Você está na página 1de 19

1

Paulo Salomão

Resumo das apresentações de seminário


Curso de Licenciatura em Ensino de História com Habilidades em Documentação

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
2

Paulo Salomão

Resumo dos trabalhos HMEA

Trabalho de carácter avaliativo de


HMEA, Curso de Licenciatura em
Ensino de Historia com Habilidades
em Documentação. Departamento de
Letras e Ciências Sociais

Docente: dr. Mbomela

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
3

Índice

Introdução ............................................................................................................................................... 4
1.1. Revolução Burguesa Na Inglaterra .................................................................................................. 5
2.1. A emergência da Revolução Industrial na Inglaterra ....................................................................... 7
3.1. Os Movimentos Operários Europeus ............................................................................................... 9
3.2. A formação dos Partidos Operários Europeus ................................................................................. 9
4.1. A Dominação Inglesa na India ....................................................................................................... 11
5.2. A revolução Americana .................................................................................................................. 13
5.3. Causas de Revolução Americana ................................................................................................... 13
5.4. Importância da revolução americana.............................................................................................. 13
Referencias Bibliográficas Quinto grupo .............................................................................................. 14
6.1. Guerra de independência na América do norte .............................................................................. 15
6.2. Factores que contribuíram para a independência dos Estados Unidos ........................................... 15
6.3. Interesses metropolitanos ............................................................................................................... 15
6.4. Movimento pela independência .................................................................................................... 15
7.1. Revolução Francesa........................................................................................................................ 17
7.2. Causas a nível social ....................................................................................................................... 17
7.3. Causas a nível político.................................................................................................................... 17
7.3. A nível Económico .......................................................................................................................... 17
Conclusão .............................................................................................................................................. 18
Referencias Bibliográficas .................................................................................................................... 19
4

Introdução

Iniciamos agora os estudos de História Moderna. Este é o momento de compreender como a


sociedade europeia, recém-saída da Idade Média, veio a se tornar tão poderosa e auto-
suficiente durante cerca de 400 anos. Grande parte do nosso mundo foi forjada neste
momento, portanto, precisamos dedicar bastante atenção a esses estudos, se quisermos
compreender, com clareza, o mundo em que vivemos. Falaremos muito de política, religião e
economia, temas que podem nem sempre ser do seu agrado, mas são temas essenciais, e é
muito importante que você os compreenda bem.
Objectivos Geral
 Analisar o processo das revoluções.
Objectivos específicos
 Resumir os seminários
 Descrever cada revolução

Metodologia

A metodologia usada para a elaboração do mesmo foi através de leituras de algumas obras
relacionado ao tema e os trabalhos que foram apresentados durante os seminários, que
constituíram como analise e critica do conteúdo e a consulta electrónica de alguns sites
referenciado ao mesmo. Como e característico de um trabalho científico/didáctico, nunca e
acabado por estar sempre sujeita em novas descobertas
5

1.Primeiro Grupo

1.1. Revolução Burguesa Na Inglaterra

A Revolução Inglesa, ocorrida no século XVII, foi um dos principais acontecimentos


da Idade Moderna. Foi considerada a primeira das grandes revoluções burguesas, isto é, as
revoluções encabeçadas por lideranças da burguesia europeia, que havia se tornado
expressivamente forte, do ponto de vista económico, ao longo dos séculos XVI e XVII, e
que precisava alcançar legitimidade política.

1.2. Causas Revolução Burguesa na Inglaterra

Para Ianni, (1987) diz que, “ao longo do século XV, a Inglaterra foi governada pela
dinastia Tudor, que teve como seus principais monarcas o rei Henrique VIII e a rainha
Elizabeth I.” Nesse período, houve o fortalecimento da classe burguesa, principalmente depois
da Revolução Anglicana, quando terras feudais que estavam em domínio da Igreja Católica
passaram a ser propriedade privada. Essas terras começaram a ser utilizadas pelos
burgueses para exploração mineral e agricultura, provocando um grande êxodo rural.

1.3. A Importância da Revolução Burguesa

Permitiu a Inglaterra tanto a expansão do império colonial como o domínio do


comércio mundial, assegurando o controle dos mercados necessários à produção em
série. Com os Cercamentos dos Campos, além da produção de lã (matéria prima para a
indústria têxtil, que foi o “carro chefe” da Revolução Industrial) liberou a mão-de-obra do
campo para a indústria. Assim contribuiu para o avanço das características
do Capitalismo ao abolir a servidão, principal estrutura do mundo feudal,
permitindo a consolidação da propriedade privada da terra e a proletarização da
mão-de-obra. O Estado Liberal se afirmar com a independência dos poderes e o
regime constitucional.

1.4. Consequências da Revolução Burguesa na Inglaterra

Estabeleceu um modelo de monarquia parlamentarista, com o centro de poder


se deslocando para o parlamento (como é até hoje)
6

Referencias Bibliográficas do Primeiro grupo

Boyer, P. S.; et al. (2003). The enduring vision: a history of the American people (em inglês).
Boston: Houghton Mifflin.

Harman, C. (1999). A People’s History of the World. Londres: Bookmarks,

Harvey, D. (2005). A Brief History of Neo-Liberalism. Oxford: Oxford University Press,

Karnal, L. (2008). A Formação da Nação. In.: KARNAL, Leandro (org.). História dos Estados
Unidos. São Paulo: Contexto, p. 75"

Middlekauff, Robert (2007). The Glorious Cause: The American Revolution, 1763-1789 (em
inglês). [S.l.]: Oxford University Press. 752 páginas.

Richter, Daniel K.; et al. (2011). Before the Revolution (em inglês). [S.l.]: Harvard University
Press. 502 páginas. ISBN 978-06-740-5580-3. Consultado em 16 de outubro de 2019
7

2. Segundo Grupo

2.1. A emergência da Revolução Industrial na Inglaterra

A superação das contradições que geraram a crise económica no século XVII liberou
as forças que prepararam as condições conjunturais para a ocorrência da Revolução Industrial
na Inglaterra, no final do século XVIII, e que, durante o século XIX, se espalhou, de forma
desigual e combinada, pela Europa e os outros continentes.

A revolução industrial é tida como a mudança nas formas de fazer, substituindo o homem
pelas máquinas, gerindo o tempo de produção, com mudança de técnicas e políticas de
trabalho.

Foi um conjunto de transformações profundas e


radicais, que aconteceram no ramo da indústria, a partir
do séc. XVIII, e teve seu início na Inglaterra. O principal
marco desta revolução, foi a invenção da Maquina a
vapor por James Watt, para drenar a água acumulada nas
minas de carvão, (Costa, et al., 1998).
O início da Revolução Industrial ocorreu pelo desenvolvimento da máquina a vapor, que
aproveita o vapor da água aquecida pelo carvão para produzir energia e revertê-la em força
para mover as máquinas.

2.2. Factores de eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra

Entre os determinantes históricos que propiciaram a eclosão da Revolução Industrial


na Inglaterra, Beckouche (1995), destaca os seguintes:

Matérias-primas: a indústria acabou sendo uma das primeiras a entrar em fase de


desenvolvimento. O algodão, matéria-prima principal dessa indústria, passou a ser
produzido no espaço colonizado pelos britânicos.

Acúmulo de capital: através do comércio externo colonial. A Inglaterra foi a nação


europeia que mais lucrou e que mais acumulou riquezas durante a Revolução Comercial.

2.3. Consequências da Revolução Industrial na Inglaterra

Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII,


transformou a vida dos europeus, determinando a consolidação do capitalismo.
8

Referencias Bibliográficas do segundo grupo

BLUCHE, FREDERIC. Revolução Francesa - Coleção L&pmPocketEncyclopaedia. Editora:


L&pm 1989.
FURET, François. Pensar a Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
Gallo Max. Revolução Francesa - Volume 1. Editora: L&PM 2012.

Mota, Carlos Guilherme. 1789-1799 - A Revolução Francesa - Colecção Estudos Editora:


Perspectiva 2004.
SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo; SERIACOPI, Reinaldo. “A Revolução Francesa”.
In: História: volume único. São Paulo: Ática, 2005. pp. 252-257.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa. São Paulo: Ed. Unesp, 2012. Arquivado em:
História, História da Europa, Idade Contemporânea.
9

3. Terceiro Grupo

3.1. Os Movimentos Operários Europeus

O Ludismo – foi um dos primeiros movimentos de luta pela melhoria das condições
de vida dos operários. Tratou-se de um movimento violento e mal organizado cujas acções
eram a destruição de máquinas, assalto às habitações dos industriais, greves e outras. Devido à
falta de organização, o movimento foi reprimido pelo governo inglês. Depois surgiram na
Europa movimentos similares que evoluíram para movimentos sindicais.

Os Trade Unions (União dos Trabalhadores), associações dos trabalhadores


industriais foram os primeiros movimentos sindicais que surgiram na Inglaterra, com o
objectivo lutar pela melhoria das condições de trabalho. Para isso desenvolveram acções
como: negociar a fixação dos salários para todas as categorias, regulamentar os salários em
função do lucro, organização de greves, apoio financeiro aos operários em greve ou
desempregados, o que aumentava a capacidade de luta,

3.2. A formação dos Partidos Operários Europeus

Os diferentes movimentos operários, nasce a ideia de cooperação entre os


trabalhadores de todas as nações. Esta ideia levou à fundação, em 1864, da Associação
Internacional dos Trabalhadores conhecida por 1.ª Internacional. Esta associação congregava
partidos socialistas e movimentos sindicais de váriospaíses.

3.3. Factores da emergência do Movimento Operário

As condições de vida e de trabalho dos operários Más condições de vida ede trabalho dos
operários:

Os patrões usavam mulheres e crianças como trabalhadores nas fábricas e nas minas.
Eram as pessoas mais preferidas e mais exploradas pelos patrões porque recebiam salários
mais baixos. Para o trabalho igual, o salário de uma mulher era de menos um terço e o das
crianças era metade dos homens. A pobreza e a fome a que os trabalhadores estavam sujeitos
criaram descontentamento da classe operária que resultou em agitação social no início do
século XIX caracterizada por graves, revoltas e movimentos violentos em muitos países
industrializados da Europa. Neste ambiente nasceu e desenvolveu-se o movimento operário e
sindical que deu origem às ideias socialistas.
10

Referencias Bibliograficas do terceiro grupo

Amsden, Alice H. A (2009), Ascensão Do Resto. UNESP.

Anderson, Perry (2004), O “modo de produção asiático”. In: Anderson, Perry. Linhagens do
Estado absolutista. 3. ed. 2. reimp. São Paulo: Editora Brasiliense.

Chesneaux, Jean (1976), a Ásia Oriental nos séculos XIX e XX. São Paulo: Pioneira,.

Fernandes, Luís Manuel (1999), Rússia: do capitalismo tardio ao socialismo real. In: FIORI,
José Luís. Estados e moedas no desenvolvimento das nações. 2. ed. Petrópolis: Vozes.

Moore, Barrington (1983), As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e


camponeses na construção do mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes,.

Panikkar, KavalamMadhava (1977), A dominação ocidental na Ásia: do século XV aos


nossos dias. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Rossellini, Roberto (1992),fragmentos de uma autobiografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.


11

4. Quarto Grupo

4.1. A Dominação Inglesa na India

Segundo Moore (1983), salienta que a sociedade britânica e os ingleses que foram para
a Índia sofreram várias mudanças entre os tempos isabelinos e o século XX. O período que
vai de 1750 a 1850 pode ser visto como o que mais teve mudanças significativas nas relações
entre os ingleses e indianos. De organizados em busca de comércio e pilhagem até metade do
século XVIII, os ingleses, em meados do século XIX, já eram “senhores da Índia”.

Os britânicos chegaram à Índia por motivos como aventura, razões de


Estado, comércio e pilhagem, mas tudo isso em plena decadência da
civilização medieval cristã tradicional. Logo perceberam a necessidade de
consolidar uma base territorial. Essa necessidade tinha por intuito tornar o
comércio mais vantajoso para os britânicos, que deixando representantes na
Índia, poderiam negociar produtos agrícolas na época das colheitas, com
preços mais baixos. Por esses motivos estabeleceram fortes e armazéns na
Índia, a partir dos quais surgiria uma expansão do domínio territorial britânico
em solo indiano (Moore, 1983).

Em 1600, dois anos antes da VOC (Companhia Holandesa das Índias Orientais), os
ingleses criaram sua própria Companhia das Índias Orientais, com licença da rainha Elizabeth
I, para desenvolver o comércio com a Índia. Tornou-se conhecida como a“Casada Índia”,
superando em esplendor a rival holandesa, organizando seu próprio exército e transformando-
se em uma espécie de Estado dentro do Estado.

4.2. A Companhia Britânica das Índias Orientais

A Companhia detentores do poder real. Ofereciam apoio financeiro aos vice-reis que
aceitassem as taxas de Inglesa tinha sede em Londres, e governador geral estabelecido em
Calcutá. Possuía delegação de poderes do governo britânico, ao mesmo tempo que exercia
actividades normais de uma empresa especializada no comércio colonial. Entre o século
XVIII e início do XIX, a Companhia organizou vários sistemas de arrecadação fiscal, que não
escondiam ser de grande preocupação para a mesma.

4,3. Movimento nacional e luta pela independência

No final da primeira metade do século XIX, por volta de 1847, o último Estado independente
da Índia, o Panjab (Punjab), foi conquistado. Mesmo com os Estados e reinos dominados.
12

Referencias Bibliográficas do quarto grupo

Anderson, Perry (2004), O “modo de produção asiático”. In: Anderson, Perry. Linhagens do
Estado absolutista. 3. ed. 2. reimp. São Paulo: Editora Brasiliense.

MARX, Karl. O Dinheiro ou a Circulação das Mercadorias. In: Karl Marx. O Capital: crítica
da economia política. Vol. 1. São Paulo: Nova Cultural, 1996b. (Os economistas).

Silva, Marcos Aurélio (2001), da Mudanças Geoeconômicas no Capitalismo da Segunda


Metade do Século XX. Geosul (UFSC), Florianópolis, v. 16, p. 7-40.
13

5. Quinto Grupo

5.2. A revolução Americana

Revolução Americana foi, primeiro que tudo, um processo de libertação política ou de


autodeterminação em relação ao domínio colonial britânico; foi, depois, um evento militar,
uma guerra cuja dimensão, quer militar, quer diplomática.

Segundo Manso (2007, p.13) “ Foi, por fim, uma verdadeira revolução política que
implantou um novo tipo de governo e de modelo político, consubstanciado na constituição de
1787”. Assim como a contextos históricos, como Revolução Francesa, Revolução Industrial.
Revolução, como categoria de análise, significa todo e qualquer fenómeno que transforma
radicalmente as estruturas de uma sociedade; quaisquer estruturas, e não apenas estruturas
políticas, económicas e sociais.

5.3. Causas de Revolução Americana

De acordo com ARENDT (1972, p, 368), A política repressiva dos ingleses, aliada a
factores culturais, como a influência do iluminismo, teve papel importante no processo
revolucionário americano. Outra fonte de conflito foi o lançamento de impostos pesados
sobre importações vitais para a economia e a subsistência das colónias (açúcar, café, têxteis,
etc.), a que se acrescentou o imposto de selo sobre jornais, documentos legais e outros.

5.4. Importância da revolução americana

A Revolução Americana, como compreendida por Hannah Arendt, não foi um


acontecimento que fez história no mundo, como aconteceu, por exemplo, com a Revolução
francesa, ela permaneceu como um evento de importância quase que local e nunca conseguiu
arrastar para o seu lado argumentos e plausibilidades suficientes para prevalecer na tradição
da revolução. Isso, no entanto, não significa dizer que a Revolução Americana não teve “a
cultura livresca e o pensamento conceitual” como seus arcabouços; a verdade é que o
“interesse pelo pensamento e teorias políticos se esgotou logo após a tarefa ter sido realizada”,
e isso contribuiu em larga medida, para que essa revolução permanecesse “estéril em termos
de política mundial.”
14

Referencias Bibliográficas Quinto grupo

MATTOSO, António G. Compêndio da História Universal. 17a Edição, Lisboa, Livraria Sá


da Costa.

VICENTINO, Cláudio. Historia Geral. 5a Edição, São Paulo, Editora Scipion, 1991

STONE, Lawrence. As causas da Revolução Inglesa e a francesa. São Paulo: Edusc, 2000.

MICHALANY, Douglas (1967), História revolução e das Guerras Mundiais, 2, São Paulo:
Michalany
15

6. Sexto Grupo

6.1. Guerra de independência na América do norte

A Guerra de Independência dos Estados Unidos, Guerra Revolucionária


Americana, Guerra Americana da Independência, Guerra da Revolução Americana, ou
simplesmente Guerra Revolucionária nos Estados Unidos, foi um conflito armado entre
o Reino da Grã-Bretanha e as Treze Colónias na América do Norte, que haviam declarado sua
independência como os Estados Unidos da América.

6.2. Factores que contribuíram para a independência dos Estados Unidos


Segundo Harman, (1999). A independência dos Estados Unidos foi resultado do
rompimento nas relações entre as Treze Colónias e a Inglaterra. Isso aconteceu porque os
interesses da Inglaterra e os interesses dos colonos começaram a se mostrar diferentes,
gerando atrito entre as partes. A partir de determinado momento, os colonos passaram a
entender que não fazia mais sentido manter os laços coloniais com os ingleses.

6.3. Interesses metropolitanos

A ampliação dos interesses metropolitanos, desde a segunda metade do século XVIII,


pode ser explicado por alguns fatores. Primeiramente, o envolvimento da metrópole em
diversas guerras contribuiu para esvaziar os cofres ingleses e onerar os colonos com os custos
de manutenção dos exércitos. Para recuperar sua condição financeira, os ingleses decretaram
uma série de leis impondo taxas à colónia.

6.4. Movimento pela independência

A Inglaterra respondeu às manifestações dos colonos com aplicação de medidas para


reprimir e conter o clima de insubordinação dos colonos. Conhecidas como Leis Intoleráveis,
a represália inglesa ao episódio da Festa do Chá de Boston instituiu em lei medidas como a
interdição do porto de Boston, até que os prejuízos causados pelo chá jogado no mar fossem
ressarcidos (pagamento de indemnização para cobrir os prejuízos dessa acção); ocupação de
Massachusetts, tornada colónia real; julgamento e punição dos colonos envolvidos em
movimentos contra a Coroa inglesa.
16

Referencias Bibliográficas do sexto grupo

ARENDT, Hannah.(1972). Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro Barbosa de


Almeida. São Paulo: Perspectiva

BRUIT, Hector.( 1988). Revoluções na América Latina. São Paulo

LUMMIS, Douglas.(2000). democracia radical. Tradução de Susana Guardado del Castro.


Buenos Aires: Siglo XXI Editores

MATTOSO, António G. Compêndio da História Universal. 17a Edição, Lisboa, Livraria Sá


da Costa.

STONE, Lawrence.(2000). As causas da Revolução Inglesa e a francesa. São Paulo: Edusc

VICENTINO, Cláudio. (1991). Historia Geral. 5a Edição, São Paulo, Editora Scipion
17

7. Sétimo Grupo

7.1. Revolução Francesa

A revolução francesa é um dos grandes acontecimentos históricos que marcaram a


superação do feudalismo pelo capitalismo. É tradicionalmente utilizada para assinalar o início
da idade contemporânea. Todos os fatos que aconteceram entre 5 de Maio de 1789 e 9 de
Novembro de 1799 ficaram marcados na história e mudaram o rumo da história do mundo,
principalmente o quadro político e social da França. A Revolução Francesa marcou o término
do feudalismo e o início da Era Contemporânea. Com a abolição da servidão e dos direitos
feudais, os princípios universais foram criados e são conhecidos como “Liberdade, Igualdade
e Fraternidade” (Liberté, Egalité, Fraternité).

7.2. Causas a nível social


A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo
foi às ruas com o objectivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada
pelo rei Luís XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha
em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo
da monarquia francesa.

7.3. Causas a nível político.

A Assembleia dos Estados Gerais não se reunia há 175 anos. Era formada por
integrantes dos três estados, porém, só eram aceites um (1) voto para cada estado, como clero
e nobreza estavam sempre unidos, isso sempre somava Dois (2) votos contra um (1) voto do
povo. Um dos outros aspectos que o povo se revolucionou.

Essa atitude prejudicou a nobreza que não tinha consciência do poder do povo e também
porque as eleições para escolha dos deputados ocorreram em um momento favorável aos
objectivos do 3º estado, já que este vivia na miséria e o momento actual do país era de crise
económica, fome e desemprego.

7.3. A nível Económico


As causas da revolução francesa são remotas e imediatas. Entre as do primeiro grupo,
há-de considerar que a França passava por um período de crise financeira. As causas da
revolução francesa são remotas e imediatas. Entre as do primeiro grupo, há-de considerar que
a França passava por um período de crise financeira.
18

Conclusão

O período histórico compreendido entre os séculos XV e XVIII é conhecido pelos


historiadores como Idade Moderna. Este período de quatro séculos testemunhou, dentre outros
fenómenos, a consolidação do capitalismo mercantil, a descoberta de um enorme continente e
a exploração do mundo, o surgimento dos Estados Nacionais, o triunfo do racionalismo e do
antropocentrismo. Grande parte das estruturas que movem o mundo que conhecemos hoje foi
criada nesse momento o que inclui o nosso próprio país. Por isso, é um período fundamental
para o nosso entendimento da realidade. Mas, estudar História Moderna não é uma tarefa
simples. É um período que marcou a transformação da cultura e da sociedade medieval para a
que hoje conhecemos, a Idade Moderna, que só poderá ser bem entendida se conhecermos
esses dois períodos que ela delimita. Além disso, não podemos falar em “Idade Moderna”
como uma coisa só: cada região a ser estudada teve um desenvolvimento diferente e, por isso,
as generalizações são perigosas.
19

Referencias Bibliográficas

ANDERSON, Perry (2004), O “modo de produção asiático”. In: Anderson, Perry. Linhagens
do Estado absolutista. 3. ed. 2. reimp. São Paulo: Editora Brasiliense

ARENDT, Hannah.(1972). Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro Barbosa de


Almeida. São Paulo: Perspectiva

BRUIT, Hector.( 1988). Revoluções na América Latina. São Paulo

FURET, François. Pensar a Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

Gallo Max. Revolução Francesa - Volume 1. Editora: L&PM 2012.

HOBSBAWM, Eric J. (2010). A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: Ed. Paz e Terra.
MATTOSO, António G. Compêndio da História Universal. 17a Edição, Lisboa, Livraria Sá
da Costa.

MICHALANY, Douglas (1967), História revolução e das Guerras Mundiais, 2, São Paulo:
Michalany

MOTA, Carlos Guilherme. 1789-1799 - A Revolução Francesa - Colecção Estudos Editora:


Perspectiva 2004.
OLIVEIRA, Robson. A História das Revoluções - Dez maiores revoluções do mundo e os

SANTOS, Milton. (2003). Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record

Você também pode gostar