Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Experimento de Franck-Hertz
Emilia Coutinho
Emilly Rigo
Myllena Querubim
Experimento de Franck-Hertz
1. Introdução
𝐿 = 𝑛. ħ
O quarto postulado mostra que para mudar de órbita, o elétron precisa ganhar ou
perder energia através da absorção, ou emissão da energia de um fóton,
respectivamente. A energia absorvida ou emitida é igual à diferença de energia dos
estados envolvidos e é dada pela relação de Planck,
𝐸 = 𝐸2 − 𝐸1 = ℎ𝑓
2 2
𝑚𝑍 𝑒 1
𝐸𝑛 =− 2 · 2
(4πε0) 2ħ 𝑛
6s²
2. Procedimento Experimental
O arranjo experimental que nos serviu de base está descrito nas Figuras 5, 6 e 7,
onde detalhamos as conexões elétricas.
Fig. 5: Ilustração da montagem experimental
3.1 Calibração
A curva obtida tem o comportamento dado segundo a figura abaixo.
Utilizando os dados obtidos pelo software da Phywe, marca que elaborou o setup
experimental usado para realizar o experimento de Franck-Hertz para realizar a
regressão linear através do programa SciDAVis, obtendo a seguinte comportamento
para cada arquivo de pontos experimentais dados na Tabela 1.
Tabela 1: Relação entre o coeficiente angular da reta Va x V2 para cada valor de Vs
usado.
𝑉𝐴 𝑥 𝑉2 Coeficiente angular(m)
𝑉𝐴 = α𝑉2 = (𝑚)𝑉2
acima, para cada valor de Vs), foram utilizados para plotar os gráficos a seguir para cada
valor de temperatura, de acordo com o valor de Vs.
3.2 Curvas 𝐼𝑆 X 𝑉𝐴
Utilizando o software da Phywe para cada tensão de retardo e temperatura foi adquirido um
conjunto de dados assim, importando-os para a ferramenta Origin e usando a função que
permite localizar um ponto específico dos dados foi selecionado o ponto aproximado que
máximo e mínimo para cada configuração dado pela Tabela 2 que se segue.
Temperatura 169ºC
19,40756 0,84
30,61012 4,26
21,13608 0,69
27,19684 1,43
Mín.
32,9294 2,82
38,70572 5,64
13,773213 0,56
19,291257 1,83
Máx.
24,896889 4,52
15,919119 0,48
21,480957 1,22
Mín.
27,349353 2,58
33,086367 5,15
13,700636 0,62
19,303452 1,84
Máx.
25,015698 4,47
16,08621 0,48
27,46693 2,13
33,26672 4,14
Subtraindo a coordenada x de cada pico em relação ao pico seguinte e tirando uma média
simples obtemos o seguinte quadro.
Podemos concluir que, numa mesma temperatura, os valores no eixo X que representam 𝑉𝐴
tiveram sua intensidade alterada, de forma em que o pico fosse mais ou menos largo,
porém com máximo ou mínimo na mesma posição com respeito ao eixo de 𝑉𝐴. As médias
Temperatura 183ºC
24,82 0,95
36,00 3,83
27,34 0,53
33,11 0,86
Mín.
38,52 1,25
44,06 1,76
24,88 1,29
30,41 2,56
Máx.
35,86 4,64
27,34 0,53
32,65 0,88
Mín.
38,71 1,27
43,99 1,77
25,03 1,15
30,50 2,40
1500 Máx.
35,98 4,62
41,58 7,74
27,42 0,53
38,19 1,25
44,06 1,78
24,95 0,96
30,73 1,94
Máx.
35,83 3,76
27,47 0,53
38,72 1,27
44,19 1,77
Vemos nesses gráficos que em alguns momentos a corrente decresce, pois, muitos elétrons
perdem energia devido a colisões inelásticas com os átomos de mercúrio no interior do
tubo, não podendo vencer o potencial retardador. Podemos também observar que os picos
da curva são espaçados por intervalos regulares, indicando que somente uma certa
quantidade de energia pode ser perdida pelos átomos de mercúrio. Vemos também que
ocorre um leve deslocamento dos picos e vales para diferentes temperaturas. Logo,
concluímos que a diminuição da tensão de desaceleração nos leva a um comportamento
mais próximo do clássico pois as oscilações na corrente se enfraquecem. Mas o mesmo
não se pode concluir caso aumentemos a temperatura, pois este apenas causa uma
diminuição na corrente medida.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS