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A escolha de um método contraceptivo deve ser baseada no acolhimento juntamente com

uma escuta qualificada do profissional de saúde ao indivíduo, visando sempre a passagem de


informação segura, para que seja escolhido o melhor método de acordo com suas
peculiaridades. Tendo em vista que, os mesmos protegem homens e mulheres de infecções
sexualmente transmissíveis (IST), bem como evitam uma gravidez indesejada.

Dentre eles temos:

Métodos comportamentais.

Métodos de barreira.

Dispositivo intrauterino (DIU) e Implantes Hormonais.

Métodos definitivos.

Métodos Hormonais.

Anticoncepção de emergência.

Métodos comportamentais:

São conhecidos também como naturais, de abstinência periódica ou de percepção de


fertilidade, os quais são utilizados para evitar a gestação por meio do conhecimento dos sinais
de ovulação (período fértil da mulher).

Tem baixa eficácia, requerem disciplina e um bom conhecimento do funcionamento do corpo,


além de precisar de uma boa cooperação entre os parceiros.

São desencorajados para pessoas que apresentam: longos períodos de anovulação (ausência
de ovulação), ciclos irregulares, como também pós-abordo, pós-parto, durante o período de
amamentação e na perimenopausa.

Ex: Ogino-knaus (Tabelinha); Sintotérmico (indicadores de ovulação); Temperatura corporal


basal; Muco cervical (Billings); Método dos dias fixos ou método do colar; Coito interrompido
(retirada do pênis antes da ejaculação).

Métodos de barreira

São métodos que impedem a trajetória e a penetração do espermatozoide no canal cervical


com obstáculos mecânicos e/ou químicos.

Indicados para todas as pessoas que não querem fazer uso de métodos hormonais,
comportamentais ou cirúrgicos de anticoncepção.

Ex: Preservativos masculinos e femininos (que além de evitar uma gravidez indesejada, é o
único método comprovado para prevenir IST´s); diafragma; espermicidas; capuz cervical;
esponja vaginal.

Dispositivo intrauterino (DIU) e implantes hormonais.

É um objeto pequeno de plástico flexível, em forma de T. Pode ser adicionado cobre ou


hormônios( Diu de Mirena) a esse dispositivo, pode durar de 2 a 7 anos ou até 3 anos,
respectivamente. Quando inseridos na cavidade uterina, exercem função contraceptiva.
Pode ser retirado quando a mulher desejar ou caso venha a provocar algum problema,
apresenta alta eficácia e pode ser usado por longos períodos.

Vale ressaltar que, a mulher periodicamente deve verificar se o DIU está no lugar, pois
ocasionalmente ele pode se deslocar ou até mesmo ser expelido.

Implantes hormonais, são um sistema de silicone inserido subcutâneo com um hormônio no


seu interior, que é liberado na corrente sanguínea. Atua inibindo a ovulação e alterando o
muco cervical, o que impede a passagem dos espermatozoides.

Métodos definitivos:

São métodos que promovem a esterilização, por isso é importante levar em consideração a
possibilidade de arrependimento da mulher ou do homem.

Obs: é necessário aguarda o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade de


fazer a cirurgia e a sua execução.

Ex: Laqueadura e Vasectomia.

Métodos Hormonais:

São representados pelos anticoncepcionais orais ou injetáveis, que são constituídos por
esteroides utilizados isoladamente ou associados, com finalidade básica de impedir a
concepção.

Anticoncepção de Emergência (AHE)

Conhecido como pílula do dia seguinte. Quanto mais precocemente forem administrados os
comprimidos, mais eficaz será a AHE. Idealmente, o máximo possível da relação desprotegida
até 72h. Com um limite de 5 dias.

Se houver vômitos, até as duas horas após a ingestão da anticoncepção de emergência, será
necessário repetir a dose depois do uso de antiemético ou da alimentação.

Atuam no atraso ou inibição da ovulação, impede a fecundação e interferem na migração dos


espermatozoides ou no processo de adesão e capacitação deles, nas trompas.

Gestação

A gestação é um fenômeno fisiológico e deve ser vista pelas gestantes e equipes de saúde
como parte de uma experiência de vida saudável envolvendo mudanças dinâmicas do ponto
de vista físico, social e emocional. Entretanto, trata-se de uma situação limítrofe que pode
implicar riscos tanto para a mãe quanto para o feto e há um determinado número de
gestantes que, por características particulares, apresentam maior probabilidade de evolução
desfavorável, são as chamadas “gestantes de alto risco”.

Gestação de Alto Risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do
recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população
considerada”. (CALDEYRO-BARCIA, 1973)
Principais fatores de risco relacionados à gravidez atual:

A elevação de PA durante a gestação pode ser classificada das seguintes


formas:

1-Hipertensão crônica: Quando ocorre elevação da PA


anterior à gestação ou PA associada à idade gestacional de
até 20 semanas e presente 12 semanas após o parto

2-Hipertensão gestacional: Quando a hipertensão é


diagnosticada depois das 20 semanas de gestação, sem
sinal de proteinúria ou de outros critérios de pré-eclâmpsia

3-Pré–eclâmpsia:  Diagnóstico de hipertensão após 20


semanas de gestação, associada à proteinúria ou a
alterações laboratoriais, como trombocitopenia, piora da
função hepática e/ou apresente quadro clínico de edema
pulmonar, distúrbios cerebrais ou visuais.

4-Eclâmpsia: Crises convulsivas associadas à pré-


eclâmpsia

5-xSíndrome de HELLP: Síndrome caracterizada por


hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia

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