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Plano de aula

Escola Secundária Da Ponta-Gea

Data: 26 de Março de 2024

Tipo de aula: Inicial. Duração: 45"

Disciplina: História.

9ª Classe. Turma: G

Professora: Amélia Dinis Alexandre

Tema: Expansão Holandesa, Inglesa e Francesa.

Moçambique durante a 2ª fase da expansão europeia.

Objectivos

Geral

Compreender a situação de Moçambique durante a 2ª fase da expansão europeia

Específicos

Identificar os factores da expansão inglesa;

Mencionar as causas da 2ª fase da expansão europeia


Tempo Função Conteúdo Actividades Métodos Meios Obs
Didática
Professor Aluno

5" Introdução e Saudação e Responde a Sauda e Elaboração Livro de


Motivação marcação de saudação dos responde conjunta turma,
presença alunos quadro,
Responde a giz,
Introdução da Marca presença chamada apagador
aula:
Expansão Escreve o tema Escreve tema Livro do
Holandesa, no quadro no caderno professor
Inglesa e Participam na
Francesa. aula
Moçambique
durante a 2ª
fase da
expansão
europeia.

25" Mediação e Tema: Introduz a Presta atenção Expositivo-


assimilação matéria e na explicação explicativo
Expansão explica
Holandesa, interagindo Participa na Elaboração
Inglesa e com o aluno aula conjunta
Francesa.
Dita Passa
Moçambique apontamentos apontamentos
durante a 2ª para o caderno
fase da
expansão
europeia.

10" Domínio e Dita Da exercícios Passa os Trabalho


Consolidação exercícios. sobre a matéria exercícios para independente
o caderno e
1. Qual foi a Corrigi o responde em
maior exercício voz alta
potência
marítima
durante o
século XVI e
princípios de
século XVII?

R: Durante o
século XVI e
princípios do
século XVII, a
maior
potência
maritima foi a
Holanda.

5" Controlo e Correção do Dita o TPC Escreve o TPC Trabalho


avaliação exercícios. no caderno independente
Orienta a
Dá TPC resolução do
TPC

Moçambique durante a 2ª fase da expansão europeia

A partir do Século XVII, Holanda, Inglaterra e França começaram amostrar também o interesse de participar neste processo. O
interesse destes países pela expansão nasceu, quando eles se aperceberamdos ganhos que Portugal e Espanha iam tedo:
acumulação de muita riqueza no contexto de comércio internacional. Portanto, podemos afirmar que foi a expansão daqueles dois
países da Península Ibérica que despertou o interesse deste novo grupo de países.
A segunda fase da expansão marítima deu-se no século XVI. Nesta participaram a Holanda, a Inglatera e França. Esta expansão foi
motivada pelos ganhos que Portugal e Espanha iam tendo, pois estes acumulavam de muita riqueza pelo comércio internacional.

Holandeses tornaram-se maior potência marítima do século XVI e princípios de século XVII. Em 1652 chegaram na cidade de Cabo -
África do sul - e conquistaram também outras ilhas como por exemplo a ilha de Curaco que era importante Centro da Pirataria para
fazer assaltos dos navios de outros países. O poderio da Holanda durou até 1672 devido a concorrência com a Inglaterra e a França.

Expansão holandesa

A Segunda Fase da expansão europeia foi marcada pela entrada dos holandesesneste processo. Em 1652 chegam, na cidade de
Cabo, África do Sul, na sequência da expansão, os primeiros colonos boeres, vindos da Holanda.

A chegada destes colonos à Cidade de Cabo foi resultado do trabalho de várias companhias marítimas fundadas e desenvolvidas
durante o século XVII, nomeadamente:

 Companhia das Índias Orientais fundada em 1602;


 Companhia das Índias Ocidentais fundada em 1621, que promoveu a expansão para América, fundando nova Amesterdão
como Colónia mundial.

Expansão inglesa

A Expansão Inglesa foi a partir dos meados do século XVII e tornou-se a maior potência marítima devido aos seguintes factores:
- Criação da companhis das Índias Orientais que monopólizou o comércio no Oceano Índico;

- Prática da Pirataria que contribuiu para a Inglaterra acumular muita riqueza;

- Promulgação do acto de navegação (lei que serviu de instrumento chave para a promoção da navegação inglesa).Com estes
factores os ingleses conquistaram várias regiões como as ilhas da Jamaica, Bahamas, das Antilhas e territórios da América do Norte.

Expansão francesa

A França lançou-se na expansão europeia no século XVII.

Os franceses, no seu projecto de expansão, invadiram e ocuparam os seguintes territórios: América – Canadá e Flórida. Caraibas –
Ilhas de Martinica, de Guadalupe e Granada que se tornaram activos e importantes centros de pirataria, que eram os locais onde se
faziam assaltos aos barcos de outos países.

Situação de Moçambique durante a 2ª Situação de Moçambique durante a 2ª Fase da Expansão Europeia

Moçambique foi um dos países que tiveram a sorte de viver a Primeira Fase da Expansão Europeia a partir do Século XV, conforme
aprendeu nas duas ultimas lições. Pois, enquanto decorria a Segunda fase da expansão europeia, em Moçambique decorria o
Comércio de Marfim e de Escravos, mercadorias que sucederam o comércio de ouro. Este comércio ficou conhecido na História pela
designação de Cíclo de Marfim e Cíclo de Escravos. Antes da Segunda Fase da Expansão europeia Moçambique já mantinha alguns
contactos comerciais com portugueses (Comércio de Ouro). Este comércio mais tarde foi substituido pelo cíclo de Marfim e de
Escravos, o que passou a ser conhecido na Historia mundial por penetração Mercantil Europeia.

No comércio de Marfim (Cíclo de Marfim), os intervenientes foram as Comunidades Bantu (população local) e os Portugueses.
Na altura, a grande procura desta mercadoria fez com que as campanhas de caça ao elefante fossem muito regulares e sistemáticas,
em quase toda a zona norte do País, onde este animal abundava.

Com o passar de tempo, a mercadoria marfim começou a escassear. O que fez com que uma nova mercadoria, a pessoa humana,
entrasse em cena. Era o início do chamado Cíclo de Escravos.

No comércio de Escravos, foram intervenientes estrangeiros, os portugueses, espanhóis, franceses e árabes, que compravam os
escravos aos líderes das comunidades locais (Ajauas e Macuas), levando-os depois para diferentes partes do mundo.

Moçambique chegou a ser um países de referência no chamado comércio ou tráfico de escravos na Costa Oriental de África. Quer o
comércio de escravos, quer o de marfim provocaram conflitos entre os africanos e os estrangeiros intervenientes e, entre os
estrangeiros intervenientes, como compradores entre si.

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