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Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez

Plano de Aula

Unidade Temática II: Invasão, partilha e ocupação efectiva Classe: 11ª


de África
Disciplina: História
Tema: As resistências africanas contra a ocupação europeia
Duração: 45’
Objectivo geral:
Data: 14.04.2022
 Analisar as resistências africanas e suas consequências.
Turma: A1
Objectivos específicos:
Tipo de aula: Nova
 Identificar as formas de resistência africana;
Curso: Diúrno
 Descrever as causas e formas de resistência africana;
 Compreender as formas de resistencia africana. Professor : Pensamento Silva
Tempo Unidade Função Conteúdo Actividades Método Meio didáctico
temática didáctica Professor Aluno
5’ II Saudação, Faz a chamada, Responde a chamada, Método activo
Marcação de recapitulação da aula escuta a recapitulação Livro de turma,
Introdução e presenças. anterior e passa o tema da aula anterior e passa esferográfica,
motivação Introdução da da aula no quadro o tema da aula no quadro, giz,
matéria caderno, caderno.
25’ II Coloca o tema no Quadro,
Explicação da quadro, pergunta o Responde e presta giz,manual da
Mediação e matéria, aluno se faz alguma atenção na explicação Método, 11ª classe e
assimilação esclarecimento ideia sobre o tema em do professor. Biográfico, apagador
de dúvidas destaque e explica o Cíclico e
tema de aula. Monográfico
15’ II Escuta a síntese, expõe
Apontamentos, Faz síntese da aula, dúvidas e presta Método
Domínio e síntese da pergunta se há duvida e atenção ao Biográfico Quadro,
Consolidaçã matéria, esclarece as mesmas, esclarecimento, passa giz,manual da
o exercício dita apontamentos e dá apontamentos, anota e 11ª classe e
exercício resolve o exercício apagador
5’ II
Verificação e Dá TPC e orienta Regista o TPC no Método por Quadro,giz,
Controlo e Correcção do caderno e anota as descoberta caderno e caneta
Avaliação exercício. orientações
Marcação do
TPC

Observação:…………………………………………………………………………………………………………………………………………..
…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Apontamentos

As resistências africanas contra a ocupação europeia

A resistência africana deve ser vista a partir do momento da chegada dos europeus a África; no entanto, alguns historiadores preferem apontar no século
XVIII, como o período de início das resistências, quando os africanos resistiram à implantação dos sistemas de monoculturas, à intensificação do tráfico de
escravos, entre outros. Neste período, os europeus moldavam as economias africanas de acordo com seus interesses; por isso, considera-se que esta é a teoria
económica das resistências. Esta teoria defende que os africanos resistiram por razões económicas, uma vez que os povos africanos não queriam perder o
controlo dos seus recursos.

Neste manual, abordamos o colonialismo numa perspectiva africanista, que aponta o seu início para os finais do século XIX, na altura da partilha de África.
Desde modo, a resistência pode ser definida como a reacção dos povos africanos contra a ocupação efectiva dos seus territórios. No entanto, a
explicação das razões desta resistência é apresentada de diferentes formas pelos historiadores ao longo dos tempos. As suas causas podem, no entanto, ser
agrupadas resumidamente em duas teorias eurocêntricas, defensores do colonialismo, e africanistas, defensores da soberania africana.

Causas da Resistência

Nas causas da resistência africana podem encontrar-se duas teorias que coincidem com duas correntes da historiografia africana que estudaste, nomeadamente
a corrente eurocentrista, que defende a superioridade dos europeus em relação aos africanos, africanista, que defende que os africanos nunca estiveram
subordinado ao outros povos, e a teoria progressista que defende a procura de um equilíbrio entre os factores europeus e os africanos locas no estudo da
história de africana e sem qualquer tipo de preconceito. Assim, temos as seguintes teorias.

Os defensores do colonialismo (eurocentristas) defende que os povos africanos estavam satisfeitos com a dominação colonial, pós estes, eram único
meio de alcançar plenamente os benefícios da civilização ocidental europeia, tas como; o fim da escravatura, a educação ocidental meios de comunicação
e transporte (linhas férreas e telégrafos, entre outros.
As Formas de Resistências

As resistencias africanas assumiram diferentes formas, de acordo com as características específicas de cada povo africano, bem como a forma de conquista
adoptada pela respectiva potencia colonizadora. De uma forma geral, podem destacar-se três formas de resistencias, a saber: confronto militar directo,
a não-cooperacao e a alianca diplomática.

Confronto militar directo: regra geral, os africanos optaram por esta forma de resistência, como reacção as ofensivas, militares ou presença de militares
europeus nos seus territórios.

Os ataques militares africanas eram realizadas na sequencia do fracasso de um acordo diplomático, pois, como já foi dito, que os líderes africanos não
dominavam plenamente os conteúdos dos tratados, e os europeus, regra geral, não respeitavam os acordos estabelecidos pelo tratados.

A não-cooperacao: esta forma de resistência consistia no abandono das regiões ocupadas pelos colonos europeus por parte dos africanos, como forma de não
se sujeitarem a exploração colonial. Outra forma de não cooperar com o regime colonial consistiu no incitamento que os líderes africanos faziam ao seu povo
para não produzir os procurados pelos europeus, tais como: o óleo de palma, o algodão, a copra, madeira, entre outros.

Alianca diplomática: esta forma de resistência consistiu na assinatura de acordos entre os chefes africanos e europeus, dado que os primeiros tinham como
objectivo de manter as suas soberanias: por vezes, para resolver conflitos internos, noutros caso, como forma de evitar a conquista de determinado território
africano por outra potencia europeia.

Apresentaram-se diferentes formas de resistência, mas isso não quer dizer que cada estado ou sociedade sem estado tivesse optado por uma das formas de
resistências. Estas podiam ser adoptadas em simultâneo, ou alternadamente, de acordo com as circunstâncias.

TPC:

Descreva no seu caderno, exemplos de Resistências nos países africanos .

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