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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..................................................................................................................2

história................................................................................................................................3

Origens e período romano...............................................................................................3

Distribuição Geográfica..................................................................................................4

Características.................................................................................................................5

CONCLUSÃO....................................................................................................................6

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................7
INTRODUÇÃO

Este determinado trabalho diz respeito a uma pesquissa realizada sob o tema: A história
da Língua Portuguesa. A língua é uma língua românica flexiva ocidental originada no galego-
português falado no Reino da Galiza e no norte de Portugal. Com a criação do Reino de
Portugal em 1139 e a expansão para o sul na sequência da Reconquista, deu-se a difusão da língua
pelas terras conquistadas e mais tarde, com as descobertas portuguesas, para o Brasil, África e
outras partes do mundo. O português foi usado, naquela época, não somente nas cidades
conquistadas pelos portugueses, mas também por muitos governantes locais nos seus contatos com
outros estrangeiros poderosos. Especialmente nessa altura a língua portuguesa também influenciou
várias línguas.

Durante a Era dos Descobrimentos, marinheiros portugueses levaram o seu idioma para
lugares distantes. A exploração foi seguida por tentativas de colonizar novas terras para o  Império
Português e, como resultado, o português dispersou-se pelo mundo. Brasil e Portugal são os dois
únicos países cuja língua primária é o português. É língua oficial em antigas colônias portuguesas,
nomeadamente, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau e São Tomé e
Príncipe, todas na África. Além disso, por razões históricas, falantes do português, ou de crioulos
portugueses, são encontrados também em Macau (China), Timor-Leste, em Damão e Diu e no
estado de Goa (Índia), Malaca (Malásia), em enclaves na ilha das Flores (Indonésia), Baticaloa no
(Sri Lanka) e nas ilhas ABC no Caribe.

É uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União de Nações Sul-
Americanas, da Organização dos Estados Americanos, da União Africana e dos Países Lusófonos.
Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5.ª língua mais falada no mundo, a
3.ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul do planeta. O português é
conhecido como "a língua de Camões" (em homenagem a uma das mais conhecidas figuras
literárias de Portugal, Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas) e "a última flor do Lácio"
(expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac). Miguel de
Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável". Em março de 2006,
o Museu da Língua Portuguesa, um museu interativo sobre o idioma, foi fundado em São
Paulo, Brasil, a cidade com o maior número de falantes do português em todo o mundo.

O Dia Internacional da Língua Portuguesa é comemorado em 5 de maio. A data foi


instituída em 2009, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o
propósito de promover o sentido de comunidade e de pluralismo dos falantes do português. A

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comemoração propicia também a discussão de questões idiomáticas e culturais da lusofonia,
promovendo a integração entre os povos desses nove países.

HISTÓRIA

Origens e período romano

O português teve origem no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latim
vulgar que foi introduzido no oeste da Península Ibérica há cerca de dois mil anos. Tem
um substrato céltico-lusitano, resultante da língua nativa dos povos ibéricos pré-romanos que
habitavam a parte ocidental da Península (Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios). Surgiu no
noroeste da Península Ibérica e desenvolveu-se na sua faixa ocidental, incluindo parte da
antiga Lusitânia e da Bética romana.

O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos soldados romanos,


colonos e magistrados. O contato com o latim vulgar fez com que, após um período de bilinguismo,
as línguas locais desaparecessem, levando ao aparecimento de novos dialetos. Assume-se que a
língua iniciou o seu processo de diferenciação das outras línguas ibéricas através do contato das
diferentes línguas nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de
diversos traços individuais ainda no período romano.

A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação das outras línguas


românicas depois da queda do Império Romano, durante a época das invasões bárbaras no século
V quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se reflectiram no léxico.
Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no século XV tornara-se numa
língua amadurecida, com uma literatura bastante rica. Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os
romanos trouxeram com eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas
como "línguas novilatinas" ou "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que
viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo
de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a língua lusitana ou a sul-lusitana são substituídas
pelo latim. A partir de 409 d.C., enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península
Ibérica era invadida por povos de
origem germânica e iraniana ou eslava (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodos), conhecidos
pelos romanos como bárbaros que receberam terras como federados.

Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a


cultura e a língua da Península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a
Europa entrou na Idade Média e as comunidades ficaram isoladas, o latim popular continuou a

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evoluir de forma diferenciada levando à formação de um proto-ibero-romance "lusitano" (ou proto-
galego-português).

Distribuição Geográfica

O português é a língua da maioria da população de Portugal, Brasil, São Tomé e


Príncipe (98,4%) e, de acordo com o censo de 2014, é a língua habitual de 71,15% da população
de Angola, entretanto, cerca de 85% dos angolanos são capazes de falar português, segundo
o Instituto Nacional de Estatística. Apesar de apenas 10,7% da população de Moçambique ser de
falantes nativos do português, o idioma é falado por cerca de 50,4% dos moçambicanos, de acordo
com o censo de 2007. A língua também é falada por cerca de 15% da população da Guiné-Bissau, e
por cerca de 25% da população de Timor-Leste. Não existem dados disponíveis relativos a Cabo
Verde, mas quase toda a população é bilíngue, sendo os cabo-verdianos monolíngues falantes
do crioulo cabo-verdiano. Em Macau, apenas 0,7% da população usa o português como língua
nativa e cerca de 4% dos macaenses falam esse idioma.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (sigla CPLP) consiste em


nove países independentes que têm o português como língua oficial: Angola, Brasil, Cabo
Verde, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal e São Tomé e
Príncipe. A Guiné Equatorial fez um pedido formal de adesão plena à CPLP em junho de 2010, o
que somente é concedido a países que têm o português como idioma oficial. Em 2011, o português
foi incluído como sua terceira língua oficial (ao lado do espanhol e do francês) e, em julho de 2014,
o país foi aceito como membro da CPLP.

O português é também uma das línguas oficiais da região administrativa


especial chinesa de Macau (ao lado do chinês) e de várias organizações internacionais como
o Mercosul, a Organização dos Estados Ibero-Americanos, a União de Nações Sul-
Americanas, a Organização dos Estados Americanos, a União Africana e da União Europeia.

Poderá acrescentar-se a esse número a imensa diáspora de cidadãos de nações lusófonas


espalhada pelo mundo, estimando-se que ascenda aos 10 milhões (4,5 milhões de portugueses, 3
milhões de brasileiros, meio milhão de cabo-verdianos, etc.) mas sobre a qual é difícil obter
números reais oficiais, incluindo-se nisso a obtenção de dados porcentuais dessa diáspora que fala
efetivamente a língua de Camões, uma vez que uma porção significativa será de cidadãos de países
lusófonos nascidos fora de território lusófono descendentes de imigrantes, os quais não
necessariamente falam o português. É necessário ter-se igualmente em conta que boa parte das
diásporas nacionais já se encontra contabilizada nas populações dos países lusófonos, como por
exemplo o grande número de cidadãos emigrantes dos Países Africanos de Língua Oficial

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Portuguesa (PALOPs) e brasileiros em Portugal, ou o grande número de cidadãos emigrantes
portugueses no Brasil e nos PALOPs.

A língua portuguesa, segundo dados de 2021, está no cotidiano de quase 293 milhões de
pessoas, distribuídos por nove países e uma região administrativa especial. Os países com maior
população falante da língua portuguesa são o Brasil (212,56 milhões); Angola (32,87
milhões); Moçambique (31,26 milhões) e Portugal (10,2 milhões).

Características

O português é uma língua indo-europeia, do grupo das línguas românicas (ou latinas), as


quais descendem do latim, pertencente ao ramo itálico da família indo-europeia. Comparado com as
outras línguas da Península Ibérica, excluindo o galego e o mirandês, considera-se ter maiores
parecenças com o sistema vocálico catalão, mas também existem algumas similitudes entre o
português e os falares pirenaicos centrais. Como factor decisivo para a evolução do português
considera-se frequentemente a influência de um marcado substrato celta. Os fonemas vocálicos
nasais estabelecem uma similitude com o ramo galo-românico (especialmente com o francês
antigo).

Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do castelhano, os


falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de entendimento. Isto acontece porque o
português, apesar de ter sons em comum com o castelhano, também tem sons particulares. No
português, por exemplo, há vogais e ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas).

Há muitas línguas de contato derivadas do ou influenciadas pelo português, como por


exemplo o patuá macaense de Macau. No Brasil, destacam-se o lanc-patuá (derivado do francês), os
vários dialetos quilombolas, como o cupópia do Quilombo Cafundó (de Salto de Pirapora,
no estado brasileiro de São Paulo) e ainda o talian (uma mescla de português com italiano).

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CONCLUSÃO

Após pesquisas realizadas em todos os aspectos


— fonética, morfologia, léxico e sintaxe — conclui que a língua portuguesa é essencialmente o
resultado de uma evolução orgânica do latim vulgar trazido por colonos romanos no Século III a.C.,
com influências menores de outros idiomas e com um marcado substrato céltico. O português
arcaico desenvolveu-se no Século V d.C., após a queda do Império Romano e as invasões
germânicas, ditas bárbaras, como um dialecto românico, o chamado galego português, que se
diferenciou de outras línguas românicas ibéricas. Usado em documentos escritos desde o século IX,
o galego-português tornou-se uma linguagem madura no século XIII, com uma rica literatura. Em
1290 foi decretado língua oficial do reino de Portugal pelo rei D.Dinis I. O salto para o português
moderno deu-se no renascimento, sendo o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516)
considerado o marco. A normatização da língua foi iniciada em 1536, com a criação das
primeiras gramáticas, por Fernão de Oliveira e João de Barros.

A partir do século XVI, com a expansão da era dos descobrimentos, a história da língua
portuguesa deixa de decorrer exclusivamente em Portugal, abrangendo o português europeu e
o português internacional. Em 1990 foi firmado um tratado internacional com o objetivo de criar
uma ortografia unificada, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, assinado por
representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e
Príncipe.

A história da língua portuguesa é a história da evolução da língua portuguesa desde a sua


origem no noroeste da Península Ibérica até ao presente, como língua oficial falada em Portugal e
em vários países de expressão portuguesa.

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BIBLIOGRAFIA

«The 30 Most Spoken Languages of the World». KryssTal. Consultado em 5 de julho de 2011

Vázquez Cuesta, Pilar; Mendes da Luz, Albertina (1989). Gramática da língua portuguesa. Lisboa:
Edições 70. p. 180

«Marco Ramerini, A Herança da Língua Portuguesa no Oriente (Ásia)». Consultado em 17 de maio


de 2012. Arquivado do original em 29 de julho de 2012

HAUY, Amini Boainain. “Séculos XII, XIII e XIV”. In: SPINA, Segismundo. (org.) História da
Língua Portuguesa. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2008. p. 35.  Idem. p. 36.

FERNANDES, Cláudio. "Origem da Língua Portuguesa"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/origem-lingua-portuguesa.htm.

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