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SEM2 - 6: Alfabetização e Literacia / Teorias de alfabetização e literacia

A relevância hoje da pedagogia de Paulo Freire

1.Leia os ficheiros F1 e F2. Se desejar, leia também os ficheiros F3, F4 e F5.

Com a leitura dos ficherios F1 que fala sobre Alfabetização e conscientização compreedi que a
educação é uma pratica da liberdade é um acton de conhecimento, uma aproximação critica
da realidade. Dizer que das caracteristicas do homem é que somente ele é capaz tomar
distancia frente ao mundo. Somente o homem pode distanciar-se do objecto para admira-la.

Num primeiro momento a realidade não se da aos homens como objeto cognoscivel por sua
consciência critica.noutros termos, na aproximaçao espontanea que o homem faz do mundo ,
a posição normal fundamental não é uma posiçaop critica mas uma posiçao ingênua. Esta
tomada de decisão não é ainda conscientização, porque esta consiste no desenvolvimento
critico, da tomada de consciência. A conscientizaçao implica, pois , que ultrapassemos a esfera
espontanea de aprensão da realidade, para chegarmos a uma esfera critica na qual a realidade
se da como objeto cognoscivel e na qual o homem assume uma posição epistémologica.

A conscientização é neste sentido um teste de realidade. Quanto mais conscientização, mais se


desvela a realidade, mais se penetra na essencia fenomenica do objeto, frente ao qual nos
encontramos para analisa-lo. Por esta mesma razão, a conscientização não consiste em estar
frente a realidade assumindo uma posiçao falsamente intelectual. A conscientização não pode
existir fora da praxis , ou melhor , sem acto acção.

Com a leitura do sengundo ficheiro que fala sobre A educacao e o processo de mudança social
compreendi que a educação é uma resposta da finitude da infinitude. A educação é possivel
para o homem, porque este é inacabado e sabe-se inacabado. Isto leva-o a sua perfeição. A
educação, portanto , implica uma busca realizada por um sujeito que é o homem. O homem
deve ser o sujeito da sua propria educação. Não pode ser objecto dela. Por isso, ninguém
educa ninguém.

2. As principais ideias de Paulo Freire relativamente à alfabetização:

Das obras de Paulo Freire derivaram importantes contribuições para a educação, sendo
algumas delas:

Alfabetização:

Para Paulo Freire a alfabetização não deve partir da mera repetição das palavras. O autor
sugeriu que o processo de alfabetização devesse partir da realidade dos alunos, de modo que
fosse significativa. Desta forma, partia-se da linguagem e do diálogo, de dentro do sujeito para
o coletivo. Está na base desta ideia a criação de um “Círculo de Cultura”, de onde a
alfabetização parte do debate coletivo.
Currículo:

Paulo Freire e suas ideias promoveram um repensar sobre o currículo, especialmente no que
tange a chamada “educação bancária”, que é aquela que em que o professor deposita os
conhecimentos nos alunos e estes se tornam meros repetidores. Paulo Freire apresenta a
concepção de autonomia, enfatizando o papel ativo dos alunos no processo de ensino-
aprendizagem.

Educação Libertadora:

As pessoas, para Freire, são vistas como sujeitos históricos. Ou seja, são parte da construção
de todo conhecimento humano até os dias atuais. A educação é uma prática de liberdade, de
consciência crítica e que não deve abranger a opressão. Para Paulo Freire a educação tem que
ser uma prática libertadora, jamais que torne as pessoas submissas ou manipuladas.

Professor e aluno:

Nas concepções de Paulo Freire, professores e alunos não estão postos em uma hierarquia.
Juntos, eles constroem o conhecimento através do diálogo. Os estudantes não são receptores
de conhecimentos, mas investigadores críticos, autônomos no processo da aquisição de
conhecimentos e habilidades. O diálogo é sempre colocado como ponto central das relações
na educação para Freire. Para Paulo Freire não basta conhecer as palavras ou ter acesso aos
conhecimentos. É preciso compreender o papel que cada sujeito ocupa na sociedade, quais
são as relações de poder que permeiam o contexto, como pode-se romper com padrões
históricos opressores.

3. O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a
capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas
primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se
“aproximar” dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com
o discurso “bancário” meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É
exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do
conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender
criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de
educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes.
Faz parte das condições em que aprender criticamente é possível a pressuposição por parte
dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de
certos saberes e que estes não podem a eles, os educandos, ser simplesmente transferidos.
Pelo contrário, nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se
transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado
do educador, igualmente sujeito do processo. Só assim podemos falar realmente de saber
ensinado, em que o objeto ensinado é apreendido na sua razão de ser e, portanto, aprendido
pelos educandos.

É esta percepção do homem e da mulher como seres “programados, mas para aprender” e,
portanto, para ensinar, para conhecer, para intervir, que me faz entender a prática educativa
como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de
educadores e educandos. Como prática estritamente humana jamais pude entender a
educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções desejos,
os sonhos devessem ser reprimidos por um de de ditadura reacionalista. Nem tampouco
compreendi a prática educativa como uma experiência que faltasse o rigor em que se gera a
necessária disciplina intelectual.

4. Enviei o meu trabalho para o tutor para receber comentários.

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