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4º Ano/Regular
Maputo
2024
Gizélia Manuel Chihuho
Maputo
2024
Índice
0. Introdução.................................................................................................................................1
1. Resumo.....................................................................................................................................2
2. Ética e Deontologia .................................................................................................................3
3. Relação da Ética com outras ciências.......................................................................................5
4. Conclusão.................................................................................................................................7
5. Referência Bibliográfica...........................................................................................................8
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0. Introdução
Como é sabido o homem sendo um ser biopsicosocial ele precisa viver em sociedade e em
conformidade com os ditames, para tal é preciso que ele tenha alguns princípios e normas que o
norteam, é neste contexto que no estudo da conduta do homem surge a necessidade de ter a Ética
e Deontologia .
O presente resumo visa trazer em alusão questões que estão directamente relacionadas a Ética e
a Deontologia Profissional, onde no seu âmago serão tragos em alusão conceitos da Etica,
Deontologia Profissional , a sua diferença, histórico e objecto de estudo.
Objectivos
Geral
Específico
Metodologia de Pesquisa
A ciência surge no contexto humano como uma necessidade de saber o porquê dos
acontecimentos (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 84), como um modo de compreender e
analisar o mundo através de um conjunto de técnicas e métodos. Nesta ordem de ideias, para a
realização do presente trabalho recorreu-se a pesquisa bibliografia que consistiu na colecta de
informações em fontes como livros, artigos científicos, que versa-se sobre o tema.
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1. Resumo
Palavra chave: Comportamento, condutas e regras
Ética
A ética tem sido tradicionalmente analisada por filósofos desde o tempo dos gregos clássicos. A
palavra ética vem do grego ethos, que significa hábito ou costume, aludindo, assim, aos
comportamentos humanos. É o domínio da filosofia responsável pela investigação dos princípios
que orientam o comportamento humano. Ou seja, que tem por objecto o juízo de apreciação que
distingue o bem e o mal, o comportamento correto e o incorreto.
A ética é um modo de regulação dos comportamentos que provém do indivíduo e que assenta no
estabelecimento, por si próprio, de valores (que partilha com outros) para dar sentido às suas
decisões e ações. Faz um maior apelo à autonomia, ao juízo pessoal do indivíduo e também à sua
responsabilidade do que os outros modos de regulação, pelo que se situa numa perspetiva de
autoregulação. A autonomia do indivíduo é, desta forma, algo de paradoxal, na medida em que a
liberdade de que dispõe é simultaneamente um encargo: impõe ao indivíduo que se abra às
necessidades dos outros e que procure encontrar um equilíbrio entre a sua própria liberdade e a
responsabilidade relativamente aos outros. A ética ajuda o indivíduo neste caminho.
Os princípios éticos são diretrizes pelas quais o homem, enquanto ser racional e livre, rege o seu
comportamento. O que significa que a ética apresenta, em simultâneo, uma dimensão teórica
(estuda o “bem” e o “mal”) e uma dimensão prática (diz respeito ao que se deve fazer).
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Surgimento
A ética foi sistematizada pela primeira vez pelo filósofo grego antigo Aristóteles, que formulou
uma teoria ética baseada em uma espécie de guia moral das ações que visava sempre, na visão do
filósofo, o alcance da felicidade.
Durante a escolástica, a questão da ação humana para a filosofia deveria subordinar-se à vontade
de Deus, e, por muito tempo, não houve grande modificação nos estudos sobre ética. Foi Nicolau
Maquiavel quem marcou o Renascimento em relação à ética e moral, ao propor uma teoria do
poder que, na prática, dissociava ética de política.
Os estudos sobre ética somente ganharam novo fôlego no fim da Modernidade, no período
iluminista da Europa, em que questões políticas voltaram ao centro do debate e a ética veio como
uma necessidade para controlar as ações das pessoas em meio a tantas revoluções na sociedade.
É nesse período em que o filósofo iluminista alemão Immanuel Kant escreveu o seu livro
Fundamentação da metafísica dos costumes, apresentando uma teoria ética milimetricamente
pensada: um sistema complexo baseado no dever, sendo que uma ação somente é ética se ela
estiver de acordo com o dever e for empenhada pelo dever.
O sistema ético kantiano não admitia qualquer desvio da norma como ação moralmente válida, e
o guia para encontrar a ação moralmente correta era o que o filósofo chamou de imperativo
categórico. Para Kant, o ser humano deve fazer um exercício antes de agir. Esse exercício
simples consiste em pensar se aquela ação pode ser considerada boa ou correta em qualquer
situação em que ela for empenhada. Se a resposta for sim, então é uma ação moralmente correta.
Se a resposta for não, é uma ação moralmente condenável.
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2.Deontologia
O primeiro código deontológico foi destinado à área médica, tendo sido elaborado nos Estados
Unidos, em meados do século XX.
O objeto de estudo da ética são os princípios que orientam as ações humanas e a capacidade de
avaliar essas ações, buscando a fundamentação teórica e prática para o conhecimento do
comportamento humano do interior de cada sociedade.
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A ética e a história – as conclusões históricas devem contribuir para que a ética sedesvincule de
uma concepção absoluta ou supra histórica da moral, propiciando o debatesobre a possibilidade
de um progresso moral.
4.Conclusão
De uma forma conclusiva temos que a deontologia determina o dever que regula uma dada
situação; Sendo que o sujeito apenas reflete sobre o melhor meio de agir em conformidade com
ele: utiliza-se o raciocínio “normativo”, que identifica e aplica uma norma que corporiza um
dado valor, é por isso, uma forma de hetero-regulação: o bom comportamento decorre da
execução de uma norma, de uma obrigação imposta do exterior.
Enquanto que ética determina a ação mais razoável para uma dada situação à luz dos valores
partilhados, isto é, reflete não só sobre o meio a utilizar mas também sobre o próprio fim a
alcançar, aplicando um valor prioritário; é uma forma de auto-regulação: o bom comportamento
decorre da tomada de uma decisão tendo como base um valor prioritário. A decisão não é
fundada sobre o dever, como na deontologia, mas sobre os valores. O raciocínio ético é um modo
de raciocínio globalizante, que não substitui os outros modos de raciocínio (fundados no dever
ou no cumprimento de objetivos) mas que os integra, uma vez que ajuda a identificar o valor que
legitima a decisão. Nesse processo, pode até mesmo pôr em causa (naturalmente, na sede
própria) normas da moral, do direito e da deontologia.
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5.Referência Bibliográfica