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1o Grupo

Amina Fadil Atchi Sefo


Antonio Mafambana
Edilson Francisco Muteve
Eunice Manuel Medida
Gabriel Afonso Pereira Sargento
Joelma Xavier Baute
Manuel Fernando Chaleca

Introdução a Problemática da Lusofonia e do Mundo Lusófono

Universidade Púnguè
Chimoio
2022
1º Grupo
Amina Fadil Atchi Sefo
Antonio Mafambana
Edilson Francisco Muteve
Eunice Manuel Medida
Gabriel Afonso Pereira Sargento
Joelma Xavier Baute
Manuel Fernando Chaleca

Introdução a Problemática da Lusofonia e do Mundo Lusófono

Trabalho de carácter avaliativo, apresentado


ao departamento de Ciências Sociais e
Humanidade, curso de Portugues 1o ano, na
cadeira de Psicologia Geral, sob a
orientação do docente: Msc. Elton Achaca

Universidade Púnguè
Chimoio
2022
Índice
Introdução..................................................................................................................................................6
1.1.Objetivos:.............................................................................................................................................6
1.2.Metodologia do trabalho.....................................................................................................................6
2. Introdução a Problemática da Lusofonia e do Mundo Lusófono.......................................................6
2.1 Conceito da Lusofonia...................................................................................................................6
2.3. A origem do termo Luso...............................................................................................................7
2.4. A língua portuguesa no mundo.....................................................................................................8
3. Relação e coabitação do Português com outras línguas...................................................................9
3.1. As comunidades falantes do Português na diáspora....................................................................10
3.3. Relações culturais entre os países da língua oficial portuguesa..................................................11
3.4. Historia e tradição relacionada com a língua portuguesa em Goa e Macau................................12
Conclusão..........................................................................................................................................12
Referências bibliográficas.................................................................................................................13
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Introdução

1.1.Objetivos:
Gerais
 Fazer saber mais acerca de Lusofonia.
Especifico
 Definir as teorias
 Explicar a subjectividade de cada defensor.

1.2.Metodologia do trabalho
Para a realização do presente trabalho foram feitas pesquisas bibliográficas de vários autores,
usou-se manuais electrónicos e internet (Google).
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2. Introdução a Problemática da Lusofonia e do Mundo Lusófono

2.1 Conceito da Lusofonia


Lusofonia é a comunidade formada pelos povos e nações que compartilham a língua e cultura
portuguesas, como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Goa, Damão e Diu e
por diversas pessoas e comunidades em todo o mundo.
O Dia da Lusofonia é comemorado em 5 de maio, dia esse dedicado à língua, cultura e expressão
portuguesa.

Etimologicamente: LUSO-FON-IA

LUSO- do latim, lusu- relativo a lusitano, português, relativo a Portugal.

A Lusitânia era uma das três províncias romanas da Hispânia (Península Ibérica) que
correspondia ao que é hoje o Sul do Douro em Portugal e à Estremadura espanhola. Os lusitanos
eram um dos povos que habitavam esse território na época pré-romana; sendo considerados os
descendentes de uma legendária personagem chamada Luso. (Renald Bujold)

FON- do grego  "som"; "voz"; "palavra"; língua

-IA: sufixo de origem grega que se emprega sobretudo com substantivos abstratos, derivados de
adjetivos e que designam uma qualidade ou defeito, ou a capacidade ou um estado.

Assim sendo, lusofonia, quer dizer, etimologicamente, a qualidade abstrata do lusófono que tem a
capacidade de falar a língua dos lusos ou lusíadas ou portugueses.

A palavra lusofonia designa também uma comunidade linguística ou uma comunidade de todos
os indivíduos que têm em comum a língua portuguesa e que, através dela, partilham aspetos
culturais comuns. Assim, pode falar-se de uma lusofonia mundial. Mais ou menos integrados
nesta comunidade estarão os que falam Português como língua segunda ou estrangeira.

2.3. A origem do termo Luso

O termo Luso é o suposto filho ou companheiro de Baco, o deus romano do vinho e do furor, a


quem a mitologia romana terá atribuído a fundação da Lusitânia, as actuais terras de Portugal e
da Estremadura espanhola.
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Com a conquista da Península Ibérica pelo Império Romano, a região da Lusitânia foi convertida


numa província romana, correspondendo aproximadamente à área actual de Portugal a sul do rio
Douro e à província espanhola da Estremadura.

No entanto, não há registros históricos do epónimo Luso ou Lusus entre os povos locais da


época, celtas e iberos. O nome latino Lusitânia ter-lhe-á sido atribuído por causa dos seus
habitantes, as tribos guerreiras de lusitanos (lusitani), que formavam bandos de elementos de
várias tribos para resistir ao domínio romano. De entre os seus líderes destacaram-
se Viriato (assassinado em 139 a.C.) e o romano Sertório (também assassinado, em 72 a.C.) sob
cujo comando os lusitanos se colocaram. (NATURALIS HISTORIA PLÍNIO 2009)

Os Lusitanos são vistos como os antepassados dos Portugueses. Eram um povo celtibérico que
viveu na parte ocidental da Península Ibérica. Primeiramente, uma única tribo que vivia entre os
rios Douro e Tejo. Ao norte do rio Douro limitavam com os Galaicos e Astures na província
romana da Galécia, ao sul com os Béticos e ao oeste com os Celtiberos na área mais central da
Hispânia Tarraconensis.

Origem de lusitanos segundo teses modernas

Os lusitanos, segundo teses mais modernas, seriam de origem pré-celta, como o provam os
escritos em língua lusitana encontrados em território português e Estremadura espanhola.
Conhecem-se só três inscrições lusitanas, todas elas muito tardias. Todas elas usam já o alfabeto
latino, previamente ao período romano não tivera existido uma epigrafia lusitana própria. As
principais inscrições foram em território português, em Lomas de Moledo, Cabeço das Fraguas, a
outra inscrição procede de Arroyo de Cáceres (Estremadura. Espanha). A modo de exemplo
mostramos aqui a inscrição de Cabeço das Fráguas do século III d.C.:

2.4. A língua portuguesa no mundo

A língua portuguesa, também designada português, é uma língua indo-


europeia românica flexiva ocidental originada no galego-português falado no Reino da Galiza e
no norte de Portugal. Com a criação do Reino de Portugal em 1139 e a expansão para o sul na
sequência da reconquista, deu-se a difusão da língua pelas terras conquistadas e mais tarde, com
as descobertas portuguesas, para o Brasil, África e outras partes do mundo.[3] O português foi
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usado, naquela época, não somente nas cidades conquistadas pelos portugueses, mas também por
muitos governantes locais nos seus contatos com outros estrangeiros poderosos. Especialmente
nessa altura a língua portuguesa também influenciou várias línguas.

Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o seu idioma para
lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de colonizar novas terras para o Império
Português e, como resultado, o português dispersou-se pelo mundo. Brasil e Portugal são os dois
únicos países cuja língua primária é o português. É língua oficial em antigas colônias
portuguesas, nomeadamente, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-
Bissau e São Tomé e Príncipe, todas na África. Além disso, por razões históricas, falantes do
português, ou de crioulos portugueses, são encontrados também em Macau (China), Timor-
Leste, em Damão e Diu e no estado de Goa (Índia), Malaca (Malásia), em enclaves na ilha
das Flores (Indonésia), Baticaloa no (Sri Lanka) e nas ilhas ABC no Caribe.

É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de Nações Sul-
Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União Africana e dos Países
Lusófonos. Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5.ª língua mais
falada no mundo, a 3.ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul do
planeta. O português é conhecido como "a língua de Camões" (em homenagem a uma das mais
conhecidas figuras literárias de Portugal, Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas) e "a última
flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo
Bilac). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e
agradável". Em março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo sobre o
idioma, foi fundado em São Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de falantes do português
em todo o mundo.

O Dia Internacional da Língua Portuguesa é comemorado em 5 de maio. A data foi instituída em
2009, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o propósito de
promover o sentido de comunidade e de pluralismo dos falantes do português. A comemoração
propicia também a discussão de questões idiomáticas e culturais da lusofonia, promovendo a
integração entre os povos desses nove países. (Schütz, Ricardo 2003)
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3. Relação e coabitação do Português com outras línguas

A coabitação do Português com as demais línguas bantu faladas por uma grande maioria
de moçambicanos como língua materna, vai contribuindo para a formação e consolidação de uma
variedade naturalizada do Português, com características próprias e que se distancia a vários
níveis do padrão europeu.
Esta situação poderá conduzir a uma realidade em que a comunidade visada tenha uma percepção
muito diferenciada ou mesmo distanciada sobre o conceito de lusofonia. Por outro lado, a
construção de um universo lusófono no contexto da moçambicanidade deve ser analisado tendo
em conta o contexto regional em que o país se insere, dado o facto de estar rodeado de nações
que, não obstante serem também bantófonas por excelência, têm como meio de comunicação para
estabelecer relações de cooperação com o mundo exterior a tão prestigiada língua inglesa.
Assim, dada a indiscutível hegemonia que o inglês concentra à sua volta tanto a nível regional
como à escala planetária, e a crescente imposição da mesma na afirmação de várias
manifestações culturais mesmo em países que adoptaram outras Línguas de Comunicação Mais
Ampla (LCMA) como sua língua franca e sobretudo no mercado do emprego, afigura-se
plausível questionar sobre o futuro da conceptualização de uma lusofonia vista num paradigma
particularmente diferente, comparativamente aos chamados países do círculo interior, onde se
falam variedades padronizadas do Português. 

O Português, como língua oficial, é também língua de ensino, embora e, actualmente,


com a recente implementação do ensino bilingue, coabite com algumas línguas moçambicanas.
No entanto, importa observar que, de uma população estimada em cerca de 23.515.934
habitantes, segundo os dados actualizados até Julho de 2012[2], os números sobre a situação
linguística em Moçambique apontam para menos de 10% de pessoas que falam a língua
portuguesa como língua materna e pouco mais de 50% dessa população são proficientes na
mesma, muito embora o seja de forma diversificada (cf. Lopes, 2004).

3.1. As comunidades falantes do Português na diáspora

O português é falado por 190 milhões de pessoas, em meio a uma lista de dez línguas encabeçada
pelo chinês, a que se seguem o inglês, o hindi, o espanhol, o russo e o árabe.
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O Doutor João Malaca Casteleiro, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em artigo


publicado em recente número da revista Cadernos Germano-Brasileiros, de Bona, concebeu outro
critério para a quantificação da importância do idioma:

… o português, falado em dois países como língua materna e em mais cinco outros como língua
oficial, em três continentes. Além do mais, o português é usado por populações espalhadas em
outras partes do mundo, como já visto - França, Alemanha, Luxemburgo, Venezuela, Canadá,
EUA, África do Sul, etc. O português é a décima língua mais falada nos EUA, pelo menos por
430 mil pessoas, numa lista em que está à frente o espanhol com mais de 17 milhões de falantes
em virtude da grande migração de bispano-americanos para aquele país. Tendo os portugueses
deixado a Malaca há cerca de 400 anos, até hoje se fala numa área de pescadores da Malásia um
português arcaico, chamado papiá cristão, ou cristang, objecto hoje de estudos lexicais. (Dário de
Castro Alves)

3.3. Relações culturais entre os países da língua oficial portuguesa

Os investigadores convidados para esta coletânea refletem a partir de diferentes contextos


nacionais, mas movem-se todos no espaço pluricontinental em que a língua portuguesa é língua
oficial. Na maior parte dos casos trata-se de estudiosos que há dezenas de anos interrogam o
modo como o Português modelou a história e a cultura de diferentes povos e se estabeleceu como
fator da sua identidade, ou seja, como tempo e como espaço que os situa, histórica e
culturalmente. Na senda dos estudos pós-coloniais, pode dizer-se que Lusofonia e
Interculturalidade interrogam a interpenetração identitária de nós com o outro, aberta pela
expansão portuguesa dos séculos XV e XVI, uma realidade complexa e contraditória, onde se
misturam águas ainda revoltas e em convulsão. Projetando a Lusofonia como realidade híbrida,
miscigenada, e como construção, Lusofonia e Interculturalidade assume, todavia, o risco de
comprovar a conhecida tese atribuída a Bernard Shaw, de que podemos ter uma língua comum
para mais facilmente nos desentendermos. (MOISÉS DE LEMOS MARTINS)
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3.4. Historia e tradição relacionada com a língua portuguesa em Goa e Macau

A história da língua portuguesa começou em Goa devido ao domínio português na região que


perdurou por mais de 450 anos. Durante o Estado Português da Índia, quer na administração, quer
no sistema de ensino, era usada exclusivamente a língua portuguesa, além dos meios oficiais
governamentais também era utilizada por missionários em suas missões, embora o português
coexistindo, no dia-a-dia, com outras línguas. Porém, depois da anexação do
território à Índia após ser tomado pelo exército indiano em 1961, houve, de fato, um impasse
muito complicado paro o idioma: o português deixou de ser a língua oficial, não sendo mais
obrigatória e praticamente só com o reatamento das relações diplomáticas entre Portugal e a
Índia, em 1974, nomeadamente com a instalação de instituições portuguesas como o consulado,
o Instituto Camões e a Fundação Oriente, é que se verificou um reacendimento da procura pelo
português.

Macau 

A colonização de Macau teve início em meados do século XVI, com uma ocupação gradual de
navegadores portugueses que rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno território,
tornando-o numa grande cidade e importante entreposto comercial entre a China, a Europa e
o Japão. Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só
em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de
Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português". Em 1967, como
consequência do Motim 12-3, que marcou a revolta de residentes chineses de Macau a favor dos
comunistas, em 3 de dezembro de 1966, Portugal renunciou à sua ocupação perpétua de Macau.
Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os dois
países acordaram que Macau voltaria para a soberania chinesa no dia 20 de dezembro de 1999.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Historia de Macau
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Conclusão
Concluímos depois deste trabalho que O funcionalismo considera a consciência das pessoas como
uma corrente que muda constantemente. Ela tem as características de ser pessoal (reflecte as
experiências particulares de cada um) e contínua (não pode ser dividida para sua análise).

Os autores dessa corrente, pelo interesse particular que têm em conhecer a razão dos processos
mentais, começam a se preocupar com a motivação. Ou seja, se preocupam em conhecer aquilo
que nos leva a agir para satisfazer nossas necessidades.
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Referências bibliográficas

DÁRIO DE CASTRO ALVES, Defesa Nacional, na Delegação do Porto e em Lisboa, em 20 de


Janeiro e 2 de Fevereiro de 1995.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.  Naturalis Historia, Plínio, o Velho (eds. John Bostock,
M.D., F.R.S., H.T. Riley, Esq., B.A.) Arquivado em 16 de maio de 2009, no Wayback Machine.
(em inglês)

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