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Eixo -

Educação
Prof. Daniel Judvan
mat
te
a
tem
a tema

desafios para garantir a


alfabetização de todos os brasileiros
sinônimos: vamos diversificar
desafios para garantir a alfabetização de todos os brasileiros

01 desafios: obstáculos; adversidades;


contratempos; impasses; dificuldades

02 alfabetização: letramento;
desenvolvimento de habilidades de
escrita e de leitura

03 garantir: assegurar; salvaguardar


problematização
desafios para garantir a alfabetização de todos os brasileiros lembre-se de fazer 3 perguntas!

01 quais as causas que impedem a alfabetização de todos os brasileiros?

ex: exíguo investimento na educação pelo governo; desigualdade social e histórica gritante;
desleixo familiar em relação ao seu papel, etc.

02 quais as consequências desse injusto panorama?

ex: Preconceito em relação à parcela não alfabetizada e sua posterior segregação;


estagnação dos índices de emprego; aumento da violência urbana e do trabalho infantil, etc.
problematização
desafios para garantir a alfabetização de todos os brasileiros
lembre-se de fazer uma denúncia!

03 quais medidas podem ser tomadas para mitigar esses desafios?

» Cabe ao governo federal, por meio da atuação consistente do Ministério da Educação (MEC),
implementar programas de formação continuada para professores, focando em métodos
modernos de ensino da leitura e alfabetização, a fim de garantir um eficaz letramento dos
brasileiros.

Compete ao Legislativo, a partir de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), criar a Política
Nacional de Subsidiação de Alunos Carentes, a qual será responsável por prover os mecanismos
necessários para que os estudantes cuja família possui uma baixa renda mensal consigam se
alfabetizar plenamente.
teses
possíveis
desleixo da máquina pública no investimento da educação
básica (causa)
engessamento do ensino brasileiro que dificulta
a assimilação de conteúdo (causa)
desigualdade social histórica que condiciona
realidades (causa)
negligência familiar em relação ao estimulo à
alfabetização (causa)
teses para sustentar
desafios para garantir a alfabetização de todos os brasileiros

1 inércia do Estado quanto ao investimento na educação básica


Segundo o filósofo libertário Barnett, o Estado é naturalmente falho como legislador, de forma a ser
contraditório e ineficiente. A partir dessa ideia, você pode pontuar que o Estado falha na tentativa de fazer
valer as suas próprias leis. Explique que ele não promove medidas de auxílio eficientes, exemplificando o que
não está sendo feito.

2 engessamento do ensino brasileiro que que dificulta a assimilação de conteúdo

Para o educador brasileiro Paulo Freire, o sistema de ensino canarinho é bancário, isto é, preso a moldes
engessados e técnicos que não despertam o interesse dos estudantes. Essa premissa sugere que o
sistema de ensino é inflexível e centrado em métodos formais e técnicos que podem não ser adequados
para todos os alunos. No caso da alfabetização, essa rigidez pode ser prejudicial, pois diferentes
indivíduos têm estilos de aprendizagem distintos, e a aplicação de métodos padronizados pode não
atender às necessidades específicas de cada estudante.
teses para sustentar
desafios para garantir a alfabetização de todos os brasileiros

3 desigualdade social histórica que condiciona realidades

De acordo com Ariano Suassuna, o Brasil pode ser dividido em duas vertentes: a dos privilegiados e a
dos despossuídos. Você pode afirmar que as disparidades regionais, históricas e sociais são
responsáveis, na maior parte dos casos, pela definição do futuro educacional dos jovens à medida que
determinam quem vai se dar bem e quem não vai em relação à realidade comunal. A parcela de
despossuídos tem que se contentar com um sistema de ensino falho, precário e ineficiente, que não supre
as necessidades básicas da educação.
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negligência familiar em relação ao estimulo à alfabetização
Segundo o sociólogo Durkheim, a família é a primeira instituição socializadora, e sua função consiste
em edificar as pessoas. Com base nessa máxima, entende-se a importância do papel dos pais no
estímulo à educação proficiente. Contudo, você pode pontuar que algumas famílias, por diversos
motivos, a exemplo de necessidade econômica, optam por desestimular os seus filhos a entrarem no
mundo educacional, negligenciando seu estudo e sua consequente alfabetização.
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ÓRIO
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MATILDA (FILME)
Com uma família negligente e que a
faz de capacho, Matilda decide,
sozinha, ir à biblioteca de sua cidade e
começar o seu processo de
alfabetização, já que os responsáveis
por tal procedimento não cumprem o
seu papel.
"Matilda" destaca a importância da
leitura e do conhecimento. A
protagonista, Matilda, é uma leitora
ávida desde muito jovem, e suas
habilidades de leitura são uma fonte
crucial de empoderamento. O filme
enfatiza como o acesso à leitura e à
escrita pode ser transformador na
vida
de uma criança.
A MENINA QUE ROUBAVA
LIVROS (FILME)
Liesel teve sua adolescência interrompida
pela Segunda Guerra Mundial. Ela, que
tinha interesse na literatura, viu seu
processo de alfabetização se tornando
cada vez mais longínquo. Ele se consolidou
tardiamente, quando a menina possuía 13
anos. Mas, a partir do momento de sua
concretização, ele foi responsável por
criar um escape para a menina, que vivia
em meio à guerra. O filme sugere que a
alfabetização pode ser uma ferramenta de
resiliência, permitindo que as pessoas
enfrentem situações difíceis com uma
perspectiva mais ampla e informada.
CHAVES (SERIADO)
O famigerado Chaves é conhecido por
não saber ler e nem escrever. Em um dos
episódios do seriado, essa sua dificuldade
leva ele a compreender o sentido de uma
carta de modo errôneo, o que provoca
uma cascata de acontecimentos infelizes.
A alfabetização não se limita apenas à
decodificação de palavras; ela também
inclui o desenvolvimento de habilidades
críticas de pensamento e interpretação.
A capacidade de interpretar
corretamente informações escritas é
vital para tomar decisões informadas e
participar ativamente do processo
democrático.
A REVOLUÇÃO DOS BICHOS
Neste brilhante livro de George Orwell,
os porcos líderes da Revolução Animal
aproveitam sua habilidade de ler e
escrever para manipular as informações
e controlar a narrativa. Consegue-se
perceber, então, o poder da alfabetização
e sua capacidade de mudar o mundo e a
realidade ao redor das pessoas.
A capacidade de ler e escrever permite o
controle da narrativa, que é uma
ferramenta poderosa para influenciar as
percepções coletivas. A alfabetização
possibilita a disseminação e interpretação
de histórias e informações, moldando
assim a maneira como as pessoas
percebem o mundo ao seu redor.
PERÍODO JOANINO
Durante o período joanino, estabeleceram-se no
Brasil as primeiras faculdades e bibliotecas
canarinhas. Esse processo, todavia, restringiu-se
à parcela da elite social, que era alfabetizada
desde cedo e ensinada a adentrar no mundo
literário e acadêmico.
A restrição do acesso à alfabetização à
parcela da elite social sugere que a
habilidade de ler e escrever era um
marcador de status durante esse período.
Aqueles que eram alfabetizados tinham
maior probabilidade de fazer parte de
uma elite culta, com acesso a
informações, ideias e debates
intelectuais.
EXTRAS: CITAÇÕES
De acordo com o sociólogo Edgar
Morin, deve-se educar o indivíduo
para ele tomar as rédeas de sua
própria vida, e essa meta só é atingida
quando ele sabe ler o mundo.
Conforme o secretário geral da ONU,
Antônio Gutierrez, a desigualdade
social se configura como uma das
faces da globalização.
A teoria do “Determinismo Social” do
sociólogo Ratzel afirma que o
ambiente influencia, primordialmente,
as atitudes de um indivíduo.
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EXEMPLO DE INTRODUÇÃO

Durante o período joanino, estabeleceram-se, no Brasil, as primeiras faculdades e


bibliotecas canarinhas. Esse processo, todavia, restringiu-se à parcela da elite social,
que era alfabetizada desde cedo e ensinada a adentrar no mundo literário.
Infelizmente, os desafios para garantir a alfabetização da sociedade brasileira como
um todo não refletem preocupações com raízes contemporâneas, configurando,
então, um processo estrutural secular. A fim de compreender a persistência dessa
problemática nas bases do corpo social, faz-se imprescindível denunciar a inércia
estatal quanto ao investimento na educação e a negligência familiar.
pe
rtório rep
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INTRODUÇÃO
rio rep

O venerado personagem Chaves, em um dos episódios do seriado que carrega o seu


nome, é responsável por iniciar uma cascata de acontecimentos infelizes a partir do
entendimento errôneo de uma carta, o qual foi propiciado por sua falta de
habilidade relacionada à leitura e à escrita. Transcendendo a ficção, na realidade
contemporânea canarinha, assiste-se a um quadro semelhante, uma vez que há
diversos desafios para garantir alfabetização de todos os brasileiros. Para
compreender a seriedade da conjuntura, a fim de combatê-la incisivamente, é
importante denunciar os seus principais potencializadores, dentre os quais se
destacam as disparidades socioculturais e a atuação parental ineficiente.

contextualização apresentação do tema apresentação das 2 teses


pe
rtório rep
PARÁGRAFO 1 DE ARGUMENTAÇÃO
e
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rio rep

É fundamental compreender, diante desse cenário, a intrínseca relação entre as


desigualdades sociais e a conjuntura educacional dos brasileiros. A esse respeito, o
renomado escritor Ariano Suassuna defende a existência de duas vertentes que dividem
o Brasil em duas realidades: a dos privilegiados e a dos despossuídos. Deduz-se, a partir
dessa premissa, que as parcelas vivenciam realidades distintas: enquanto os
privilegiados, que concentram a maior parte do capital, usufruem de mecanismos que
auxiliam na sua formação cidadã e profissional, a exemplo da ausência da necessidade de
trabalhar para garantir a subsistência, os despossuídos encontram dificuldades para
consolidar sua educação básica, a exemplo da alfabetização. Assim, para reverter esse
cenário injusto e proporcionar à parcela desprivilegiada uma educação digna, é preciso
haver uma redução considerável das disparidades econômicas.

tópico frasal argumentação

repertório sociocultural finalização crítica - marca de autoria


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rtório rep
PARÁGRAFO 2 DE ARGUMENTAÇÃO
e
rtó
rio rep

Deve-se pontuar, outrossim, a estreita ligação do papel parental com o processo de


alfabetização de seus filhos. Com base nisso, o sociólogo Durkheim defende que a família é a
primeira instituição socializadora e que sua função consiste em edificar as pessoas. Pode-se
depreender, então, que o ínfimo índice de alfabetização do país deriva, pelo menos em parte,
da atuação ineficiente da instituição familiar, a qual, seja por motivos financeiros - exigindo
que o infante troque a vida acadêmica pela laboral a fim de garantir o sustento mensal -, seja
pela falta de conhecimento a respeito das benesses do processo de leitura e de escrita,
como a autonomia cidadã, desestimula o grupo infantojuvenil a buscar a concretização de
sua formação educacional. Logo, não agir para mudar essa realidade é transgredir as normas
institucionais que garantem um ensino adequado a toda a sociedade brasileira.

tópico frasal argumentação

repertório sociocultural finalização crítica


pe
rtório rep
CONCLUSÃO
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rio rep

Averígua-se, portanto, a fundamentalidade de mitigar os desafios relacionados à salvaguarda


da alfabetização de todos os brasileiros. Para tanto, cabe ao Legislativo, por intermédio de uma
PEC (Proposta de Emenda Constitucional), criar um fundo de sustento de alunos de baixa
renda, com o objetivo de, além de garantir a infraestrutura necessária para potencializar o
ensino público brasileiro, custear o processo educacional desses discentes. Além disso, é
preciso que o Ministério das Comunicações, por meio do projeto nacional “Autonomia Cidadã”
de estímulo à educação, por meio de interações digitais das redes sociais, a exemplo do
Instagram, modificar as noções familiares prejudiciais em relação à alfabetização, com o intuito
de estimular os pais e os demais responsáveis a colocarem o processo de ensino de seus filhos
em primeiro lugar. Com a concretização dessas medidas, a realidade de Chaves não refletirá,
finalmente, a conjuntura educacional canarinha.

retomada do recorte temático intervenção 1 imprevisibilidade

intervenção 2
Profº Me. Daniel Judvan

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