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• Coito interrompido •
• Preservativo ou camisinha •
• Diafragma •
O DIU é um método contraceptivo bastante eficiente, reversível e que pode ser utilizado por
um período de tempo prolongado. Muitos mitos e dúvidas cercam esse método, portanto, a
seguir explicaremos melhor o que é o DIU, seu mecanismo de ação e seus tipos. O DIU é uma
pequena estrutura em formato de um T que é colocada no interior do útero da mulher. Esse
dispositivo é colocado por um médico, que o insere pela vagina, sendo esse procedimento
rápido e praticamente sem dor. Se for necessária, anestesia pode ser aplicada. Após colocado
no interior do útero, o DIU fica com um ou dois fios que se estendem do colo do útero até
parte da vagina.
• Pílula anticoncepcional •
• Vasectomia •
A vasectomia é uma cirurgia, relativamente simples, realizada em homens que não desejam ter
filhos, sendo, portanto, um método contraceptivo. Esse método é considerado definitivo, por
envolver uma cirurgia que garante a interrupção dos vasos deferentes, os quais são
responsáveis por levar os espermatozoides até a uretra, por meio do corte e da selagem dos
vasos deferentes. Ao realizar a interrupção dos vasos, o espermatozoide não é eliminado no
processo de ejaculação, sendo assim, o líquido ejaculado passa a conter apenas secreções da
vesícula seminal e próstata. Entretanto, vale salientar que, em alguns casos, o procedimento
pode ser revertido.
Para realizar a vasectomia, o homem receberá apenas uma anestesia local. Após a anestesia,
será feito um pequeno corte no saco escrotal para que o médico possa ter acesso aos vasos
deferentes. O médico, então, cortará e amarrará esses vasos e, posteriormente, fechará o corte
no saco escrotal. Não é feito nenhum tipo de corte na região do pênis.
• Laqueadura tubária •
A laqueadura, também conhecida por ligadura de trompas, é um processo cirúrgico feito com
objetivo contraceptivo, ou seja, que impede que a mulher engravide novamente. Nesse
procedimento, as tubas uterinas são obstruídas, cortadas e/ou amarradas, impedindo a
descida do óvulo e subida do espermatozoide, tendo como resultado um índice de concepção
menor que 1%. Ela pode ser feita a partir de corte cirúrgico no abdome, por laparoscopia ou
via vaginal, e a cirurgia dura, em média, quarenta minutos. É necessário o uso de anestesias,
geralmente do tipo raquidiana, e internação de pelo menos meio-dia. Após a cirurgia são
necessários dez dias de repouso. É importante que a mulher não tenha relações sexuais por
cerca de uma semana, e seja utilizada camisinha por aproximadamente um mês, em todas as
relações. A menstruação e suas atividades hormonais raramente são afetadas. Nosso país é
campeão em laqueaduras, apresentando cerca de 40% das mulheres, em idade reprodutiva,
esterilizadas. O problema disso é que, em inúmeros casos, e por “n” fatores, a mulher deseja,
novamente, ter condições de engravidar. Assim, além de existirem poucos centros de saúde
capazes de realizar o procedimento reverso, somente em metade dos casos podem ser feitas
tais cirurgias e nem todas com sucesso. Além disso, esse procedimento pode ser arriscado e,
em algumas situações, inviável – sem contar que propicia, também, a gravidez tubária.
Considerando o exposto, nota-se a necessidade de a mulher analisar se, de fato, essa é a
melhor forma de evitar a contracepção. Quanto a isso, a Lei Federal 9263, de 1996, que trata
do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências: anuncia que esse
procedimento só é permitido a mulheres maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo
menos, com dois filhos vivos e/ou aquelas que possuam doença capaz de provocar riscos à sua
saúde ou à de um possível futuro bebê – como diabetes descompensada, histórico de
eclampsia e pressão alta. Além disso, define que a solicitante assine um documento que
apresenta os riscos e as implicações do procedimento, e só autoriza a cirurgia pelo menos
sessenta dias após a assinatura desse termo de compromisso. Testar outros métodos
contraceptivos, como o DIU e as pílulas orais ou injetáveis, pode ser uma maneira de, pelo
menos a priori, evitar a laqueadura.
Fotes: brasilescola.uol.com.br