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Na elaboração dos projetos nas engenharias, o engenheiro necessita levar em conta

os fenômenos relacionados à temperatura, ondas e, na parte elétrica, os circuitos.

Em função das necessidades exigidas pelos projetos, determine o que se pede nos
seguintes casos experimentais.

a) Calorimetria

PARTE I – DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA DE UM CALORÍMETRO

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório


e anote os valores observados.

Respostas:

AVC - Física Geral e Experi mental II

VALORES MEDIDOS NO EXPERIMENT O. OS VALORES


ABAIXO FORAM OBT IDOS APART IR DO EXPERIMENTO DE
CALORIMETRIA.

 Massa de água m1 = 93,64 g


 Temperatura da água aquecida T 1 = 80°C
 Temperatura inicial d o calorímetro T C = 25,0°C
 Temperatura de equilíbrio calorímetro + água quente T f = 73,3°C

Com os dados obtidos, calcule a capacidade térmica do calorímetro aplicando o


princípio da conservação de energia:

Substituir os valores ob tidos na fórmula


OBS: O calor específico da água c é igual a 1 cal/g .°C

C= 93,64.1.(80-73,3)
(73,3-25,0)

C = 627.388
48,3
(A Capacidade Térmica) = C = 12,99 cal/°C

PARTE II – DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE LÍQUIDOS


Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório
e anote os valores observados.

VALORES MEDIDOS NO EXPERIMENT O. OS VALORES ABAIXO FORAM OBTIDOS APARTIR DO


EXPERIMENTO DE CALORIMETRIA.

 Massa do óleo m1 = 87,08g


 Temperatura do óleo aquecido T1 = 80°C
 Temperatura inicial do calorímetro TC = 25,0°C
 Temperatura de equilíbrio calorímetro + óleo quente Tf = 65,0°C

Com os dados obtidos, calcule o calor específico do óleo aplicando o princípio da


conservação de energia:

Respostas:

A capacidade térmica do calorímetro foi calculada na parte I C =12,99 cal/°C

C = 12,99.(65,0-25,0)
87,08.(80-65,0)

C= 519.6
1306,2

( Calor Específico do Óleo ).


C = 0,3978 cal/g. °C
O óleo vegetal tem um valor médio de 0,400 cal/g.°C em sites na internet. A
diferença entre o valor determinado na fórmula e o valor médio do óleo vegetal
é pequena, portanto, o resultado é satisfatório.

b) Ondas Mecânicas
DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DO SOM NO AR.

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório


e anote os valores observados.

 Temperatura do laboratório T = 25°C

Anote na tabela 1 os valores para as posições da onda referente aos mínimos de


intensidade encontrados na frequência ajustada.

Frequência Medidas (m)

( Hz) A0 -> A1-> A2-> A3->

A1 A2 A3 A4
368 0,01 0,46 _ _

122 0,01 _ _ _

614 0 0,28 0.56 _

858 0,01 0,20 0,40 0,60

O tubo ressonante utilizado no experimento apresenta uma extremidade fechada e


outra aberta. Nesse sistema os pontos que apresentam amplitude desprezível
correspondem a metade comprimento de onda (λ).

Portanto, para determinar o comprimento de onda λ é necessário multiplicar por dois


os valores encontrados na tabela 1.

Calcule os comprimentos de ondas e complete a tabela 2.


Frequência Medidas

( Hz) A01 A12 A 23 A34 Amedio

368 0,02 0,92 0,47

122 0,02 0,02

614 0,00 0,56 1,12 0.56

858 0,02 0,4 0,8 0,605


1,2

Calcular a velocidade do som a partir da explicação abaixo,

pois a temperatura influencia a velocidade do som

A temperatura do meio influencia na velocidade do som. Para o ar, a

propagação do som a presenta a relação entre a velocidade da onda e a temperatura


do ar através da equação:

v = v o. √1+ tc

273

na qual:

v0 é a velocidade de propagação determinada anteriormente.

tc é a temperatura do ar na escala Celsius

Para a temperatura de 25 °C (TEMPERATURA INDICADA NO


EXPERIMENTO), a velocidade do som no ar será de:

v = vo. √1 + 25

273

v = vo. √1+0,0916

– Multiplicar as velocidades da tabela anterior por 1,044796

e preencher a tabela com os valores da velocidade do som

v=vo

.1,04479 6

Velocidade do som

FREQUÊNCIA Velocidade do som ( m/s )

306. 180.7079162
122 2,54930224
614 359,2426566
852 542;3431556

Comparando o valor da velocidade média encontrada no experimento com os valores


tabelados de acordo com a temperatura e considerando os erros experimentais, você
conclui que os resultados estão coerentes ou divergentes?

Explicação do Fenômeno:

Esse é um experimento no tubo de Kundt, em que é possível mudar a distância

ou a frequência.

No experimento para cada frequência foi mudada a posição da sonda .

A velocidade do som apresentou valores diferentes para os diversos valores de

frequências, pois a velocidade varia com a frequência. Com a frequência fixa e

mudando a posição da sonda, permite que a origem de uma onda estacionária,

resultado da superposição (interferência) da onda sonora direta e a refletida.

A relação pode ser observada entre a frequência e quantidade de “nós”, pode

ser observada a partir da fórmula:


fn = nv , com n= 1,3,5,7,....

4L

a frequência do n- ésimo Harmônico formado no tubo sonoro com uma

extremidade fechada e outra aberta.

ocorre o comprimento, L, do tubo deve conter um número inteiro de meios

comprimentos de onda da vibração. Isto ocorre quando há formação d e nós em

cada extremidade.

Se ao invés de medir os mínimos de intensidade você medisse os máximos, seria possível


encontrar os comprimentos de onda e consequentemente determinar a velocidade do som,
pois ao invés de haver uma interferência destrutiva, haveria uma interferência (superposição)
construtiva.

c) Associação de resistores

FASE I – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório


e anote os valores observados.

Preencha a tabela 1 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão).

Lâmpada Tensão (V)

3 2,91

5 3,04

6 2,98

7 3,08

Preencha a tabela 2 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão) após a
remoção da lâmpada do borne 6.

Lâmpada Tensão(V)

3 3,86

5 4,04

7 4,1

 Com base em suas observações, comente a veracidade da seguinte


afirmação: “Em uma associação e m série, a soma das tensões

elétricas sobre cada componente (lâmpada) é igual à tensão elétrica

total atuante no circuito.”

 Caso um circuito possuísse 20 lâmpadas em série e uma das

lâmpadas “queimasse”, o que aconteceria com as demais lâmpadas

do circuito? Justifique a sua resposta.

Explicação do fenômeno:

“Em uma associação em série a soma da s tensões elétricas sobre cada

componente (lâmpada) é igual a tensão elétrica total atuante no circuito.”

Essa afirmação é verdadeira pois a tensão total é aproximadamente 12 V o que

corresponde a soma d as tensões dos componentes (lâmpadas)

Caso um circuito possuísse 20 lâmpadas em série e uma das lâmpadas “queimasse”

O circuito ficaria aberto, pois só há apenas um caminho para a corrente passar e ela passa por
todos os componentes em série se um queimar o circuito fica aberto e todas as outras
lâmpadas ficam sem luz.

A corrente equivalente que percorre este circuito É 0,15ª.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório


e anote os valores observados.

Preencha a tabela 3 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão).

 Com base em suas medições, comente a veracidade da seguinte afirmação:


“Em uma associação em paralelo os componentes do circuito ficam submetidos
a uma mesma tensão elétrica”.

 Com base em suas observações, comente a veracidade da seguinte afirmação:


“Em uma associação em paralelo, a retirada de um dos componentes do
circuito (lâmpadas) não interrompe o funcionamento dos demais

Lâmpada Tensão (V) componentes.”

2 11,98
3 11,98
4 11,98
Em uma associação em paralelo os componentes do circuito ficam submetidos

a uma mesma tensão elétrica”

Essa afirmação é verdadeira, observando a tabela de tensão de resistores em

paralelo, Os valores são iguais. Portando n resistores em paralelo ficam

submetido s a mesma tensão.

“Em uma associação em par alelo, a retirada de um dos componentes do

circuito (lâmpadas) não interrompe o funcionamento dos de mais componentes.”

Afirmação verdadeira, a retirada de um dos componentes em paralelo apenas

interrompe a passagem de corrente em seu próprio ramo no circuito, não

interrompendo a corrente nos outros elementos do circuito.

FASE III – ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório


e anote os valores observados.

Preencha a tabela 4 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão).

Lâmpada Tensâo(V)

2 2,99

3 2,99

4 2,99

5 8,99

Explicação do fenômeno

Em relação a luminosidade observada pelas lâmpadas


A retirada das lâmpadas faz com que o brilho das que ficam aumente, pois em
um circuito em paralelo há a divisão de corrente, o que reduz o brilho.
Qual foi a tensão medida entre os terminais 2A e 5B? Utilizando seus
conhecimentos sobre circuitos elétricos e associação de resistores, explique
como a tensão fornecida pela fonte é dividida entre as lâmpadas do circuito
monta do no passo 1.
A tensão entre 2A e 5B é 12,0 9 V, aproximadamente 12 V
Considerando i1, i 2 e i3 as correntes que passam pelo s três resistores em
paralelo e i a corrente que passa pelo resistor que está em série com esses
três.
i1 + i2 + i3 = i
substituindo corrente por tensão dividida por resistência
v1+ v1+v1= v
R R R R
3v1 = v
A tensão total VT é igual a soma das tensões e é igual a 12 V.
VT = v1 + v
12 = v1 + 3v1
v1 = 12 = 3v
4
3.(3) = v
V = 9v
3V é a tensão das três lâmpadas em paralelo e 9V é a tensão da lâmpada em
série com essas outras três lâmpadas.

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