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E.E.

Professora Marlene Aparecida Maia Olberg

Métodos Contraceptivos e ISTs

Nomes: Jennifer Pereira Santos Nº 22


Danylo Lopes da Silva Nº 8
José Gabriel Pinto de Souza Nº 44
Série: 2ºB
Índice

Introdução……………………………………………………………….. 3
Métodos Contraceptivos……………………………………………… 4
Tipos……………………………………………………………………… 4
Métodos mais comuns………………………………………………... 5
Eficácia…………………………………………………………………... 6
ISTs…………………………………………………………….…………. 7
O que são as ISTs?......................................................................... 7
Quais são as ISTs mais comuns?................................................. 7
Qual a causa das ISTs?.................................................................. 8
Quais os sintomas das ISTs?........................................................ 8
Como diagnosticar?....................................................................... 11
Como prevenir?.............................................................................. 11
Conclusão………………………………………………………………. 12
Webgrafia……………………………………………………………….. 13
Introdução

O presente trabalho é sobre métodos contraceptivos e ISTs, mais concretamanete;


formas para se evitar a gravidez e infecções sexualmente transmissíveis, havendo uma
breve explicação sobre cada método.
Métodos Contraceptivos

Métodos contraceptivos ou anticoncepcionais são todos os recursos utilizados por


homens e mulheres para evitar a gravidez. São cerca de 20 tipos, que podem ser
simples, gratuitos, temporários ou permanentes, de eficácia variada e que também
podem ser usados para prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Para
saber qual o melhor método anticoncepcional é preciso conversar com um
ginecologista, que irá avaliar não só o histórico médico da mulher, seu perfil, sua rotina
e se há planos para gravidez. Esse é um primeiro passo para o sucesso da
contracepção, já que muitos são de uso prolongado e precisam seguir um calendário. É
importante lembrar também que todo método de controle de natalidade está sujeito a
falhas.

Tipos

Os métodos contraceptivos estão divididos em 5 tipos:

Métodos de barreira: são aqueles que formam uma barreira e impedem o encontro
dos espermatozoides com o óvulo. Alguns também podem ser eficazes na prevenção
de ISTs. Exemplos: preservativos masculinos e femininos, diafragma, esponja vaginal e
espermicida.

Métodos hormonais: são aqueles que recorrem ao uso de hormônios para alterar o
ciclo da mulher, evitando o período fértil. Não são recomendados para prevenção de
ISTs. A pílula anticoncepcional é o melhor exemplo deste método, sendo usado por
62% das mulheres em todo o Brasil, de acordo com o IBGE. Outros exemplos são a
Pílula do Dia Seguinte, as opções Injetáveis e de Adesivos, o Implante e o Anel
Vaginal.

Métodos intrauterinos: mais conhecidos como DIU (dispositivo intrauterino), são um


dos métodos contraceptivos mais seguros, confortáveis e eficazes.

Métodos permanentes: necessitam de cirurgia e têm como objetivo tornar o homem


ou a mulher estéreis de forma permanente. Os métodos mais comuns são a
vasectomia, para homens e a ligadura das trompas para mulheres. Não oferecem
proteção contra ISTs e são os métodos mais eficazes, junto com os métodos
intrauterinos.
Métodos alternativos: são os métodos considerados “naturais”, que não requerem uso
de hormônio, medicamento ou dispositivo médico para funcionar. A tabelinha é o
principal exemplo. Também não oferece proteção contra DSTs e têm os índices mais
baixos de efetividade.

Métodos mais comuns

Dentro de cada tipo podemos considerar os métodos mais comuns de contracepção.

Barreira: O preservativo masculino, também chamado de camisinha, é um dos


métodos mais populares no mundo, não só por ser eficaz no controle de natalidade
como também por prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, tem baixo custo, não necessita de acompanhamento médico e não tem
efeitos colaterais relevantes. Para ser mais eficiente é necessário ser usado da
maneira correta – caso contrário, seu índice de falhas pula de 2 para 16 a cada 100
mulheres;

Hormonal: A pílula anticoncepcional é a opção mais popular de contracepção


hormonal entre mulheres. Pode ser benéfica para o controle de cólicas, TPM e acne, e
ajuda a reduzir a incidência de câncer de ovário e endométrio. Estão disponíveis no
mercado em concentrações diferentes de estrogênio e progesterona, e por isso, devem
ser utilizadas somente sob orientação médica. Tem eficácia de até 99% mas requer
disciplina, pois precisa ser tomada todos os dias, sem falhas;

Intrauterinos: O DIU é um pequeno dispositivo de plástico em formato de T que é


implantado no útero da mulher pelo ginecologista e que pode permanecer ali por até 5
ou 10 anos, dificultando a movimentação de espermatozoides em direção ao óvulo.
Tem dois tipos principais: a opção com revestimento de cobre e a opção com
revestimento de hormônio. É um método de longa duração, reversível, e que tem
ganhado popularidade para o tratamento de endometriose;

Permanentes: A vasectomia, nos homens, e a ligadura de trompas, nas mulheres, são


as duas formas de contracepção permanentes que existem, e geralmente são a última
opção oferecida pelo médico por causa da dificuldade da reversão do processo. Na
vasectomia, o urologista interrompe a saída de espermatozoides no esperma através
de um corte no ducto deferente. É um procedimento cirúrgico simples, que não requer
internação.Já a ligadura de trompas, também chamada de laqueadura, interrompe o
trajeto que o espermatozoide faria para chegar às trompas e aos óvulos. Pode ser feito
com cirurgia ou por via endoscópica;

Alternativos: Coito interrompido, tabelinha ou até mesmo abstinência sexual, recursos


considerados alternativos e que figuram entre aqueles com maior índice de falha. A
tabelinha estima o período fértil da mulher e é usado também por quem está tentando
engravidar. Mulheres que tem o ciclo regular conseguem acompanhar e saber quando
está acontecendo a ovulação, e assim, evitar relações nos cinco dias anteriores e nas
24 horas a seguir. Contudo, muitas mulheres não têm ciclos regulares, então é
impossível saber com antecedência quando serão estes dias a serem evitados. A
abstinência é recomendada nos casos em que a mulher está em tratamento médico,
por exemplo, e corre o risco de uma gravidez com má-formação fetal. O médico pode
recomendar abstinência por alguns dias ou semanas, até que seja seguro

Eficácia
A eficácia dos métodos contraceptivos depende, em boa parte, do uso adequado pela
mulher ou pelo homem. Dentro da modalidade hormonal, as opções injetáveis, o
adesivo e o anel vaginal fazem parte de um grupo de elevada taxa de sucesso, já que a
renovação pode acontecer a cada 3 meses, por exemplo, no caso do anticoncepcional
injetável, com menor risco de esquecer de tomar um dia. Os métodos de barreira estão
mais suscetíveis à correta utilização. A camisinha, por exemplo, atinge índices entre
79% e 98% de efetividade, mas o uso incorreto pode causar gestações inesperadas.
Entre os métodos contraceptivos com menor taxa de sucesso estão aqueles
considerados alternativos, onde é mais difícil avaliar datas e opções seguras. Para
coito interrompido, por exemplo, a taxa é de 28 gestações a cada 100 mulheres.

ISTs
ISTs são infecções transmitidas pela via sexual. Sabe-se que mais de 30 bactérias,
vírus e parasitas diferentes podem ser transmitidos na hora da relação.
Diversas ISTs não apresentam sintomas, já outras podem ocasionar indícios
específicos.
Manter os exames em dia e os cuidados na hora de se relacionar, são maneiras
fundamentais de prevenir doenças.

O que são as ISTs?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), antigamente chamadas de Doenças


Sexualmente Transmissíveis, são definidas por qualquer infecção que é transmitida
pela genitália no momento da relação sexual.

Essas infecções podem ter uma transmissão mais fácil e outras apresentam uma taxa
de infecção bem menor, não sendo em todos os casos que a pessoa irá adoecer.

Quais as ISTs mais comuns?

As principais ISTs são:

Sífilis;

Cancro mole;

Herpes;

Donovanose;

Linfogranuloma venéreo;

HPV;

Herpes;
Clamídia – infecção nas trompas;

Gonorreia;

HIV;

Hepatites B e C.

Qual a causa das ISTs?

Causas das infecções bacterianas: Sífilis, transmitida pela Treponema pallidum;


Gonorreia, causada pela Neisseria gonorrhoeae; Clamídia, pela Chlamydia
trachomatis.

Sobre as menos comuns, podemos citar: Cancro mole, causada pela Haemophilus
ducreyi e a Donovanose, pela Klebsiella granulomatis.

Todas podem ser tratadas com o uso de antibióticos específicos.

Além dessas, temos as infecções virais, que só podem ser destruídas pelo próprio
organismo. Dentre elas, as mais comuns são: HPV (Papilomavírus Humano); Herpes
genital, Hepatites B e C e o HIV.

Quais os sintomas das ISTs?

Há algumas maneiras de se suspeitar de uma IST.

Geralmente o primeiro sintoma importante é o aparecimento de úlceras genitais, que


são como aftas maiores. Elas podem ser causadas pela sífilis, cancro mole, herpes e
donovanose.
Uma segunda queixa é o aparecimento de bolinhas ou verrugas que podem sugerir
infecção por HPV.

Outro sintoma frequente é o corrimento genital. Muitas vezes esse sinal não é causado
por ISTs, por exemplo a candidíase que é uma condição da própria pessoa. Mas
alguns desses corrimentos podem sim indicar infecção, como é o caso da clamídia e
gonorreia.

Grande parte das infecções transmissíveis são assintomáticas e as vezes a paciente


pode ter alguma dessas doenças citadas e não perceber. Por isso, o essencial é que
todas as mulheres frequentem o ginecologista anualmente para realizar exames de
check-up capazes de rastrear e diagnosticar infecções.

Separando por infecções, os sintomas mais comuns delas são:

HPV
Geralmente a infecção por HPV é assintomática. É uma doença que pode se manter
latente por meses ou anos sem manifestar quaisquer sinais ou com manifestações
subclínicas, com lesões que não são visíveis a olho nu.

Lesões clínicas: são verrugas na região genital ou do ânus. Podem ser únicas ou
múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou elevadas. Normalmente são causadas
por tipos de HPV não cancerígenos.

Lesões subclínicas: esses tipos de lesões podem ser causados por tipos de HPV de
baixo e alto risco para o desenvolvimento do câncer. Não são visíveis a olho nu e
podem aparecer nos mesmos locais das lesões clínicas.

HERPES GENITAL
Os indícios incluem dor, coceira e pequenas feridas que formam úlceras e crostas.
GONORREIA
Também pode ser assintomática em diversos casos.

Alguns pacientes acometidos relatam dor ao urinar e corrimento anormal do pênis ou


da vagina.

HEPATITE

Sintomas da hepatite B: cansaço; tontura; enjoo e/ou vômitos; febre e dor abdominal.

Sintomas da hepatite C: mal-estar; náuseas e vômitos; perda de apetite; icterícia;


inchaço; dor local no abdome; febre e cansaço.

HIV
O vírus HIV costuma ser assintomático e só apresenta sintomas quando já evoluiu para
Aids.

Os sinais que podem indicar a doença são febre, sudorese noturna, infecções
recorrentes, perda de peso e fadiga.

SÍFILIS
Os principais sintomas são úlceras genitais que costumam ser indolores. Geralmente
outros sinais não são notados.

Como diagnosticar?

Para diagnosticar uma IST, são feitas análises clínicas dos sintomas, além de fazer
uma averiguação detalhada sobre o histórico de relações que podem indicar riscos
para infecções.
O médico responsável deverá solicitar exames genitais, como o Papanicolau,
Colposcopia, exame de sangue e de biologia molecular (PCR), capazes de identificar a
presença de ISTs.

Como prevenir?

Em relação a prevenção, é necessário:

Manter hábitos saudáveis, uma vez que quanto melhor a imunidade, menos chances
de contrair doenças;

Escolher bem seus parceiros;

Usar sempre preservativos já no início da relação;

Se vacinar contra o HPV e Hepatite;

Fazer exames periódicos;

Em caso de suspeita, procurar um profissional o quanto antes.


Conclusão

Métodos contraceptivos ou anticoncepcionais são os recursos utilizados por homens e


mulheres para evitar a gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis.
Atualmente existe 5 métodos anticoncepcionais mais utilizados, são esses por vez os:
de barreira; hormonais; intrauterinos; permanentes; Alternativos.
Os métodos anticoncepcionais também previnem de doenças como HIV, AIDS e
muitas outras que podem causar graves problemas.
Webgrafia
https://eurofarma.com.br/artigos/metodos-contraceptivos
https://laboratorioexame.com.br/saude/ists-o-que-sao

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