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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

SHIRLEY BASTOS ROSAS - RU 3157523

ESTÁGIO SUPERVISIONADO – DIFERENTES CONTEXTOS

Protocolo:
2022071831575231CB0128C06A

BELFORD ROXO
2022

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

SHIRLEY BASTOS ROSAS - RU 3157523

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DIFERENTES CONTEXTOS

Relatório de Estágio Supervisionado –


Diferentes Contextos apresentado ao
curso de Licenciatura em Pedagogia do
Centro Universitário Internacional
UNINTER.

BELFORD ROXO
2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ________________________________________________4

2. ESPAÇO UTIIZADO ___________________________________________ 5

2.1. IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO UTIIZADO ________________________ 5

2.2. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA EMPREGADA ______________________ 5

3. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA ____________________________ 6

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________ 7

5. REFERÊNCIAS ____ __ ______ 8

6. APÊNDICE _________________________________________________ 8

7. ANEXOS ___________________________________________________ 12

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1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado Diferentes Contextos é uma disciplina


obrigatória no curso de Licenciatura em Pedagogia da Uninter, com carga horária
total de 100 horas, divididas entre atividades de “campo” (70%) e atividades em
sala de aula (30%), denominadas de “horas aula”.

O estágio se constitui por um conjunto de atividades de formação,


pesquisa e prestação de serviços à comunidade, visando fomentar no ambiente
escolar uma melhor compreensão da realidade do ensino e, sobretudo, das
questões vinculadas à gestão educacional. O estágio supervisionado de Gestão
Educacional foi realizado por Shirley Bastos Rosas, no período de 20 de janeiro
a 09 de fevereiro de 2022, na Associação Amigos de Bairro de São Bernardo,
Santa Maria e Vila Jolá, localizada na Cidade de Belford Roxo/RJ, cidade com
515.239 habitantes. Inicialmente, a associação esta localizada em um terreno
que cedido pela prefeitura desde 1977. A sala escolhida para ministrar as
aulas pode ser preparada para receber até 35 alunos, acima dos 18 anos,
contudo, faltam obras de infraestrutura nas instalações do banheiro e demais
salas.

O estágio supervisionado Diferentes Contextos tem como objetivos a


serem propostos ao estagiando: A análise de forma crítica do contexto
educacional por meio de observação, investigação e planejamento na gestão
educacional; O acompanhamento do trabalho realizado pelos gestores da
instituição educacional ou espaço utilizado, observando as reuniões, os
conselhos, as assembleias e os planejamentos , bem como, de forma participativa,
elaborar um plano de ação a partir de um tema relativo à diferentes contextos.

O estágio supervisionado é fundamental para o aprenzidado do formando


pois consolida sua formação possibilitando a interação em um ambiente extra
classe possibilitando compartilhar experiencias no dia a dia voltados para os
diferentes contextos.

2. ESPAÇO UTILIZADO.

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2.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO UTILIZADO
O espaço utilizado tem boa localização geográfica permitindo
excelente ventilação em todo seu ambiente, além de possuir boa iluminação,
carece de mobília em bom estado e manutenção dos ventiladores de teto,
possui fácil acesso para cadeirantes mas não disponibiliza de baheiro
apropriado para esses usuários.

O atendimento ao publico se estende das 08h às 12h e das 13h às


16h, ou enquanto houver aulas sendo ministradas no local.

2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA EMPREGADA


A instituição na qual se realizou o estágio tem como principal
característica o uso do espaço para diversos fins, sendo um deles, ministrar aulas
para jovens e adultos, de forma presencial, com o firme propósito de estabelecer
laços entre educando e educador, visando contribuir para um melhor aprendizado.

Segundo Freire (1982, p. 141) “conhecimento, porém não se transfere se cria


através da ação sobre a realidade”. Portanto, há uma necessidade de saber o que
realmente é objeto de estudo de cada área do conhecimento. Contudo, o
conhecimento é o eixo que estrutura a educação, e a sociedade. Desta forma, a
associação por meio de sua comunidade local vem oferecer o conhecimento que é o
instrumento fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem
como, de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade.

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3. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA
As atividades desenvolvidas em campo foram essenciais para meu
amadurecimento no estágio supervisionado, participar de aulas em ambiente
extra curricular contribuiu sobremaneira para meu aprendizado. Dentre essas
atividades nas quais foi possível a minha participação como estagiário naquela
associação reputo como a mais importante foi observar o resultado do aprendizado
com o mínimo de recursos mas com a força de vontade de ensinar. Os desafios e as
dificuldades observadas por ocasião do estágio foram muitos, mas o apoio que
recebi foi fundamental para o sucesso e consolidação do meu estágio
supervisionado. O estágio, na maioria das vezes, é o primeiro contato do futuro
educador com a realidade escolar, oportunizando compartilhar construções de
aprendizagem, bem como a aplicação do aprendizado teórico na prática da profissão
escolhida. O primeiro momento na escola para a preparação do estágio deve ser
aproveitado para observar o funcionamento da escola, tanto na parte administrativa
– coordenação – quanto na sala de aula, dos alunos da comunidade e de todos os
envolvidos com o cotidiano escolar. Durante o estágio supervisionado em Diferentes
Contextos pude constatar a excelência do resultado decorrente da aplicação e
concretização dos conhecimentos teóricos obtidos durante o curso.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A prática do Ensino/Estágio Supervisionado favorece a descoberta, sendo um
processo dinâmico de aprendizagens em diferentes áreas de atuação no campo
profissional, dentro de situações reais de forma que o acadêmico possa conhecer
compreender e aplicar, na realidade escolhida, a união da teoria com a prática. Por
ser um elo entre todas as disciplinas do curso que englobam os núcleos temáticos
da formação básica do conhecimento didático-pedagógico, conhecimento sobre a
cultura do movimento, tem por finalidade inserir o estagiário na realidade viva do
mercado de trabalho, possibilitando consolidar sua profissionalização.

(Braga 1999) entende por finalidade.

●A aplicação da realidade social, dos conhecimentos adquiridos ao longo do


processo acadêmico com competência e habilidade, que contribuiu também como
uma retro alimentação sistemática dos conteúdos essenciais de cada disciplina;

●Formar um profissional capaz de promover o aprimoramento constante da prática


pedagógica desenvolvida no interior da escola , atuando junto aos professores no
sentido de favorecer a reflexão conjunta sobre a própria pratica e construção coletiva
da equipe;

●Social e politicamente, além de oportunizar a empregabilidade, favorecendo a


reflexão, a analise e á avaliação das diferentes atuações do profissional.

O estágio supervisionado é um eixo articulador entre teoria e prática. Portanto, a


oportunidade em que o professor em formação entre em contato com a realidade
profissional com todas as suas implicações, em que irá atuar, para conhecê-la e
para desenvolver suas competências e habilidades necessárias à aplicação dos
conhecimentos teóricos e metodológicos trabalhados ao longo do curso.

Em se tratando de futuros educadores o ideal do estágio supervisionado seria que


este ocorresse em etapas desde o primeiro ano do curso para que o acadêmico já
inicie sua futura profissão tendo um contato direto e conhecendo a realidade desde o
principio. O estagio supervisionado de gestão educacional contribuiu sobremaneira
para a minha formação profissional, pois adquiri maturidade e pude entender melhor
a profissão e os desafios que o profissional pedagogo enfrenta.

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5. REFERÊNCIAS
https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4660_3396.pdf

https://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2014/10/importancia_ato_ler .pdf

http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT18-2553--Int.pdf

5.1 APÊNDICE

PLANO DE AÇÃO

A. TEMA
Alfabetização de adultos

B. JUSTIFICATIVA
Considerando a importância de inserir a prática da educação em espaços não
escolares e a necessidade da alfabetização de adultos.

C. OBJETIVOS
Resgatar a autoestima;
Conquistar a cidadania; e
Capacitar o indivíduo através da alfabetização.

D. SÍNTESE DO ASSUNTO

Para embasar o conteúdo apresentado neste plano de ação destaco inicialmente


que a educação de adultos no Brasil sempre foi marcada por movimentos ou
iniciativas individuais de pesquisadores, órgãos públicos, privados ou grupos
filantrópicos decididos a enfrentar o problema da existência de uma enorme
população que não teve oportunidade de frequentar a escola em tempo regular,
sejam por escassez de tempo ou por falta de recursos.

Nesse diapasão vimos que a problemática educacional no Brasil está marcada pela
exclusão de camadas populares da sociedade que vem interditando inúmeros
cidadãos à possibilidade de acesso ao universo de saberes produzidos nas
diferentes áreas do conhecimento.

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A alfabetização de adultos é um grande desafio para toda a sociedade e para o
próprio aluno, nesse contexto, inclua-se poder público, universidades, professores e
pedagogos. Com o objetivo de contribuir para a garantia e o desenvolvimento da
educação para os adultos, (Paulo Freire, 1989), pontua que a educação popular no
Brasil desde o princípio de sua trajetória histórica impõe como luta a garantia do
direito à educação. Consolidada nos dias atuais, a política do ensino para adultos
vem se expandindo desde os anos 50 e 60, quando o movimento foi mais incisivo
tendo repercutido em razão das lutas pela educação popular. Como legado no
campo da educação de adultos, Paulo Freire estabeleceu teorias e pensamentos
que legitimaram rupturas de paradigmas fundamentais na maneira de pensar e fazer
educação no Brasil, as propostas oficiais voltadas à educação de adultos surgem
tendo como eixo principal a alfabetização, a instrução da leitura e da escrita.

Em um breve histórico, o censo de 1920, realizado 30 anos após o estabelecimento


da República no país, indicou que 72% da população acima de cinco anos
permaneciam analfabetas. Até esse período, a preocupação com a educação de
adultos praticamente não se distinguia como fonte de um pensamento pedagógico
ou de políticas educacionais específicas. Isso só viria a ocorrer em meados da
década de 1940. Havia uma preocupação geral com a educação das camadas
populares, normalmente interpretada como instrução elementar das crianças
(HADDAD; DI PIERRO, 2000, p. 110).

O cenário da educação recebeu grande impacto com o advento de mudanças e o


fenômeno da industrialização que se expandia no Brasil nas décadas de 30 e 40,
intervenções e programas de alfabetização de adultos se sobressaíram. Com as
mudanças na economia do país, ajustado em modelos desenvolvimentistas, o
modelo agrário-rural se transformou em um modelo industrial-urbano criando a
necessidade de mão de obra qualificada e alfabetizada para a industrialização que
crescia ainda mais e, para expandir a base eleitoral, foram efetuadas ações no meio
rural, com a finalidade de minimizar o analfabetismo, pois, a época, o analfabeto não
exercia o direito ao voto. Na década de 40, o censo apontava uma taxa aproximada
de 55 % da população como analfabeta.

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Em 1964, portanto, passados mais de 20 anos, foi criado o Plano Nacional de
Alfabetização de Adultos cujo, a meta era a alfabetização de 2 (dois) milhões de
pessoas através da criação de 20 (vinte) mil Círculos de Cultura no Brasil.
Notadamente, o país não avançava no combate ao analfabetismo o que culminou
com a criação do movimento brasileiro de alfabetização, que foi transformado em
fundação, conhecido como MOBRAL e que recebia recursos ofertados pela loteria
esportiva e deduções do imposto de renda, houve uma grande procura pela
alfabetização, o ensino supletivo sobrevém, segundo Jane Paiva (2005, p. 19), “a
configurar-se como uma modalidade compensatória de educação de jovens e
adultos, afastando-se de modo convicto do ponto de vista da educação como
direito”. Com o advento dessa nova lei o ensino supletivo podia ser oferecido para
parte da população que não conseguiu concluir o processo de formação escolar na
idade prevista. A partir deste momento foi estabelecido os exames supletivos como
máquina de certificação, trocando os antigos exames de natureza ginasial, também
tornou obrigatória a oferta de vagas em escolas públicas diminuindo a faixa etária de
7 a 14 anos, alcançando um significativo numero da população jovem e adulta que
teve como alternativa o ensino supletivo, os telecursos e as classes de alfabetização
do MOBRAL.

O MOBRAL foi abolido em 1985, no limiar da Nova República, quando foi sucedido
pela fundação educar que se firmou como modalidade de ensino-aprendizagem
enquanto política pública estatal, várias foram às barreiras, os confrontos, os
desafios, os embates, as lutas e principalmente a contribuição incansável dos
movimentos sociais voltados a educação de jovens e adultos como um direito social,
onde se encarregavam de ensinar e alfabetizar sem o cunho de propostas
assistencialistas e conservadoras, várias foram as tentativas dos governos de
elaborar Programas de Alfabetização com este sentido porém, somente em 1988,
com a proclamação da Constituição Federal é que se consolidou a educação de
jovens e adultos quando foi instituído o ensino de jovens e adultos como direito
público, de acordo com o seu artigo 4:

Art. 4 O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante
garantia de: I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a
ele não tiveram acesso na idade própria; II – progressiva extensão da

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obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio; […]; VI – oferta de ensino noturno
regular adequado às condições do educando; VII – oferta de educação escolar
regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às
suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores
as condições de acesso e permanência na Escola; […] (BRASIL, 1988a)

E. PROPOSTA DE TRABALHO

Usar as redes sociais da associação de moradores para atrair os alunos; Criar


grupos de “whatsapp” para formar turmas de acordo com a faixa etária; Estimular a
curiosidade pelo aprendizado através da oferta de emprego; Iniciar o
processo de alfabetização, através de um processo lento e continuo.

F. RECURSOS

Carteiras individuais, lousa, lápis, borrachas, canetas, livros e cadernos de


caligrafias.

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6. ANEXOS

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