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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET


DEPARTAMENTO DE FÍSICA - DFI

EXPERIMENTO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS


(RESISTORES E CAPACITORES)

KLEBER ESPINDOLA BARROS DE SIQUEIRA

PEDRO HENRIQUE DA SILVA GOMES

RAFAEL JOSÉ SANTOS FERNANDES

YAN VICTOR DE OLIVEIRA SANTOS

SÃO CRISTÓVÃO - SE
1. Discussão sobre resistores
Dentro de um circuito o resistor tem a função de limitar o fluxo da corrente, isto é, ele se
opõe à corrente no circuito. Com esta função, a corrente que entra no circuito é a mesma
que sai, com isso haverá uma queda de tensão e assim é possível usar os resistores para
controlar uma corrente elétrica.
Experimentalmente, no laboratório, foram utilizados no circuito um resistor de 33 kΩ e uma
tensão de 5 V no circuito em série, calcularam-se 3 medidas com o multímetro na função
ohmímetro, e foram obtidos os valores de 32,5 kΩ, 33,3 kΩ e 33 kΩ, e através destas 3
medidas a média foi de 32,94 kΩ no circuito. Foi observado que pelo código de cores os
valores obtidos em cada medida foram compatíveis, pois o erro percentual de 5% do
resistor utilizado indica que os valores previstos nas medidas estariam dentro da faixa entre
31,35 kΩ a 34,65 kΩ. Portanto, pelo código de cores, os resultados foram esperados.
Abaixo, na Figura 1.1, foram feitas as figuras similares ao circuito real utilizado em
laboratório. O valor do resistor foi definido como a média das medidas e o valor da tensão
de 5 V.

Figura 1.1 - O resistor de 33 kΩ foi apresentado no desenho dos circuitos em série e paralelo como 32,94 kΩ, a média das 3
medidas. Na figura representa-se aproximadamente o circuito montado em laboratório.

Os valores das incertezas foram calculados, sendo σa = 0,232 kΩ, σb = 0,1 kΩ e a σc =


0,250 kΩ.
Para utilizar o multímetro nas funções desejadas, deve-se conhecer tanto o equipamento
como as grandezas elétricas. Na função de voltímetro mede-se a tensão, para isso é
necessário saber se será contínua ou alternada e, então, obter o valor; na função
ohmímetro deseja-se obter o valor da resistência no circuito, para isso, deve-se atentar às
cores do resistor a ser medido e pôr a escala num valor aproximado para ter mais precisão;
na função amperímetro obtêm-se a corrente, para isso utiliza-se a escala a ser medida e
alterar as pontas de prova, utilizando-as fechando o circuito e colocando-as em série com
os demais elementos.
Foram observadas algumas dificuldades na elaboração da discussão no relatório sobre
resistores, pois a ausência da anotação de um dos resistores afetou os cálculos das
correntes nos circuitos em série e paralelo e prosseguimento na discussão. Com isso,
alguns resultados na discussão ficaram isentados e incompletos, inclusive na Figura 1.1.
2. Discussão sobre os capacitores
Dentro de um circuito a função exercida pelo capacitor é a de armazenar cargas elétricas
em seu interior (que é denominada capacitância), onde fornece grandes quantidades de
energia durante as descargas; durante a carga o capacitor absorve a tensão da fonte até
que esteja completamente carregado e a carga da corrente comece a diminuir neste
período.
No experimento feito em laboratório, foram observados ambos os fenômenos de carga e
descarga e os seus respectivos tempos, conforme apresentados abaixo na Tabela 2.1. Foi
notado que em um circuito com tensão de 5 V as capacitâncias de 1000 µF fizeram com
que o capacitor levasse mais tempo para ser carregado do que a de 100 µF, como era
esperado; de igual modo foi observado que uma resistência maior levou mais tempo do que
uma resistência menor. A recíproca é verdadeira quando observada na descarga.
Nos cálculos foram atribuídos 3T=RC para que fossem definidos valores e comparados os
resultados teóricos x experimentais, ambos verificados, onde R=resistência, C=capacitor e
T=” tau” (a constante de tempo aqui utilizada).

Tabela 2.1 - Para os efeitos de carga e descarga foram observados os seus tempos (s) esperados, onde uma resistência
maior e capacitância de 1000 µF obteve mais tempo do que uma resistência menor.

Foram medidos experimentalmente com cronômetro o tempo de carga e descarga para um


resistor (R) de 10 kΩ e capacitância de 1000 µF, numa faixa de intervalo de 5s entre as
medidas dos valores da tensão do circuito, apresentados na Tabela 2.2. O que se pôde ser
observado foi que os valores obtidos nas medidas são os esperados dos cálculos teórico e
experimental, pois como utilizou-se 3T para o tempo era de ser previsto 95% do seu valor
total, isto é, não seria o valor total de 5 V, mas aproximado, como demonstrado.

Tabela 2.2 - As curvas de carga e descarga com os seus valores de tensão (V) em intervalos de 5s. Note que os valores
máximos e mínimos são com relação aos 95% do valor total, como previsto e demonstrados experimentalmente.
Com relação à Tabela 2.2 e os seus valores, foram construídos dois gráficos abaixo no
Gráfico 2.1 para que sejam comparados e demonstrados os seus respectivos valores. A
obtenção do gráfico foi pelo software SciDAVis. Pelo gráfico, observa-se que os
comportamentos das curvas são esperados pelos valores obtidos. É importante salientar
que no gráfico não foi desenvolvida a linha de ajuste.

Gráfico 2.1 - Curvas de carga (vermelho) e descarga (azul) em intervalos de 5s até o máximo de 30s. Observa-se a ausência
de linha de ajuste.

3. Conclusão
No que diz respeito aos resistores, apesar da ausência de um dos resultados desejados
(corrente e seu percentual), os demais resultados foram obtidos conforme o esperado. Os
cálculos teóricos e práticos foram condizentes com o código de cores dos resistores.
Quanto aos capacitores, através dos dados e resultados experimentais conclui-se que os
conhecimentos teóricos sobre os comportamentos de capacitores são verdadeiros e
esperados. Pelo gráfico, encontrou-se os valores das capacitâncias de carga e descarga
como 4,61x 10^-4 µF e 4x10^-5 µF, respectivamente. Conforme apresentado, maiores
resistências demandam mais tempo de carga e menores resistências com capacitores
maiores descarregam o circuito mais rapidamente.

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