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Manipulação da fertilidade
Entende-se por métodos contracetivos todos aqueles que evitam uma gravidez e
podem auxiliar na proteção das doenças sexualmente transmissíveis.
Método do Calendário
Para mulheres que não são regulares, as contas são feitas da seguinte forma: vê-se
no calendário o período de tempo mais longo 11 dias e ao mais curto 18 dias, os
números obtidos são exatamente o intervalo de tempo em que a mulher está no seu
período de ovulação.
É um método falível!
Método da Temperatura
É um método muito falível dado que a temperatura do nosso corpo pode alterar-se
com uma simples constipação.
Muco Cervical
O Muco cervical é produzido pelas glândulas do colo do útero e que tem como
finalidade facilitar a chegada dos espermatozoides ao útero. A textura deste muco
varia ao longo do mês. Na altura da ovulação tem uma aparência de clara de ovo
sendo também mais elástica que nos restantes dias.
Este método exige que a mulher observe diariamente a aparência do seu muco, a
mulher deve verificar todos os dias a aparência do seu muco mas que pode
facilmente ser confundido com algum corrimento.
É um método falível.
Abstinência sexual
Coito interrompido
Não naturais
Preservativo masculino
É de todos o mais conhecido e utilizado. Tem uma falha de cerca de 5 a 10% com
maior incidência nos mais jovens. É de longe o método contracetivo indicado na
prevenção das DST's, mas devido ao facto de não ser 100% eficaz, deve ser utilizado
com recurso a outros métodos. É acessível em termos de preço e de lugar de
aquisição.
Modo de utilização:
2-desenrolar todo o preservativo sobre o pénis ereto mas deixando cerca de 2cm na
ponta (sem ar) para servir de reservatório na ejaculação.
3- Após a ejaculação segura-se na base do preservativo para que não haja perigo de
derramamento de sémen. O preservativo tem de ser retirado enquanto o pénis se
mantém em ereção. Dá-se um nó e coloca-se no lixo, nunca no wc.
Preservativo feminino
Diafragma
É uma espécie de tampinha côncava que se coloca na vagina e que tapa o colo do
útero. Existem várias medidas, consoante a mulher. Não é muito eficaz nem previne
as DST's.
Espermicida
Esponja Vaginal
É uma esponja que se coloca antes da relação e tem como objetivo absorver o
sémen. Está embebido em espermicida que destrói e inativa os espermatozoides. Não
é Eficaz nem previne as DST's.
Dispositivo intrauterino
A pílula
Existem vários tipos de pílulas. São chamadas de combinadas, dado que apresentam 2
tipos de hormonas o estrogênio e a progesterona e podem ser monofásicas, difásicas
ou trifásicas, consoante a quantidade de hormonas que têm. A monofásica tem a
mesma quantidade de hormonas em todos as pílulas do mês, e bifásicas e trifásicas
porque a quantidade das duas hormonas é variável ao longo do mês. Só o médico
poderá indicar qual a melhor pílula para cada mulher e prescrevê-la.
A pílula é um método, se bem utilizado, com uma eficácia na ordem dos 99% na
contraceção e 0% na prevenção das DST's. Pode ajudar na diminuição do ciclo
menstrual e torna-o menos doloroso.
Anel vaginal
Pílula intravaginal
Injetáveis
São injeções que podem ser mensais ou trimestrais que contem hormonas femininas,
a Depo-provera.
Implantes
Laqueação das trompas e Vasectomia - ambos os métodos são indicados para quem
tem a certeza que não quer ter filhos, dado que é irreversível. Consiste no bloqueio
dos canais deferentes, no caso do homem, e das Trompas de Falópio, no caso da
mulher.
Como o nome indica deve ser apenas utilizado em caso de emergência num período
máximo de 72h após a relação desprotegida.
Contém grandes quantidades de hormonas pelo que pode causar efeitos colaterais.
ver http://www.contracecao.pt/
Se o problema de fertilidade não tem a ver com os gametas, mas com problemas
patológicos ou morfológicos, por exemplo, as mulheres com as trompas de Falópio
parcial ou totalmente obstruídas, em que os espermatozoides não podem juntar-se
ao óvulo para o fertilizar, pode-se, então, recorrer à fertilização in vitro.
http://www.meduniversitario.com.br/noticias/img/12050c.jpg
Procedimento:
Faz-se a colheita de vários oócitos da mulher, que são colocados num recipiente
especial onde são fecundados por esperma cedido pelo parceiro. Depois de
permanecerem em incubação vários dias, um ou mais oócitos são implantados no
útero da mulher. Esta técnica tem uma taxa de sucesso que ronda os 35% de sucesso.
Para esta taxa de sucesso seja possível, e dado que a mulher mensalmente tem
apenas um oócito maduro, é ministrado à mulher através de injeções, substâncias
que vão atuar nos ovários de forma a amadurecer mais que um oócito.
A fecundação in vitro permite que o óvulo de uma mulher seja fecundado pelo
esperma de um dador, que um óvulo de uma dadora possa ser fecundado pelos
espermatozoides do companheiro e inclusivamente que o embrião resultante possa
ser implantado no útero de outra mulher ( mãe de aluguer).