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Ética e Moral
Tema Transversal IV
Universidade Pedagógica
Ética e Moral
Tema Transversal IV
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Índice
INRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
1.2. MORAL......................................................................................................... 6
CONCLUSÃO ........................................................................................................ 17
Bibliografia ............................................................................................................. 18
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INRODUÇÃO
O presente trabalho visa fazer abordagem da ética e moral, o mesmo traz consigo
diferentes abordagens concernentes ao tem em epigrafe.
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1. MORAL E ÉTICA
1.1.ÉTICA
A palavra "ética” vem do grego ethos e significa aquilo que pertence ao “bom costume”,
“costume superior”, ou “portador de carácter". Princípios universais, acções que
acreditamos e não mudam independentemente do lugar onde estamos.
A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei
tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum
indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as
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normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a
lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética
1.2.MORAL
E assim, a palavra moral não traduz por completo, a palavra grega originária. É que
êthica possuía, para os gregos, dois sentidos complementares: o primeiro derivava de
êthos e significava, numa palavra, a interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que
gera uma acção genuinamente humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral,
ou seja, êthos remete-nos para o âmago do agir, para a intenção. Por outro lado, êthica
significava também éthos, remetendo-nos para a questão dos hábitos, costumes, usos e
regras, o que se materializa na assimilação social dos valores.
A tradução latina do termo êthica para mores “esqueceu” o sentido de êthos (a dimensão
pessoal do ato humano), privilegiando o sentido comunitário da atitude valorativa.
Dessa tradução incompleta resulta a confusão que muitos, hoje, fazem entre os termos
ética e moral.
A ética pode encontrar-se com a moral pois a suporta, na medida em que não existem
costumes ou hábitos sociais completamente separados de uma ética individual. Da ética
individual se passa a um valor social, e deste, quando devidamente enraizado numa
sociedade, se passa à lei. Assim, pode-se afirmar, seguindo este raciocínio, que não
existe lei sem uma ética que lhe sirva de alicerce.
Segundo José Ferrater Mora, os termos 'ética' e 'moral' são usados, por vezes,
indistintamente. Contudo, o termo moral tem usualmente uma significação mais ampla
que o vocábulo 'ética'. A moral é aquilo que se submete a um valor. Hegel distingue a
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moral subjectiva (cumprimento do dever, pelo ato de vontade) da moral objectiva
(obediência à lei moral enquanto fixada pelas normas, leis e costumes da sociedade, a
qual representa ao mesmo tempo o espírito objectivo). Hegel considera que seja
insuficiente a mera boa vontade subjectiva. É preciso que a boa vontade subjectiva não
se perca em si mesma ou se mantenha simplesmente como aspiração ao bem, dentro de
um subjectivismo meramente abstracto. Para que se torne concreto, é preciso que se
integre com o objectivo, que se manifesta moralmente como moral objectiva. É a
racionalidade da moral universal concreta que pode dar um conteúdo à moral subjectiva
da mera consciência moral.
Ética pessoal, que diz respeito à acção individual. Ter ética é ter consciência ou
carácter. É ter seus valores e princípios fundamentados nas suas convicções e
particularidades. Ética Pública (ou social), que diz respeito à responsabilidade da s
Os aspectos da ética individual representam as formas de coexistência com os outros,
a saber: Amor, Indiferença, Ódio e Sentimentos. (lat. Amor: afeição, simpatia) é a
tendência da sensibilidade susceptível a transportar-nos para um ser ou um objecto
reconhecido ou sentido como bom.
2.2.ÉTICA SOCIAL
A ética social não deve ser uma lista detalhada de regras a serem aplicadas em qualquer
situação. Eles devem servir de guia, estabelecendo as regras básicas para o que a
sociedade julgar aceitável. O bem-estar da sociedade como um todo é colocado à frente
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dos interesses de qualquer indivíduo, e isso ajuda a garantir que todos sejam
responsabilizados uns pelos outros.
A consciência moral é uma competência avaliadora dos actos pessoais e dos alheios, a
capacidade de discriminar entre o que é o bem e o que é o mal.
Qual a NATUREZA desta capacidade cuja manifestação no ser humano o eleva à
dignidade de um ser moral?
A consciência moral tem uma base racional. Todos os actos humanos são
julgados e avaliados pela razão, em função de valores livre e racionalmente
escolhidos. Não é, pois, “às cegas” que concebemos e realizamos a acção. É com
a intervenção do pensamento que tomamos consciência dos problemas, que os
compreendemos e que equaciona-mos soluções que nos parecem possíveis. A
racionalidade permite-nos analisar criticamente aquilo com que nos deparamos,
avaliar as acções pessoais e as dos outros, confrontando o que queremos fazer
com aquilo que julgamos que devemos fazer.
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que chama, uma voz que julga, uma voz que coage e uma voz que sanciona. Neste
sentido, a consciência moral desempenha as funções/papéis de ordem:
3.2.LIBERDADE MORAL
Como o que é considerado certo ou não moralmente pode ser predefinido por uma
religião específica, o conceito de liberdade moral está ligado à religião. Por exemplo,
em uma religião é considerado moralmente correto comer carne de porco e em outra
não.
No entanto, a liberdade moral faz com que o indivíduo seja governado pelos princípios
de seu próprio modo de pensar.
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Essa limitação de ter uma pessoa agindo com base em um objectivo (falando em termos
religiosos, poderia ser alcançar o céu) faz com que o conceito seja diferente da ideia
original de liberdade. É uma liberdade com características pessoais.
Liberdade moral é um conceito que, segundo autores como Plantinga, é necessário para
a existência de moralidade nas sociedades.
De acordo com esse conceito, a liberdade moral é considerada boa, porque faz o ser
humano agir de maneira socialmente correta.
Em termos religiosos, Deus libertou o ser humano da acção, para que ele pudesse
distinguir entre o bem e o mal por si mesmo. Portanto, o conceito permite que os seres
humanos alcancem a bondade moral.
É controverso
As implicações de ser moralmente livre são tão complexas e difíceis de definir que o
próprio conceito muitas vezes traz discordâncias nas discussões sobre liberdade.
As regras que regem a liberdade moral são geralmente pessoais. Cada pessoa interpreta
de maneira diferente o que é bom e o que é ruim, embora a percepção de cada sociedade
em particular seja igualmente importante.
Isso gera uma aceitação moral do conceito; Acontece que é visto como uma coisa boa,
mas como uma consequência da sociedade em que o indivíduo foi criado.
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As percepções do que é bom e do que é ruim começaram a girar em torno da religião
desde o surgimento das primeiras crenças.
Por sua vez, é um conceito que gera conflitos entre filósofos. Isso ocorre porque muitos
textos religiosos (particularmente cristãos) definem os seres humanos como seres
imperfeitos, que Deus criou à sua imagem e semelhança, concedendo-lhes livre arbítrio.
Esse livre arbítrio é o que cria discórdia entre os especialistas. Eles argumentam que
Deus deu aos humanos a capacidade de agir livremente; No entanto, isso deve estar
associado à sua capacidade de agir de acordo com o que é certo.
A definição do que é certo ou não é o que define a liberdade moral. Agir livremente de
maneira livre é o que caracteriza a liberdade moral.
3.3.NORMA MORAL
As normas morais são regras de convivência social ou guias de acção, porque nos dizem
o que devemos ou não fazer e como o fazer. As normas morais obedecem sempre a três
princípios. Primeiro que tudo é sempre caracterizado por uma auto-obrigação, ou seja,
vale por si mesma independentemente do exterior, é essencial do ponto de vista de cada
um.
Também é universal, porque válida para toda a Humanidade, ninguém está fora dela e
todos são abrangidos por ela.
Por último, as normas morais são também incondicionais, visto que não estão sujeitas a
prémios ou penalizações, são praticadas sem outra intenção, finalidade. Mesmo que não
sejam cumpridas, as normas morais existem sempre, na medida em que o homem é um
ser em sociedade e nas suas decisões tenta fazer o bem e não o mal;
3.4.RESPONSABILIDADE MORAL
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Em ética, responsabilidade moral é tudo relacionado á responsabilidade que se
relaciona com as acções e suas consequências nas relações sociais.
4. DIVISÕES DA ÉTICA
4.1.ÉTICA NORMATIVA
A ética normativa pretende responder a perguntas tais como “O que devemos fazer?” ou
de forma mais ampla “Qual a melhor forma de viver bem?”. As respostas a estas
questões são dadas, seja através da determinação da acção ou regra correta, seja através
da determinação mais ampla de um carácter moral.
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4.2.META-ÉTICA
4.3.ÉTICA APLICADA
Entende-se por virtude a disposição reflectiva e voluntário e tem em vista praticar o bem
e evitando o mal, virtude é pois, a capacidade ou habilidade de dominar situações da
vida e os problemas que provem da acção.
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Para Platão, a virtude é o conjunto de disposições que continuem para uma vida boa e
para ele, a virtude é mesmo que sabedoria, só existe uma virtude ‟a sabedoria” e os
restantes são derivados.
A virtude sem sabedoria é acessível a todos, daí o postulado segundo o qual, quem
conhece o bem, fará o bem, o vício é uma forma de ignorância, a virtude segundo Platão
não se enuncia, ela é descoberta pela reflexão.
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5.3.O PROBLEMA DA LIBERDADE
O homem emprega a sua liberdade moral na medida em que se livra das pressões das
forças externas e determinar por se o que deseja, assim o homem nem é absolutamente
livre no sentido em que não existe uma causa externa que determina a sua vontade e
nem é absolutamente determinado no sentido de que a sua vontade seja determinada
exclusivamente por factores externos.
Moralmente bom é algo que seja bem em se mesmo e não em função a algo deferente.
Sempre se procura interpretar a origem do mal a partir das múltiplas formas em que se
manifesta como (criminalidade, crueldade, morte, opressão), assim as circunstâncias,
a sociedade ou diabo, tem sido o tomados como a fonte do mal, mais o autor do bem e
do mal é sempre o individuo que deseja o bem ou mal, mas o realiza como um bem para
ele. Por tanto, todos as estruturas que procuram transformar a humanidade através da
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eliminação das condições do mal, isto é, procurando as condições do mal fora do
homem, estão eticamente falhadas pós deve-se eliminar o mal a partir do elo humano e
podem inverter os princípios à condição do bem e do mal, é a liberdade do homem.
Então, uma mudança para um estado melhor só será possível através da educação moral
do homem.
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CONCLUSÃO
Chegado ao fim deste trabalho concluiu-se que moral refere-se ao conjunto de regras,
padrões e normas adquiridos em uma sociedade por meio da cultura, educação,
quotidiano e costumes adquiridos no âmbito social e familiar.
Foi possível concluir que ética individual diz respeito as acções individuais, a
consciência ou carácter.
Foi notável também que a ética é dividida em três grandes grupos: ética normativa,
meta-ética e ética aplicada.
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Bibliografia
https://www.significados.com.br/etica-e-moral/
https://www.diferenca.com/etica-e-moral/
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
https://sites.google.com/site/aloisiofritzen/Home/etica-
apresentacao/etica_conteudos/etica_individual_e_coletiva
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