Você está na página 1de 11

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA 3 PERIODO

BÁRBARA DAIANE GOMES FERREIRA


CLAUDIANE FREIRES LIMA BARBOSA
GÉSSICA LAINY GONÇALVES DE SOUZA
GLAUCIA FERNANDA SILVA SOARES DE LIMA
KARINE DA SILVA LIMA MARTINS
LUCIENE SANTANA DE SOUZA PINHO
RUTE BARBOSA LAZARO VENÂNCIO CARDOSO

A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU


COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO

Ipatinga
2019
BÁRBARA DAIANE GOMES FERREIRA
CLAUDIANE FREIRES LIMA BARBOSA
GÉSSICA LAINY GONÇALVES DE SOUZA
GLAUCIA FERNANDA SILVA SOARES DE LIMA
KARINE DA SILVA LIMA MARTINS
LUCIENE SANTANA DE SOUZA PINHO
RUTE BARBOSA LAZARO VENÂNCIO CARDOSO

A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU


COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO

Trabalho em grupo apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a
obtenção de média bimestral na disciplina de
Metodologia Científica, Educação de Jovens e Adultos,
Fundamentos da Educação, Educação Formal e não
Formal,Didática: Planejamento e Avaliação,Práticas
Pedagógicas: Gestão da sala de aula.

Orientador: Florinda Corrêa da Silva Freitas, Regina de


Almeida e Silva Peixoto

Ipatinga
2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2. A TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL...........4

2.1 A FUNÇÃO SOCIAL E DESAFIOS DA ESCOLA...................................................6

3. PROCESSO AVALIATIVO NA EJA........................................................................7

4. CONCLUSÃO..........................................................................................................8

REFERÊNCIAS............................................................................................................9
3

1. INTRODUÇÃO

O estudo desta temática tem por finalidade mostrar a trajetória e os


desafios da educação de jovens e adultos no Brasil, desde o período colonial foi
regada de muito preconceito onde o analfabeto é visto como uma pessoa incapaz e
culpada pelo atraso do Brasil.
Ainda nos dias atuais os alunos de EJA passam por muitas
dificuldades como discriminação, preconceito, vergonha, críticas, dentre outros,
muitas das vezes na própria família ou na comunidade onde vivem.
A Educação de jovens e adultos (EJA) é um direito garantido pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e é gratuito, é para as
pessoas que não tiveram acesso, ao ensino regular na idade adequada.
A alfabetização de jovens e adultos não acontece da mesma forma
de uma criança na infância. De acordo com Paulo Freire o docente deve observar o
contexto histórico e social e respeitar o conhecimento de cada um, pois eles já
possuem experiência de vida e isto deve ser observado e através disso administrar
um conhecimento que faça sentido a vida destes alunos.
Apesar de tentarem acabar com o analfabetismo isso ainda é uma
realidade muito distante no Brasil, um dos fatores que contribuem para estas
pessoas abandonarem a escola são a gravidez na adolescência e a desigualdade
social, por isso o professor deve-se adaptar a cada aluno, pois eles possuem
realidades diferentes e alguns necessitam de mais incentivos e materiais didáticos
diferenciados, deve manter sempre um dialogo com esses alunos, como dizia Paulo
Freire o educador e o educando aprendem juntos, sendo assim o professor deve
estar atento às singularidades, para efetivar o ensino de todos.
4

2. A TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Sabe-se que a trajetória da educação de jovens e adultos teve inicio


no período colonial onde os jesuítas tinham a função de catequizar e ensinar a
língua portuguesa aos indígenas. Com a saída dos jesuítas a educação dos adultos
passou por grandes dificuldades e fica sobre a responsabilidade do Império. Neste
período as populações negras e indígenas eram excluídas, a educação era
destinada aos filhos dos portugueses (brancos e masculinos).
A partir de 1834 as províncias ficaram com a responsabilidade da
alfabetização primaria e secundária de todas as pessoas, destinada especialmente
para jovens e adultos. Surgi então em 1854 a primeira escola noturna no Brasil cujo
objetivo era de alfabetizar os trabalhadores analfabetos, ampliando-se rapidamente
até 1874 já existiam 117 escolas.
Segundo Piletti (1987) na constituição de 1934 com a criação do
Plano Nacional de Educação, estabeleceu-se que é responsabilidade do Estado o
ensino primário integral, gratuito, de freqüência obrigatória e extensiva para adultos
como direito constitucional. Na década de 40 tiveram grandes mudanças com varias
iniciativas políticas e pedagógicas bem como: A regulamentação do Fundo Nacional
do Ensino do INEP; o surgimento das primeiras obras destinadas principalmente ao
ensino supletivo; entre outros.
Ocorreu também a lei Saraiva que proibia o analfabeto de votar,
então houve uma necessidade de aumentar o numero de escolas para alfabetizá-
los, pois o voto era só para pessoas alfabetizadas. Na década de 50 foram criados
várias campanhas para tentar erradicar o analfabetismo, como a campanha de
Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA),Campanha Nacional de Educação
Rural (CNER), Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA), mas
os professores não tinham formação para ensinar os alunos, o material didático e o
local de estudos eram precário, portanto estas campanhas fracassaram.
Durante o governo de Juscelino Kubitscheck Paulo Freire ganha
destaque. E o governo federal o nomeou como responsável pelo Plano Nacional de
Alfabetização de Adultos (PNAA), para ele a educação deveria ser democrática e
libertadora, o docente precisava valorizar os conhecimentos dos analfabetos e
pensar no seu contexto histórico e social, segundo ele o educador e educando
aprendem juntos, neste período passaram a entender a educação de outra forma:
5

O analfabetismo, que antes era apontado como causa da pobreza e da


marginalização, passou a ser, então, interpretado como efeito da pobreza
gerada por uma estrutura social não igualitária (SOARES, 1996, apud
PORCARO, 2007, p. 02).

Com sua luta pela educação dos mais pobres, Paulo Freire se
tornou uma inspiração pra outros professores como conseqüência disso sofreu
perseguição no período do regime militar e foi preso e exilado.
Durante o regime militar (1964-1985) surge um movimento de
alfabetização de jovens e adultos que ficou conhecido como MOBRAL na tentativa
de acabar com o analfabetismo, com isto volta a retomar a idéia de que o analfabeto
era responsável pela sua situação e pelo subdesenvolvimento do Brasil (Corrêa,
1979). Assim as orientações metodológicas e os materiais didáticos tiraram todo
sentido crítico e problematizado, apresentado anteriormente por Freire (CUNHA,
1999).
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) no
5692/71, inseriu-se o Ensino Supletivo essa lei reconheceu a educação de adultos
como um direito de cidadão. Por fim em 1985 chega o fim do Mobral com varias
denuncias de desvios de recursos financeiros. Em 1988, foi decretado a
Constituição, que ampliou o dever do Estado para com a EJA, garantindo o ensino
fundamental obrigatório e gratuito para todos, na constituição no capitulo II, dos
direitos sociais, assegura:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,


a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição. (Redação dada pela emenda constitucional nº 90,
de 2015).

A educação de jovens e adultos passou por vários impasses na


tentativa de um ensino de qualidade, Á partir da década de 80 e 90 os educadores
passaram a procurar novas idéias para esta modalidade de ensino, a década de 90
não foi muito boa, pois surgiram grandes problemas e não tiveram apoiou do
governo. Em 2003 o Ministério da educação (MEC) declarou que a EJA seria
prioridade no governo federal, e na tentativa de erradicar o analfabetismo foi lançado
o programa Brasil Alfabetizado. Hoje em dia, mais do que nunca a educação de
jovens e adultos é reconhecida não só pelo o que é, mas também com o seu valor
social.
6

2.1 A FUNÇÃO SOCIAL E DESAFIOS DA ESCOLA

A escola tem uma função complexa, ampla e diversificada diante do


processo de escolarização de Jovens e adultos. É de extrema necessidade a
dedicação exclusiva por parte do educador, também é importante acompanhar as
mudanças que acontecem ao decorrer do tempo, para que sejam atualizados o
currículo e a metodologia aplicada. Para dar sustentação às evoluções, a escola
precisa criar uma conexão entre o que o aluno aprende no meio escolar (ensino
Formal) e o que ele faz fora do ambiente escolar (casa, trabalho, etc.), entre o
conhecimento e a vida pratica do aluno.
É papel da escola, contextualizar o currículo, ministrando um
conhecimento que faça sentido a vida do aluno. Estabelecer uma relação entre o
conhecimento e as ações do dia a dia, já que maioria destes alunos possui
experiências de vida, e uma grande carga de conhecimento informal. Na função
social o educador desenvolve competências que levam o aluno a intervir no meio em
que vive.
Apesar dos esforços do ministério da educação, a taxa de
analfabetismo no Brasil continua alta, segundo o IBGE, cerca de, 7,2% da população
brasileira de 15 anos ou mais de idade, é afetada pelo analfabetismo, e 51% da
população adulta, não tem o ensino fundamental completo. Um dos principais
motivos que contribuem para essa taxa são os fatores socioculturais que envolvem
discriminação racial e a gravidez na adolescência, o fator econômico também
colabora para esse índice, a pobreza e o trabalho infantil são exemplos dos
mesmos. Outro fator que também coopera é a oferta educacional como o número de
escolas e a precariedade de infra-estrutura das mesmas, a falta de acessibilidade
para alunos com deficiência, a não valorização dos profissionais da educação, e o
transporte escolar.
A constituição de 1988 e a lei de diretrizes e bases da educação
Nacional (LDB) de 1996 concebiam, inicialmente, aos jovens e adultos direito ao
ensino fundamental, em 2009 a emenda constitucional nº59 ampliou o direito ao
ensino Médio, e a responsabilidade de ofertar o mesmo é dos poderes públicos.
Diante de um contexto social onde as novas qualificações são
determinantes para a inserção no mercado de trabalho cada vez mais exigente, o
acesso a educação é indispensável para que todos possam intervir de modo
7

consciente na sociedade, participar e contribuir para a satisfação das necessidades


básicas e a melhoria das condições de vida na sociedade.

3. PROCESSO AVALIATIVO NA EJA

Atualmente além da educação formal de jovens e adultos o governo


oferece também algumas avaliações em que o jovem ou o adulto pode tirar o seu
certificado de conclusão do ensino fundamental e/ou ensino médio, a partir dos
conhecimentos adquiridos pelo candidato nos ambientes escolares ou extra-
escolares. Uma dessas avaliações é o ENCCEJA (exame nacional para certificação
de competências de jovens e adultos), que pode ser feito de forma gratuita. Essas
avaliações podem facilitar a vida daqueles que possuem o conhecimento mais não o
certificado e que procuram um emprego melhor que exige um nível de escolaridade
ou até mesmo aqueles que possuem o desejo de entrar em um ensino superior.
O professor, sabendo das dificuldades que seus alunos enfrentam,
precisa analisar os pontos mais frágeis e agir sobre eles, para superá-los. Sendo
assim, os resultados das avaliações devem ser constantemente reformulados de
acordo com os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
O diálogo entre professor e aluno é fundamental no processo de
aprendizagem. Os debates, os questionamentos e as discordâncias são ferramentas
que devem ocupar um grande espaço em sala de aula constantemente. É
importante também que o educador se adapte ao seu tipo de aprendiz, é muito
comum que alguns alunos precisem de mais incentivo e variabilidade didática, por
isso o professor deve estar atento às singularidades, para efetivar o ensino de todos.
O processo avaliativo dos estudantes da EJA deve ser feito de forma
simples, fornecendo informações e objetos de análise que estejam dentro do
conteúdo apresentado em sala de aula. Caso a dificuldade permaneça, é necessário
repensar a estratégia de ensino e planejá-la de forma que o aluno aprenda mais e
melhor, sanando as complexidades dos conteúdos. As avaliações devem ficar na
qualidade do conhecimento, buscando o motivo dos erros e das dúvidas e não a
contagem deles.
8

4. CONCLUSÃO

A partir dos estudos para a elaboração do trabalho concluir-se que, a


educação vem passando por varias evoluções e revoluções ao longo dos anos. A
inclusão é um dos maiores ganhos que a educação teve com o passar do tempo, e
quando fala de inclusão, não tratar somente de alunos com deficiências, mais
também de jovens e adultos que por motivos diversos tiveram sua educação
interrompida ou nunca tiveram oportunidade a educação.
A educação de qualidade é direito de todos, mas há alguns anos não
era bem assim, pois ela era ofertada somente a população elitizada, com o passar
do tempo a educação passou a ser de extrema importância, tendo em vista que os
analfabetos eram tidos como vergonha para a sociedade.
Com a mudança no modo como a educação passou a ser
enxergada, surgiu á preocupação de erradicar com o analfabetismo. Apesar de tudo
o analfabetismo continua sendo um grande problema e acabar com ele um desafio
maior ainda. A educação de jovens e adultos não começa na juventude e sim na
infância, como disse Rui Aguiar (2014, p.1): “Não há como resolver o problema do
analfabetismo se não alfabetizarmos as crianças na idade correta.” Acabar com o
analfabetismo na idade adulta e não cuidar para que surjam novos analfabetos não
é coerente. Cabe a nós educadores, buscar formas de chamar a atenção da
população afetada pelo analfabetismo para que essa população tome posse do
direito à educação, que é a arma poderosa para conquistar uma sociedade com
equidade.
9

REFERÊNCIAS

AMORIM, Teoniza Leite. Educação de jovens e adultos: ontem e hoje. Web


artigos, 16 nov. 2010. Disponível em:https://www.webartigos.com/artigos/educacao-
de-jovens-e-adultos-ontem-e-hoje/52171/ acesso em: 13 abr. 2019.

BARBOSA, Marina Andretta. SIVA, Fernanda Maria da. UYTDENBROEK, Xavier. A


função social da escola na EJA. Escola; Pra quê te querem? 16 out. 2017.
Disponível em: https://versarpedagogia.blogspot.com/search?q=a+fun
%C3%A7%C3%A3o+social+da+escola+na+eja%3Apra+que+te+querem acesso em:
20 abr.2019

BARRETO, J. C.; BARRETO, V. Um sonho que não serve ao sonhador. In:


______. Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos.
Brasília: UNESCO; MEC; RAAAB, 2006.

BARRETO, V. (Coord.). Alunas e Alunos da EJA. Brasília, DF: MEC, 2006


(Coleção: Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos). Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf/ acesso em: 13 abr.
2019.

CAVALCANTI, Márcia Molina. MOURA, Johnson Pontes de. Estudo da política da


educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil. Disponível em:
http://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj029585.pdf acesso em: 10 fev. 2019.

ESTATÍSTICAS SOCIAIS, PNAD Contínua 2016: 51% da população com 25 anos


ou mais do Brasil possuíam no máximo o ensino fundamental completo. 21
dez. 2017. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/18992-pnad-continua-2016-51-da-
populacao-com-25-anos-ou-mais-do-brasil-possuiam-no-maximo-o-ensino-
fundamental-completo acesso em 23 abr. 2019

GADOTTI, M. Saber aprender: um olhar sobre Paulo Freire e as perspectivas


atuais da educação. In: CONGRESSO INTERNACIONAL, 2000, Évora. Um olhar
sobre Paulo Freire: trabalhos apresentados... Évora, PT: Universidade de Évora,
2000.

HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista.


30. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001b.

______. Avaliar para promover: as setas do caminho. 3. ed. Porto Alegre:


Mediação,2002.

______, Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. Porto Alegre: Mediação, 2008.

PAIVA, V. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1973.


10

v.1. (Temas Brasileiros, 2).

PEDAGOGIA AO PE DA LETRA. EJA: Educação de Jovens e Adultos, um breve


histórico. Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/eja-educacao-de-
jovens-e-adultos-um-breve-historico/ acesso em 20 fev. 2019.

PILETTI, Claudino. Filosofia da educação. São Paulo: Ática, 1997.

PORCARO, Rosa Cristina. A história da educação de jovens e adultos no Brasil.


Viçosa: Departamento de Educação da Universidade Federal de Viçosa, 2007.

SOUZA, Paulo Renato. Lei de diretrizes de bases-lei 9394/96 lei 9.394 de 20 de


dezembro de 1996. Brasília, 1996. Disponível
em:https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-
lei-9394-96#art-37/ acesso em: 27 abr. 2019.

TAVARES, Viviane. Crianças e jovens não vão à escola. EPSJV/Fiocruz, 20 set.


2012. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/criancas-e-
jovens-nao-vao-a-escola/ acesso em: 23 abr. 2019.

ZAMPIN, Ivan Carlos. A escola e o ensino de jovens e adultos (EJA): Uma


função social. Revista gestão universitária, ago.2017. Disponível em:
http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/a-escola-e-o-ensino-de-jovens-e-
adultos-eja-uma-funcao-social/ acesso em 16 abr. 2019.

Você também pode gostar