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ANTICONCEPÇÃO
DOCENTE: DR. STÉFANO ADORNO
• Métodos que possuem como finalidade impedir que por meio do ato
sexual possa ocorrer uma gravidez indesejada ou inoportuna (Segat,
2020).
Fonte: medway.com.br/conteudos/indice-de-pearl-quantificando-a-eficacia-de-um-anticoncepcional/
Fonte: https://www.whqlibdoc.who.int/publication/2009/9789241563888_eng.pdf
Fonte: Critérios Médicos de Elegibilidade para Uso de
Contraceptivos (OMS – 2009)
Classificação dos métodos contraceptivos
Reversíveis
• A mulher deve registrar a duração do seu ciclo menstrual por pelo menos, 6
meses e então calcular a diferença do seu ciclo mais longo e seu ciclo mais
curto, se a diferença for superior a 6 dias, o método não deve ser utilizado.
Fonte: https://www.procuromaissaude.com/2013/02/metodo-billings-
ou-metodo-do-muco.html
Método Muco Cervical ou Billings
Críticas:
Fonte: https://www.fetalmed.net/temperatura-basal-o-que-e-e-como-controlar/
Método da Curva da Temperatura Corporal
Basal (CTB)
Sim
Suplementação regular Risco de gravidez aumentado,
ou espaço grande entre acrescentar outro método.
as mamadas ?
Sim
+6 meses da data do
parto ?
1 a 2% de risco
de engravidar
Métodos de Barreira
Fonte: https://www.saude.es.gov.br/sesa-dobra-
numero-de-camisinha-e-inclui-cota
Preservativo Masculino
• Taxa de falha: 2 a 15% no primeiro ano (gestações por 100 mulheres ano)
• Esse índice deve-se as diferenças entre o uso perfeito e o típico.
• A falha está mais relacionada à não utilização
correta pelo usuário.
Fonte:
https://www.unilibras.wordpress.com/2016/04/12/preservativo-
masculino/
Preservativo Masculino
• Vantagens: -Proteção contra IST, inclusive HIV e hepatite B
-Fácil acesso
Fonte: https://www.bvsms.saude.gov.br/camisinha-feminina/
Fonte: https://www.mulherethal.com.br/metodos-contraceptivos/camisinha-
feminina/?cn-reloaded=1
Espermicida
• Substâncias introduzidas na vagina antes da penetração, que funcionam
como barreira química, imobilizando ou destruindo os espermatozoides
Fonte:
Fonte: https://www.adolescencia.org.br/site-pt-br/espermicida https://www.br.depositphotos.com/stock
-photos/espermicida.html
Diafragma
• Dispositivo circular flexível, que cobre parte da parede vaginal anterior e o
colo uterino
• Deve ser inserido antes da ejaculação vaginal e ser retirado após 6 horas.
Não deve permanecer por mais de 24 horas.
Estrógenos
Etinilestradiol
Valerato de estradiol
Progestogênios
Progesterona (17-hidroxiprogesterona)
Testosterona (19-nortestosterona)
Espirolactona (drospirenona)
Anticoncepcionais combinados orais
(aco)
MECANISMO DE AÇÃO
Promove anovulação
Alteração do muco cervical
Atrofia do endométrio
↓ motilidade tubária
CONSIDERAÇÕES:
Componente estrógeno é o principal fator para trombose (> 35mcg)
Desogestrel ↑ risco e levonorgestrel ↓ risco
Risco trombose se estende até 3 mês da interrupção
Sinergia nicotina x estrógeno
Anticoncepcionais combinados orais
(ACO)
MODO DE USO:
Interações medicamentosas
↓ ação estrógenos: rifampicina, alguns anticonvulsionantes (fenobarbital,
fenitoína, carbamazepina) e antirretrovirais
Drogas afetadas por ACO: metildopa e hipoglicemiantes.
Anticoncepcionais combinados orais
(ACO)
EFEITOS BENÉFICOS DOS ACO
Regulariza os ciclos menstruais
Alívio da Síndrome Pré-Menstrual (SPM)
Atenua o hirsutismo e acne leve
Reduz o risco de neoplasia de ovário e endométrio
Controle de SUA e dismenorreia de adenomiose
Previnem endometriose quando utilizados continuamente
Aumentam a densidade óssea
Anticoncepcionais combinados orais
(ACO)
CONTRAINDICAÇÃO DOS ACO
ESQUECIMENTO DA PÍLULA DE
NOVO!!!!
Esqueceu 01 pílula
Esqueceu ≥ 02 pílulas
Método barreia ou privação sexual
Se cartela com ≥ 07 pílulas
Se cartela ≤ 06 pílulas
Fonte: Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND
MINIPÍLULA
MECANISMO DE AÇÃO:
Espessamento do muco / decidualização endometrial / ↓motilidade
tubária
Anovulação em até 50% dos ciclos menstruais **
** desogestrel 75 mcg em até 97%
INDICAÇÃO:
Período de amamentação ou nas contraindicações para estrógenos
MINIPÍLULA
DISCUSSÕES
Desogestrel e drospirenona possuem menores taxas de falhas
Todas as pílulas são seguras às lactantes
Padrão de sangramento irregular (desogestrel - 50% x LNG - 10%)
Sem associação à ↓ DMO
Desogestrel e noretisterona uso contínua / drospirenona (24/4) (taxa de
escape)
MINIPÍLULA
CONTRAINDICAÇÕES
Fonte: https://www.institutovilla.com.br
ADESIVOS TRANSDÉRMICOS
Composto de etinilestradiol (libera 20mcg/dia) e norelgestromina (libera
150mcg/dia)
MODO DE USAR: por 3 semanas e interrompe na 4ª semana (escape)
MECANISMO DE AÇÃO / CONTRAINDICAÇÃO: similar aos ACO
VANTAGENS:
Sem efeito de 1ª passagem hepática
Baixo ação androgênica
DESVANTAGENS:
reduzida efetividade para mulheres acima de 90kg
Fonte: https://ipgo.com.br/evra-
a-pilula-transdermica/
ANEL VAGINAL
Composto de etinilestradiol e etonogestrel
MODO DE USAR: por 3 semanas e interrompe na 4ª semana
MECANISMO DE AÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO: idem aos ACO
VANTAGEM: sem efeito de 1ª passagem hepática
DESVANTAGEM:expulsão do anel, leucorreia e escape
Fonte: https://herself.com.br/blog/anel-vaginal/
DIU – COBRE / COBRE COM PRATA
DIU DE COBRE COM PRATA
Ação da prata
Importância do formato
Durabilidade de 5 anos
DIU DE COBRE
Durabilidade de 10 anos
Taxa de falha de 0,4 em 1 ano e 2,1 em 10
Fonte: https://www.institutovillamil.com.br
anos
REAÇÃO INFLAMATÓRIA NO
ENDOMÉTRIO E ANEXOS
INTERFERÊNCIA
MIGRAÇÃO E VITALIDADE FECUNDAÇÃO DO ÓVULO
ESPERMÁTICA
Fonte: https://www.drfranciscogonzaga.com.br
DIFICULTA IMPLANTAÇÃO
DO BLASTOCISTO
DIU – COBRE / COBRE COM PRATA
VANTAGENS
Não interfere nas relações sexuais
Não diminui a libido
Sem efeitos hormonais
Efeitos contraceptivo imediatamente
reversível
Sem interferência em AM
DESVANTAGEM
Escape ou ↑ de fluxo
Piora da dismenorreia
FONTE:https://www.dedicae.com.br
SIU DE LNG: MIRENA® E KYLEENA®
Trocar por
Insatisfeita com Mirena
Kyleena
Fonte: https://cinge.com.br
SIU DE LNG: MIRENA® E KYLEENA®
VANTAGENS
↓ quantidade e duração de fluxo
↓ intensidade de dismenorreia
DESVANTAGEM
Spotting nos primeiros meses
Cefaleia, náusea e depressão
Acne, mastalgia e ganho
Fonte: Medcurso. Fisiologia mestrual e anticoncepção
ponderal
PARTICULARIDADES DO O USO DE DIU E
DO SIU-LNG
GRAVIDEZ
ECTÓPICA
GRAVIDEZ EXPULSÃO
UTERINA
INTERCORRÊNCIAS
PERFURAÇÃO
DIP
UTERINA
CONTRAINDICAÇÕES DO DIU
1. Homens e Mulheres com capacidade civil plena e >25 anos ou com pelo
menos 2 filhos vivos, com um prazo de 60 dias entre a manifestação da
vontade e o ato cirúrgico
a) A paciente não apresenta condições para solicitar a esterilização definitiva, pois a idade mínima
para pleitear a laqueadura tubária é de 25 anos, devendo se indicar outro método contraceptivo
reversível.
b) A paciente não apresenta condições para solicitar a esterilização definitiva, pois não tem
relacionamento estável; por ser viúva e sem desejo de novo relacionamento, não se deve indicar
outros métodos contraceptivos.
c) A paciente apresenta condições para solicitar a esterilização defini-tiva, porém cabe à equipe de
saúde multidisciplinar apresentar todos os métodos contraceptivos reversíveis, e indicá-los como
alternativa à laqueadura tubária.
d) A paciente apresenta condições para solicitar a esterilização definitiva, porém deve aguardar
completar os 25 anos para realizar o procedimento cirúrgico, e utilizar outro método reversivel até
lá.
Questão 4)
Residência Médica 2018 (acesso direto 1)
Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp – SP
Mulher, 27a, G2P2FV2, 70° dia de puerpério, comparece ao centro de saúde para revisão de
parto e orientação de anticoncepção. Aleitamento misto desde o 7° dia de vida do recém-nascido.
Nega sangramento vaginal após loquiação. Início da atividade sexual há 15 dias, sem método
anticoncepcional. Exame ginecológico: normal. Em relação à anticoncepção, deve-se:
a) Iniciar anticoncepcional oral combinado imediatamente, pois a paciente está em aleitamento
misto.
b) Orientar aleitamento materno exclusivo e iniciar minipilula, pois esta é eficaz até o sexto mês
de puerpério na presença de aleitamento.
c) Inserir dispositivo intrauterino na consulta e orientar abstinência sexualpor 15 dias.
d) Orientar aleitamento materno exclusivo e condom; retorno em 15 dias para teste de gravidez,
com orientação de método se teste for negativo.
Questão 5)
Questão 6)
Questão 7)
Questão 8)
Questão 9)
Questão 10)
Questão 11)
Questão 12)
Questão 13)
Questão 14)
Questão 15)
REFERÊNCIAS
BEREK, J. S. / Tratado de ginecologia. 16ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção
integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde; 2020
OMS Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use. A WHO Family Planning cornerstone. 5th Ed. WHO, 2015.
RANG, H. P.; Dale, M. M.; Ritter, J. M.; Flower, R. J.; Henderson G. Rang & Dale. Farmacologia. 9ª ed. Rio
de Janeiro, Elsevier, 2020.
RIZZON, B. B.; SOUZA, V. B. de; MADEIRA, K.; MACHADO, L. V.; MAGALHÃES, M. Comportamento de risco para
infecções sexualmente transmissíveis em estudantes do ensino médio. In: Femina. v. 49, no 8, p. 52–57. 2021
SEGAT,L. O que é a anticoncepção. Disponível em:https
://vitallogy.com/feed/O+que+e+a+anticoncepcao%3F/1329. Acesso em: 11.01.2023.
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