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Departamento de Física
EaD
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Jacob Francisco Cuamba
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Índice
Introdução..............................................................................................................................................4
Distribuição de Maxwell das velocidades moleculares...........................................................................5
Energia interna de um gás......................................................................................................................6
Segunda Lei da Termodinâmica..............................................................................................................7
Lição 21: Máquinas térmicas..............................................................................................................7
Lição 22: Máquina e ciclo de Carnot...................................................................................................8
Lição 23: Processos reversíveis e irreversíveis. 2ª Lei da Termodinâmica........................................11
Formulação da 2ª Lei ou 2º Princípio da Termodinâmica.................................................................12
Lição 24: Entropia e a sua lei de crescimento.......................................................................................13
Entropia e Desordem. 3º Princípio da Termodinâmica.....................................................................15
3º Princípio Termodinâmico.............................................................................................................17
Referências bibliográficas.................................................................................................................18
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Introdução
Este trata desde a distribuição das velocidades moleculares de Maxwell, Segunda Lei da
Termodinâmica, máquinas térmicas, ciclo de Carnot até o terceiro princípio termodinâmico
rumo ao desenvolvimento de capacidades de resolução de problemas envolvendo sistemas
termodinâmicos, bem como o comportamento dos gases que derivam da lei do estado geral
dos gases e a teoria cinético molecular e todos aspectos a eles ligados.
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Distribuição de Maxwell das velocidades moleculares
Lembrando a equação geral da teoria cinético molecular considera-se que todas moléculas
têm a mesma velocidade que permanece constante e que estas moléculas modificam as suas
energias cinéticas durante as colisões, logo as suas velocidades variam constantemente.
dN 2 πN
=
dE 3 1 −E
¿(πkT ) 2 E 2 ∙ e kT ¿
¿
Número de moléculas por unidade de energia.
ou por outra
Mostrando que a distribuição das velocidades depende da Temperatura do gas bem como a
sua massa.
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Energia interna de um gás
1 2 3
E pela teoria cinético molecular sabemos que: m v = kT
2 2
1 2 1 2 1 2 3
m v x = m v y = mv z = kT
2 2 2 2
3
EO =U= kT
2
3
U = nRT
2
5
U = nRT
2
Se as ligações não forem rígidas as moléculas ainda podem vibrar em torno das suas posições
de equilíbrio. Assim passam a ter como energia interna U = 7/2 nRT.
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Segunda Lei da Termodinâmica
Máquinas térmicas são dispositivos que operando ciclicamente, produzem trabalho extraindo calor
de uma fonte quente jogando-a para a uma fonte fria num processo e contínuo.
Máquina Térmica é uma máquina que transforma a energia térmica em energia mecânica,
por ciclo de Carnot; esse ciclo é um limitado por isotermas e adiabáticas.
Para realizar esse ciclo temos que dispor de uma fonte quente que comunique ao agente de
transformação uma certa quantidade de calor Q, necessária para sua expansão isotérmica e
duma fonte fria que absorva a dita substância, a quantidade de calor correspondente durante a
compreensão isotérmica.
Seja Q1 a quantidade de calor cedida pela fonte quente do agente de transformação e por Q2
a quantidade de calor que o dito agente recebe da fonte fria (considera-se positivo a Q2 que
cede a substância `a fonte fria), ao trabalho designamos por A (sem nenhum sinal em todos
os casos); mas o trabalho realizado pelo agente de transformação durante a expansão é
positivo (A1 > 0)] e o que realiza durante a compreensão é negativo (A2 < 0).
Para o estudo do ciclo de Carnot, tomaremos como agente de transformação uma mole de
gás perfeito, que no momento inicial se encontra no estado 1, caracterizado por um volume
V1, uma pressão p1 e temperatura T1.
Isso significa que o estado inicial e final do reservatório quente coincidem (são iguais) ou seja
ΔU = 0
Como sabemos que o rendimento duma transformação fechada é igual ao trabalho sobre a
quantidade fornecida.
Donde;
A: trabalho total realizado durante o processo de todo ciclo;
Q1: quantidade de calor recebida pela fonte quente e Q2 a cedida pela fonte fria.
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A: Q1 recebido pelo agente de transformação é igual ao trabalho A1 realizado por uma
mole do gás durante a expansão isotérmica A2.
Uma máquina térmica terá maior eficiência se transformar mais calor em trabalho,
transferindo, portanto, menos calor para a fonte fria.
Carnot mostrou que a máquina reversível é a máquina mais eficiente que pode operar entre dois
reservatórios.
Assim respondeu a questão do rendimento máximo de uma maquina térmica e ficou formulado um
teorema, conhecido como “Teorema de Carnot”: Nenhuma máquina térmica, operando entre dois
reservatórios térmicos, pode ser mais eficiente do que uma máquina reversível que opera entre os
mesmos 2 reservatórios.
A máquina reversível é uma máquina ideal, pois ela opera com o maior rendimento possível.
Condições de reversibilidade:
• No processo, não há trabalho de forças de atrito, de forças viscosas ou de outras forças dissipativas
• O processo deve ser quase estático, de modo que o sistema está sempre num estado de equilíbrio, ou
Qualquer processo que viole uma das condições acima mencionadas é irreversível.
A máquina de Carnot tem um funcionamento apenas teórico, pois ainda não se conseguiu criar uma
Então, Q1 recebido pelo agente de transformação é igual ao trabalho A1 realizado por uma mole do
V3
T 2 ln
|Q2| V4
=
Q2 V2
ln T1
V1
dois reservatórios de calor. O rendimento de Carnot fixa o limite superior dos rendimentos
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Lição 23: Processos reversíveis e irreversíveis. 2ª Lei da Termodinâmica
Uma característica importante do processo reversível, é que o sistema nunca está afastado
senão infinitesimalmente do equilíbrio interno. Isto implica que o sistema está sempre num
estado identificável de temperatura e de pressão uniforme e que se pode sempre aplicar uma
equação de estado ao sistema. Além disso, o sistema também não está nunca afastado senão
infinitesimalmente do equilíbrio mecânico com o exterior e isto significa que a pressão interna
pode ser determinada utilizando para a pressão P a pressão do sistema. Assim é, de facto, em
primeiro lugar porque a pressão do sistema está bem definida e é uniforme; em segundo lugar
porque a pressão do sistema equilibra quase exactamente as forças exteriores. Estas duas
condições são necessárias mas não suficientes para um processo ser reversível. São no entanto
através de δw = PdV. Os processos que ocorrem de tal forma que estas duas condições são
sistema impõe uma restrição ao sistema que torna irrelevante qualquer questão de equilíbrio
Diz-se que um processo é reversível se o seu sentido puder ser invertido em qualquer ponto
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Formulação da 2ª Lei ou 2º Princípio da Termodinâmica
Supondo que temos um reservatório de água quente. Podemos tomar uma quantidade de calor
Q1 desse reservatório e convertê-lo em trabalho? Somente se tivermos um lugar à temperatura
mais baixa T2 onde possamos eliminar alguma parte do calor. Um motor não pode realizar
trabalho simplesmente removendo calor de um reservatório a uma temperatura fixa.
Esta é uma maneira de se exprimir a segunda lei da Termodinâmica:
“Para converter calor em trabalho, precisamos pelo menos de dois lugares com temperaturas
diferentes. Se tomarmos Q1 à temperatura T1 devemos eliminar Q2 à temperatura T2.”
Ou por outras palavras: “É impossível a construção de um dispositivo que, por si só, isto é,
sem intervenção do meio exterior, consiga transferir calor de um corpo para outro de
temperatura mais elevada.”
Enunciado de Clausius.
Por outras palavras: É impossível a construção de um dispositivo que, por si só, isto
é, sem intervenção do meio exterior, consiga transformar integralmente em trabalho o
calor absorvido de uma fonte a uma dada temperatura uniforme.
Enunciado de Kelvin-Planck.
Deste enunciado, tem-se como consequência a impossibilidade do "motor ideal". Toda
a máquina produzirá energia a ser utilizada com desperdício de parte desta em calor a
ser perdido.
“Para transformar calor em energia cinética, utiliza-se uma máquina térmica, porém
esta não é 100% eficiente na conversão.”
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Lição 24: Entropia e a sua lei de crescimento
Suponhamos que um sistema, à temperatura T, absorve uma pequena quantidade de calor dQ,
durante uma transformação reversível infinitesimal. Então a entropia do sistema é definida
como a grandeza cuja variação é calculada pela relação:
dQ
dS=
T
Condições:
Para um ciclo de Carnot reversível, a soma das quantidades de calor reduzido é igual
a zero (4.4).
Se considerarmos que os valores Qi e Ti são pequenos, então, podemos escrever o
seguinte:
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segundo o principio de Clausius podemos escrever:
Quer dizer que qualquer que seja a transformação fechada, a soma das quantidades de
calor reduzido não pode ser maior que zero.
Se o processo é reversível, essa soma será igual a zero.
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Entropia e Desordem. 3º Princípio da Termodinâmica
A entropia está associada à desordem. Dizer que a entropia tende a aumentar, equivale a dizer
reordenado de modo que o ambiente externo veja o sistema da mesma maneira. Foi observado
quantidade de desordem é, por definição, mais provável do que se o sistema for ordenado.
diminuiu.
A entropia aumenta quando calor passa de um objecto mais quente para um objecto mais frio.
desordem W .
se encontrar neles.
Logo : S=klogW
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Dizer que a entropia total de um sistema fechado sempre aumenta é uma outra maneira de
"Todo sistema natural, quando deixado livre, evolui para um estado de máxima desordem,
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3º Princípio Termodinâmico
equilíbrio, possui o valor zero independentemente do valor das outras grandezas de estado ou
da fase do estado.
Obs.: embora seja a temperatura usada, ela nunca foi verificada tento na natureza com no
laboratório.
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Referências bibliográficas
5.JDANOV, G.L & JDANOV, L. S. Física para o Ensino técnico Especializado,Editora Mir,
Moscovo, 1981
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