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Universidade Pedagógica de Maputo

Cadeira: Ética e deontologia profissional


Nome do estudante: Alcinda Nhaúle Ano: 4º/ Laboral

Resumo

1.1 Érica Aristotélica


A ética Aristotélica está voltada a questões da felicidade, e a mesma difine
felicidade como algo soberano/superior.

1.1 Pensamento Aristotélica


O pensamento Aristotélica está voltado a lógica das coisas e a felicidade do
homem

Causa das coisas


Causa formal;
Causa eficiente
Causa que o objectiva

1.2 Ética filosófica Aristotélica


Defende a ética do bem, e o bem é aquilo que todos desejas para chegar a
felicidade e para haver felicidade deve haver justiça.

A ética e a filosofia preocupam se com a conduta do homem


A filosofia Aristotélica defende que através da amizade pode se alcançar a
felicidade e nessa amizade podemos encontrar vários tipos de amizade:
Amizade por interesse - aquela que a base sólida da amizade é alguma coisa seja
bem material ou algo do gênero
Amizade sem interesse - aquela que independente das condições de um dos dois ou
mais a amiza continua forte, a considera real

1.3 Divisão da alma


Temos a:
Irracional - vegetativa
Racional - a alma participativa

2. Filosofia Cristã
Filosofia cristã é o conjunto de ideias filosóficas iniciadas pelos seguidores de
Jesus Cristo do século II aos dias de hoje, ou seja, é um campo vasto e intricado
que se desenvolveu ao longo de séculos de reflexão e debate dentro da tradição
cristã.
Um dos pilares fundamentais da Filosofia Cristã é a crença na existência de Deus
como o criador e sustentador do universo onde a prova cosmológica, teleológica e
ontológica são argumentos comuns usados para defender a existência de Deus,
sendo a revelação divina através da Bíblia também considerada uma fonte crucial
de conhecimento sobre o divino e seu entendimento.
No que diz respeito à epistemologia, a Filosofia Cristã enfatiza a importância da fé
como um meio de conhecimento, embora a razão e a experiência desempenhem
papéis importantes na busca pela verdade, a revelação divina e a fé são
consideradas fontes fundamentais de conhecimento espiritual e moral (GILBERT,
1999:23).

2.1 Contexto Histórico da Filosofia Cristã


De acordo com Boehner e Gilson (2004:6), a Filosofia cristã inicia-se por volta do
século II, ela surge através do movimento da comunidade cristã chamada
Patrística, que tinha como principal objetivo a defesa da fé. É provável que a
Patrística tenha finalizado por volta do século VIII. Do século XI em diante a
filosofia cristã manifestou-se através da Escolástica. Este é o período da filosofia
medieval ou da Idade Medieval que estendeu-se até o século XV, como assinala T.
Adão Lara. A partir do século XVI a filosofia cristã, com suas teorias, passa a
conviver com teorias científicas e filosóficas independentes.
A filosofia medieval, em gestação: a Patrística (séc. II-VII).
A filosofia medieval, no período da constituição e de maior riqueza conceitual: a
Escolástica (séc. IX-XIII).
A filosofia medieval em processo de mutação e superação: os Pré-modernos (séc.
XIV-XV).
Esta estrutura mostra a caracterização histórico-temática clara e sem preconceitos,
o que efectivamente demonstra os aspectos históricos da filosofia cristã na era
medieval (Ibid). Mas para se falar sobre isso seria preciso sentir Deus na sua vida,
pois seria como a filosofia procurava a verdade.
A Ética Cristã é o conjunto de princípios e valores morais baseados nos textos
bíblicos. Tem por objetivo guiar os fiéis na busca pela santidade, isto é, da
perfeição moral, o que só seria possível através da graça divina e do esforço
humano.
As mensagens de Jesus Cristo e dos profetas do Antigo Testamento fundamentam
a ética cristã.
No Antigo Testamento, os Dez Mandamentos, encontrados no livro do Êxodo
20:1-17, fornecem um código de conduta abrangente para entender como os
cristãos devem se comportar e interagir, apresentamos alguns deles: Êx 20:1-17:
2.2. A relação entre a Filosofia Cristã e a ética
A ética cristã é fundamentada nos ensinamentos e valores do Cristianismo, os quais
têm sido objeto de reflexão filosófica ao longo dos séculos.
e teológica para a ética cristã.
A Filosofia Cristã também contribui para a compreensão da natureza do bem e do
mal e dos princípios morais que orientam a conduta humana (SALES; 2007:74).
Através da análise de conceitos como o pecado, a redenção e a graça divina, os
filósofos cristãos exploraram as raízes e as implicações da moralidade cristã, bem
como as tensões éticas enfrentadas pelos indivíduos em sua busca por uma vida
moralmente virtuosa.

Características da Filosofia Cristã


Demonstração Natural
Suas proposições necessitam ser demonstradas de forma natural e utiliza-se de
reflexões condicionadas pela experiência - com o uso da razão. O ponto de partida
filosófica da filosofia cristã é a lógica, não excluindo as doutrinas teológicas
cristãs.

3. A FILOSOFIA ISLAMICA ou ARABE


Faz parte dos chamados “estudos islâmicos’’ os filósofos desse ramo buscam
alcançar uma harmonia entre os ensinamentos religiosos. a filosofia islâmica teve o
grade mérito de despertar a renovação filosófica da cultura medieval.

3.1. Pilares do islamismo.


A profissão da fé- ( a chahada)’com um deus único e absoluto (ala) e
“Muhammad’’ é seu profeta;
Orações diárias-(salate), 5 vezes ao dia as 5:30h, 12:00h, 15:30h;18 :00 e 19:30h
Esmola –(zarae);
Jejum durante o ramadã – (sahum);
Peregrinação a meca.

3.2. O islamismo e a ética


Encontramos o alcorão, na sunna do nobre profeta e nas lições dos imanes da cada
profética a confirmação da importância da educação e purificação.

O islã com a sua mensagem mundial, convoca as sociedades para uma ética que se
coaduna com a natureza humana. Ela não anula os costumes sociais e as tradições
existentes nas sociedades em uma sociedade determinada, a não ser que sejam
contrários a essência divina do islã.

Ética islâmica
Ética e moral (akhlaq) no Isla, se volta para o tratamento da questão da excelência
do caráter do muçulmano, visto que, a filosofia islâmica acredita que o caráter é a
base para o bem-estar de toda a comunidade (JANTALIA, 2016)

3.3. teorias teológicas


Principais presentantes são os mutazilitas e os asharitas, caracterizam-se por uma
ética de cunho racionalista, que foi significativa para o desenvolvimento ulterior da
ética islâmica.
Os mutazilitas são considerados os primeiros pensadores genuínos em questões
éticas, pois formularam teorias que serviram de base para ulteriores elaborações,
sobretudo nos círculos teológicos. Seus argumentos definem o que é justo e bom
quando são apresentadas qualidades reais ou relações entre atos. O justo e o bom
são definidos “verdadeiros.

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