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Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.........................................................................................................................5
2.Ética.........................................................................................................................................6
3. Moral.......................................................................................................................................7
4. A Ética Profissional................................................................................................................8
5. Deontologia.............................................................................................................................9
5.3. Conceito...........................................................................................................................9
6. Ética hedonista........................................................................................................................9
7. Utilitarismo...........................................................................................................................12
8. Conclusão..............................................................................................................................13
9. Referências bibliográficas.....................................................................................................14
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1.Introdução
O presente trabalho, surge no âmbito de avaliação na cadeira de Formação Espiritual e
Ética (FEET), como forma de responder as demandas do processo estudantil. O trabalho faz
um estudo da ética sem descurar uma análise da sua importância à vida cotidiana, este
trabalho está sobretudo vocacionado para o estudo da ética e alguns aspectos subjacentes a
esta temática, é um trabalho feito através de participações dos estudantes do Instituto Superior
Cristão sob apoio de alguns manuais que lhe serão mencionados oportunamente. No entanto,
pedimos antecipadamente desculpas por eventuais erros e omissões e convidamos todos a
acrescentarem suas observações e sugestões.
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1.1. Objectivos
No que diz respeito aos objectivos, o presente trabalho segue-se dos seguintes objectivos:
gerais e específicos.
2.Ética
Do ponto de vista etimológico, a palavra ética tem origem grega: ethos, que significa morada
coletiva e vida coletiva. Por isso que o conceito de ética é usado para ações que promovam o
bem comum ou a justiça no meio social. (GONÇALVES, 2016 p.8).
O primeiro filósofo a escrever sobre Ética foi Aristóteles: Ética a Nicômaco (que era filho
dele) e Ética a Eudemo (que era aluno dele). Para Aristóteles, ética não se limita a uma
simples reflexão sobre virtudes pré-existentes no ser humano, mas à determinação de forma
consciente de formas de comportamento com base em regras práticas (boas e más), onde
somos livres para escolher, já que possuímos o livre arbítrio (SANTOS, 2012)
De acordo com Andrade (2017, p.10), entender, compreender e discutir ética é fundamental
para viver em sociedade. Para isso, precisamos entender primeiro que a ética surgiu quando o
homem se descobriu como um ser racional e despertou para a necessidade de assumir
responsabilidades para viver em sociedade, como uma questão de sobrevivência.
Na atualidade, ética pode ser definida como uma área da filosofia que tem por ocupação
refletir sobre os fundamentos da vida moral (FIGUEIREDO, 2008).
Desse conceito pode se entender que a ética conduzirá as ações do ser humano, tanto com
relação a boas ou más ações, com virtudes e vícios. Os filósofos gregos sempre subordinaram
a Ética aos conceitos de felicidade da vida presente e de bem soberano.
A ação ética sempre deve buscar o bem comum e consiste na recusa de todas as ações que
propiciem o Mal. O agir ético vai além de um conjunto de preceitos relacionados à cultura, às
crenças, às ideologias e às tradições de uma sociedade, de uma comunidade ou de um grupo de
pessoas. Muitas vezes a ação vai caminhando no sentido oposto a essas crenças, pois, sendo a
noção de dever seu principal valor estrutural, em algumas ocasiões, o dever é justamente se
indignar com tais crenças. Por ser guiada pela razão e não pelas crenças, a ética se fundamenta
nas ideias de bem e de virtude, que a civilização considera como valores que devem ser
perseguidos por todo ser humano para a promoção da vida, da maneira que ela se manifeste e
onde quer que isso ocorra. (GONÇALVES, 2016, p.10).
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Conforme Andrade (2017), a ética vem para analisar a conduta do homem, suas formas de
agir, seu padrão comportamental adquirido através de valores existentes por sua condição de
ser humano. Então, podemos considerar a ética como uma ciência, cujo objetivo é estudar o
comportamento das pessoas, costumes que refletem em suas ações.
Dessa forma, a maneira como vivemos tem impacto na percepção do que são valores maus ou
bons, que trarão benefícios ou prejuízos ao ser humano.
3. Moral
A ética tem a mesma raiz etimológica que a moral, só que esta deriva da palavra latina mores
(que também significa costumes). Todavia, a ética tem um significado mais amplo do que a
moral. Moral é um conjunto de regras, valores e proibições vindos do exterior ao homem, ou
seja, impostos pela política, a religião, a filosofia, a ideologia, os costumes sociais, que
impõem ao homem que faça o bem, o justo nas suas esferas de atividade.
Enquanto a ética implica sempre uma reflexão teórica sobre qualquer moral, uma revisão
racional e crítica sobre a validade da conduta humana (a ética faz com que os valores
provenham da própria deliberação do homem), a moral é a aceitação de regras dadas. A ética
é uma análise crítica dessas regras. É uma "filosofia da moral". No entanto, é preciso estar
atento, uma vez que os termos são frequentemente utilizados como sinónimos, sobretudo
entre os autores anglo-saxónicos.
A moral tem uma dimensão imperativa, porque obriga a cumprir um dever fundado num valor
moral imposto por uma autoridade. Por isso, aplica-se através da disciplina e a motivação para
a ação é, neste caso, a convicção (interiorização do bem e do mal e da legitimidade da
entidade que os enuncia) e a sanção.
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Moral são as regras que orientam os indivíduos no convívio diário na sociedade, norteando
suas ações e seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau, ou
seja, moral é o comportamento.
A Moral define-se também como o conjunto de regras adquiridas por meio da cultura, da
educação, da tradição e do cotidiano, que orientam o comportamento de cada um de nós na
sociedade em que vivemos.
4. A Ética Profissional
4.1. Compromisso ético profissional
Compromisso ético profissional é o comportamento esperado por determinada classe ou
profissão em relação ao indivíduo que exerce esta mesma profissão.
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5. Deontologia
5.1. Significado etimológico
A palavra deontologia provem do grego deon que significa “dever, obrigação” e logos,
“ciencia”, na filosofia moral contemporania.
5.3. Conceito
É um conjunto de regras éticas e jurídicas pelas quais um determinado profissional deve
pautar o seu comportamento.
A deontologia de uma determinada profissão inclui, assim, as regras éticas e jurídicas.
De acordo com Andrade (2017), deontologia é a ciência dos deveres, das normas que
mostram o comportamento correto como as pessoas profissionalmente devem se portar e é
chamada ética profissional.
A deontologia diz o que é correto a fazer, o que não se deve fazer; seus códigos em regras
anuncia o que profissionalmente é impedido de exercer (FORTES, 2007).
6. Ética hedonista
“[...] a palavra hedonismo tem origem Grega hedone, que significa prazer,
Satisfação ou encanto” (O´Shaughnessy & O´Shaughnessy, 2002, p. 526).
Hedonismo é uma doutrina ética e filosófica surgida na Antiguidade que defende a busca pelo
prazer como finalidade última da vida humana. Buscar prazer é o que move as paixões, os
desejos e todo o mecanismo da vida, sendo, portanto, na visão de hedonistas, a primeira e
mais completa ponte para a finalidade última da vida: a felicidade.
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Ainda de acordo com Borges (2017), o sexo, que, durante muito tempo, foi visto pela cultura
cristã como símbolo resguardado pela sagrada bênção divina por meio do casamento, torna a
ser encarado como um simples ato de prazer. Isso para as mulheres, pois não teve cultura
cristã que segurou a ânsia masculina pelo prazer sexual, seja em prostíbulos, seja com
amantes, escravas, sendo sexo consensual ou estupro.
controle da pessoa ou surgem, muitas vezes, por convenção social. Eles também são
efêmeros. (BORGES, 2017, p.21).
Segundo Borges (2017), podemos citar como prazeres não naturais o sexo, o uso de
entorpecentes e a busca por convenções que supostamente trazem prazer, como o poder, a
riqueza e a fama. Entorpecentes e sexo oferecem prazer, mas devem ser administrados com
cautela, pois o vício é uma escravização que tira a liberdade individual da pessoa. A riqueza, a
fama e o poder dependem de uma série de fatores que estão fora do indivíduo, ou seja, o
próprio indivíduo não as controla. Isso pode causar frustração quando sair dos rumos
desejados.
Na visão de Machado (2017), os prazeres naturais, aqueles que realmente levam à felicidade,
devem ser buscados sem moderação. Esses prazeres estão ligados ao intelecto e enobrecem o
espírito, tornando a vida supostamente mais plena e feliz. Eles não são efêmeros, não causam
dependência e nem decepcionam, portanto, são os prazeres mais recomendados.
Podemos concluir que o hedonismo epicurista não consiste numa busca desenfreada por
prazeres, mas no domínio do desejo e na moderação.
O hedonismo é a teoria de comportamento que enfatiza, como critério central, o prazer. Para
os hedonistas, o prazer pode assumir um amplo espectro, que vai desde prazeres puramente
sensitivos até sensações de prazer espirituais e extremamente subjetivas, as quais podem ser
derivadas da fama, reputação, amizade ou simpatia.
De acordo com Borges (2017), a ética hedonista postula a formulação de uma moral
elementar, prática, conformada ao espírito utilitário. Moral dominada pela ideia de que a
verdadeira realização da vida humana repousa no prazer. Epicuro, deu ao hedonismo as
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características de um grande sistema ético. Para Epicuro, o mundo e o homem são frutos do
acaso. Resta ao indivíduo ocupar-se com a vida presente, procurando fazer com que ela se
torne avida mais agradável possível.
7. Utilitarismo
De acordo com Andrade (2017), o utilitarismo propõe que o conceito ético seja elaborado
com base no critério do maior bem para a sociedade. Diante de um determinado fato, a
conduta do indivíduo será aquela que gerar maior bem para a sociedade. Por exemplo, a
Guerra do Iraque, a batalha contra o terrorismo.
8. Conclusão
9. Referências bibliográficas