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INTRODUÇÃO
2. Métodos hormonais
Anel vaginal
Implante subcutâneo
Injetáveis
Orais
3. Métodos intra-uterinos
DIU
4. Métodos cirúrgicos
Laqueação das trompas
Vasectomia
Diafragma
O diafragma consiste numa membrana de borracha flexível reforçada na extremidade livre com
um aro metálico, o qual mantém o seu contorno circular, devendo ser colocado no fundo da
vagina, de modo a revestir o cérvix e impedir a entrada no útero do sémen proveniente da
ejaculação. De qualquer forma, como a adaptação da membrana ao colo do útero não é perfeita,
podendo até ser alterada ao longo do acto sexual, recomenda-se a utilização simultânea de
algum produto espermicida para que a adaptação seja mais conveniente. Como existem
diafragmas de várias medidas, com diâmetros que variam entre os 50 e os 100 mm, deve ser o
médico a recomendar as dimensões mais adequadas após comprovar, através de um exame
vaginal, as do colo do útero.
Método de utilização:
O diafragma deve ser colocado até 6 horas antes do coito, após a aplicação de gel ou creme
espermicida na parte côncava e nas extremidades, devendo ser colocado nas mesmas posições
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utilizadas para se inserir um tampão: por exemplo, de cócoras ou apoiando-se uma perna sobre
uma cadeira. Após a ejaculação, o diafragma deve ser mantido durante, no mínimo, 6 horas,
mas nunca mais de 24 horas. Caso se efectuem vários coitos, antes de cada um deve-se proceder
à colocação de espermicida no fundo da vagina com a ajuda de um aplicador.
Uma vez retirado, deve ser lavado com água e sabonete suave, deixando-o secar antes de
o guardar numa caixa fechada e, caso se deseje, pode-se envolvê-lo com algodão para que se
conserve melhor até à sua próxima utilização.
Vantagens e inconvenientes:
Em relação às vantagens, deve-se destacar que, se o diafragma for bem utilizado, constitui um
método contraceptivo inofensivo que em nada altera o funcionamento do aparelho genital. Para
além disso, caso seja associado a espermicidas, também proporciona uma certa protecção,
embora menor do que a do preservativo, face às doenças sexualmente transmissíveis.
Entre os inconvenientes, deve-se ter em conta que necessita de prescrição médica e que
a sua utilização deve ser ensinada por um médico que comprove a correcta colocação por parte
da utilizadora. Para além disso, deve-se respeitar as normas de cuidado mencionadas após cada
utilização. Por último, algumas mulheres não consideram conveniente terem de colocar o
dispositivo antes do início da relação ou o facto de ter de o deixar colocado várias horas após o
coito.
Eficácia:
Caso esteja associado a um espermicida, o diafragma tem uma taxa de insucesso anual de 5 a
10 por cento, embora as falhas sejam proporcionadas especialmente por uma má utilização.
Caso seja utilizado correctamente, esta taxa de insucesso anual pode diminuir para 2 por cento.
Preservativo Masculino
O preservativo masculino consiste numa membrana cilíndrica de látex que deve ser colocada
sobre o pénis em erecção, de modo a revesti-lo e a reter no seu interior o sémen emitido na
ejaculação. Embora o mercado seja, actualmente, constituído por uma grande variedade de
modelos de preservativos (de diferente espessura, com a superfície mais ou menos rugosa,
alguns lubrificados para favorecer a sua colocação, etc.), em relação à sua forma existem dois
tipos básicos: uns têm a extremidade plana e arredondada, enquanto outros são constituídos
na ponta por uma protuberância para reter o sémen no seu interior após a ejaculação.
Método de utilização:
O preservativo apenas deve ser colocado quando o pénis estiver em erecção e antes de qualquer
contacto do mesmo com os genitais femininos. Caso se deseje, pode-se aplicar um lubrificante
hidrossolúvel ou um gel espermicida sobre a superfície do preservativo, embora se deva, por
outro lado, evitar a utilização de vaselina, já que o material plástico pode deteriorar-se. Após a
ejaculação, deve-se retirar do pénis antes que se perca a erecção, segurando o preservativo na
base para se evitar que o sémen entre em contacto com a vagina.
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Vantagens e inconvenientes:
Eficácia:
A eficácia do preservativo depende da forma de utilização. Caso seja utilizado sozinho, calcula-
se que a taxa de insucessos anuais é de 10 a 15 por cento, sobretudo devido à sua incorrecta
utilização. O método é muito mais eficaz, caso seja associado à utilização de espermicidas, e se
for bem utilizado a taxa de insucessos diminui para os 0 a 3 por cento.
Preservativo Feminino
O preservativo feminino consiste numa espécie de bolsa cilíndrica de poliuretano que deve ser
introduzida na vagina, de modo a reter no seu interior o sémen emitido na ejaculação. O
dispositivo é constituído por um grande anel de plástico com a extremidade aberta, de modo a
ser colocado à volta da vulva, e outro anel de tamanho mais reduzido e ligado à extremidade
fechada do fundo, para que seja inserido à volta do colo do útero.
Método de utilização:
O preservativo feminino deve ser colocado de maneira semelhante a um tampão, devendo ser
introduzido na vagina para que o anel pequeno fique à volta do colo do útero e o anel grande
revista parcialmente a vulva. Pode-se aumentar a sua eficácia através da aplicação de um gel
espermicida na sua superfície externa, que após a colocação do dispositivo ficará em contacto
com a vagina e o colo do útero. Para se retirar o preservativo feminino, após a ejaculação, deve-
se exercer tracção sobre o anel que reveste a vulva, verificando-se que não produz nenhum
contacto do sémen retido no seu interior com os genitais femininos.
Espermicida
Método de utilização:
O produto espermicida, qualquer que seja a sua variedade, deve ser sempre colocado antes de
cada coito, seguindo-se as instruções indicadas na embalagem. A colocação na vagina é simples,
independentemente de ser com um dedo, em caso de comprimidos e supositórios vaginais, ou
como acontece com os cremes e geles, com a ajuda de um aplicador semelhante a uma seringa.
Devem ser colocados com uma certa antecedência do coito, variável em cada caso, pois embora
os aerossóis, geles e cremes se distribuam rapidamente ao longo da vagina e apenas necessitem
de alguns minutos de espera, os supositórios e os comprimidos levam entre 5 a 10 minutos para
se derreterem e formarem uma película sobre o cérvix. Cada produto tem um período de tempo
limitado, de meia hora a duas horas, tendo que se proceder a uma nova aplicação, caso o coito
não seja efectuado dentro desse período de tempo.
Vantagens e inconvenientes:
Eficácia:
Caso sejam utilizados isolados, os espermicidas têm uma taxa de insucesso anual de 10 a 15 por
cento, sobretudo por incumprimento das normas de utilização. Por outro lado, caso estejam
associados a outros métodos, têm uma eficácia muito mais elevada, já que combinados com o
diafragma evidenciam uma taxa de insucesso anual de 5 a 10 por cento e, em associação com o
preservativo, de 0 a 3 por cento.
2. Métodos hormonais
Anel Vaginal
A colocação deste dispositivo de material plástico no fundo da vagina, de maneira
semipermanente, proporciona a libertação de substâncias hormonais, cuja absorção é feita pela
mucosa vagina para a circulação sanguínea. Este processo origina um efeito contraceptivo
durante um período que, de acordo com o tipo de anel, varia entre as 3 semanas e os 6 meses.
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É um método que não requer rotina diária logo evita esquecimento. Por outro lado, não
interfere no prazer sexual, tem elevada eficácia e é de cómoda administração. Apesar de tudo,
a principal desvantagem é que não previne contra as doenças sexualmente transmissíveis, mas
também porque tem de ser aplicado/administrado por um especialista, leva ao ganho de peso
e alterações no ciclo menstrual.
Adesivo
O adesivo contraceptivo é um adesivo impregnado de hormonas semelhantes à da pílula
e que são libertadas continuamente através da pele para a corrente sanguínea. Cada adesivo
tem efeito durante 7 dias e ao fim da terceira semana é feito um período de descanso. O adesivo
como método hormonal impede a ovulação e pode ser utilizado na parte de fora do braço, na
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3. Métodos intra-uterinos
DIU
Apesar de, actualmente, existir uma grande variedade de modelos de DIU, confeccionados com
vários materiais plásticos, de diferentes tamanhos e desenhos, os mais utilizados são os que têm
a forma de 7 ou T, com barras transversais mais ou menos curvas, constituídas com um fino
filamento de cobre enrolado na sua extremidade central
O dispositivo intra-uterino deve ser colocado pelo médico depois de efectuados todos os
exames para eliminar a existência de contra-indicações - infecções genitais, tumores uterinos,
etc. -, de ter medido a cavidade uterina e seleccionado o modelo mais adequado. Embora se
possa colocar o dispositivo a qualquer momento, este deve ser inserido durante a menstruação,
período ao longo do qual se sabe com certeza que não existe uma gravidez recente e quando a
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sua realização é facilitada pelo facto de o canal cervical (canal que permite a comunicação entre
o interior do útero e a vagina) se encontrar mais dilatado.
Dado que todo este procedimento é bastante rápido e também praticamente indolor, não
necessita da aplicação de anestesia. Nos dias seguintes à inserção, a mulher não deve manter
relações sexuais, sendo preferível que utilize pensos higiénicos em vez de tampões. Por
precaução, convém utilizar outro método contraceptivo até à primeira consulta, ao fim de um
mês, uma vez que durante esse período a eficácia do DIU não oferece garantias suficientes.
Inconvenientes e complicações:
Apesar de a utilização do DIU normalmente não provocar grandes problemas, está
intimamente ligada a menstruações mais abundantes e duradouras, até mesmo um pouco
mais dolorosas do que as habituais. Um possível inconveniente é a predisposição para o
desenvolvimento de infecções genitais, provocadas por microorganismos com maior facilidade
para aceder ao interior do útero através da ligação estabelecida pelos fios que pendem para a
vagina.
A complicação mais grave é a ruptura uterina, que ocorre se o dispositivo ficar preso na
parede uterina ou até atravessá-la, alcançando a cavidade abdominal. Embora se trate de um
problema perigoso, felizmente é muito raro caso o DIU seja colocado por profissionais.
Uma outra complicação não tão perigosa, mas que provoca a total perda de eficácia do
método, é a expulsão do DIU, que acontece até cerca de 2 por cento dos casos, existindo
situações em que é praticamente indolor e outras em que se produz durante a menstruação,
passando totalmente despercebida.
O aparecimento de dores abdominais, mal-estar geral, febre e fluxo vaginal anómalo são
sinais que a devem alertar para procurar o seu médico.
4. Métodos cirúrgicos
Laqueação de trompas
A esterilização feminina baseia-se na realização de uma intervenção cirúrgica ao longo da qual
se bloqueia a continuidade das trompas de Falópio, os canais onde se produz a união entre os
óvulos libertados pelos ovários e os espermatozóides provenientes do exterior, que sobem
desde o útero. A operação denomina-se "laqueação das trompas", devido ao facto de se
recorrer ao corte e laqueação destes canais. Deve-se referir que a operação não altera em
nada o funcionamento dos ovários, nem do restante aparelho genital feminino, pois para além
de não afectar as relações sexuais ou o desejo sexual, também não modifica o ciclo menstrual
normal.
Resultados e eficácia:
A intervenção provoca uma imediata e permanente esterilidade, tendo uma taxa de eficácia
teórica de 100 por cento, ainda que raramente se produzam insucessos devido a uma técnica
cirúrgica deficiente ou devido a uma fusão espontânea de alguma trompa.
Vasectomia
A esterilização masculina realiza-se através de uma simples intervenção cirúrgica, denominada
vasectomia, baseada no corte dos canais deferentes que impede a passagem dos
espermatozóides. É feita uma pequena incisão cirúrgica em cada um dos lados do escroto, é
removida uma porção de cada tubo (cerca de 1 cm), após o que as extremidades são fechadas.
O procedimento é simples, com recurso a anestesia local, pelo que o homem regressa a
casa no próprio dia.
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A esterilização é garantida praticamente a 100 por cento, mas são precisos, em média, 3
meses para"limpar" os canais de todos os espermatozóides neles existentes, o que corresponde
a umas 15 a 20 ejaculações. Por isso, até lá é aconselhável o uso de um método contraceptivo,
até que seja feita a confirmação de azoospermia (sémen sem espermatozóides) num
espermograma de controlo.
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTO
Viemos por este meio, agradecer em primeiro lugar a Deus o criador dos céus e da terra,
pela vida que nos concedeu, em seguida a nossa professora Aids pelo tema de elevada
importância, que vai mas uma vez contribuir na nossa vida acadêmica e aos colegas pela atenção
e pôr fim aos nossos pais pelo apoio financeiro e carinho que têm por nós, a todos vocês o nosso
muito obrigado.
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Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
Assim, os objectivos do planeamento familiar são:........................................................ 2
Métodos contraceptivos disponíveis .............................................................................. 3
1. Métodos físicos ou de barreira ....................................................................................... 3
2. Métodos hormonais ........................................................................................................ 3
3. Métodos intra-uterinos ................................................................................................... 3
4. Métodos cirúrgicos ......................................................................................................... 3
1.Métodos físicos ou de barreira.....................................................................................3
Diafragma ............................................................................................................................ 3
Método de utilização: ......................................................................................................... 3
Vantagens e inconvenientes: .............................................................................................. 4
Eficácia: ............................................................................................................................... 4
Preservativo Masculino....................................................................................................... 4
Método de utilização: ......................................................................................................... 4
Vantagens e inconvenientes: .............................................................................................. 5
Eficácia: ............................................................................................................................... 5
Preservativo Feminino ........................................................................................................ 5
Método de utilização: ......................................................................................................... 5
Vantagens, inconvenientes e eficácia: ................................................................................ 5
Espermicida ..................................................................................................................... 6
Método de utilização: ......................................................................................................... 6
Vantagens e inconvenientes: .............................................................................................. 6
Eficácia: ............................................................................................................................... 6
2. Métodos hormonais .................................................................................................... 6
Anel Vaginal ........................................................................................................................ 6
3. Métodosintra-uterinos ................................................................................................. 8
4. Métodos cirúrgicos ..................................................................................................... 9
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 11