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desde época da colonização dos jesuítas quando eles tinham como missão
catequizar e alfabetizar crianças, jovens e adultos com o intuito de propagar a
doutrina da igreja católica. Com a chegada da família real os jesuítas foram
expulsos pelo século XVIII acabando que a educação de adultos entrou em
falência dando a total responsabilidade para o império. No ano 1930 educação
de jovens e adultos se destaca quando em 1934 o Governo criou o plano
Nacional Educação que garantiu deve do estado o ensino primário gratuito e
com frequência obrigatória para adultos como constitucional.
Assim em 1945 sugiram criticas sobre o avanço de adultos analfabetos e
em 1947 foi criada uma campanha nacional do povo para que seja mostrado
seu valor. Além disso, no ano de 1947 abriu-se um debate para discutir sobre o
analfabetismo e a Educação de Adultos dando também abertura para a criação
de um novo programa Serviço Nacional da Educação de Adultos voltado ao
supletivo que em 1960 cria-se a campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo. Além disso, no ano de 1967 o governo militar criou mais um
programa se chamando de Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL),
para reforçar que adultos sejam alfabetizados.
Pode-se mencionar que durante a década de 70 o Brasil se destacava
durante a o ensino supletivo criado em 1971 pela Lei Diretrizes bases da
Educação Nacional (n° 5.692.71), e nos 80 foi necessário implantar a fundação
para educação de jovens e a adultos (Fundação educar) que fazia parceria
com o ministério da educação que destinava verba e apoio para incentivar a
alfabetização sendo que Somente em 1996, surge a nova Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) (nº. 9.394/96), que garante o direito dos
jovens e adultos trabalhadores ao ensino básico estabelecendo direitos
garantidos ela população.
Em virtudes dos fatos mencionados em 2003 o Governo Federal criou a
Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo investindo no
programa Brasil Alfabetizado e Projeto Escola de Fábrica que é direcionado
para cursos de formação profissional junto também ao PROJOVEM com
objetivo central na qualificação para o trabalho e ajuda comunitária. Sendo
assim em 2007 o Ministério da Educação (MEC) cria o Fundo de
Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) estabelecendo, todas as
modalidades de ensino, a fazer parte dos recursos financeiros destinados à
educação tendo como a base o EJA no enfoque centra para políticas publicas.
Logo é visto que mesmo com tantas leis e campanhas durante a
trajetória educação de jovens e adultos e idosos ainda falta mais investimento
por parte do governo possibilitando uma atenção maior para educação dando
suporte para que esses jovens possam concluir seus estudos e garantindo
acessibilidade no mercado de trabalho que possibilita com que esses
educandos possam ser formados e alfabetizados para vivenciar experiências
durante toda sua caminhada de vida dando abertura para que mais jovens
adultos e idosos possam se sentir incentivado a procurar sua formação nas
escolas para que sejam acolhidos pela educação de jovens e adultos e idosos.
Infere-se, portanto que o papel do docente na educação de jovens e
adultos e idosos é de suma importância, pois sua formação garante que com o
pedagogo pode atuar tanto em sala de aula como na direção da escola seu
grande desafio é fazer com que jovens e adultos possam caminhar durante o
ano letivo atravessando barreiras que encontrarão durante sua caminhada
possibilitando uma troca de conhecimento e experiências entre docente e
educando fazendo com que os alunos possam ser curiosos e questionadores
da sua realidade trabalhando com o material preparado para realidade na
educação de jovens adultos e idosos. Nesse sentido, como alerta Fonseca
(2015), é fundamental que os professores.
Conheçam os saberes e as habilidades que os alunos desenvolvem em função
do seu trabalho no dia a dia e no seu cotidiano; assim, cada vez mais, os
professores da EJA têm de lidar com varias situações: a especificidade
socioeconômica do seu aluno abaixa à autoestima decorrente das trajetórias de
desumanização, a questão geracional, a diversidade cultural, a diversidade
étnico-racial, as diferentes perspectivas dos alunos em relação à escola, as
questões e os dilemas políticos da configuração do campo da EJA como
espaço e direito do jovem e adulto, principalmente os trabalhadores.