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Colégio Santíssimo Sacramento

Trabalho de Filosofia:
Religião e Intolerância

Maria Clara, Malu Albuquerque, Malu Passos,


João Vitor, Abel Passos

Introdução
A filosofia e a religião buscam a resolução do
mesmo problema básico, a questão do Ser, do
que existe, do homem e seu dilema moral. As
explicações e os métodos aplicados são
diferentes, mas as respostas que buscam são
idênticas.

A filosofia que se baseia inteiramente na razão


nasceu, quando as academias gregas se
afastaram das crenças nos deuses mitológicos,
considerando somente argumentos racionais, a
busca pela solução dos problemas é somente
através do pensamento lógico.
O que é religião?

Religião permite conhecer o local onde as


pessoas vivem seus valores em uma cultura. Ela
é influenciada pela cultura, mas ela também
influencia a cultura daqueles que vivem em seu
entorno. A religião permite um conhecimento
maior dos valores que envolvem uma dada
sociedade, principalmente seus valores éticos.

Religião na filosofia

A fé cristã, segundo a doutrina da Igreja Católica,


era a verdade mais elevada. Qualquer ato que
discordasse da Igreja era considerado uma
heresia.
Todas as investigações filosóficas e científicas
tinham que partir do pressuposto de que a
verdade já havia sido revelada pelo próprio Deus.
A única tarefa possível à ciência e à filosofia era a
comprovação racional da fé. Muitos pensadores
cristãos investiram nesse trabalho e tentaram, a
partir da filosofia grega ou contra ela, convencer
os descrentes.
 Entre esses pensadores, podemos incluir os
“padres apologistas”, ou seja, aqueles padres
que mostravam a superioridade da fé cristã
em relação ao paganismo ou politeísmo.
 Esses padres, como Orígenes, Justino e
Tertuliano, rejeitavam o recurso às filosofias
gregas. Importante lembrar que, nessa época,
as obras de Platão e Aristóteles estavam
desaparecidas e o conhecimento que se tinha
delas passava pelo prisma dos filósofos
estoicos e neoplatônicos e, por isso,
apresentavam elementos místicos ou
comportamentos que a Igreja considerava
“imorais”.

Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho


As obras de maior destaque são as de Santo Agostinho, que
pertencia à Patrística, e as de Santo Tomás de Aquino, que
pertencia à Escolástica. A Patrística é o nome que se dá ao
conjunto das produções intelectuais a respeito da revelação
cristã, a maior parte delas de autoria de padres que perceberam
a necessidade de argumentação racional para consolidar os
preceitos cristãos entre as autoridades e o povo.
 Santo Agostinho, seu principal expoente, estabelece que a
principal diferença entre a fé e a razão é que, pela fé,
conseguimos compreender coisas inalcançáveis por meio
da razão. Mas isso não torna fé e razão contraditórias: para
o filósofo, a fé revela verdades de forma intuitiva, verdades
que são confirmadas pelo exercício racional. A alma
humana só poderia conhecer a verdade das coisas se
iluminada por Deus.
A Escolástica é o nome que se dá à reunião das obras filosófico-
teológicas escritas a partir do século IX por consequência do
projeto de organização do ensino promovido por Carlos Magno
no século VIII, projeto esse conhecido como “renascença
carolíngia”.
 Nas escolas fundadas por Carlos Magno eram ensinadas as
seguintes matérias, submetidas à teologia: gramática,
retórica e dialética ( trivium); e geometria, aritmética,
astronomia e música ( quatrivium). A cultura Greco-romana
passou a ser divulgada e isso permitiu que o pensamento
aristotélico pudesse ser considerado nas investigações
filosóficas da época.
O período escolástico pode ser dividido em 3 períodos ou fases:
1. Primeira fase: do século IX ao século XII – caracterizada
pela harmonia entre fé e razão;
2. Segunda fase: do século XII ao século XIV – considera-se
que harmonia entre fé e razão pode ser parcialmente
obtida.
3. Terceira fase: do século XIV ao século XVI –
caracterizada pela percepção das diferenças
fundamentais entre fé e razão.

 A obra de Santo Tomás de Aquino pertence à


segunda fase e pretendia retomar os pensamentos
de Aristóteles para explicar os pontos principais da fé
cristã. Ao fazer isso, no entanto, criou um sistema
próprio, dentro do qual conseguiu elaborar cinco
provas racionais da existência de Deus. Por esse
motivo foi proclamado Doutor Angélico e o Doutor
por Excelência pela Igreja Católica. Sua extensa obra
foi considerada, inclusive, um argumento a favor de
sua canonização.

O que é Deus para a filosofia?


 Platão concebe Deus como "artífice do mundo",
porém com um poder limitado pelo modelo que ele
imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas.
Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro
motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia
de todos os movimentos, pois tudo o que se move é
movido por outra coisa.

Como a filosofia enxerga Deus?

 De acordo com o conceito filosófico Deus é espírito,


concreto; e se indagarmos mais de perto o que seria
o espírito, então o conceito fundamental de espírito
seria aquele desenvolvido em toda a doutrina
religiosa.

Qual é o objetivo da filosofia da religião?

 Esse ramo da Filosofia investiga as razões que têm


sido apresentadas para a crença em Deus, nos
milagres, nas experiências religiosa e místicas, na
vida após a morte, na existência do mal em um
mundo criado por um Deus bom e benevolente e
outros temas como a natureza da fé e sua relação
com a razão, o pluralismo.
Intolerância

A intolerância religiosa, resumidamente, é o


ato de discriminar ou ofender religiões, cultos e
liturgias ou também discriminar, ofender e
agredir pessoas por conta das suas crenças e
práticas religiosas

A religião é a síntese da identidade de um


grupo social, atingi-la é desestruturar o que há
de mais profundo dentro de cada indivíduo que
a compõe.

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