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Anticoncepcionais - Principais

métodos contraceptivos
HABILIDADES - IDENTIFICAR O PRINCÍPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO DOS
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS MAIS DISSEMINADOS, E SELECIONAR DIETAS
ADEQUADAS A DEMANDAS ENERGÉTICAS E FAIXAS ETÁRIAS PREDETERMINADAS.
OBJETOS DE CONHECIMENTO SEXUALIDADE. QUALIDADE DE VIDA.
CONTRACEPÇÃO

Contracepção é o nome dado a qualquer


método que impeça a fertilização do óvulo
ou a implantação do ovo na parede do útero -
portanto, a qualquer método utilizado para se
evitar a gravidez.
A escolha do método contraceptivo deve considerar
que alguns são mais eficazes e seguros do que
outros. Além disso, apenas aqueles que constituem
uma barreira física também impedem que as pessoas
contraiam doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs) como, por exemplo, a Aids e o HPV.
Alguns métodos contraceptivos: camisinha masculina, pílula anticoncepcional, DIU e diafragma.
Camisinha

A camisinha, ou preservativo masculino, é um


método de contracepção que fornece uma barreira
física, impedindo que os espermatozoides atinjam o
óvulo. Registros históricos apontam a camisinha
como um dos métodos mais antigos de
contracepção.
Acredita-se que, durante a Idade Média, o preservativo era feito a
partir da membrana do intestino de carneiros. Atualmente, as
camisinhas são feitas de látex e possuem a forma de um pequeno
capuz, que deve ser colocado sobre o pênis. Elas apresentam, em
sua extremidade, um pequeno reservatório, cuja função é
armazenar o sêmen e impedir que o esperma atinja a vagina. O
risco de falha desse método encontra-se entre 2% a 18%. Sua
eficácia está, em grande parte, relacionada à qualidade do
preservativo e à sua correta utilização.
Preservativo feminino e diafragma

Assim como a camisinha masculina, o preservativo feminino


é uma barreira física feita de látex. Ele recobre o canal
vaginal, impedindo a entrada dos espermatozóides no útero e
a consequente fertilização dos óvulos, além de proteger
contra as DSTs. Muitas mulheres têm dificuldade na
colocação correta do preservativo feminino, fazendo com que
o índice de falha deste método fique entre 15% a 25%
O diafragma é uma membrana côncava, feita de borracha, que a
mulher coloca no interior da vagina e que recobre o colo do
útero, impedindo a passagem dos espermatozóides. O diafragma
é fabricado em diversos tamanhos, para se adequar ao corpo de
cada mulher. Um ginecologista deve ser consultado para orientar
a paciente quanto ao tamanho adequado e à forma correta de
utilização. Os índices de falha deste método variam de 2% a
25%. Porém, por não impedir o contato do pênis com a vagina, o
diafragma não previne contra as DSTs.
Métodos hormonais

Atualmente, existe uma grande diversidade de


métodos contraceptivos hormonais, que podem ser
administrados por via oral - como as pílulas
anticoncepcionais -, injetados ou mesmo implantados
sob a pele.
Em todos os métodos hormonais de contracepção o
princípio é o mesmo: o anticoncepcional possui
hormônios sintéticos que impedem a ovulação. A pílula
anticoncepcional deve ser ingerida por 21 dias
consecutivos. Ao final deste período, ocorre a
menstruação e, após uma pausa de 7 dias, a mulher deve
recomeçar a tomar o medicamento.
No que se refere ao anticoncepcional injetável, ele geralmente
é aplicado a cada três meses. Quanto ao implante subcutâneo,
este libera os hormônios lentamente na corrente sanguínea,
podendo durar até cinco anos. Os anticoncepcionais hormonais
possuem uma baixa taxa de falha, cerca de 1% a 5%, quando
utilizados corretamente. Porém, não impedem a transmissão de
DSTs. Por isso, recomenda-se o uso conjunto de barreiras
físicas, como a camisinha.
Dispositivo intra-uterino.

O dispositivo intra-uterino é um pequeno aparelho em forma


de T, colocado, por meio de intervenção médica, no interior do
útero da mulher. Ele pode conter sais de cobre ou hormônios.
Nos dois casos, a liberação de tais substâncias impede a
fertilização do óvulo ou a sua implantação no útero. É um
método contraceptivo reversível e com uma taxa de falha entre
0,5% e 3%. No entanto, não protege contra a transmissão de
DSTs.
Esterilização

A esterilização masculina é chamada de vasectomia.


Consiste numa cirurgia simples, na qual os canais que
conduzem os espermatozóides dos testículos até o pênis são
bloqueados por meio de um pequeno corte. Desta forma, o
líquido ejaculado deixa de conter espermatozóides, o que
impede a fecundação.
A esterilização feminina é chamada de laqueadura. Neste tipo
de cirurgia, as tubas uterinas (anteriormente chamadas de
trompas de falópio) são bloqueadas por meio de um pequeno
corte, de uma cauterização ou da colocação de anéis cirúrgicos.
Assim, os óvulos produzidos no ovário não conseguem atingir o
útero e não há fecundação. O índice de falha da vasectomia é de
cerca de 0,15%. Para a esterilização feminina, o nível de falha
está entre 0,04% e 0,1%. Embora esses métodos sejam seguros,
eles não protegem contra DSTs.
Tabelinha e coito interrompido

O método contraceptivo da tabelinha consiste em não


manter relações sexuais durante o período fértil. Para
isso, a mulher marca os dias do seu ciclo menstrual e,
como a ovulação ocorre por volta do 14o dia, não
mantém relações entre o 10o e o 20o dia de seu ciclo.
Como muitas mulheres possuem ciclos irregulares e -
incluindo aquelas com ciclos constantes - estão sujeitas a
eventuais alterações, este não é um método seguro, sendo que
a probabilidade de falha encontra-se entre 5% e 15%. Este
método contraceptivo também não previne contra as DSTs.
O coito interrompido apresenta uma porcentagem alta de falha,
entre 12% e 40% - e não impede o contágio de DSTs. Consiste
na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. No
entanto, pode haver liberação de espermatozóides antes mesmo
da ejaculação. Há também a dificuldade de se calcular o
momento exato no qual o homem deve retirar o pênis. Por essas
razões, tanto a tabelinha quanto o coito interrompido não são
considerados métodos seguros para evitar a gravidez ou
impedir a transmissão de DSTs.

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