitais de 6/6 horas
 Control de Hemoglobina
 Dieta Normoproteica, normocalorica

1.4. INTERVENÇAO MÉDICA:


 Hemotransfusao 500 mlde papas de globo de sangue
 Dipirona (2,5g/5ml) 2,5 ml IM s.o.s
 Metotrexato (50mg) IM
 Acido Flico 1 cp 12/12h

30
CONCLUSAO
Depois da nossa pesquisa o grupo chegou as seguintes conclusões;
Diante de várias questões levantadas acerca dos factores de risco para
gravidez ectopica, o presente estudo vem contribuir para reforçar a necessidade de
acções e programas de educação em saúde como um processo activo, participativo,
de acordo com a realidade local para que, dessa forma, provoque transformações no
âmbito interno das pessoas envolvidas.

Ao considerar, neste estudo que a actuação da atenção primária, nas


consulta pré-natal mostra-se essencial, pois é por meio dela que enfermeiro tenta
solucionar problemas de saúde.

Vale ressaltar a necessidade de ampliação das educações para saúde nas


comunidades rurais, dada a importância que a equipe de saúde tem para a melhoria
dos indicadores de saúde locais. Além da necessidade de se fazer ecografias
obsterias para facilitar no diagnóstico precoce, acções específicas devem ser
direccionadas às populações mais vulneráveis, como os menos favorecidos sob o
ponto de vista educacional e os moradores de áreas rurais identificadas neste
estudo.

31
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS
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um hospital materno-infantil no extremo norte do Brasil. 2016. 70 f. Monografia
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ANEXOS

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