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As rotas orais correspondem à pílula e as não orais estão disponíveis na forma de injeções,
implantes subcutâneos, adesivos transdérmico, dispositivos intrauterinos e por meio de um
dispositivo plástico em forma de anel colocado na vagina
Pílula:
Anel vaginal:
Os anéis vaginais surgiram há cerca de 40 anos atrás, são relativamente recentes. A aplicação
clínica deste método foi demonstrada quando Mishell e Lumkin publicaram um estudo clínico
com um anel vaginal que libertava acetato de medroxiprogesterona.
A principal vantagem dos anéis vaginais são a sua eficácia (praticamente a mesma ou melhor
que a pílula), facilidade de uso, já que não é preciso dosagem diária (como a pilula que é
necessário ser tomada todos os dias à mesma hora), capacidade do usuário de controlar o
início e a descontinuação, taxa de libertação quase constante permitindo doses mais baixas
(menos evasivo) e a sua maior biodisponibilidade (velocidade e extensão de absorção de um
fármaco).
Desvantagens:
Como funciona:
O anel vaginal é um tipo de método contraceptivo em forma anel com cerca de 5 centímetros,
que é feito de silicone flexível e que é inserido na vagina. O anel vaginal contém hormônios
sintéticos femininos, de progesteronas e estrogénios. O anel é inserido e após as 3 semanas de
uso do anel, é necessário fazer uma pausa de 1 semana para permitir o surgimento da
menstruação, antes de colocar o novo anel.
Conclusão:
DIU hormonal:
Os dispositivos intrauterinos são outra opção segura de contracepção para mulheres. Estes
podem conter hormonas ou não, mas neste caso vamos falar dos hormonais. o DIU é o que
chamamos de um contraceptivo a longo prazo, ou seja, após inserido ele atua por vários anos
sem depender do comportamento da usuária, o que diminui muito suas chances de falha. Dura
cerca de 3-5 anos.
Os efeitos colaterais mais comuns são alterações no padrão hemorrágico, vulvovaginite, dor
abdominal/pélvica, acne, cistos e dor de cabeça. Outras preocupações menos comuns são
gravidez ectópica, sepsis, infecção pélvica e perfuração da parede uterina ou colo do útero.
É importante evitar o uso de óleos, pós, cremes, loções ou pós no local de aplicação, pois isso
pode prejudicar a aderência do adesivo. Desde que o adesivo esteja bem aderido à pele limpa
e seca, é possível realizar atividades normais como banho, exercício, ducha, natação e
banheiras de hidromassagem. Deve-se fazer um controle diário para garantir que o adesivo
esteja na posição correta.
Os efeitos colaterais são semelhantes aos dos contraceptivos orais combinados, com a
possibilidade de irritação no local de aplicação, dores de cabeça, dismenorreia e desconforto
mamário.
Benefícios: Menstruação regulada, mais leve e menos dolorosa; É menos afetado por
antibióticos; Mecanismo de ação igual ao da pílula, porém sem a necessidade de tomar
comprimidos diariamente;
Os efeitos secundários principais dessa injeção são alterações menstruais e atraso no retorno à
fertilidade. As alterações menstruais podem incluir hemorragia, sangramento e manchas
irregulares que duram até 7 dias ou mais nos primeiros meses de uso, mas se tornam menos
frequentes e mais curtas com o tempo, podendo levar à amenorreia. O retorno da fertilidade
pode ser atrasado em até 18 a 24 meses após a interrupção da injeção. Além disso, o ganho de
peso é outro efeito secundário comum, com as mulheres podendo ganhar mais de 1,5 kg no
primeiro ano e continuar aumentando ao longo do tempo.
Eficácia: 94%
Nota: Em estudos sobre a eficácia dos novos métodos hormonais, pilula, adesivo e anel
mostraram se menos eficazes em comparação aos métodos de longa duração como a injeção,
Diu e implante subcutâneo.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mortalidade_materna.pdf