Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capitulo I ............................................................................................................................................... 1
1. Introdução ..................................................................................................................................... 1
Capitulo II ............................................................................................................................................. 3
3. Conclusão ..................................................................................................................................... 12
0
Capitulo I
1. Introdução
O latim vulgar era uma língua utilizada pelas classes mais baixas, por ser uma língua apenas
em meio de falas, era utilizada com maior frequência por pessoas analfabetas. Diante de tais
características apresentadas, pode se ressaltar que o latim vulgar ficou conhecido como a
“língua do cotidiano”, a qual se submetia a alterações frequentes.
A língua portuguesa é presentemente a quinta língua nativa mais falada a nível mundial, sendo
utilizada não só em Portugal e no Brasil, como também em vários países de África, como
Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, entre outros países. Na Ásia se conservou como
língua oficial apenas em Macau.
Desta o trabalho inerente ira estruturar se em capítulos, onde o primeiro capitulo abordará a
introdução, objetivos e métodos. Por conseguinte o segundo capítulo abordará a parte do
desenvolvimento do próprio trabalho, e por fim, o terceiro e ultimo capitulo será da parte da
conclusão e referências bibliográficas
1
1.1.Objectivos
Objectivo geral
Objectivos especificos
1.2.Metodologia científica
Tem como objectivo tomar o estudante ou investigador pela mão e caminhar ao lado,
acompanhando-os em seus primeiros passos de vida universitária ou acadêmica, indicando o
caminho certo na procura do saber superior, iluminando problemas para que melhor possam
vê-los a assumir e a desenvolver hábitos de estudo e técnicas de trabalho que tornem realmente
produtivos os anos de vida universitária, tão preciosos e, não raro, tão mal aproveitado (Ruiz,
1985, p.16 apud Uniassevi, 2014).
A Metodologia Cientifica tem como função de propor métodos, técnicas e orientações que
possibilitem colectar, pesquisar, organizar, classificar registar interpretar, etc, dados e factos ,
favorecendo a maior aproximação possível com a realidade.
2
Capitulo II
2. Origem e Evolução da lingua portuguesa
3
2.1.Fases da Evolucacao da lingua Portuguesa
Estende-se de fins do século IX até o século XII, com textos escritos em latim bárbaro
(modalidade do latim usada apenas em documentos e por isso também chamada de latim
tabeliônico ou dos tabeliães). Dessa fase, os mais antigos documentos são um título de doação,
datado de 874, e um título de venda, datado de 883.
Do século XII ao século XVI, compreendendo dois períodos distintos: a) do século XII ao XIV
com textos em galego-português; b) do século XIV ao XVI, com a separação entre o galego e
o português.
4
Esses primeiros documentos são diplomas reais, diplomas particulares, leis locais e leis gerais.
Língua literária mesmo ocorreria, igualmente no começo desse século, com a extraordinária
floração da poesia lírica, reunida nos cancioneiros: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da
Vaticana, Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa.
Segundo Castro (1991: 185), esses documentos foram escritos em duas áreas territoriais: a
primeira área corresponde a Galiza e o noroeste de Portugal, até o rio Mondego, área em que
os árabes não conseguiram fixar-se; a segunda área, menos povoada porém mais extensa,
administrada pelas ordens militares, compreende o nordeste e o resto de Portugal, ao sul do
Mondego.
A transição do Galego-Português para o Português Arcaico se deu “por volta de 1350”. Vamos
insistir em que os períodos lingüísticos não coincidem com as datas do calendário civil, visto
que os períodos de mudança lingüística se interpenetram. Antes e depois dessa data o Galego-
Português ainda existia, e a segunda fase do Português Arcaico já teria aparecido. Assim, as
datas aqui indicadas são meramente aproximativas, inclinando-se muitos a considerar que a
Carta de Caminha, escrita em 1500, finaliza o período medieval do Português.
Levou tempo para que se tomasse consciência do Português como uma nova língua. Tiveram
importância nesse ofício duas instituições, que agiram como centros irradiadores de cultura na
Idade Média: os mosteiros, onde se levavam a cabo traduções de obras latinas, francesas e
5
espanholas (Mosteiros de Santa Cruz e Alcobaça) e a Corte, para a qual convergiam os
interesses nacionais. Escreviam ali fidalgos e trovadores, aprimorando a língua literária.
De maneira muito simplificada, podemos dizer que o português arcaico situava -se entre o latim
vulgar e o português atual, pois muitos traços que caracterizam nossa língua não estavam ainda
completamente definidos (ILARI; BASSO, 2009).
Com o tempo, a língua portuguesa passa a ser uma língua de cultura e, portanto, torna-se
necessária a normatização de sua escrita. Uma grande dificuldade desse período foi representar
na escrita, por exemplo, a nasalização dos ditongos da língua portuguesa (mão, sã, pães), que
não existia no latim. Hoje há uma padronização para esses casos, como com o uso do til, mas
na Idade Média tal padronização ainda não tinha acontecido. Por isso que, ao lermos textos
datados daquela época, encontramos diferentes formas para representar um mesmo som.
Desta conclui se que o portugues arcaico apresenta caracteristicas nas modificacaoes em torno
da fonologia e morfologia.
Não podemos afirmar verdadeiramente o registo de que o ano 1536 foi o decisivo ponto de
viragem, ditando o inicio desta nova etapa da lingua portuguesa. A transição de um periodo
para o outro é, inevitavelmente um processo contínuo e moroso. Esta data é, pois, meramente
indicativa, como ponto convergente de varios acontecimentos de indole literária, cultural e até
política
6
O terceiro permite balizar sensivelmente esta altura como momento marcante. Comandados
pelo espirito aventureiro e explorador do povo português, os descobrimentos deixaram também
influências decisivas para o panorama linguistico vigente hoje em dia, nomeadamente ao nivel
vocabular.
A expansão ultramarina Portuguesa para África, Ásia, Oceânia e América significou, por um
lado, a propagação da lingua Portuguesa para diversos territórios por todo o globo e, por outro,
o aparecimento dos crioulos de base Portuguesa, fruto da necessidade de comunicação entre o
povo luso e as comunidades recém – descobertas. Permitiu igualmente, a entrada na língua de
vocábulos diretamente provenientes desses territorios.
O domínio lexical foi, aliás, o mais privilegiado no século XVI. As mudanças linguísticas atrás
plasmadas já estavam mais ou menos consolidadas e, a partir dessa data, as evoluções foram
quase nulas, por comparação ao período de transição. Além do mais, para além da importação
de um número assinalável de vocábulos dos novos mundos, a cultura latina contribuiu também
de forma decisiva para o estabelecimento do nosso léxico. Tal como sabido que desde os seus
primórdios a língua recorreu a empréstimos do latim para se enriquecer, a adoção e uso de
palavras latinas nesta fase sofreu um grande incremento. Neste processo, foi de extremo relevo
o papel do movimento humanista e classicista, personificado por diversos autores
renascentistas nomeadamente Luis de Camões na sua obra «Os Lusíadas».
Este progressivo incremento pode ser facilmente atestado por uma breve comparação entre a
escrita de Gil Vicente, até 1536, e a obra camoniana, datada de 1572.
Resta referir que quanto ao dominio do vocabulário, é de referir o seu constante alargamento,
facto que, por um lado, se deve em grande parte ao desenvolvimento continuo e acelerado da
comunidade científica e subsequente surgimento de novos objectos. Na maior parte das vezes
a lingua sentiu uma necessidade de se socorrer das raízes grego- latinas. Por essa razão é
pertinente olhar para as gramáticas da língua.
Como já vimos, a primeira gramática da língua portuguesa foi publicada em 1536 por Fernão
de Oliveira. A obra apresentava cinqüenta capítulos, que abordavam desde a história da
linguagem até noções de sintaxe, com destaque para os aspectos sonoros; o seu conceito de
gramática era clássico: "a arte de falar e escrever corretamente". Em 1540, surge a gramática
de João de Barros, cronista e historiador da expansão lusa. As duas primeiras gramáticas da
7
língua portuguesa seguiam uma mesma filosofia humanista: a exaltação da língua portuguesa,
tida como a mais próxima dos padrões latinos. Daí a latinização sintática e léxica dos textos
literários do século XVI.
Vênus bela,
(...)
Falar da modernidade da lingua tambem remete nos a espelhar o noso conhecimento em estudar
a Geografia da lingua para entender mais sobre quais paises falam a lingua Portuguesa
actualmente.
O atual quadro de regiões onde se fala a língua portuguesa, quer como língua oficial, quer
resistindo como bolsões ou originando dialetos, é ainda reflexo da expansão territorial lusitana
ocorrida nos séculos XV e XVI.
Assim é que a língua portuguesa, partindo "da ocidental praia lusitana", entrou por todos os
continentes: América (Brasil), África (Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique,
República Democrática de São Tomé e Príncipe), Ásia (Macau, Goa,Damão, Diu) e Oceania
(Timor), além das ilhas atlânticas próximas da costa africana (Açores e Madeira), que fazem
parte do Estado português.
Segundo dados de 1995, a Comunidade agrega cerca de 200 milhões de falantes, assim
distribuídos:
Com o seu enorme território (mais de oito milhões e meio de quilômetros quadrados) e a sua
população de 120 milhões de habitantes, o Brasil não está em proporção com Portugal (92.000
km2 e 9 milhões de habitantes). A língua desse imenso país é no entanto o português. Essa
massa de lusófonos brasileiros contribui de uma forma decisiva, na altura do século XX em
que vivemos, para fazer do português uma língua de importância internacional.
A 22 de abril de 1500 Pedro Álvares Cabral chega às costas do Brasil, de que toma posse em
nome do rei D. Manuel de Portugal. A colonização portuguesa, porém, só começa em 1532,
com a atribuição de quinze capitanias hereditárias.
9
constituem, durante o período colonial, as três bases da população brasileira. Mas, no que se
refere à cultura, a contribuição do português foi de longe a mais importante.
No período de que estamos tratando a situação lingüística do Brasil pode ser assim resumida.
Os “colonos” de origem portuguesa falam o português europeu, mas evidentemente com traços
específicos que se acentuam no decorrer do tempo. As populações de origem indígena, africana
ou mestiça aprendem o português, mas manejam-no de uma forma imperfeita. Ao lado do
português existe a língua geral, que é o tupi, principal língua indígena das regiões costeiras,
mas um tupi simplificado, gramaticalizado pelos jesuítas e, destarte, tornado uma língua
comum. Enfim, muitos povos indígenas conservam os seus idiomas particulares, que se
denominam línguas travadas.
Na segunda metade do seculo XVIII, porém, a língua geral entra em decadência. Varias razões
contribuem para isso, entre as quais a chegada de numerosos imigrantes portugueses seduzidos
pela descoberta das minas de ouro e diamantes e o Diretório criado pelo marqüês Pombal em
3 de maio de 1757, cujas decisões, aplicadas primeiro ao Pará e ao Maranhão, se estenderam,
em 17 de agosto de 1758, a todo o Brasil. Por elas proibia-se o uso da língua geral e obrigava-
se oficialmente o da língua portuguesa. A expulsão dos jesuítas, em 1759, afastava da colônia
os principais protetores da língua geral. Cinqüenta anos mais tarde o português eliminaria
definitivamente esta última como língua comum, restando dela apenas um certo numero de
palavras integradas no português local e muitos topônimos.
É também no decorrer do século XVIII que se documentam as primeiras alusões aos traços
específicos que caracterizam o português falado no Brasil. D. Jerónimo Contador de Argote
fala dos dialetos ultramarinos “como Índia, Brasil, etc.”, que, segundo ele, se particularizam
pelo uso de um certo vocabulário exótico ou arcaico72. Em 1767, Frei Luís do Monte Carmelo
(Compendio de Orthographia) assinala pela primeira vez um traço fonético dos brasileiros, que
é o de não fazerem distinção entre as pretônicas abertas (ex.: pàdeiro, prègar, còrar) e as
fechadas (ex.: cadeira, pregar, morar). Jerónimo Soares Barbosa (Grammatica Philosophica,
1822) salienta o mesmo fato e acrescenta que os brasileiros dizem minino (por menino)
Como explicar as particularidades do português do Brasil? Pela região de origem dos primeiros
colonos? De tal argumento se têm servido alguns estudiosos que justificam a maior semelhança
10
do “brasileiro” com o português meridional por uma predominância entre esses colonos de
elementos originários do Sul de Portugal.
Pesquisas mais profundas, porém, vieram mostrar que o povoamento europeu se fez a partir de
todas as regiões de Portugal. O que sucedeu, de fato, foi que os portugueses do Brasil
elaboraram uma koiné por eliminação de todos os traços marcados dos falares portugueses do
Norte e por generalização das maneiras não marcadas do Centro-Sul.
Há, hoje, na língua do Brasil urna certa diversidade geográfica. Os lingüistas vêm tentando
elaborar o mapa dos “dialetos” brasileiros, à semelhança do que se tem feito para as línguas
européias. Distinguem um Norte e um Sul, cuja fronteira se identificaria, grosso modo, com
uma linha que, partindo da costa, seguisse da foz do rio Mucuri (extremo sul do Estado da
Bahia) até à cidade de Mato-Grosso, no Estado do mesmo nome, próximo à fronteira boliviana.
A realidade, porém, é as divisões “dialetais” no Brasil são menos gráfica que socioculturais.
As diferenças na maneira de falar são maiores, num determinado lugar, entre um homem culto
e o vizinho analfabeto que entre dois brasileiros do mesmo nível cultural originários de duas
regiões distantes uma da outra. A dialetologia brasileira será, assim, menos horizontal que
vertical.
11
Capítulo III
3. Conclusão
Neste trabalho abordamos o tema da origem e evolução da língua portuguesa. A língua
portuguesa teve origem romana, com a língua extinta latim. Este era dividido em latim vulgar,
que possuía um vocabulário mais reduzido, e o latim clássico, que era uma língua mais erudita.
O latim evoluiu de varias maneiras, dependendo do local e culturas que se agregava. Após a
invasão dos mouros em roma, a língua foi profundamente marcada por sua cultura. Um
exemplo bem claro da influência moura na língua, são as palavras iniciadas com “al” que
provém do árabe.
Essas e outras evoluções transformaram a língua portuguesa ao longo dos anos para se tornar
a 5º língua mais falada no mundo, com mais de 215 milhões de falantes. Mas como o mundo
sempre está em contínua transformação, é válido lembrar que a língua portuguesa estará
permanentemente sujeita à mudanças.
Desta conclui se tambem que o Brasil emergiu neste ponto ao falarmos da origem do portugues
nste ponto geográfico, onde ate hoje a sua fonologia se difere com o português de Portugal por
este apresentar a suas diversidades culturais o que transcendeu ate a origem de novas formas
lexicais ao português.
12
3.1.Referências bibliográficas
ALI, MANUEL SAID, Gramática Histórica da Língua Portuguesa, 1ª ed., Melhoramentos, São
Paulo, 1921-1923; 3ª ed., Melhoramentos, São Paulo, 1964.
13