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SEXUALIDADE FEMININA..............................................................................................................3
MULHER: QUAL A SUA IDENTIDADE?...........................................................................................4
REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA SEXUALIDADE BRASILEIRA.............................................................6
SER MULHER CRISTÃ: UM DESAFIO ATUAL!.................................................................................8
O CORPO DA MULHER: SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.......................................................13
OS CICLOS VIVENCIADOS PELA MULHER....................................................................................16
MENARCA...............................................................................................................................16
SINTOMAS DE OVULAÇÃO......................................................................................................17
FLUXO MENSTRUAL................................................................................................................17
FUNCIONAMENTO DO CICLO MENSTRUAL............................................................................18
TPM (TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL): REALIDADE OU CHARME?................................................18
CLIMATÉRIO...........................................................................................................................21
COMO O CORPO FEMININO RESPONDE AO ATO SEXUAL..........................................................23
DESEJO...................................................................................................................................23
EXCITAÇÃO.............................................................................................................................23
ORGASMO..............................................................................................................................24
ORGASMOS MÚLTIPLOS.........................................................................................................25
PRINCIPAIS DISFUNÇÕES SEXUAIS..............................................................................................26
INIBIÇÕES DO DESEJO SEXUAL OU TRANSTORNO DO DESEJO SEXUAL HIPOATIVO..............27
ANORGASMIA OU DISFUNÇÃO ORGÁSMICA..........................................................................28
VAGINISMO............................................................................................................................28
DISPAREUNIA.........................................................................................................................29
O QUE O SEXO SIGNIFICA PARA A MULHER...............................................................................30
CURIOSIDADES...........................................................................................................................35
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................39
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SEXUALIDADE FEMININA
seu grupo e com ele mesmo. Esse sujeito, em seus primeiros anos de vida,
passa a criar sua identidade através da identificação com o grupo que o cerca,
comumente, sua família. No início essa identificação ocorre com os pais, e em
seguida com a interação em outros ambientes, e nessa interação, associam-se
as representações sociais.
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A constituição histórica das mulheres passa pela história de seus corpos. Sexo
belo ou sexo frágil; tais denominações vinculam-se às imagens que nossa
sociedade fez dele, de sua beleza, de sua saúde. Se pensarmos que as formas
de subjetivação são tributárias a essa história, precisaremos reconhecer a força
que os ideais femininos instituídos por nossa cultura contemporânea podem
ganhar na construção da subjetividade feminina.
A mulher não esteve ausente durante todos os milênios em que atuou quase
exclusivamente dentro do lar, pois influenciava indiretamente todo o andamento
da sociedade com iniciativas, mesmo que nos bastidores, que influenciaram no
moldar das vidas que compoem a estrutura dessa mesma sociedade
(ASSUMPÇÃO, 2010). Entretanto, sempre surgem mudanças ou aberturas para
uma atuação mais efetiva da mulher. E como devemos encarar esse desafio?
Deus, em sua plenitude e amor, viu que não seria bom para o homem que
ficasse só e fez-lhe uma ajudadora. Pela Bíblia, vemos que Deus providenciou
as condições necessárias para a mulher desfrutar de sua sexualidade com
prazer. Com uma boa mente, atuação equilibrada de hormônios e estímulo
sexual adequado, a intimidade sexual no casamento é prazerosa e tende a
melhorar com o tempo.
A primeira delas diz respeito ao corpo físico. Essa é uma das primeiras áreas
em que a libertação das mulheres tem trazido diversos malefícios, em vez de
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Talvez você já a conheça, e até ache impossível alguém ser tão prendada e
bem-sucedida. Essa mulher é a citada em Provérbios 31. Essa passagem não
fala de um momento que aquela senhora viveu, mas de toda a vida, com suas
diversas e sucessivas fases. Entretanto, mais do que as coisas que aquela
mulher fez, a passagem descreve quem ela era, como e por que ela fez tudo o
que fez.
Assumpção (2010) destaca dois pontos que lhe chamam a atenção nesse
quadro. Primeiro, ele mostra uma mulher bem segura quanto às suas
prioridades, que age sempre em benefício de sua família primeiro. Ela tem uma
convicção profunda e inabalável de que o sucesso fora do lar jamais
compensará o fracasso naquilo que lhe é mais caro: os relacionamentos
familiares. Essa convicção rege todas as suas atividades.
Pestana, (2008) destaca que, entre os desígnios de Deus para mulher, estão
dois princípios que geralmente causam polêmicas: submissão e respeito.
SUBMISSÃO
“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido como ao Senhor” (Ef.
5.22)
2.3-4). Isso só é possível para a mulher cristã, cujo alvo principal é agradar e
obedecer a Deus. Assim, ela se submete ao marido, acima de tudo, para
obedecer e agradar a Deus.
RESPEITO
“Mas também está falando a respeito de vocês: cada marido deve amar a sua
esposa como ama a si mesmo, e cada esposa deve respeitar ao seu marido.”
(Ef. 5.33)
Estamos sendo desafiadas pelas mudanças dos tempos que vivemos e pelas
dificuldades que enfrentamos em nossas vidas particulares, tanto na área do
trabalho, quanto da saúde, dos relacionamentos ou na área espiritual. Mas a
resposta continua sendo a mesma que a sábia mulher da Bíblia encontrou:
viver no temor do Senhor. Ele é o Senhor dos tempos, da história e de tudo que
acontece na vida de seus filhos, a quem ama com amor eterno e cujo bem
promove mesmo nas maiores dificuldades.
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grandes lábios são recobertos por pelos pubianos. Mais internamente, outra
prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios -
que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o
clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem
o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas.
Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das
tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.
MENARCA
Grande parte dessas características poderá ser percebida antes que a menina
tenha tido seu primeiro período menstrual. A idade em que essas mudanças se
iniciam varia bastante de uma pessoa à outra. Fatores como o ambiente e a
dieta são importantes tanto na antecipação como no atraso do
desenvolvimento do ciclo menstrual. Observa-se, nos últimos anos, uma
antecipação dessa idade, a cada geração.
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SINTOMAS DE OVULAÇÃO
FLUXO MENSTRUAL
Irritabilidade (nervosismo);
Ansiedade (alteração do humor com sentimentos de hostilidade e raiva);
Depressão (com sensação de desvalia, distúrbio do sono, dificuldade de
concentração);
Cefaleia (dor de cabeça);
Mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade das mamas);
Retenção de líquidos (inchaço ou dor nas pernas);
Cansaço;
Desejos por alguns alimentos como chocolates, doces e comidas
salgadas.
A TPM varia de mulher para mulher. Enquanto umas dizem sentir inchaços,
mau-humor, irritação, dor de cabeça e mal estar generalizado, outras nada
sentem. A produção dos hormônios femininos oscila ao longo do mês. Durante
a menstruação, ela não tem nem estrogênio nem progesterona. O estrogênio é
o hormônio da feminilidade: que deixa a pele mais bonita, mais alegre, faz
desenvolver as mamas, arredonda o quadril e torna a voz mais suave. A partir
da menstruação, o nível de estrogênio começa a crescer e atinge o máximo por
volta do 14º ou 15º dia, fase em que ocorrem a ovulação e o aumento da libido.
A mulher fica com mais apetite sexual e mais alegre. Depois, o nível de
estrogênio vai caindo e a mulher começa a produzir progesterona. Segundo o
próprio nome diz – pró-gestare -, trata-se do hormônio da gestação, que
prepara a mulher para a gravidez. Se, por um lado, deixa a mulher mais
tranquila, por outro, favorece a retenção de líquidos, o aumento de pêlos e
diminui a imunidade (DIEGOLI, 2010).
A mulher deve se preparar com sabedoria para enfrentar esses dias. Pode
planejar atividades que aproveitam seu potencial, ao mesmo tempo que deve
evitar situações estressantes. A irritabilidade característica pode decorrer da
ausência de ser correspondida em seus desejos e potencial, somado ao fato de
que a mulher pode estar mais exigente nesse período e não aceita facilmente o
que não gosta.
Dentre os alimentos que ajudam, há aqueles que aliviam as dores nas mamas,
amenizam o cansaço e regulam a queda de estrogênio. Melhorando esses
sintomas, muitas mulheres nem se incomodam mais com a menstruação ou
com a TPM.
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CLIMATÉRIO
Sintomas do climatério:
Ondas de calor;
Suores noturnos;
Náuseas;
Mal-estar;
Dores de cabeça;
Queda da libido (talvez por causa do ressecamento vaginal haja maior
risco de provocar irritações pelo atrito e infecções);
Queda do cabelo;
Perda do viço da pele;
Palpitações;
Cansaço;
Irritabilidade (as emoções e os sentidos ficam mais aguçados);
Depressão;
Nervosismo.
OBS.: Algumas mulheres sofrem mais com os sintomas, outras menos. A vida
sexual após a menopausa pode ser agradável e durar a vida toda, pois,
embora haja menor irrigação sanguínea local, por falta de estrogênio, a mulher
ainda sente prazer e libera outros hormônios (testosterona, oxitocina,
endorfina, serotonina, etc) no contato sexual, no carinho, na atenção, no
respeito, no diálogo e na segurança que são transmitidos nesse ato. A sua
mente ainda é seu órgão sexual principal. Em muitos casos, a testosterona,
hormônio masculino também presente na mulher, mesmo na menopausa,
mantém a libido, a lubrificação vaginal, o viço da pele e do cabelo, conferindo
bem-estar à mulher.
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DESEJO
EXCITAÇÃO
Mas a resposta sexual feminina não aparece apenas nos genitais. Ela é um
continuum de todo o corpo frente a estímulos. Aparece nos seios (mamas),
com um pequeno aumento de seu tamanho e com a ereção dos mamilos. Há
também o rubor sexual, quando a pele fica mais avermelhada, e tanto a
pressão sanguínea quanto a frequência cardíaca e respiratória tendem a
aumentar. Ocorrem contrações musculares nos órgãos próximos aos genitais,
como o reto (região anal), a uretra e a bexiga.
ORGASMO
ORGASMOS MÚLTIPLOS
não há nenhuma evidência que comprove tal teoria, até porque muitas simulam
o prazer sem a percepção do parceiro. O maior prazer do homem frente às
supostas mulheres multiorgásmicas está, em grande parte, associado a
fantasias de ele próprio ser um "super macho" capaz de levar a mulher às
alturas no domínio do prazer (PARISOTTO, 2010).
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Assim, um quadro disfuncional pode eclodir por causa orgânica, mas será
agravado, em boa parte das vezes, por repercussão emocional. Caso a origem
seja psíquica, as doenças próprias da idade acentuarão os sintomas da
dificuldade sexual, respondendo por sua cronificação. Na mulher, as disfunções
sexuais mais comuns são as inibições do desejo sexual, a anorgasmia, o
vaginismo e a dispareunia.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO:
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO:
VAGINISMO
Pode ser consequência de uma educação rígida que provocou muitos tabus
sexuais, gerando conflitos psicológicos; consequência de traumas sexuais
(estupro ou abuso sexual); ou de experiências sexuais anteriores que tenham
causado sofrimento físico.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO:
DISPAREUNIA
É a dor genital que ocorre repetidamente antes, durante ou após o ato sexual.
As causas mais comuns são doenças ginecológicas (corrimento vaginal ou
alterações no formato da vagina, por exemplo) ou contração da musculatura
vaginal durante o ato sexual, devido a conflitos psicológicos relativos à
sexualidade.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO:
O livro “Ato Conjugal” proporciona uma reflexão sobre como (felizmente, para
as mulheres) os homens e as culturas estão mudando. Como vimos, em uma
geração anterior, tudo na sociedade contribuía com a exaltação da imagem
masculina, que fazia com que parecessem animais no quarto e os únicos com
o direito de sentir prazer com o sexo. O prazer sexual que obtinham com a
"pobre esposa" era supostamente um direito divino deles, e suas relações
sexuais geralmente eram experiências unilaterais, que deixavam a mulher
insatisfeita e com a sensação de que não fora amada, apenas usada.
O marido cristão moderno já está sendo instruído pela Palavra de Deus e pelo
seu pastor nos seguintes termos: "Maridos, amai vossas mulheres como
também Cristo amou a igreja... Assim também os maridos devem amar as suas
mulheres (Ef. 5.25,28). Portanto, o cristão, hoje, entra para o casamento mais
conscientizado das carências emocionais da esposa, e mais preocupado com a
satisfação dela (LAHAYE, 1989).
Tim e Beverly Lahaye (1989) destacam alguns pontos importantes que revelam
o que o sexo significa para uma mulher. O ato sexual:
Amor passional. Esse tipo de amor é algo natural ao homem por causa
de seu forte impulso sexual. A maioria das mulheres precisa cultivar
esse desejo, mas podemos estar certos de que elas possuem a
capacidade de aprender a senti-lo. A paixão feminina é mais sujeita a
fases do que a do homem. Em certas ocasiões, em condições
adequadas de lugar, intimidade e afeição, ela pode desfrutar plenamente
do amor passional. Contudo, uma coisa deve ser lembrada: a mulher
terá mais facilidade de expressar amor passional depois que as outras
fases citadas acima tiverem sido satisfeitas.
A mulher não parece ser tão facilmente tentada a fantasias, como acontece
com o marido. Entretanto, ela possui a capacidade de relembrar
romanticamente as melhores experiências do passado. Consequentemente,
cada vez que ela realiza uma boa experiência, seu impulso sexual se
intensifica, do mesmo modo que cada experiência fracassada a inibe um
pouco. Esse crescente impulso sexual precisa de uma válvula de escape, e o
amor conjugal é o meio pelo qual Deus determinou que ele fosse expresso.
CURIOSIDADES
Flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina (Foto: Allen G. Breed/AP)
Um painel de especialistas recomendou aos reguladores americanos a aprovação do
flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina, desde que medidas
adicionais sejam tomadas para garantir a segurança da medicação.
A FDA (em inglês), agência que regula o setor de remédios e alimentos nos Estados
Unidos, já havia rejeitado esse medicamento duas vezes, alegando que sua eficácia foi
muito modesta em comparação ao placebo. Embora a agência não seja obrigada a
seguir os conselhos do painel, costuma fazê-lo com frequência.
Agora, a comissão de especialistas votou, por 18 a 6, a favor da entrada do "viagra
feminino", do laboratório americano Sprout Pharmaceuticals, no mercado. Entre as
preocupações dos que votaram contra, estão as interações negativas com o álcool, os
riscos de desmaio, sonolência, pressão baixa, enjoos e a ausência de dados sobre os
efeitos do uso do medicamento em longo prazo. A maioria afirmou, porém, que a
aprovação do flibanserin dará pela primeira vez uma alternativa às mulheres com baixo
interesse sexual. Eles ressaltam que, além de se especificar as contraindicações na
bula, é necessário orientar os médicos e continuar os estudos, mesmo após a
comercialização.
A recomendação favorável ao flibanserin acontece após meses de pressão do
fabricante desse tratamento, destinado a mulheres que não chegaram à menopausa,
mas apresentam baixo desejo sexual. O caso provocou polêmica, e grupos feministas
lançaram abaixo-assinados pela aprovação do medicamento. Em um deles, o grupo
Even The Score acusou a FDA de sexismo por ter rejeitado o flibanserin duas vezes,
enquanto o Viagra já era vendido desde 1998 para tratar a disfunção sexual masculina.
A agência negou categoricamente essa acusação.
Em 2010, a FDA rejeitou uma primeira solicitação. Logo depois, o flibanserin foi
vendido por seu desenvolvedor inicial, o laboratório alemão Boehringer Ingelheim, para
o Sprout Pharmaceuticals. Após levar em consideração várias deficiências apontadas
pela FDA, o Sprout apresentou uma nova fórmula em 2013, novamente rejeitada. Na
época, a agência americana alegou que a reduzida diferença de eficácia do flibanserin
com o placebo não justificava os riscos implícitos no consumo do medicamento. Nessa
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Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/06/viagra-feminino-recebe-
sinal-verde-de-especialistas-20150604201003195034.html
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que ela fique por cima. Denise destaca, também, que até a coxa do
próprio homem, em contato com a da parceira, pode ajudá-la. "Durante a
própria penetração é possível chegar ao orgasmo, mas, de alguma forma,
precisa haver fricção. O orgasmo precisa ser estimulado por ele ou por
ela própria".
Em relação aos sinais que as mulheres podem demonstrar na cama,
Denise diz que não há nenhum parâmetro para saber se é ou não
fingimento. Ela afirma que há variação, por isso nem toda mulher tem
tremor e tampouco há um padrão. "Nenhum sinal é incontestável. Existem
intensidades diferentes de orgasmo, da mesma forma que a manifestação
será diferente. Em um convívio mais prolongado, em que o homem
conhece melhor a mulher, é possível desconfiar", finaliza Denise.
Fonte:
http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2016/04/entretenimento/vida/39381
45-afinal-por-que-muitas-mulheres-fingem-o-orgasmo.html
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REFERÊNCIAS