Você está na página 1de 3

Professora: Katia Fronza

Aluna: Jaqueline Lacerda moreira Henke.

Resenha sobre o artigo :

A EDUCAÇÃO EM PAULO FREIRE COMO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

Quando paramos e observamos nossos alunos e no nosso mundo, pensamos o que estamos
fazendo, o que estamos procurando, será que estamos aqui para ensinar, aprender ou para
sobreviver, será que estamos no caminho certo, onde fica a questão em que mundo nos
encontramos. Ao ler o artigo A EDUCAÇÃO EM PAULO FREIRE COMO PROCESSO DE
HUMANIZAÇÃO podemos encontrar algumas respostas para nossas perguntas, não todas por
sermos seres em plena transformação, pois cada pergunta surge mais dúvidas e junto com
elas acontece a busca insaciável de nossas respostas por algo melhor, e com essas respostas
surgindo novas perguntas para novas utopias , como diz Paulo freire: “[...]não há prática
educativa que não se direcione para um certo objetivo, que não envolva um certo sonho,uma
certa utopia”(FREIRE,1994,P.163,grifo do autor) .

Não podendo parar no tempo como ferramentas enferrujadas sem finalidades e objetivos,
só sendo mais uma engrenagem para nossa sociedade, deixando de ser um sonhador para se
tornar um parasita que só se alimenta de um ser maior, que se utiliza muitas vezes da frase foi
assim que eu aprendi vai ser assim que vou fazer,não se arriscando a sair de sua zona de
conforto, com o medo do novo. Pois a própria história nos conta que foram as ideias
inovadoras que fez com que o tempo realizasse novas descoberta, e onde a educação parou
em seu tempo as ideias medievais continuavam junto com a violência e preconceito sofrendo
de abusos sociais econômicos entre outros. Onde nosso autor Paulo Freire diz que só a
educação com amor já um dos primeiros passos a ser dado dentro da aprendizagem e que:

[...] a educação jamais é uma dádiva, uma doação de uma pessoa que sabe àqueles
que não sabem,mas algo se apresenta como um desafio para educador e educando,
um desafio para o educador e educando, um desafio que é a própria realidade
composta de situações-problemas,de inquietações,de angústias e de aspirações do
grupo. Isto constitui a matéria prima do processo educacional(OLIVEIRA,1989,p.31).

Sendo assim as ideias de Paulo Freire aparecem como uma tempestade em nosso meio
educacional oferecendo ideias onde aprendemos que desde que nascemos já iniciamos nosso
aprendizado, pois já iniciamos nossa aprendizagem com os nossos pais onde aprendemos a
falar, andar, comer entre outros e a concepção freireana afirma que: “NInguém educa
ninguém, como tão pouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em
comunhão, mediatizados pelo mundo.” (FREIRE,1983a,p.79).
Sendo assim quais são nossos dilemas dentro da educação se já sabemos que o aluno é um
ser mutante que se transforma através de seu meio. E por que ele se distancia da fome do
conhecimento, perde o interesse pelo saber e só se torna a cada dia mais um, para o meio de
consumo industrial e pequenas futuras máquinas de trabalho. Onde sua curiosidade morre e
ele faz de seu saber mais um livro em sua prateleira pegando poeira e acaba fazendo de seus
estudos um fazer por fazer, sem encontrar fundamentos para utilizar aquele conhecimento.

Não estamos diagnosticando a fórmula perfeita de ensino ou que existe uma fórmula mágica
para ensinar mas sim que um indivíduo sempre está em constante desafio a partir do momento
que lhe é dado as ferramentas corretas para utilizar. Como diz Paulo freire ,não se pode fazer
um bolo sem os ingredientes certos se lhe é apresentado,agora quando está na zona de
conforto não vê o por que aprender aquilo e esse motivo a educação e a humanização tem que
andar de mãos dadas e se apoiando a cada passo em seu processo de evolução com os tempos
que mudam de acordo com as novas tendências. observando assim na palavra educar em
síntese, objetiva formar e transformar seres humanos, valorizando processos de mudanças do
sujeitos, atualizando suas potencialidades, tornando humanos.

Os estudos de Paulo Freire nos mostra que ela é transformadora pois aprendemos com o
próximo , com o crescimento intelectual e com a evolução , que quando damos um passo a
frente os que estão atrás ou ao nosso lado ficam só nos observando e quando damos um salto
sempre tem a curiosidade o por que o pulo naquele momento, e a curiosidade faz com que o
indivíduo busque pular melhor e buscar a perfeição daquele salto. Isso faz com que as ideias
borbulham em nossa mente.

Não há a necessidade de encher as cabeças de nossos alunos, mais sim criar situações que
façam com que eles pensem naquilo que estão aprende e mostra o por que estão aprendendo
trazendo para sua realidade, e ter a humildade de saber que também podemos aprender com
nossos alunos, sempre utilizando da teoria e a prática. devemos que ter a noção que o fato de
ensinar não nos torna dono da verdade mas sim um transmissor de um conhecimento
adquirido onde podemos ensinar e aprender com os alunos e os nossos colegas de trabalho.
sempre buscando metodologias diferentes desafiando nossos alunos de uma forma lúdica.
para poder dar conta de uma educação humanizadora, que o aluno tenha consciência o por
que se está aprendendo e utilize desse novo conhecimento para seu dia a dia pois:

para Paulo Freire,educar sempre será uma relação de gente com gente, de
adultos com crianças. [...] Para Paulo Freire,o caráter renovador da educação
está no caráter intrinsecamente renovado de toda a relação humano, entre
humanos.Formamo-nos no diálogo, na interação com outros humanos, não
nos formamos na relação com o conhecimento. Este pode ser mediador
dessa relação como pode também suplantar essa relação
(ARROYO,2001A,P.47).
Na educação devemos evoluir com nosso tempo , isso não significa torná-la mole, mais ter a
disciplina e a liberdade do diálogo com respeito e proporcionar desafios, deixa de ser uma
educação Bancária para torná-la uma educação Libertadora.

REFERÊNCIAS:

ARROYO, M. Currículo e a pedagogia de Paulo Freire. In. RIO GRANDE DO SUL.Secretaria de


Educação. Caderno pedagógico 2: Semana Pedagógica Paulo Freire. Porto Alegre: Corag, 2001a.
p. 42-54.

_________, M. D. Paulo Freire. In. ORTH, L. M. E. (Tradutora). O processo educativo segundo


Paulo Freire e Pichon-Rivière. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1989. p. 27-29.

_________. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983a.

_________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1996.

Você também pode gostar