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São aqueles que, como o próprio nome diz, possuem hormônios para impedir a

ovulação. Em cada um há vantagens e características específicas, como você verá a


seguir. Confira!

1. Pílula anticoncepcional

Utilizado via oral, a pílula anticoncepcional é um dos métodos mais conhecidos entre as
mulheres. No comprimido há hormônios semelhantes aos que são produzidos
naturalmente pelos ovários. Podendo ter a combinação de estrogênio e progestogênio ou
apenas o segundo hormônio. Dessa forma, atua impedindo que ocorra a ovulação.
Além de evitar a gravidez indesejada, esse meio apresenta como vantagem:
• auxílio na prevenção de doenças inflamatórias pélvicas, cistos ou câncer de ovário;
• redução do fluxo menstrual, de cólicas menstruais e outras dores do período;
• melhora a acne e excesso de pelos;
• diminuição dos sintomas da TPM;
• regulagem do ciclo.
É um método contraceptivo eficaz, seguro e de fácil acesso. Porém, é necessário ter um
compromisso com a sua ingestão: a paciente deverá fazer uso diário, nos mesmos
horários.
Também é importante mencionar que, assim como outros remédios, podem surgir efeitos
colaterais, como náuseas e dores nos seios. É bastante indicado para mulheres em idade
reprodutiva, que não sejam fumantes e pacientes com ovários policísticos.

2. Implante anticoncepcional

Esse método contraceptivo consiste em implantar um pequeno bastão sob a pele da


paciente, na parte inferior do braço. O tubo é de plástico e libera hormônios para o
sangue, lentamente. Assim, impede a ovulação e a entrada do espermatozoide no útero.
A aplicação desse recurso é feita em consultório médico, de forma rápida, sendo que a
mulher recebe uma anestesia local. O dispositivo tem sua eficácia por até três anos,
porém, pode ser removido antes desse período. Ainda, é importante dizer que somente o
ginecologista poderá fazer a retirada do mesmo.
Além de prevenir a gravidez, esse método tem algumas vantagens para a paciente, como a
redução da dor abdominal durante o período menstrual. Também, é indicado para
mulheres com problemas gastrointestinais ou no sistema nervoso. Ainda, pode provocar
algumas reações, como perdas irregulares de sangue, náuseas, dores de cabeça, manchas
na pele e variação de humor.

3. DIU hormonal

Consiste no implante de um pequeno dispositivo em formato de T, que é inserido no


útero da paciente, por um profissional de saúde. O DIU é muito eficaz e não libera o
estrogênio, mas, sim, outro hormônio: o levonorgestrel. É bastante discreto e pode ser
rapidamente reversível.
Uma das vantagens desse método é a redução da dor durante a menstruação, assim
como a diminuição do sangramento. Também protege contra doença inflamatória pélvica.
Entretanto, algumas pacientes podem ter efeitos colaterais como dor no momento do
implante e alguns dias após, além de ganho de peso.
4. Adesivo anticoncepcional

É um método contraceptivo em formato de adesivo, muito parecido com um


esparadrapo. Ao ser aplicado na pele da paciente, libera os hormônios de forma
contínua. Tem o tempo de duração de uma semana, devendo ser trocado a cada três
semanas, completando o ciclo de 21 dias. Se assemelha ao processo do anticoncepcional
de via oral, pois é aconselhado que seja feita uma pausa de uma semana, para, então,
iniciar um novo uso.
Tem como vantagem uma alta taxa de eficiência, não exige um controle diário, apenas
semanal, e não interfere no ato sexual. Porém, algumas pacientes podem apresentar
reações na pele, assim como dores nas mamas e náusea.

5. Anel vaginal

Esse é um dispositivo de borracha que é inserido na vagina da paciente. O processo de


introdução é parecido com a utilização de um absorvente interno. Também deve ser usado
por três semanas, tendo sete dias de descanso – para o período menstrual da mulher.
Depois, deve ser aplicado novamente.
Tem como vantagem a fácil utilização e a não interferência no ato sexual. Também não
altera a flora vaginal. Porém, como os demais métodos, pode causar algumas reações,
como dor abdominal, náuseas e redução da libido.

6. Anticoncepcional injetável

É injeção de rápida aplicação e, dependendo da opção escolhida, pode ser usada a cada
três meses. Após ser aplicado, libera os hormônios no corpo feminino, para impedir a
ovulação. Tem como vantagens a diminuição – e até mesmo ausência – de sangramentos,
redução de cólicas e sintomas da TPM. Pacientes com endometriose também apresentam
menos dores com a injeção.
Como efeito colateral, a usuária pode ter aumento de peso, dores de cabeça, acne e queda
de cabelo. Ainda, é importante dizer que é excelente para mulheres com problemas
gastrointestinais e com epilepsia.

Métodos contraceptivos não hormonais


Algumas mulheres não podem utilizar os métodos citados acima, por inúmeros
fatores. Mas, para essas pacientes, há alternativas sem hormônios que também evitam a
gravidez. Aqui, falaremos sobre 4 deles. Veja agora!

1. Preservativos

Talvez, o método contraceptivo mais famoso entre os citados neste artigo. Isso
porque, além de prevenir a gravidez, também protege contra as Infecções Sexualmente
Transmissíveis (ISTs), como a Aids, e outras infecções, como a candidíase. Atualmente,
existem opções para os homens e para as mulheres.
Conhecido popularmente como camisinha, o preservativo deve ser colocado antes de
iniciar o ato sexual. Nesse momento, é preciso ter atenção para que ele não seja inserido
de forma errada. O que pode causar, até mesmo, o rompimento do produto.
Além do que já citamos, também tem como vantagem o fácil acesso, principalmente a
versão masculina. E caso o usuário tenha alergia ao material, há versões sem látex
disponíveis no mercado.

2. DIU de cobre

Possui a mesma forma do hormonal, porém, neste caso, sua estrutura é metálica. Ao ser
inserido no útero feminino, pelo profissional de saúde, libera íons de cobre que
imobilizam o espermatozoide, impedindo a fecundação do óvulo.
Tem como benefício a utilização durante a amamentação e sua validade dura até 10 anos,
podendo ser retirado a qualquer momento. Porém, pode aumentar o fluxo menstrual,
causar infecções, cólicas e sangramentos irregulares na paciente.

3. Diafragma vaginal

Esse é um dispositivo de borracha, com formato anelar, que pode ser inserido até 24
horas antes da relação. Seu uso impede a entrada dos espermatozoides no útero. Uma
das vantagens desse método contraceptivo é que ele pode ser usado várias vezes durante
dois anos, desde que seja higienizado e armazenado corretamente. Além disso, não
interfere no ato sexual e diminui a ocorrência de doença inflamatória pélvica.

4. Laqueadura e vasectomia

Esses métodos são cirúrgicos e definitivos. Por isso, é indicado para pessoas acima dos
40 anos. A laqueadura é feita na mulher e consiste em realizar um corte nas trompas
uterinas. A cirurgia é feita sob anestesia geral e dura, em torno de, 2 horas. Já no
homem, é realizado um corte no canal por onde os espermatozoides passam. É importante
ressaltar que a vasectomia não afeta a vida sexual do homem.

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