Você está na página 1de 12

3

Índice

1.Introdução................................................................................................................................4

1.1. Objectivos.........................................................................................................................5

1.1.1. Objectivo geral..............................................................................................................5

1.1.2. Objectivos específicos...................................................................................................5

2.Ética.........................................................................................................................................6

3. Moral.......................................................................................................................................7

3.1. Moral e Filosofia..................................................................................................................8

3.2. Amoral e Imoral...................................................................................................................8

4. A Ética Profissional................................................................................................................8

4.1. Compromisso ético profissional.......................................................................................8

5. Deontologia.............................................................................................................................9

5.1. Significado etimológico...................................................................................................9

5.2. Significado filosófico:......................................................................................................9

5.3. Conceito...........................................................................................................................9

6. Ética hedonista........................................................................................................................9

6.1. História do hedonismo...................................................................................................10

6.2. Hedonismo em nossos dias............................................................................................10

6.3. Hedonismo epicurista.....................................................................................................10

6.4. Tipos de hedonismo.......................................................................................................12

7. Utilitarismo...........................................................................................................................12

7.1. O utilitarismo e John Stuart Mill....................................................................................12

8. Conclusão..............................................................................................................................13

9. Referências bibliográficas.....................................................................................................14
4

1.Introdução
O presente trabalho, surge no âmbito de avaliação na cadeira de Formação Espiritual e
Ética (FEET), como forma de responder as demandas do processo estudantil. O trabalho faz
um estudo da ética sem descurar uma análise da sua importância à vida cotidiana, este
trabalho está sobretudo vocacionado para o estudo da ética e alguns aspectos subjacentes a
esta temática, é um trabalho feito através de participações dos estudantes do Instituto Superior
Cristão sob apoio de alguns manuais que lhe serão mencionados oportunamente. No entanto,
pedimos antecipadamente desculpas por eventuais erros e omissões e convidamos todos a
acrescentarem suas observações e sugestões.
5

1.1. Objectivos
No que diz respeito aos objectivos, o presente trabalho segue-se dos seguintes objectivos:
gerais e específicos.

1.1.1. Objectivo geral


 Conhecer os fundamentos da etica.

1.1.2. Objectivos específicos


 Distinguir as diferentes tipologias da etica.
 Analisar o impacto da etica e da moral na esfera social.
 Entender os parametros e limites do homem em funçao dos principios eticos.
6

2.Ética
Do ponto de vista etimológico, a palavra ética tem origem grega: ethos, que significa morada
coletiva e vida coletiva. Por isso que o conceito de ética é usado para ações que promovam o
bem comum ou a justiça no meio social. (GONÇALVES, 2016 p.8).

Os gregos a utilizavam no sentido de hábitos e costumes que privilegiassem a boa vida e o


bem viver entre os cidadãos, e isso atrelou à ética o significado de modo de ser ou caráter. Ou
seja, um modelo de vida a ser adquirido ou conquistado pela humanidade por intermédio da
disciplina rígida que lhe formaria o caráter e que seria transmitida aos jovens pelos adultos.

O primeiro filósofo a escrever sobre Ética foi Aristóteles: Ética a Nicômaco (que era filho
dele) e Ética a Eudemo (que era aluno dele). Para Aristóteles, ética não se limita a uma
simples reflexão sobre virtudes pré-existentes no ser humano, mas à determinação de forma
consciente de formas de comportamento com base em regras práticas (boas e más), onde
somos livres para escolher, já que possuímos o livre arbítrio (SANTOS, 2012)

De acordo com Andrade (2017, p.10), entender, compreender e discutir ética é fundamental
para viver em sociedade. Para isso, precisamos entender primeiro que a ética surgiu quando o
homem se descobriu como um ser racional e despertou para a necessidade de assumir
responsabilidades para viver em sociedade, como uma questão de sobrevivência.

Na atualidade, ética pode ser definida como uma área da filosofia que tem por ocupação
refletir sobre os fundamentos da vida moral (FIGUEIREDO, 2008).

Desse conceito pode se entender que a ética conduzirá as ações do ser humano, tanto com
relação a boas ou más ações, com virtudes e vícios. Os filósofos gregos sempre subordinaram
a Ética aos conceitos de felicidade da vida presente e de bem soberano.

A ação ética sempre deve buscar o bem comum e consiste na recusa de todas as ações que
propiciem o Mal. O agir ético vai além de um conjunto de preceitos relacionados à cultura, às
crenças, às ideologias e às tradições de uma sociedade, de uma comunidade ou de um grupo de
pessoas. Muitas vezes a ação vai caminhando no sentido oposto a essas crenças, pois, sendo a
noção de dever seu principal valor estrutural, em algumas ocasiões, o dever é justamente se
indignar com tais crenças. Por ser guiada pela razão e não pelas crenças, a ética se fundamenta
nas ideias de bem e de virtude, que a civilização considera como valores que devem ser
perseguidos por todo ser humano para a promoção da vida, da maneira que ela se manifeste e
onde quer que isso ocorra. (GONÇALVES, 2016, p.10).
7

O ser humano é naturalmente dotado de capacidades de escolha, e por ser portador de


inteligência tem condições de escolher como se portar, o que vai dizer, como deve proceder
em determinadas situações, enfim, pode escolher como viverá a sua vida.

Conforme Andrade (2017), a ética vem para analisar a conduta do homem, suas formas de
agir, seu padrão comportamental adquirido através de valores existentes por sua condição de
ser humano. Então, podemos considerar a ética como uma ciência, cujo objetivo é estudar o
comportamento das pessoas, costumes que refletem em suas ações.

Dessa forma, a maneira como vivemos tem impacto na percepção do que são valores maus ou
bons, que trarão benefícios ou prejuízos ao ser humano.

3. Moral

A ética tem a mesma raiz etimológica que a moral, só que esta deriva da palavra latina mores
(que também significa costumes). Todavia, a ética tem um significado mais amplo do que a
moral. Moral é um conjunto de regras, valores e proibições vindos do exterior ao homem, ou
seja, impostos pela política, a religião, a filosofia, a ideologia, os costumes sociais, que
impõem ao homem que faça o bem, o justo nas suas esferas de atividade.

Enquanto a ética implica sempre uma reflexão teórica sobre qualquer moral, uma revisão
racional e crítica sobre a validade da conduta humana (a ética faz com que os valores
provenham da própria deliberação do homem), a moral é a aceitação de regras dadas. A ética
é uma análise crítica dessas regras. É uma "filosofia da moral". No entanto, é preciso estar
atento, uma vez que os termos são frequentemente utilizados como sinónimos, sobretudo
entre os autores anglo-saxónicos.

A moral tem uma dimensão imperativa, porque obriga a cumprir um dever fundado num valor
moral imposto por uma autoridade. Por isso, aplica-se através da disciplina e a motivação para
a ação é, neste caso, a convicção (interiorização do bem e do mal e da legitimidade da
entidade que os enuncia) e a sanção.
8

Moral são as regras que orientam os indivíduos no convívio diário na sociedade, norteando
suas ações e seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau, ou
seja, moral é o comportamento.

A Moral define-se também como o conjunto de regras adquiridas por meio da cultura, da
educação, da tradição e do cotidiano, que orientam o comportamento de cada um de nós na
sociedade em que vivemos.

A Moral orienta o comportamento perante as normas criadas ou determinadas pela sociedade


ou por um grupo. A Moral e a Ética são diferentes porque a Ética são princípios e a Moral,
condutas.

3.1. Moral e Filosofia


Na Filosofia, temos uma Moral Objetiva, que remete para a obediência às leis morais, que são
aquelas que as tradições, padrões e leis da sociedade estabelecem e a Moral subjetiva, cujo
cumprimento do dever ocorre pela própria vontade do sujeito.

3.2. Amoral e Imoral


De acordo com Andrade (2017, p.12), um comportamento ou situação Amoral é a ausência do
conhecimento ou noção do que seja a moral. As pessoas com Comportamentos Amorais
desconhecem os princípios morais de determinada sociedade, por isso não os seguem. E um
comportamento ou situação Imoral é todo o tipo de comportamento ou situação que contraria
os princípios estabelecidos pela moral. Por exemplo, a falta de pudor, a indecência e etc.

4. A Ética Profissional
4.1. Compromisso ético profissional
Compromisso ético profissional é o comportamento esperado por determinada classe ou
profissão em relação ao indivíduo que exerce esta mesma profissão.
9

5. Deontologia
5.1. Significado etimológico
A palavra deontologia provem do grego deon que significa “dever, obrigação” e logos,
“ciencia”, na filosofia moral contemporania.

5.2. Significado filosófico:


Deontologia é um ramo da filosofia moral contemporânea, que significa ciência do dever e
da obrigação. Isto é; uma das teorias normativas, segundo a qual as escolhas são moralmente
necessárias, proibidas ou permitidas.

5.3. Conceito
É um conjunto de regras éticas e jurídicas pelas quais um determinado profissional deve
pautar o seu comportamento.
A deontologia de uma determinada profissão inclui, assim, as regras éticas e jurídicas.
De acordo com Andrade (2017), deontologia é a ciência dos deveres, das normas que
mostram o comportamento correto como as pessoas profissionalmente devem se portar e é
chamada ética profissional.
A deontologia diz o que é correto a fazer, o que não se deve fazer; seus códigos em regras
anuncia o que profissionalmente é impedido de exercer (FORTES, 2007).

6. Ética hedonista
“[...] a palavra hedonismo tem origem Grega hedone, que significa prazer,
Satisfação ou encanto” (O´Shaughnessy & O´Shaughnessy, 2002, p. 526).

O termo hedonismo refere-se ao sentimento de prazer, atrelado a uma sensação de valor e


ética (Feldman, 2010).
E um prazer que um consumidor sente no momento de sua compra (Jones et al., 2006).

Hedonismo é uma doutrina ética e filosófica surgida na Antiguidade que defende a busca pelo
prazer como finalidade última da vida humana. Buscar prazer é o que move as paixões, os
desejos e todo o mecanismo da vida, sendo, portanto, na visão de hedonistas, a primeira e
mais completa ponte para a finalidade última da vida: a felicidade.
10

6.1. História do hedonismo


O hedonismo surge na Antiguidade Clássica, mais precisamente na transição da filosofia
clássica para a filosofia helenística. Quem o criou foi o filósofo grego Aristipo de Cirene. Ele
acreditava, assim como Aristóteles, haver uma finalidade para a vida humana. No entanto,
Aristóteles colocou o alvo dessa finalidade na felicidade, enquanto Aristipo cultivava a ideia
de finalidade no prazer. O hedonismo de Aristipo era a pura e simplesmente uma teoria que
guiava a vida por meio da plena busca pelo prazer."
De acordo com Aristipo, qualquer ação ou conduta humana que produza alegria ou prazer é
eticamente boa ou moral, mas qualquer ação que produza dor, insatisfação ou angústia é
antiética. O fim do homem é a felicidade. E ele busca essa felicidade até para ele mesmo. “O
fim justifica os meios”.

6.2. Hedonismo em nossos dias


A contemporaneidade é hedonista. Somos pessoas cada vez mais cercadas por nosso
individualismo, que, tomando um formato egoísta, faz com que o ego busque apenas o
prazer e a satisfação imediata e individual. Somos consumidores hedonistas, pois o prazer
em nosso tempo tornou-se sinônimo de consumo. Somos também pessoas que buscam
prazer nas relações superficiais e fugazes, como analisou o sociólogo polonês Zygmunt
Bauman, que vêm os vínculos afetivos como líquidos que se moldam e se rompem com
facilidade. (BORGES, 2017).

Ainda de acordo com Borges (2017), o sexo, que, durante muito tempo, foi visto pela cultura
cristã como símbolo resguardado pela sagrada bênção divina por meio do casamento, torna a
ser encarado como um simples ato de prazer. Isso para as mulheres, pois não teve cultura
cristã que segurou a ânsia masculina pelo prazer sexual, seja em prostíbulos, seja com
amantes, escravas, sendo sexo consensual ou estupro.

6.3. Hedonismo epicurista


De acordo com Machado (2017), Epicuro, filósofo grego do período helenístico, tornou-se
responsável por uma escola filosófica que passou a ser chamada de epicurismo, por conta de
seu fundador. Entre Grécia e Roma, o epicurismo foi difundido por séculos, sendo menos
duradouro apenas que o estoicismo. Durante o período helenístico, as escolas filosóficas
propunham verdadeiras doutrinas de vida. As doutrinas visavam apresentar modos de vida
que encurtassem o caminho entre o ser humano e a felicidade.
Epicuro apresentou uma teoria que define que o ser humano deve buscar o prazer. No
entanto, não havia nela a simplicidade da teoria de Aristipo de Cirene, chamada de
hedonismo cirenaico. O hedonismo epicurista era complexo e fazia uma divisão de tipos de
prazer: havia os prazeres naturais e os prazeres não naturais. Para Epicuro, o ser humano
deveria buscar os prazeres naturais, pois eles seriam os únicos que o levariam
verdadeiramente à felicidade. Os prazeres não naturais estão ligados àquilo que sai do
11

controle da pessoa ou surgem, muitas vezes, por convenção social. Eles também são
efêmeros. (BORGES, 2017, p.21).

Segundo Borges (2017), podemos citar como prazeres não naturais o sexo, o uso de
entorpecentes e a busca por convenções que supostamente trazem prazer, como o poder, a
riqueza e a fama. Entorpecentes e sexo oferecem prazer, mas devem ser administrados com
cautela, pois o vício é uma escravização que tira a liberdade individual da pessoa. A riqueza, a
fama e o poder dependem de uma série de fatores que estão fora do indivíduo, ou seja, o
próprio indivíduo não as controla. Isso pode causar frustração quando sair dos rumos
desejados.

Na visão de Machado (2017), os prazeres naturais, aqueles que realmente levam à felicidade,
devem ser buscados sem moderação. Esses prazeres estão ligados ao intelecto e enobrecem o
espírito, tornando a vida supostamente mais plena e feliz. Eles não são efêmeros, não causam
dependência e nem decepcionam, portanto, são os prazeres mais recomendados.

Os utilitaristas ingleses, principalmente na vertente desenvolvida por John Stuart Mill e


Harriet Taylor Mill, apostaram na utilidade desse tipo de prazer como norte para o princípio
ético utilitarista: ações éticas são aquelas que causam maior prazer ao maior número de
pessoas e menor dano ao menor número.

Podemos concluir que o hedonismo epicurista não consiste numa busca desenfreada por
prazeres, mas no domínio do desejo e na moderação.

O hedonismo é a teoria de comportamento que enfatiza, como critério central, o prazer. Para
os hedonistas, o prazer pode assumir um amplo espectro, que vai desde prazeres puramente
sensitivos até sensações de prazer espirituais e extremamente subjetivas, as quais podem ser
derivadas da fama, reputação, amizade ou simpatia.

De acordo com Borges (2017), a ética hedonista postula a formulação de uma moral
elementar, prática, conformada ao espírito utilitário. Moral dominada pela ideia de que a
verdadeira realização da vida humana repousa no prazer. Epicuro, deu ao hedonismo as
12

características de um grande sistema ético. Para Epicuro, o mundo e o homem são frutos do
acaso. Resta ao indivíduo ocupar-se com a vida presente, procurando fazer com que ela se
torne avida mais agradável possível.

6.4. Tipos de hedonismo


 Hedonismo cirenaico: forma pura e simples da ideia de hedonismo defendida por
Aristipo de Cirene.
 Hedonismo epicurista: é um tipo que diferencia os prazeres que devem ser buscados.
 Hedonismo utilitarista: prevê como ação ética aquela que segue um cálculo racional,
tornando o resultado da ação em algo que deve provocar o maior prazer ao maior
número de pessoas possíveis.
 Hedonismo psicológico: é a ideia de que há uma ligação entre prazer e felicidade, e a
felicidade é a finalidade da vida humana. 

7. Utilitarismo
De acordo com Andrade (2017), o utilitarismo propõe que o conceito ético seja elaborado
com base no critério do maior bem para a sociedade. Diante de um determinado fato, a
conduta do indivíduo será aquela que gerar maior bem para a sociedade. Por exemplo, a
Guerra do Iraque, a batalha contra o terrorismo.

7.1. O utilitarismo e John Stuart Mill


Uma parte importante da filosofia moral resulta do problema de saber como devemos viver. O
utilitarista enfrenta este problema declarando que devemos perseguir a felicidade - não só a
nossa própria felicidade, mas a felicidade de todos aqueles cujo bem-estar poderá ser afetado
pela nossa conduta. Os interesses do agente não têm, na verdade, mais importância do que os
interesses de quaisquer outros indivíduos, sejam eles quem forem.
13

8. Conclusão

Chegado ao final deste trabalho, conseguimos entender a pertinência do estudo da


ética muito em particular da importância que ela representa para a vida em sociedade.
Podemos entender que a ética é a base que todo indivíduo ou entidade possui para que haja
continuidade nas suas metas e objetivos. É por ela que podemos construir características das
ações de cada um.
Portanto, é necessário que o profissional possua bons valores éticos e os pratique.
O desenvolvimento deste estudo, possibilitou uma compreensão generalizada tal como o
impacto da ética e outras temáticas a ela subjacentes, pois é evidente que toda a nossa
convivência é saudável quando regida de bons princípios.
Tratando de um tema vasto, esperamos que tenhamos trazidos melhor do conteúdo.
14

9. Referências bibliográficas

BORGES, Gustavo da Rosa, A influência do hedonismo sobre a felicidade e a satisfação


com a vida, 2017.
ANDRADE, Inacilma Rita Silva, Ética geral e profissional, Salvador, 2017.

FONSECA, Carlos Carapeto Fátima, Ética e Deontologia – Manual de Formação, Lisboa,


2019.
GONÇALVES, Jonas Rodrigo, ética geral e profissional: ensaios e reflexões, Brasília,
2017
“Hedonismo epicurista” em brasil escola. Consultado em 26/03/2013 às 04:39.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/hedonismo.htm

Você também pode gostar