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Métodos Contraceptivos

Possibilitam o controle da reprodução, permitindo ao casal, poder escolher se querem ser pais, ou o momento mais
adequado para ter um filho de acordo com seu projeto de vida. Os métodos contraceptivos são meios utilizados para
evitar a gravidez. Para conhecer a eficácia de um método contraceptivo avalia – se a taxa de falhas, isto é, o percentual
de mulheres que ficam grávidas por ano usando o método em duas situações: quando o método é usado sempre e de
forma correta e quando o método não é usado sempre ou não é usado da forma correta. A segunda situação faz com
que a taxa de falhas seja maior.
Preservativo: Conhecido popularmente como camisinha é o método mais seguro e acessível para evitar tanto a gravidez
quanto a transmissão de doenças. A camisinha masculina é uma capa de látex que se coloca sobre o pênis ereto antes da
penetração para impedir o contato direto do pênis com o interior da vagina e reter o esperma. A camisinha feminina é
feita de polipropileno. Deve ser introduzida na vagina antes da relação e o pênis deve penetrar nela, não mantendo,
portanto, contato direto com a vagina. Após a ejaculação, o aro externo deve ser torcido para reter o esperma, e a
camisinha, retirada e descartada. (Taxa de falhas 3% e 14%).

Pílula Anticoncepcional: É um método muito eficiente para prevenir a gravidez. Sua formulação contém derivados
sintéticos de estrogênio e progesterona e atua inibindo a produção dos hormônios que estimulam a ovulação. A pílula é
tomada via oral, mas também existem opções de uso de hormônio por meio de injeções, implantes sob a pele,, anel
vaginal ou adesivos. Apenas um médico pode receitar e orientar corretamente sobre o uso desses métodos e os riscos a
eles associados.
Métodos Cirúrgicos: São métodos de esterilização considerados irreversíveis (embora em alguns casos seja possível
reverter) e envolvem procedimentos cirúrgicos. Nas mulheres, a tuba uterina é cortada, interrompendo sua ligação com
o útero e impedindo a fecundação, em um processo denominado laqueadura tubária. Nos homens, o escroto é aberto
por uma pequena incisão e os ductos deferentes são cortados, impedindo a passagem de espermatozoides. Todas as
outras funções sexuais ficam preservadas, inclusive a ejaculação e a produção de testosterona.
Diafragma: Capa flexível de látex ou silicone que a mulher coloca no interior da vagina antes da relação sexual e fica
presa ao colo do útero, impedindo a entrada dos espermatozoides. O médico determina o tamanho correto para cada
mulher. O diafragma deve ser retirado no mínimo seis horas após a relação. Depois de usado, deve ser lavado com água
e sabão neutro e pode ser guardado para uso futuro. É menos eficiente que a camisinha, o DIU e a pílula. Para maior
eficiência, pode-se utilizar um produto espermicida (que ataca os espermatozoides), principalmente na borda interna.
Tabelinha: Esse método corresponde à privação sexual durante o período fértil da mulher: três dias antes e três dias
depois da ovulação. Em um ciclo de 28 dias, a ovulação ocorre por volta do 14º dia. Essa data, porém, não é garantida,
de modo que esse método não é muito seguro, sendo uma opção para casais que, por diversos motivos, não podem
utilizar outros métodos.
DIU: Sigla para dispositivo intrauterino, corresponde a uma pequena peça de plástico e metal introduzida por um médico
no útero. Age, principalmente, impedindo a implantação do embrião no útero e destruindo os espermatozoides. Requer
acompanhamento médico periódico.
Coito Interrompido: Consiste na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação. No entanto, mesmo as secreções
masculinas produzidas antes da ejaculação podem conter espermatozoides em quantidade suficiente para que ocorra a
fecundação. Além disso, o método exige um controle atento por parte do casal, difícil de ser obtido em situação de
grande estímulo. Essas duas condições tornam esse método pouco eficiente.

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