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Departamento de Física
Princípios de Física Moderna
PRÁTICA 8
EXPERIMENTO DE FRANCK - HERTZ
Bancada: Equipe 01
Alunos na Bancada: Carlos Henrique, Daniel, Diomaic.
Data de realização da Prática: 07 /12/ 2015 Prof :Jose Alves de Lima Junior
Data de entrega do relatório: 06/01/2016
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OBJETIVOS
MATERIAL
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Introdução
𝑐 ℎ𝑐 1,22 x 10 eV Å
λ= = = = 2530 Å
𝑓 𝑒V0 4,9 eV
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Figura 02. Corrente versus diferença de potencial aceleradora na experiência de Franck-Hertz.
A corrente decresce, pois muitos elétrons perdem energia, devido a colisões inelásticas com os
átomos de mercúrio no interior do tubo e, portanto não podem vencer o pequeno potencial
retardador. O espaçamento regular dos picos nesta curva indica que somente uma certa
quantidade de energia , 4,9 eV , pode ser perdida pelos átomos de mercúrio. Tais interpretações
são confirmadas pela observação do fóton de energia de 4,9 eV emitido por átomos de Hg,
quando Vo é maior que esta energia. [ De J.Franck e G.Hertz, Verband Deutscher Physikalischer
Gesellschaften, 16,457 (1914).] Ref-01.
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Para essa prática utilizaremos o esquema de montagem nas Figuras 03 e 04. Onde o circuito
devera gerar uma voltagem crescente entre o anodo e o catodo. Observando-se a corrente na
placa retardadora enquanto a voltagem UA, cresce de zero a um valor máximo, onde será
exibido, na placa, os valores dos vários mínimos correspondentes à excitação dos átomos de Hg.
Logo a maneira para ser obter o gráfico da corrente em função da voltagem de aceleração se faz
utilizando um registrador X-Y , onde o eixo X do registrador representa a voltagem(UA) e o eixo
Y representa a corrente (IS) na placa. Para fazer a variação crescente da voltagem entre o catodo
e o anodo um capacitor será carregado estado conectado diretamente no anodo. Logo a
voltagem V no anodo crescera até um valor máximo que será de 50 V nessa experiência.
O capacitor C começara a ser carregado no momento que a chave S for aberta,onde a voltagem
no anodo passa a crescer de acordo com:
UA(t) = V (1-e-t/RC )
Para a desaceleração dos elétrons que passaram pela grade, o potencial na placa retardadora
devera está negativo. Quando variamos a voltagem V de (0) zero a (12) doze Volts (na fonte),
será possível obter VS entre 0 e 3 V. Inicialmente utilizaremos VS =0,5V. Pois a corrente média
na placa retardadora diminuíra de acordo com aumento da tensão contrária.
OBS: As posições dos mínimos não se alteram de forma perceptível.
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Procedimento
1. O arranjo experimental foi montado como indicado nas figuras 7.3 e 7.4. A chave S
ficou inicialmente fechada.
2. Ligamos a fonte de tensão para aquecer o filamento (6,3 V). Onde nos foi recomendado
fazer o aquecimento do filamento pelo menos um minuto antes de ser iniciado o
aquecimento do forno.
3. Introduzimos o termopar pela abertura superior do forno. Onde aponta do mesmo ficou
perto do centro do forno.
4. Foi iniciado o aquecimento do forno e ajustado inicialmente o controle do mesmo para
posição 5. Esperou-se a temperatura estabilizar e então fizemos os ajustes de modo que
a temperatura ficasse entre 190 0C e 210 0C.
Atenção: Foi pedido para termos cuidado para evitar o contanto com as partes externas do
forno: alça, terminais BNC, pois ficam bastante aquecidas.
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Resultados e Discussão
Analisando o gráfico podemos ver que a partir do ponto de 13V de diferença de potencial,
temos um crescimento da curva representada na linha do gráfico. Tais discrepâncias
encontradas se dar pelo fato das incertezas das medições. Logo pudemos ver no experimento,
analisando o gráfico, que os elétrons de baixa energia são acelerados ao catodo pela diferença de
potencial. Onde o potencial retardador barra a passagem de elétrons com energia cinética
insuficiente para vencer a diferença de potencial, logo a corrente tende a decrescer. Mas a
medida que o potencial cresce os elétrons começam a ganha energia cinética suficiente para
superar o potencial retardador. Foi possível ver que Franck e Hertz e seu experimento
estavam certos e que através da evidência da quantização da energia podemos estudar a
medida de transição interna de qualquer átomo com vários elétrons.
Obs: Os resultados e discussão foram obtidos do gráfico e da literatura fazendo as comparações entre o
obtido no experimento feito e o mostrado na literatura.
Questionário
1. A partir da diferença entre dois máximos consecutivos no gráfico da correte, obtenha a
energia de excitação dos átomos de mercúrio e compare com o resultado obtido usando
a diferença entre mínimos. Discuta os resultados encontrados.
Resposta:
Com os dados temos que: V5 = 1,2V
ΔVMáx = (41 – 32 ) V = 9V
𝑉5 = 1,5 𝑉 (𝐼𝐼)
Da literatura temos que energia que favorece o processo de ionização que se este item
do questionário nos pede é adquirida da energia necessária para que se possa encadear a
excitaçãoo átomo de mercúrio através do elétron:
𝐸 = 4,9 𝑉
Assim, para que se possa ionizar o átomo domercúrio, um dado elétron deve absorver
energia de forma que a transição dos níveis subatômicosaconteça,sendo iniciada no
nível inicial onde:
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𝑛 = 1
até o infinito, em que:
𝑛 →∞
Então, deste modo, a energiasobe de -4,9 V para 0.
Logo, a energia necessária para que se possa ionizar o átomo de Hg, será:
𝐸∞ − 𝐸1 = 0 − (−4,9) 𝑉
Assim:
𝐸∞ − 𝐸1 = 4,9 𝑉
Partindode:
−13,6𝑒𝑉
𝐸 =
𝑛2
Iremos calcular a energia no estado fundamental (n =1) e no primeiro estado excitado (n = 2):
−13,6𝑒𝑉
𝐸1 = → 𝐸1 = −13,6𝑒𝑉
12
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−13,6𝑒𝑉
𝐸2 = → 𝐸2 = −3,4𝑒𝑉
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Onde:
𝐸2 − 𝐸1 = −3,4𝑒𝑉 − 13,6𝑒𝑉
𝐸2 − 𝐸1 = 10,2𝑒𝑉
𝑐 3 × 108 𝑚 𝑠
𝜆= = = 1,2 . 10−7 𝑚
𝑓 2,5 × 1015 𝑠 −1
Então:
𝜆 = 1,2 . 10−7 𝑚
Conclusão
A experiência de Franck – Hertz é importante pois confirma as idéias de que espectros ópticos
discretos existem devido a níveis discretos de energia nos átomos que podem ser excitados por
métodos não-ópticos. Logo percebemos hoje o quanto é gratificante poder detectar a existência
de níveis discretos de energia através de medidas utilizando somente voltímetros e
amperímetros.
Referências
01- Tipler,Paul Allen, 1933- Física Moderna-ED.Guanabara Dois S.A- Rio de
Janeiro – RJ.
02- Prof.Dr. Nildo Loiola Dias, 2015- Roteiros de práticas- Física Moderna-UFC.
03- E
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