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ESTUDANTES:

 Carlos Alexandre Massuanganhe


 Nelton Elias Cuna

TEMA: Anticoncepcionais: Historial e Conceitos

1. Classificação de métodos contraceptivos

De acordo com a FEBRASGO (2015) a anticoncepção é o uso de métodos e técnicas com a


finalidade de impedir que o relacionamento sexual resulte em gravidez. Os métodos
anticoncepcionais ou contraceptivos, podem ser classificados em dois grupos principais:
reversíveis e definitivos.

Os métodos reversíveis: comportamentais, de barreira física, dispositivos intrauterinos,


hormonais e os de emergência.

Os métodos definitivos são os cirúrgicos: esterilização cirúrgica feminina e esterilização


cirúrgica masculina. Os métodos anticoncepcionais, podem ser usados por homens e
mulheres. Eles podem atuar como métodos de barreira mecânica, impedindo o encontro
do óvulo com o espermatozoide, assim não ocorre a fecundação. Podem também ter
ação hormonal, não promovendo a ovulação, e podem ser naturais (comportamentais) e até
permanentes.

DISPOSITIVO INTRAUTERINO – DIU: Existem dois principais tipos de DIU, o


hormonal e o de cobre. Ambos com ação semelhante, impedindo que ocorra a
fecundação através de alterações locais no endométrio e no muco cervical, dificultando a
passagem do espermatozoide(FEBRASGO, 2017).

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL: A pílula é um anticoncepcional que libera hormônio


anticoncepcional feminino estrogênio em grande quantidade na circulação sanguínea
realizando uma ação como a hipófise…. Para que não estimule o ovário, achando que já
aconteceu a ovulação, assim, por questão de feedback este hormônio inibirá a
ovulação(DAVALIA & OLIVEIRA, 2018)

INJEÇÃO ANTICONCEPCIONAL: É um método contraceptivo injetável, que possui em


sua fórmula a combinação de progesterona ou associação de estrogênios, com doses de
duração mensal ou trimestral. Os anticoncepcionais injetáveis trimestrais contêm apenas
progestagênios que são preparações de liberação lenta com duração de 2 a 3 meses. Além das
mesmas vantagens dos injetáveis mensais, os trimestrais podem evitar histerectomia em
mulheres com miomas (Santos et al., 2012)

BARREIRAS – impedem fisicamente o encontro do óvulo com o espermatozóide. Por


exemplo, os preservativos (masculino e feminino) são aconselháveis para todas as pessoas,
especialmente para os jovens, pois proporcionam uma dupla protecção, contra gravidez e
contra infecções de transmissão sexual (ITS).

Tema Transversal
2. A situação mundial, regional e nacional sobre uso de contraceptivos

Segundo o representante adjunto interino do Unfpa, Eduardo Celades, “Moçambique tem


sido um dos países do mundo que mais tem aumentado a utilização de contraceptivos. Em
2020, cerca 36% das mulheres tinham acesso a contraceptivos, embora estes ganhos agora
estão em risco. Temos a situação no norte com o conflito, temos também a pandemia da
Covid-19 que tem afetado a provisão do serviço.”

Segundo o estudo 'FP2020: Mulheres no Centro', Moçambique tem sido consistentemente o


país com melhor desempenho entre 69 países menos desenvolvidos que fazem parte do
programa, tendo aumentado de 830.000 em 2012 para 2,6 milhões em 2019 o número de
mulheres e raparigas com acesso a métodos modernos de planeamento familiar. De acordo
com diretor executivo da OMS para Cobertura Universal de Saúde, “as evidências mostram
que o risco de uma mulher contrair HIV não deve restringir a escolha de contraceptivos”.
Peter Salama destacou que todas as mulheres devem ter acesso a uma ampla gama de opções
de contracepção e prevenção do vírus.

Referências bibliográficas:

 Ministério da Saúde. Plano Estratégico de Acção para a Prevenção e Controlo das


Infecções de Transmissão Sexual 2018-2021. Disponível na Internet via
www.misau.gov.mz. Arquivo capturado em 22 de Agosto de 2018.
 ÂNGELO, G. C.; SANTOS, M. A.; DRUMOND, B.; FRANCO, A. J. Uso de
métodoscontraceptivos por acadêmicos da área de saúde.
 DAVALIA, C. A., & OLIVEIRA, M. F. (2018). MANUAL -Mecanismo de ação dos
Métodos Contraceptivos Hormonais. Volta Redonda, Rio de Janeiro: UNIFOA.
 Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Saúde sexual e saúde reprodutiva. 1. ed., 1. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
(Cadernos de Atenção Básica, n. 26.

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