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DELEGAÇÃO DE MOCUBA
Faculdade de Psicologia
1o Ano, T,B
ÉTICA
Tipos de Ética
Mocuba
2023
HEFSIBA-INSTITUTO SUPERIOR CRISTÃO
DELEGAÇÃO DE MOCUBA
Faculdade de Psicologia
ÉTICA
Tipos de Ética
Mocuba
2023
Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.........................................................................................................................5
2.Ética.........................................................................................................................................6
3. Moral.......................................................................................................................................7
4. A Ética Profissional................................................................................................................8
5. Deontologia.............................................................................................................................8
5.3. Conceito...........................................................................................................................9
6. Ética hedonista........................................................................................................................9
7. Utilitarismo...........................................................................................................................12
8. Conclusão..............................................................................................................................13
9. Referências bibliográficas.....................................................................................................14
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1. Introdução
1.1. Objetivos
No que diz respeito aos objectivos, o presente trabalho segue-se dos seguintes objectivos:
gerais e específicos.
O português surgiu da mesma língua que originou a maioria dos idiomas europeus e
asiáticos.
Com as inúmeras migrações entre os continentes, a língua inicial existente acabou
subdividida em cinco ramos: o helênico, de onde veio o idioma grego; o românico, que
originou o português, o italiano, o francês e uma série de outras línguas denominadas
latinas; o germânico, de onde surgiram o inglês e o alemão; e finalmente o céltico, que deu
origem aos idiomas irlandês e gaélico. O ramo eslavo, que é o quinto, deu origem a outras
diversas línguas atualmente faladas na Europa Oriental. (SOPORTUGUES,2007).
A origem da língua portuguesa associa-se ao latim, língua falada pelo povo romano que vivia
na Península Itálica, atual região da Itália.
O latim era a língua oficial do império romano. Segundo SANTANA (2023), existiam duas
variantes da língua latina:
Latim clássico: usado pela camada mais alta do Império Romano e pelo clero,
escritores e poetas; e utilizado na produção escrita e no ensino escolar.
Latim vulgar: falado pela população em geral (soldados, comerciantes romanos,
artesãos, agricultores etc.).
De acordo com Tufano (1983, p.66), “Com o tempo, Roma foi crescendo e, à medida que
conquistava novos povos, impunha o latim como meio de comunicação obrigatório,
transformando-o assim em língua oficial por toda a extensão do longo império romano. ”
Com a expansão do Império Romano, a língua latina sobrepôs-se às demais línguas existentes
na região da Península Ibérica. A variante latina imposta aos povos dominados e às regiões
conquistas foi o latim vulgar, a língua falada pelos soldados e colonos romanos que ali
chegavam.
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“O domínio cultural e político dos romanos na península Ibérica impôs sua língua, que,
entretanto, mesclou-se com os substratos linguísticos lá existentes, dando origem a vários
dialetos, genericamente chamados romanços (do latim romanice, que significa "falar à
maneira dos romanos"). Esses dialetos foram, com o tempo, modificando-se, até constituírem
novas línguas: as línguas românicas: português, espanhol, francês, italiano, catalão e romeno.
” (BELBRITTO, 2014, p. 2).
“Vários povos antes dos romanos nela se haviam fixado. [...]. Com efeito, é bastante confusa
a história da Península antes da conquista romana. ” (COUTINHO, 1976, p. 46).
“É importante destacar que no século VIII, a Península Ibérica foi novamente invadida. Dessa
vez, pelos povos árabes. Entretanto, a presença da língua árabe como língua oficial não
suprimiu a língua latina – já modificada pelos povos que ali viviam na região ibérica.
Contudo, não se pode negar a influência cultural e literária dos povos árabes na constituição
do galego-português. ” (SANTANA, 2023).
Mais tarde, já no século XI, com a expulsão dos árabes, o galego-português consolidou-se
como a língua falada na região da Península Ibérica. Com o passar do tempo, as diferenças
entre o galego e o português se acentuaram de forma que o português se consagrou como
língua da nação portuguesa e o galego como uma variante linguística do espanhol.
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Os primeiros textos escritos em português surgem no século XIII. Nessa época, o português
não se distingue do galego, falado na província (hoje espanhola) da Galícia. Essa língua
comum — o galego-português ou galaico-português — é a forma que toma o latim no ângulo
noroeste da Península Ibérica. (TEYSSIER, 2014, p.6).
“A língua portuguesa não é uma invenção ou uma criação, mas uma formação. Essa formação
da língua portuguesa pode ser observada ao longo da história de Portugal. ” (SANTANA,
2023).
Entretanto, como vimos anteriormente, é difícil identificar qual ou quais línguas eram faladas
na região da Península Ibérica na Antiguidade. Entretanto, sabe-se que no século III a.C, o
Império Romano, invadiu a região ibérica e impôs o uso do latim vulgar.
“...muitas foram as palavras que entraram no nosso léxico por altura do Renascimento. Assim,
e apesar de ser inegável o facto de a base do português ser o latim vulgar, com a maioria das
palavras a resultarem de uma evolução morosa, há também que assinalar que um número
bastante abundante de palavras que empregamos diariamente são fruto do processo de
latinização e, por conseguinte, assaz semelhantes à sua origem latina. ” (MATOS, 2015,
p.24).
Ainda segundo Matos (2015, p.24), as primeiras palavras resultantes de vários séculos de
alterações fonológicas, dizemos que nos chegam por via popular.
As segundas, introduzidas no Renascimento e impulsionadas por uma corrente que propunha
o regresso dos valores clássicos, chegam-nos por via erudita. Estas palavras apresentam uma
forma muita próxima do seu étimo e foram maioritariamente introduzidas por escritores.
Desta forma, possuímos no nosso dicionário vocábulos que, não obstante a sua derivação da
mesma raiz, apresentam uma forma e um significado distintos. Estes lexemas designam-se por
palavras divergentes.
Exemplos:
Latim Via popular Via erudita
Arena Areia Arena
Actu Auto Ato
Adveru Avesso Adverso
Atriu Adro Átrio
Lucru Logro Lucro
Por outo lado, há também palavras que sofrem o fenômeno inverso. Partindo de um étimo
distinto no latim, apresentam, hoje em dia uma forma semelhante: são as palavras
convergentes.
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Segundo SANTANA (2023), a formação da língua portuguesa teve sua evolução dividida em
cinco períodos linguísticos:
-Pré-românico: o latim era a língua oficial de Roma e foi levado por soldados para as
regiões conquistadas, entrando em contato com as diversas línguas locais.
-Românico: línguas que surgiram do latim vulgar falado pelos soldados romanos. Isto é, O
contato entre o latim vulgar e os dialetos dos diversos povos da região Ibérica deram
origem as línguas românicas: espanhol, francês, italiano, catalão, romeno e o português no
século XIII.
Portanto, não podemos contestar que a língua portuguesa, utilizada neste século XXI, é
resultante das transformações do latim-vulgar, de acréscimos linguísticos e de modificações
sofridas durante o galego-português, do contato com línguas diversas ao longo das expedições
marítimas e expansão territorial portuguesa, e dos diversos neologismos e estrangeirismos
gerados com o processo de globalização mundial.
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4. O português no brasil
Tonon & Cavalheiro (2017) afirmam que o Brasil, um pouco antes de sua descoberta em
1500, era habitado por povos indígenas, por conseguinte, a língua mais falada era o Tupi-
Guarani. Quando os navegantes portugueses chegaram ao Brasil, a língua portuguesa falada
por eles foi sendo difundida pelo território. A língua foi se espalhando cada vez mais quando
os padres Jesuítas vieram ao Brasil catequizar os índios, fato que fez com que muitos povos
nativos aprendessem o português.
Durante a leitura, chegamos no início do sec. XVI onde encontramos a carta de Pero Vaz de
Caminha ao rei Dom Manuel sobre a chegada ao brasil. Considerada hoje o mais importante
documento a respeito do Descobrimento do Brasil.
Narra o episódio do desembarque dos portugueses na praia, o primeiro encontro entre os
índios e os colonizadores, e a primeira missa realizada no Brasil. Eis um trecho dela:
Sñor/ posto que o capitam moor desta vossa frota e asy os outros capitaães screpuam a vossa
alteza a noua do achamento desta vossa terra noua que se ora nesta naue gaçom achou. Nom
leixarey tambem de dar disso minha comta a vossa alteza asy como eu milhor poder ajmda
que pera o bem contar e falar o sabia pior que todos fazer. (VAZ, 1500).
Portanto, esta carta deixa pista da conjuntura da língua portuguesa falada na época e faz nos
crer das gigantescas mudanças que ela sofreu ao longo do tempo até ao português que
conhecemos hoje.
Quando a família Real veio ao Brasil em 1808, os dois tipos de português, do Brasil
e de Portugal se aproximaram novamente, pois muitos outros portugueses também
vieram, então, a língua foi sofrendo influências e tornando-se cada vez mais
parecida com a língua mãe. A reforma ortográfica feita em 2009 fez um acordo entre
os países que tem o português como língua oficial, nesse acordo algumas regras que
eram distintas foram modificadas, unificando-as. Porém, na oralidade, cada país
continua com suas peculiaridades. (TONON; CAVALHEIRO, 2017, p.2).
5. Conclusão
6. Referências bibliográficas