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São Cristóvão - SE
2019
RESENHAS DO DOCUMENTÁRIO: A HISTÓRIA DO PETRÓLEO
São Cristóvão - SE
2019
A História do Petróleo 1 – A Era de Ouro das Grandes Companhias
O petróleo foi usado como arma contra os países ocidentais após um militar
egípcio Gamal Abder Nasser assumir o desafio fracassado de Mossadegh. O principal
meio de transporte do petróleo do Oriente Médio para a Europa estava localizado no
Egito, um pequeno produtor de petróleo denominado Canal de Suez. O Canal de Suez
foi proclamado nacionalista após Nasser assumir o poder em 1956, até então era
administrado por franceses e ingleses com ajuda de Israel, os mesmos tentaram retomar
a posse do canal com o uso de força e lançaram um ataque de desastre políticos, foram
obrigados a se retirar pelos Estados Unidos, pois os americanos estavam na Guerra Fria
e queria uma tem influência na região. Nasser teve a ideia de fechar o canal e sabotar os
navios que atravessavam, como consequência a reserva de petróleo se esgotaram e os
preços dispararam. Ainda em 1956, na França começou o racionamento de combustível.
A nacionalização do Canal de Suez foi crucial para a luta dos árabes para
controlar seu petróleo, o fato de essa nacionalização ser um sucesso, eliminou a
sensação de fracasso que os países árabes e os produtores de petróleo tinha desde a
queda de Mossadegh e seu fracasso de nacionalizar o petróleo no Irã.
Nos anos seguintes, equipes foram enviados ao hemisfério sul para encontrar novos
campos de petróleo a fim de que a Itália obtivesse um suplemento independente, o
acordo era baseada em respeito e apoio. Em 1955 foi oferecido um contrato a empresa
petrolífera egípcia que era muito mais vantajoso do que os antigos contratos de
concessão de impostos pelas grandes companhias, dois anos depois adotou a mesma
estratégia no Irã, provocando fúria nos americanos que alegava o domínio na região
depois da queda de Mossadegh. Em 1960, a Itália deu um passo importante sobre a
independência energética e iniciou negociações para comprar óleo cru e gás dos
soviéticos nessa época a União Soviética era um grande produtor de petróleo
responsável por 15% do total mundial, ao enfrentar as grandes companhias a Itália
estabeleceu as bases da grande mudança que ocorreu no mundo a partir dos anos 60.
Durante os anos 60, o conflito Norte x Sul aumentou. Nesse contexto, o petróleo
se transformou em um triunfo político e econômico, três países árabes da OPEP,
Argélia, Líbia, e Iraque ficaram na linha de frente da luta, ao contrário da Arábia
Saudita e do Irã, vistos como fantoche do inimigo imperialista americano, eles tinham
uma ideologia revolucionária e seu líderes Boumediene, Kadafi e Saddam Hussein eram
movidos por um profundo ódio de antes os ocidentais. Em 1969, com a entrada da
Argélia na OPEP, assumiu a liderança na cruzada do petróleo, que ao contrário das
demais países da organização, havia conseguido sua independência pela força das armas
em 1962, depois de 7 anos de guerra contra a França.
Foi notório perceber que o petróleo podia tornar uma arma temível. Nos anos 70,
a OPEP produziu cerca de 50% do total mundial, isso fazia com que ela se sentisse
pressionada sobre as grandes companhias que tinha dominado mercado e sobre os países
industrializados que depende da importação de petróleo.
Em 1973, Egito e síria apoiados pela Jordânia, atacaram Israel, as tropas do
Egito cruzar o Canal de Suez e o ataque foi deferido no Yom Kippur, o dia do perdão, o
que fez com que surpreendesse os israelenses, fazendo-os recuar 15km. Apesar de ser
uma guerra local, a guerra do Kippur provocou a maior agitação da história do petróleo.
O preço do óleo cru foi aumentado em 70% após uma reunião no Kuwait com a
presença de 6 países-membros e o corte mensagem de 5% na produção até que Israel
saísse dos territórios ocupados. Houve um acordo após discussões diplomáticas por
americanos e soviéticos para cessar-fogo e impedir que a crise tomasse toda a região.
O aumento os preços foi causado pela ameaça que pairava sobre os países
industrializados e especial sobre o Estados Unidos desde o final dos anos 60 nessa
época o presidente Nixon foi alertado de que o país dependia cada vez mais do petróleo
do Oriente Médio e o petróleo era tão barato que a médio prazo podia acabar com a
indústria petrolífera americana, cada vez menos competitiva devido à diminuição das
reservas nacionais. A súbita a explosão dos preços provocou uma enorme mudança na
indústria petrolífera e redefiniu o papel das grandes companhias.
O controle de todo o processamento do petróleo até os anos 60, era das grandes
companhias que usava ainda o modelo de integração vertical criada por John
Rockefeller. As grandes companhias foram obrigado a fazer mudanças após a primeira
crise do petróleo. Em consequência da crise de 1973 os países da OPEP assumiram o
papel das grandes companhias, nacionalizado e controlando sua reserva de petróleo.
Antes da crise do petróleo, as companhias internacionais públicas e privadas
controlavam 80% da reserva e as companhias nacionais dos países produtores 20%, 10
anos depois os percentuais havia invertido e mantidos até hoje.
Nesse período, o superávit comercial dos países da OPEP chegou a 700 bilhões
de dólares. Foram completamente transformados após o superávit, as estruturas sociais e
econômicas de alguns países não estavam prontos para receber tanta renda de modo
centralizado. Graças ao petróleo, o setor da saúde e da educação da Argélia e Iraque
tiveram um crescimento extraordinário. No entanto, projetos ambiciosos demais ou
irrelevantes, fracassaram. Todos os países da OPEP passaram pelo mesmo tipo de
fracasso que demonstra um problema de subdesenvolvimento.
A OPEP tentou impedir a crise limitando a produção por meio de cotas a fim de
controlar o mercado, mas suas necessidades financeiras continuaram aumentar e as
cotas não foram respeitadas. As consequências foram desastrosas para os países da
OPEP, cujas dívidas eram altas, então foi percebido em meio à crise que o afastamento
das grandes companhias não foram benéficos e para gerir melhor seu recursos
petrolíferos companhias estrangeiras passaram a ser presente nos países da OPEP.
O declínio dos recursos petrolífero agrava uma situação já tensa, que pode
ocorrer nas próximas décadas devido ao aumento do consumo. Em 2003, o presidente
americano George W. Bush anunciou o fim das operações do petróleo no Iraque,
mostrando a todo o planeta a superioridade militar americana. Os interesses estratégicos
do petróleo deviam ser combinados com objetivos militares pela Arábia Saudita, porém
controlando o petróleo do Iraque, Arábia Saudita e do Golfo, poderiam ditar políticas
para consumidores na Europa, no Japão, na Índia e no resto do mundo.
Até o final do século XX, a China era autossuficiente em petróleo. Houve uma
grande mudança Econômica, social e industrial e em apenas um ano o número de carros
subiu 80%, causando um aumento de 30% na importação de petróleo em 2003. A China
produz 2/3 do petróleo que consome, graças aos seus Campos de Petróleo em alto mar,
porém, estimativas apontam que essas reservas estarão esgotadas em apenas 5 anos.
A indústria petrolífera russa voltou a funcionar no final dos anos 90, graças a
recuperação econômica e a sociedade de consumo. As super explorações de jazidas e a
falta de organização da indústria provocaram graves acidentes com grandes
consequências ambientais. Nesse período conturbado, a economia ficou à beira da
Falência e a produção de petróleo caiu pela metade, uma acordo energético foi assinado
pelos presidentes americano e russo, fortalecendo o intercâmbio econômico entre os
dois países. O governo americano prometeu uma grande contribuição à indústria
petrolífera russa, em troca do governo russo em que se o petróleo fluiria para os Estados
Unidos, visando ser seu maior fornecedor em 2010. Apesar de condições promissoras,
as grandes companhias anglo-americanas enfrentaram a oposição dos oligarcas russos
do petróleo.
Em 2001, 7 dos 8 bilhões de Barris cru na novas reservas mundiais vieram da
África ocidental. A aventura pelo petróleo expandiu-se depressa após a luta pela
independência, nesse contexto, as jazidas continuaram sobre o poder das antigas
potências coloniais que ainda controlavam a economia, a política e a cultura de suas ex-
colônias além-mar. Nesses países recém independentes e corruptos, as relações entre os
líderes políticos e as companhias estrangeiras baseavam-se em suborno e união.