Planejamento familiar
levantar-se na cama em jejum.
Definição
Conjunto de ações que auxiliam as pessoas que
presentes ter filhos e também quem prefere adiar o
crescimento da família.
Porque conhecer os métodos contraceptivos?
 Planejamento familiar
 Prevenção de gravidez não desejada
 Prevenção de aborto provocado
 Prevenção de mortalidade materna e
agravos à saude reprodutiva
Mec. de ação dos métodos contraceptivos
A. Anovuluação
B. Barreira – evita penetração dos sptz no
útero
C. Impedir a fertilização e ou implantação do
ovo
D. Destruir sptz
E. Conhecer o período fértil e evitar relações
nesse período
Taxa de falha dos métodos contraceptivos
Não depende do comportamento do usuário:
implanon, vasectomia, mirena, esterilização
feminina, diu de cobre.
Métodos
1. Métodos Billings (2-5% de falha)
 É uma técnica natural que tem o
objetivo de identificar o período fértil
da mulher de acordo com as
características do muco cervical.
2. Temperatura corporal (2-5% de falha)
 Mede-se a temperatura corporal basal
diariamente, por 5 minutos, sempre na
mesma hora de preferência antes de
 É observado um aumento na
temperatura corporal basal de 0,4 a 0,6
̊C no dia da ovulação.
 Método comportamental de abstinência
3. Tabelinha (2-5% de falha)
 Método comportamental que calcula o
período fértil.
 Hoje existe aplicativos que fazem o
cálculo
4. Coito interrompido (4-27%)
 Não ejacular dentro da vagina
 Porém sempre há possibilidade de haver
sptz no líquido pré ejaculatório
 Maior taxa de falha
5. Preservativos
 Únicos métodos que protegem contra
ISTs
 Os preservativos femininos podem ser
associados à qualquer tipo de
lubrificante
 Taxa de falha do feminino (5-21%) >
masculino (2-16%)
6. Espermicida isolado (18-29%)
 Deve ser usado como coadjuvante com
outros métodos de barreira
 Devem ser aplicados na vagina cerca de
10 minutos antes da relação sexual
7. Diafragma com espermicida (6-16% de
falha)
 Deve ser colocado na vagina antes da
relação sexual e retirado de 6 a 8h
depois
 Deve ser levado em conta o tamanho
adequado para seu colo
Métodos mais usados no Brasil
1. Contraceptivo oral
2. Esterilização feminina
3. Preservativo masculino
4. Injeção contraceptiva
5. Esterilização masculina
Contraceptivos orais
Mais antigo. 0,3-3% de taxa de falha.
<97% uso comum e usual.
Podem ser:
 Combinados (P+E)
  Mec. de ação: anovulação, atrofia
endometrial e alteração do muco
cervical.
 Principais efeitos/benefícios:
regularidade do sangramento, ↓ do
fluxo e da dismenorreia, ATC que
contém etinil-estradiol - ↑ SHBG e ↓
androgênios livres que combate o
hiperandrogenismo.
 Ef. Adversos: alterações de humor,
cefaleia, náuseas e vômitos, mastalgia e
↓ do desejo sexual.
 Complicação rara: tromboembolismo.
 Contraindicações:
o Lactante <6 sem. Pós-parto
o Pós-parto em não lactantes <21
dias
o >35 anos tabagistas
o Mútliplos fatores de risco para
DCV
o História de TVP ou tep
o Submissão a cirurgia de grande
porte com imobilização
prolongada
o Portadoras de mutações
trombogênicas conhecidas
o Doença cardíaca isquêmica
progressão e atual
o Portadoras de enxaqueca c/ aura
de qualquer idade
o Portadoras de enxaqueca s/ aura
>35 anos
o História de CA de mama
o DM c/
nefropatia/retinopatia/neuropatia
o Portadoras de outras doenças
vasculares ou DM c/ duração >20
anos
o Doenças hepáticas
descompensadas
o Adenomas hepáticos
o Tabagismo >35 anos
 Isolados (progestagênios)
 Livres de estrogênio, alternativa para as
que apresentam contraindicações a
pílulas combinadas.
 Mec. de ação: anovulação, atrofia
endometrial, ateração do muco cervical,
não aumenta o nível de SHBG e nem o
risco de trombose.
 Regime contínuo, c/ excessão da
drospirenona 4mg.
 Pílulas de amamentação
 Contraindicação: CA mama ou outro
tumor hormônio dependente.
Métodos combinados não orais
Pctes que não tem disciplina na tomada diária out
em absorção comprometida como cirurgia
bariátrica ou By pass.
Mesmas CI que os métodos combinados.
 Injeção trimestral
 Progestagênio isolado
 1x/90dias
 Compatível c/ aleitamento
 Retorno dos ciclos pode levar até 18
meses após suspensão
 Funciona como tto p/ endometriose
 Altos índices de amenorreia a partir de
12 meses e uso
 Maior ganho de peso
 Não deve ser feito em <18 anos
 Adesivo
 Anel vaginal
LARCS
1. DIU de cobre
 Mec. de ação: cobre promove mudanças
bioquímicas e morfológicas no
endométrio e muco cervical (citocinas,
como aumento das prostaglandinas
endometriais).
 DIU afetará adversamente a ascensão
dos espermatozoides. O processo
ovulatorio não é inibido pelo DIU,
mas o cobre na cavidade endometrial
pode provocar danos aos oócitos.
 Duração dos DIU: depende do modelo,
varia de 3-10 anos.
 Eficácia: >99%
 Ef. Adverso: aumento do fluxo e
cólicas.
 CI: gravidez, septicemia puerperal,
imediatamente após abortamento
infectado, CA de endométrio atual,
miomas com distorção da cavidade
uterina, DIP atual, má formação uterina
e TB pélvica.
OBS.: principal causa iatrogênica de SUA.
2. DIU hormonal
 Mirena 52mg, Kyleena 19,5mg – tem o
mesmo hormônio, chamado de
levonorgestrel.
 Mec. de ação: o levonorgestel age no
espessamento do muco cervical e na
 atrofia endometrial, não tendo função
anovulatória.
Mirena: 85% continuam ovulando.
Índices de amenorreia chega a quase 70%.
Durabilidade de 7 anos.
Eficácia 99,89%.
Não tem os menores índices de Pearl.
Kyleena: 100% continuam ovulando.
Índices de amenorreia são menores, 58%
no final do primeiro ano de uso
Durabilidade de 5 anos.
Eficácia de 99,71%.
 Ef. Adversos: androgenizante, aumento
de oleosidade da pele, acne, queda de
cabelo, dor pélvica, alteração do padrão
menstrual e mastalgia.
 CI: = do DIU de cobre, CA mama e
tumores hepáticos.
3. Implante de etonogestrel
 Mec. de ação: forma ativa do
desogestrel e único com função
anovulatória, espessamento do muco
cervical e atrofia do endométrio.
Implanon: 68mg de etonogestrel que
garante liberação inicial de 60-70meg/dia
no início do uso e de 25-30meg/d no final
do terceiro ano de uso.
Durabilidade de 3 anos.
Eficácia 99,95%.
Ef. Adverso: sangramento irregular, efeitos
androgenizantes.
CI: gravidez, tumores hepáticos e CA de
mama.
Preferível em relação ao esquema
Yuzpe por não conter estrogênio (- ef.
Colaterais).
Levonogestrel 1,5mg, a pílula falha +
em obesas, nem sempre tem mudança
no padrão de sangramento após a
tomada da pílula. O uso frequente não
diminui a eficácia, porém não deve
jamais ser usada como método
rotineiro. 29% de falha.
Mec. de ação: retardo ou impedimento
da ovulação, dificuldade de mobilidade
e capacitação dos sptz e espessamento
do muco cervical. Não tem função
abortiva.
 DIU de cobre: inserido até o 5º dia após
relação sexual desprotegida. Melhor
índice de efetividade de todos. < 1% de
falha.
Índice de Pearl
Taxa de gravidez entre 100 mulheres que
utilizaram tal método em 1 ano: 2%. Taxa de
falha.
Índice de efetividade
A probabilidade de evitar uma gestação que
realmente ocorreria após uma relação sexual
desprotegida. Entre 75% e 66%. 3/4

Cirurgias de esterilizações
 Idade mínima passa de 25 p/ 21 anos
(e/ou 2 filhos vivos).
 A anuência do cônjuge não é mais
necessária.
 Será possivel a realização intraparto.

Contracepção de emergência
 Esquema Yuzpe: ACHO combinado
(levonogestrel 150mcg + etinilestradiol
30mcg), tomar 4 cp de 12/12 horas
totalidando 2 doses ou 8 cp em dose
única. Adm até o 5º dia após relação
sexual desprotegida. 2% de falha.
 Pílula do dia seguinte: tomar até o 5º
dia após a relação sexual desprotegida.