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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CAMPO GRANDE
2019
Daiane Cristina Alves de Oliveira RA: 2209915403
Fernanda Rodrigues dos Santos RA: 2209956903
Jucilene Dias da Silva RA: 2209953403
Nayara da Silva dos Santos RA: 2209915503
Raquel Rocha da Silva RA: 2209914203
Telma Lucia da Costa Vieira Muniz RA:2209914303
CAMPO GRANDE
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
Os indivíduos analfabetos passaram a adquirir educação como direito social que está
garantida no artigo 205 da Constituição Federal, que a educação é direito de todas as pessoas
e dever do Estado e da família, sendo promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, para o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para cidadania e qualificação
para sua ocupação profissional.
Conforme relatos históricos no Brasil a Educação de Jovens e Adultos foi mediada por
inúmeros desafios, pessoas analfabetas eram tidas como incapazes e foram tratadas como
ignorantes, nesse cenário estava presente a definição deste público como, seres improdutivos
e não faziam qualquer diferença na sociedade, pois não contribuíam para evolução do pais.
Em 1900, houve um terceiro censo para saber que eram as pessoas analfabetas,
revelando que havia cerca de 65,3% analfabetos no Brasil no intervalo dos 15 anos,
mostrando que algumas providencias deveriam ser pensadas para reduzir esse alto índice de
pessoas que não sabiam nem ler e escrever.
Já no ano de 1945, a ONU (Organização das Nações Unidas) dizia que os povos
deveriam se integralizar, visando a paz e a soberania popular, com o propósito de contribuir
para a instrução de Jovens e Adultos, ganhando destaque dentro da preocupação geral do
ensino com
Logo após nos anos de 1947 a 1963, ocorrem três campanhas de alfabetização sendo
a primeira a: Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), iniciada no ano
de 1947, quando o analfabetismo era visto como flagelação ou vergonha nacional, sendo
tratado como causa e não efeito da situação econômica, social e cultural do Brasil e o
analfabeto denominado como inábil. Essa Campanha até alcançou resultados positivos, mas
não satisfatórios.
Em 2003 na Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, temos a criação pelo MEC, do
Programa Brasil Alfabetizado, tentando erradicar o analfabetismo em 4 anos. Houve um
grande avanço nesse programa comparado com os demais. Era um programa de iniciativa
do governo, que se constituía de maneira mais democrática, promovendo mecanismos nas
áreas sociais, com problemas pois não havia condições necessárias para atender a todos os
analfabetos.
Como explicação, há muitos educandos que usam material didático inadequado, com
conteúdo fútil, procedimentos infantilizados, horários inadequados de aulas não respeitam a
praxe do trabalhador, não levando a sério a peculiaridade de cada aluno. A ação exercida no
EJA não convém com as propostas existentes para as mesmas.
A escola tendo em vista todos esses problemas deveria se conscientizar que sua missão
social é a construção de indivíduos críticos que possam exercer a cidadania participando do
método de transformação e construção da realidade. Mas há muitos indivíduos que recebem
apenas a educação de alfabetização sem serem conscientizados sobre seus direitos e deveres
em uma sociedade democrática.
Construir uma escola na qual professores e educandos deparem –se de fazer a tarefa de
provocar e gerar conhecimentos esses sustentados na compreensão daqueles que aprendem,
saberes diversos e que contribuem verdadeiramente, para a vivência dos alunos. Os jovens e
adultos buscam na escola, mais que conteúdos prontos para serem reproduzidos.
A escola, segundo a LDB, tem como função social formar o cidadão, e, desse modo,
garantir as finalidades registradas no artigo 22: “A educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
4. DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA A EFETIVAÇÃO DO DIREITO A
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Mesmo sendo um direito garantido, temos uma enorme demanda de pessoas analfabetas
que eventualmente não frequentam a escola hoje. Entre os contratempos do EJA, está a
obrigação de melhorar a distribuição das escolas, em parcerias com instituições nos locais
de trabalho. É preciso reconsiderar programas, métodos educacionais e materiais didáticos,
buscando a proximidade com o mundo dos adultos analfabetos.
É indispensável que ao falarmos de EJA exista sempre uma reflexão ligada à diferença
de um público diverso, com vários conceitos de mundo e que possuem uma história sofrida
de vida sendo fundamental o diálogo, à contribuição, harmonia, ordem, e solução das
dificuldades possam ser mútuos entre professor e alunista.
O Brasil hoje em pleno século XXI ainda possui um enorme número de cidadãos
privados do direito a educação. Ao decorrer dos anos nosso país consolidou uma consciência
social do direito a instrução na infância, mas não constituiu uma cultura do direito à educação
durante sua existência.
A escola, segundo a LDB, tem como função social formar o cidadão, e, desse modo,
garantir as finalidades registradas no artigo 22: “A educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecendo-lhe meios para avançar no trabalho e em estudos decorrentes.
5. MÉTODO AVALIATIVO, E APRENDIZAGEM DOS EDUCANDOS DO EJA
A Prática avaliativa deve ser para além classe, alcançando a objetividade social nas
práticas de analise em nossas escolas. Esse exame deve romper com os mecanismos
impostos pela sociedade ao método de ensinamento, buscando uma formação com valores
que promovam a emancipação do sujeito histórico sendo o aluno.
Essa avaliação deve compreender a Educação em sentido lato e o ser humano em sua
totalidade garantindo autonomia e consciência crítica perante o mundo do trabalho e na
sociedade em que vive.
O Pedagogo deve observar a analise como uma maneira de verificar a prática e então
compreender o que nela necessita modificar. Analisando o saber dos alunos, o docente
analisa o que necessita reaver, sendo realizado cotidianamente e então aconteceram grandes
e consideráveis mudanças no ensino.
A escola, enquanto instituição formadora, tem como objetivo instruir o sujeito, sendo
esse um ser social que estabelece várias relações para produzir e reproduzir sua vida em
sociedade.
Enfim queremos uma educação que não sirva somente para instrumentaliza e levar
as pessoas ao mercado de trabalho queremos pessoas que ao serem alfabetizadas que possam
refletir, pensar, criticar sobre sua situação social e direitos, como ter uma vida digna e um
direito básico o da educação. Educar não é apenas transmitir conhecimento, é um meio de
construção de identidade, crescimento, um resgate de direitos de cidadania de talentos.