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6a Prática de Laboratório
Introdução
Objetivos
Equipamentos necessários
WxMaxima
LTSpice
Fonte de tensão
Multímetro
Osciloscópio
Gerador de sinais
Material necessário
1 amplicador operacional (modelo LM324, 741, OP007, LM358, NE5532, ou outro equivalente)
Prólogo
Um amplicador operacional é um dispositivo eletrônico versátil, embora complexo, que será estudado
em detalhes na disciplina de Eletrônica 1. Para os propósitos desta disciplina, iremos assumir o
modelo simplicado, porém próximo o suciente da realidade, do amplicador operacional ideal, que
consiste de um amplicador diferencial (i.e., a amplicação é feita em cima da diferença das duas
entradas) com resistência de entrada innita e ganho também innito. Na gura abaixo, temos
à esquerda a representação gráca deste amplicador ideal com suas duas entradas e, à direita, o
modelo de circuito que representa o seu comportamento. No modelo, assumimos que A → ∞.
Há duas características principais de um ampop ideal. A primeira é que sua resistência de entrada
é innita (i.e., a entrada se comporta como a de um voltímetro ideal), e portanto não há corrente
entrando ou saindo dos terminais V + e V − . A segunda é que, como o ganho A é muito grande, se a
tensão de saída for nita, a diferença de tensão ∆V = V + − V − é muito pequena (idealmente, 0).
Circuito
O circuito a ser analisado e implementado, mostrado abaixo, consiste de um circuito com ampop e
dois capacitores, além de três resistores.
Assumindo que a tensão de entrada vi (t) é constante e que os capacitores possam estar carregados,
queremos determinar a tensão de saída vo (t). Na primeira parte desta prática faremos a análise
teórica para achar e resolver a equação diferencial do circuito, e na segunda parte, na próxima
semana, iremos ao laboratório fazer as medições e comprovar os resultados teóricos obtidos.
1ª parte - análise teórica
Vocês viram em sala de aula que um circuito de segunda ordem é regido por uma equação diferencial
de segunda ordem (ou, equivalentemente, por duas equações diferenciais relacionadas de 1ª ordem).
Uma vez determinada a equação, iremos resolvê-la para um circuito subamortecido.
A primeira etapa, portanto, é achar a(s) equação(ões) diferencial(is) que rege(m) o circuito.
Assuma que os capacitores C1 e C2 estão carregados com tensões iniciais VC10 e VC20 , respectivamente
(observe a polaridade das tensões na gura acima). Você deve então realizar a atividade a seguir.
Analisando um exemplo
(LAB) Ache os tempos de carga ts10% e ts90% denidos por voF (tM % )
igual a M % de vo (t = ∞).
Para a segunda parte da prática, montaremos o circuito acima em uma protoboard e faremos as
medições do sinal de saída. Com um osciloscópio, faremos então as medições da tensão vo (t) para
vermos as suas mudanças no tempo, comparando-as com os resultados que encontramos na parte
teórica. Os valores dos elementos a serem usados são os mesmos da seção anterior: R1 = 47 kΩ,
R2 = 33 kΩ, R3 = 68 kΩ, C1 = 100 nF e C2 = 1 nF.
Antes de montar os circuitos, é preciso vericar os reais valores de resistência e capacitâncias.
Assim, realize o passo a seguir.
Após o laboratório, você irá usar estes valores para recalcular os parâmetros e os valores de tempo
de carga e descarga dos circuitos.
Como sinal de entrada, usaremos uma onda quadrada de amplitude V1 = 5 V pico-a-pico com uma
frequência igual ao coeciente de amortecimento α dividido por 15. Com esta escolha de frequência,
garantiremos um tempo suciente para que as tensões nos capacitores cheguem em seus valores de
regime permanente. Assim, quando a onda está no nível alto obteremos a resposta forçada do circuito
a uma entrada constante de valor V1 , e quando a onda estiver no nível baixo obteremos a resposta
natural quando os capacitores estão carregado inicialmente com tensões VC10 = 0 e VC20 = 3, 5V1 .
Lembre-se de salvar (ou tirar fotos) de todas as curvas obtidas abaixo. As imagens devem ser
de boa qualidade para permitir a leitura dos dados e sua correção. Idealmente, os dados devem ser
salvos em um pendrive diretamente do osciloscópio.
Medições
Você deve então montar o circuito na protoboard, conectando a fonte de tensão simétrica no ampop
e congurando-a para ter uma tensão de ±10 V. Para este passo, chame o professor para que
ele acompanhe o procedimento.
Caso esteja tudo certo, desligue a fonte e conecte o gerador de sinal do osciloscópio na entrada vi (t)
do circuito. Congure o gerador para gerar uma onda quadrada de amplitude de 5 V pico a pico e
com desvio de 2,5 V, fazendo com que seu valor mínimo seja 0. A frequência foi dada acima. Com
a entrada do circuito no canal 1 e a saída no canal 2 do osciloscópio, ligue o osciloscópio e o gerador
de sinais. Realize então as atividades a seguir.
Meça e registre o valor de limt→∞ voF (t). A partir daí e dos valores
medidos das resistências, determine o valor de V1 . Salve no pen-
drive a curva obtida com o(s) cursor(es) visível(is) e no(s) nível(is)
medidos.
No relatório, você deve colocar uma tabela com os valores dos tempos de carga e descarga acima
medidos.
Atividades pós-laboratoriais
Para o relatório, você deve realizar algumas atividades. A primeira delas é a seguinte:
Além disso, usando os valores medidos de resistências e capacitâncias, realize as atividades abaixo
para o circuito analisado.
Você deve escrever um relatório com as seguintes seções: introdução, descrição da prática, resultados
e conclusão. Na introdução, dê uma breve visão do que consiste a prática e enuncie os objetivos.
Na descrição da prática, lembre-se de colocar a análise teórica com as equações que você achou. Na
seção de resultados, coloque as respostas do que foi pedido nas seções anteriores, com as expressões
e os valores calculados e medidos.
O relatório deve estar no formato pdf. Não envie no formato doc ou outro qualquer. Qualquer
imagem ou foto deve ter uma resolução suciente para ser possível obter as informações importantes
da imagem.
A nota do relatório será composta de 8 pontos relativos às questões acima, e de 2 pontos para o
resto do conteúdo.
Salve todos os arquivos do maxima e do LTSpice que criar com os resultados obtidos. Junte
tudo em um arquivo zip e nomeie-o como pratica5_XXX_YYY.zip, onde XXX_YYY é o seu nome e
sobrenome. Envie o arquivo zip pelo Google Sala de Aula para o professor.
Referências